sábado, 3 de fevereiro de 2018

MCU - Fase 2

Após os Vingadores detonarem o cinema, o que a Marvel poderia fazer para continuar com seu sucesso estrondoso? A resposta: apostar em mais heróis e na incrível dinâmica criada entre eles. Como já escrevi sobre todos os filmes dessa fase, farei alguns comentários gerais sobre esse momento.


FASE 2
  1. Homem de Ferro 3 (2013)
  2. Thor: O mundo sombrio (2013)
  3. Capitão América: O soldado invernal (2014)
  4. Guardiões da Galáxia (2014)
  5. Vingadores: Era de Ultron (2015)
  6. Homem-Formiga (2015)

O que precisa ficar claro é que a Marvel não só apostou alto como acertou muito na segunda fase. Porém, começou com um erro: Homem de Ferro 3... Na verdade... O que fazer com o Tony Stark de Robert Downey Jr., um do grandes responsáveis pelo sucesso do MCU? O filme privilegia o ator, ao mesmo tempo que nos presenteia com inúmeras armaduras com um jeitão claro de fechamento, como se ele nem fosse mais aparecer. O(s) vilão(ões) são péssimos e mostrou um problema com todos os filmes.

A saturação de filmes de heróis no cinema começou a colocar as produções em cheque, mas a Marvel percebeu o que deveria fazer. Primeiro, precisava consertar os filmes solo dos outros dois representantes de sua trindade, Thor e Capitão América. Depois, criar um ponte de ligação ainda mais forte entre eles, de preferência, uma ligação cósmica...

O segundo Thor se baseou na força do Loki de Tom Hiddleston para manter a grandiosidade. O vilão aumentou a mitologia nórdica da Marvel e eles introduziram o Éter como uma das seis Jóias do Infinito (ao lado do já conhecido Tesseract). Mesmo assim, não foi um filme muito bem considerado. O título "Mundo Sombrio" parece ter deixado o filme mais sério do que se esperava.

Já o segundo Capitão América veio pra arrebentar! Na verdade, talvez seja um dos melhores filmes da Marvel. Tem ação, espionagem, novo herói (Falcão), antigos heróis queridos (Viúva Negra)... até o vilão que não é um vilão funcionou muito! Esse filme também funciona como um outro fechamento com o fim da Shield e a preparação para o próximo filme dos Vingadores.

Mas aí veio o pulo do gato da Marvel... ou melhor dizendo... o pulo do guaxinim! A editora pegou heróis completamente desconhecidos do grande público e mostrou todo o seu potencial num filme praticamente perfeito. Estendeu o lado cósmico do MCU, amarrando os Guardiões da Galáxia com os Vingadores através das Jóias do Infinito, e mostrou que o gênero de super-heróis não se esgota se você tem uma boa história com bons personagens.

Até vou dizer que os Guardiões fizeram o segundo filme dos Vingadores perder um pouco a força. O filme tem algumas falhas mesmo... mas a inclusão do Visão, da Feiticeira Escarlate e de Wakanda deixaram os fãs mais satisfeitos. Porém, os Guardiões também abriram a porteira: Homem-Formiga, um dos vingadores originais, poderia sair do papel e entrar para o MCU. E deu certo com um filme mais família, diferente dos outros.

Essa segunda fase, então, serviu para ampliar a quantidade de heróis na telona e mostrar que esse gênero de filmes só precisa de um bom roteiro e uma boa direção, pois as histórias já fazem sucesso há mais de 70 anos nos quadrinhos. O MCU se estabeleceu de forma inegável e bem sucedida, mas estabeleceu um padrão elevadíssimo para a terceira fase que foi sendo construída junto à segunda.

Um comentário:

Graça disse...

Meu contato com adolescentes e mesmo com os já não adolescentes me mostraram que há público e muito para os heróis das HQs. As vezes me pergunto se, além é claro, da qualidade dos filmes ter melhorado sensivelmente, o momento em que vivemos não é tão sombrio que estamos todos em busca de heróis? A refletir.