Viúva Negra abriu o caminho. Gamora e Nebula mostraram que no espaço também tem mulheres poderosas. E Wakanda solidificou a força da mulher. Em Homem-Formiga e Vespa (Ant-man & Wasp, 2018), Vespa é mais interessante que o Homem-Formiga (por isso, alterei a ordem no título), seja em Evangeline Lilly ou na eternamente bela Michelle Pfeiffer. Até mesmo a pequena Abby Roston é mais bacana que os personagens masculinos.
Claro que o talento para comédia de Paul Rudd e seus asseclas continua no tom certo e garante a diversão. No entanto, já estamos esperando as narrativas de Luis... e isso chega ser meio ruim, porque perdeu a graça. A formiga gigante não pega. O que eles fizeram com os carros em perseguição reduzida e aumentada é absolutamente incrível, mas fica demais ao aumentar e diminuir um prédio inteiro em qualquer lugar (com direito a alça pra puxar a "mala").
O filme é uma sequência que serve não só para encaixar direitinho os personagens no MCU pré/pós-Thanos, como para estabelecer duas coisas: a força feminina na Marvel e o Reino Quântico como uma saída para a continuação do MCU. Pena que a Marvel não acerta com os vilões: a Fantasma (mais uma mulher) não diz a que veio e não chega a conseguir nossa pena; e os gângsters são bocós.
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