Ofício I, do díptico baseado em "Newton", de William Blake. Desenho, série "Imagens e espaços", 1991, grafite, 10 x 14 cm, Coleção do Artista. |
Chamá-lo de desenhista é reduzi-lo. Sua técnica em grafite transborda do academicismo e inunda suas obras com uma riqueza de detalhes, uma perfeição estética inigualável. Isso oferece a abertura necessária para explorações técnico-visuais, onde Amador se permite embaralhar grafite, gravura, fotografia, impressão, Photoshop e até mesmo objetos pessoais em novas representações artísticas.
Livro de artista Nijinski:Imagens. 2013. |
Estudos a partir de "Madame Récamier", de David. Tonergrafia, série "Impressões da Arte", 2004, impressão a laser sobre papel, 42 x 29,5 cm. |
Série COSMO-LÓGICA. Negativo da imagem do desenho Indeciso, série Eus e Um, 1990, grafite e lápis de cor, 14 x 11 cm. |
Em uma grata oportunidade, Amador resumiu diretamente sua relação com a arte:
A arte salva. Esse é o meu lema e escopo. É por ela e através dela que sobrevivo.O interessante disso é pensar que ele foi meu salvador. Conforme escrevi anteriormente, Amador foi meu professor na faculdade. Sua fala doce, seu amor pelo ensino, pelo design e pela arte transbordavam para aqueles que - como eu - andavam desmotivados pelo boulevard esdiano. Com ele aprendi a errar e encontrar beleza no erro. Aprendi a insistir e persistir em busca de um processo significativo, relevante, engrandecedor que transcende o resultado.
Mais uma vez, obrigado.
| site do artista |
Um comentário:
Ah esses professores que têm a capacidade de transformar em farol luminoso aquilo que era mar escuro de dúvidas!!!!
Parabéns Amador Perez, ou Perito Perez ou simplesmente Amador. Teu nome já é pleno de significado: "aquele que ama".
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