sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Visão além do alcance

A Audioteca Sal e Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (ou audiolivros, que são livros para cegos, deficientes visuais - até mesmo os com dificuldade de visão pela idade avançada) de forma totalmente gratuita sob a forma de fita K7, CD ou MP3.

Seu acervo conta com mais de 2.700 títulos que vão desde literatura em geral, passando por textos religiosos até textos e provas corrigidas voltadas para concursos públicos em geral. Para ter acesso, basta se associar na sede situada à Rua Primeiro de Março 125, Centro (Rio de Janeiro), mas não é exclusivo para moradores da cidade. Pode solicitar o livro pelo telefone (21 - 2233-8007), escolhendo o título pelo site, e é enviado gratuitamente pelos Correios.



A maior preocupação da instituição é apresentar bons resultados para que o governo continue ajudando. Eles precisam atingir um número significativo de associados, que realmente contemplem o trabalho, se não ele irá se extinguir e os deficientes não poderão desfrutar desse incrível serviço. Portanto, eles não precisam de dinheiro, mas de divulgação.

Sei que este blog não segue as leis internacionais de acessibilidade na web para que pessoas com deficiência visual possam lê-lo. Mesmo assim, espero que este post se espalhe ao máximo.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O império do efêmero

Esse é o título do livro do filósofo francês Gilles Lipovetsky que levei 7 meses pra finalizar! Ele não é a razão da minha ausência por aqui, não... estou atarefado mesmo. Mas é um livro muito difícil de ler. Vou explicar o porquê...

Parágrafos que se arrastam por duas ou três páginas. Frases que são um parágrafo inteiro. Orações sem verbo. Somando isso tudo a uma prolixia de palavras redundantes e tiradas do fundo dicionário sem a menor necessidade, o livro se torna um parto doloroso de se ler. O que faz continuar é realmente o assunto (e subtítulo): a Moda e seu destino nas sociedades contemporâneas. Revisitando a história do frívolo e do efêmero através da moda, Lipovetsky faz reflexões que ultrapassam a lógica do diferenciamento social e confere à moda um caráter quase libertário, fazendo dela um prenúncio das sociedades democráticas. E essa "empolgação" com a moda é defendida com unhas e dentes!

É interessante dizer que, apesar do livro ter sido escrito em 1987, muitas de suas reflexões ultrapassam mais de 20 anos e se mantém vivas, quase premonitórias. Descobri que ele gerou muita polêmica com o livro, sendo duramente criticado por um lado e transformado em guia da década por outros. Eu concordo com o segundo grupo... ele deveria ter sido leitura obrigatória na época, não só para situar as pessoas, mas também para prepará-las para o que poderia vir... e acabou vindo! Sugiro a leitura da curta entrevista que ele deu para a revista Moda Brasil em 2002, reposicionado e revisitando alguns pontos.

A efemeridade me interessa, então, para mim, o livro é muito bom. Mas fico imaginando que se ele tivesse sido melhor escrito (ou traduzido), O Império do Efêmero teria um alcance bem maior. Portanto, Companhia das Letras, sugiro uma segunda edição revisada e melhorada (nada de reimpressão ou edição de bolso), porque essa edição já passou do ponto e está se tornando um paradoxo: ela precisa da efemeridade!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

IRÃ. IRÁ? IRA!


PS.: Em breve, volto com a programação normal...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

É praticamente isso...


A diferença é que não peço pizza, faço um sanduíche.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Coincidências nominais (?)