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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Seleções minimalistas

O designer curitibano Leandro Urban redesenhou os escudos das seleções que estarão na Copa do Mundo no Brasil de forma minimalista. Veja:


Bacana, não?

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Deutscher Werkbund


Fundado em 1907, o Deutscher Werkbund - uma associação de arquitetos, artistas e empresários - tinha por objetivo melhorar a qualidade dos produtos industriais e teria sido o primeiro a pensar no desenho industrial e em uma identidade corporativa. "Não existia antes a profissão de designer industrial e o Werkbund tinha a preocupação de formar esses profissionais. Além disso, foram inovadores ao propor unidade e harmonia no design corporativo, criando uma identidade, presente da logo aos produtos", explica Martin Gegner, responsável por trazer a exposição 100 anos de Arquitetura e Design na Alemanha ao Brasil, que também é professor visitante da FAU-USP e diretor do escritório do DAAD-SP.

Apesar de muito influente no design e arquitetura internacionais, nem sempre a Deutscher Werkbund é reconhecido por seu trabalho. O objetivo da exposição é tornar toda essa influência mais visível. No Brasil, a associação é famosa apenas em círculos especializados: eu, por exemplo, que estudei na (ainda?) considerada melhor faculdade de design do país, nunca havia ouvido falar. E olha que Peter Behrens, presente na minha dissertação de mestrado na mesma instituição, era fundador! Sabe quem mais fazia parte do seleto grupo? Walter Gropius, Marcel Breuer, Mies van der Rohe e Max Bill (que ajudou na fundação de tal escola!)! bom... por ser uma associação, o Werkbund estava constantemente discutindo seus direcionamentos formais e políticos, diferente da Bauhaus, cujos conceitos eram bem definidos pelos mestres (hmmm... será que está aí a explicação da doutrina que me ensinaram e continuam ensinando?).

A ótima exposição traz produtos, cartazes, móveis e maquetes... me deixou com um ar de enganado e de ignorante, porém, furiosamente instigado a saber mais e melhor. Ela ainda é gratuita e fica até 18 de maio no excelente Centro Cultural São Paulo.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Cartazes do cinema nacional

Ziraldo
Também no MAM, estava a exposição 4x3: A arte do cartaz de cinema, com alguns exemplares de cartazes do cinema nacional realizados pelos incríveis Ziraldo e Benício. O texto da exposição de Hernani Heffner, conservador da Cinemateca, é tão didático e importante que vou reproduzir aqui:
O cartaz cinematográfico é uma peça publicitária prosaica e efêmera. Tem por função divulgar o filme e atrair o espectador para a bilheteria e para a sala de exibição. Em sua linguagem particular, constituída nas primeiras décadas do século XX em meio à formação da indústria cinematográfica, antecipa o gênero e por vezes o tom da narrativa, associando-os quase sempre à imagem dos protagonistas. O cartaz cinematográfico se insere também no chamado star system, a política de estrelismo que em geral conduz a relação da produção com o público, mas de forma menos direta do que se pensa. Como elemento de apelo volta-se prioritariamente para a indicação do que será oferecido como emoção pelo produto fílmico.

A liberdade formal alcançada pelo cartaz cinematográfico em seus primeiros tempos deriva de um conjunto de restrições. Papel barato, impressão em escala e baixa definição impediam o uso da fotografia como ícone do filme, permitindo o desenho e a rotogravura como técnicas mais adequadas. Somente após a Segunda Guerra Mundial, com o desenvolvimento das tecnologias gráficas e a supremacia consolidada do filme hollywoodiano no mercado mundial, o cartaz assumiu progressivamente a foto de uma cena ou personagem como elemento visual central.

A imposição de um padrão de produção envolvendo todo o processo de realização e comercialização dos filmes encontrou resistências pela afirmação dos cinemas nacionais, entre os quais o brasileiro. Nesse sentido, o cartaz revestiu-se também de valores particulares. Ao mesmo tempo em que ressaltava a promessa de divertimento/reflexão, reenviava para determinadas tradições locais, quer fosse a da ilustração gráfica, a do modernismo pictórico ou a da iconografia pop. Contra a mesmice publicitária do império, desenvolvia o refinamento contido na cultura visual local, transformando-se em peça artística maior. Em resumo, quanto mais criativo ou “experimental” o cartaz, maior a afirmação política de uma cinematografia frente ao ocupante de seu próprio mercado.

O singular na experiência brasileira é sua extensão mesmo à produção eminentemente comercial, caso dos filmes e cartazes escolhidos para esta exposição. Produzidos entre as décadas de 1950 e 1970, os exemplares se destacam por sua consciência de traço, estilo, síntese temática e sobretudo investigação poética dos tipos humanos e seu contexto sócio-cultural. Jayme Cortez, cartazista preferido do ator-produtor–diretor Amácio Mazzaropi, põe em relevo a figura esquecida da era juscelinista. A riqueza de detalhes na composição dos diferentes trabalhadores proletários ou suburbanos, indica a tentativa de sincronia com a nova era urbano-industrial paulistana e com o público presente nas salas, antes da virada crítica proporcionada pela adesão definitiva ao caipira, consagrada na personagem Jeca Tatu. Tensão e movimento permeiam essas imagens, explorando algumas das virtudes dos quadrinhos admirados e praticados por Cortez.

A passagem aos cartazes de Ziraldo e de Benício evidencia algumas rupturas. Em sintonia com sua geração, o primeiro, ao mesmo tempo em que homenageia a tradição de ilustração e de humor que vai de Angelo Agostini a Chico Caruso, vai buscar no modernismo paulistano o traço redefinidor do ingresso em uma nova etapa histórica. O advento de uma classe média brasileira e do hedonismo utópico dos anos 1960 lhe proporcionam o material para investigar sobretudo esse novo homem citadino, que se quer boêmio e mulherengo, mesmo em tempos de ditadura militar. Rebeldes e anárquicos são moldados à imagem e semelhança de uma cultura solar, alegre e libidinosa que emerge na zona sul da cidade do Rio de Janeiro.

Benício
Benício continua e aprofunda essas referências, chegando por seu lado a um modernismo carioca, evidenciado na obra de um J. Carlos, e por outro à atualidade de uma sociedade de consumo em formação. Seus cartazes também exibem a consciência do crescente protagonismo feminino em meio a esse país que se quer fazer grande, moderno e rico. A pornochanchada lhe proporciona a moldura perfeita para o jogo de espelhos com os passantes eventuais e os voyeurs da sala escura. Suas mulheres olham diretamente, encaram, interrogam, sem deixarem a sensualidade acabada de fora, muito pelo contrário. A imagem, a sedução e a cupidez quase sempre andam juntas.

A arte dos 3 cartazistas põe em relevo um momento de transição histórica da sociedade brasileira, deslocando a figura central da era industrial, que a rigor ainda nem se instalara de fato, e fazendo emergir novas personagens, mais características de uma etapa pós-industrial, que se constituiu par e passo ao desenvolvimento econômico emanado do ABC paulista. A seleção das 4 personagens matiza as possibilidades artísticas e culturais em torno do padrão típico de composição da peça. Trabalhadores, boêmios, “gostosas” e imagens auto-referentes (do tipo, do ator/atriz, do ícone cultural), este último em salto metalingüístico, ao mesmo tempo indicador da maturidade do discurso visual do cartaz cinematográfico brasileiro e da complexidade de sentidos negociados perante o público, são uma parte da galeria de uma sociedade que procura se afirmar também pelo intrincado labirinto de construção de uma auto-imagem, onde ser “malandro”, em muitos sentidos, já não é mais um ato ingênuo ou chanchadesco.

O cartaz do Ziraldo para o filme A mulata que queria pecar (1977), pra mim, beira à perfeição. Fiquei com gosto de quero mais, principalmente ao ver livros e dissertações sobre o assunto também expostos e ter, como a última peça da exposição, uma pequena reprodução quase escondida e mal iluminada de uma capa de J. Carlos para a revista Para Todos.

sábado, 12 de abril de 2014

Elos humanos

Já está rolando por toda a semana essa informação e, se você não viu, TEM QUE VER. Se você já viu, VEJA DE NOVO E COMPARTILHE porque todo o mundo deveria ver isso!

O Hospital Amaral Carvalho, de Jaú (São Paulo), desenvolveu junto a designers da FOM (fabricante de travesseiros, brinquedos e almofadas com material antialérgico) um ursinho que traz mais felicidade às crianças com câncer, que estão internadas em isolamento total. Unido à tecnologia dos dias de hoje, o brinquedo (chamado perfeitamente de Elo) leva mensagens de áudio de familiares e amigos às crianças do hospital.

Uma iniciativa linda e simples que, certamente, fará você se emocionar e acreditar que nós, seres humanos, temos saída. Assista ao vídeo até o final, pois a última cena é especial.



Pouco a falar e muito para refletir e fazer.

Como funciona a tecnologia: os ursinhos foram adaptados especialmente para comportarem um dispositivo com tecnologia semelhante a um aparelho celular que recebe mensagens. Caixas de som específicas foram desenhadas para funcionarem no interior dos ursinhos. Um mecanismo liga a mão dos “Elos” ao dispositivo, liberando mensagens armazenadas. As mensagens são enviadas para uma central e gerenciadas por um profissional do hospital, que as envia, então, para os ursinhos. As mensagens podem ser atualizadas a todo momento e ficam à disposição da criança para a próxima vez que decidir apertar a mão do seu ursinho para ouvi-las.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Pelo menos, uma utilidade para o guarda-chuva

Vocês devem estar achando que sou louco de estar falando em guarda-chuvas com o calor desértico que anda fazendo no Rio de Janeiro. Mas como as chuvas de verão são sempre destruidoras e eu não falo sobre meu ódio mortal faz muito tempo (na última vez, eu tinha feito as pazes com arte), resolvi apresentar um pequeno acessório do guarda-chuva que reduz o efeito "arma branca" e ainda adiciona uma utilidade a este objeto detestável.


Pode não parecer, porém, um gancho duplo com rotação 180º e uma ponta rombuda fazem toda a diferença.


Confesso que já utilizava o gancho do guarda-chuva para essas funções acima descritas, mas o design fala mais alto e pontua este objeto.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Homem de Neandertype


O Homem de Neandertype habitava as antigas planícies tipográficas do Vale dos Impressos há cerca de 30.000 anos, tendo coexistido com o Homo Calligraphos no começo dos tempos. O crânio acima foi encontrado no sítio arqueológico de Dessau, junto a artefatos de entrelinha e ferramentas de Paica em ótimo estado de composição. Os Neandertypes dominavam a técnica do chumbo e estavam adaptados ao ambiente semi-gráfico das oficinas de tipografia. Seus crânios eram aproximadamente 50% menores em pontos Didot que os dos humanos modernos, e sua altura-de-x não ultrapassava 1,60m. Alimentavam-se, sobretudo, das letras em preto e branco dos catálogos de Letraset, sendo também exímios catadores de sementes de Linotipo – o que provavelmente levou ambas espécies à extinção.


Mais um trabalho f*5# de Fabio Lopez feito em 15 meses com gesso, tinta acrílica, Uni Pin 0.05, paciência e duas paixões: caveiras e letras.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Em cartaz

O Festival de Cannes de 2013 acabou recentemente. São muitos anos de cinema, contados por seus cartazes com artes incríveis. Vejam (e cliquem para aumentar):

O primeiro festival teve este cartaz com ilustração de Jean Gabriel Daumerge, mas o evento foi cancelado logo na primeira noite por conta da Segunda Guerra Mundial. A arte também revela que o festival acontecia entre setembro e outubro, no outono francês.

Esses são os dois cartazes de 1946. O primeiro com ilustração de Leblanc, enquadra um pequeno casal ilhado para refletir o espírito do então pequeno evento cinematográfico no sul da França. Do segundo, não consegui referências. E ainda existe um terceiro de A. M. Rodicq.

Internacional desde o princípio, a primeira edição exibiu filmes de mais de 16 países e teve um eclético júri. Depois de ser cancelado em 1948 e em 1950 por problemas de orçamento, o festival transferiu suas comemorações para a primavera para evitar o conflito de datas com o Festival de Veneza.

Cartazes de 1947 (Jean-Luc), 1949 (G. C. Chavane) e
1951 (de A. M. Rodicq com ilustração do Palais Croisette).
Cartazes de 1952 (Jean Don), 1953 (Jean-Luc) e 1954 (Piva).

O grande prêmio era então distribuído entre diversos filmes, não definindo apenas um vencedor. A Palma de Ouro - o mais cobiçado e prestigiado troféu do festival - foi criada apenas em 1955, nas comemorações dos 60 anos do cinema (da primeira exibição pública de filmes realizada pelos irmãos Lumiére). O primeiro vencedor foi Marty, que no ano seguinte levaria quatro Oscars.

Cartaz de 1955 por Marcel Huet.

A segunda metade dos anos 1950 é feita de contornos mais sóbrios, focando a tipografia. Negativos de filme e bandeiras começam a aparecer com mais frequência.

Cartazes de 1956 (Marcel Huet), 1957, 1958 (Pon't) e 1959 (Jouineau Bourduge)

A primeira metade dos anos 1960 são marcados por ricas ilustrações assinadas por diversos artistas frances. Gaivotas, flores e estrelas passam a fazer parte do conjunto de imagens características do evento. A figura feminina das grandes damas e divas também passou a ser referência.

Cartazes de 1960 (Jean-Denis Maillart), 1961 e 1962 (ambos de A. M. Rodicq)
Cartazes de 1963 (Jean-Denis Maillart), 1964 (Jean-Claude Moreau) e 1965.

Depois há um retorno aos trabalhos tipográficos e geométricos, até que a fotografia aparece como experimento no início dos anos 1970.

Cartazes de 1966, 1967 (ambos por René Ferracci), 1968 (Beaugendre) e 1969.
Cartazes de 1970, 1971 (ambos de René Ferracci), 1972 e 1973.

A partir de 1974, o surrealismo torna-se destaque corrente nos cartazes com Georges Lacroix, Wojciech Siudmak e Jean-Michel Folon.

O olho alado de Lacroix.
O tríptico de Siudmak.
O minimalismo surreal do belga Folon.

Entre 1980 e 1990, marca-se o início da tradição do festival de celebrar em suas artes promocionais a história do cinema, aqueles que trabalham na sétima arte o próprio evento em si.

As Marilyns iluminadas de Michel Landi (1980 e 1981).
Ilustrações dos diretores Federico Fellini (1982) e Akira Kurosawa (1983)
e do cenógrafo Alexandre Trauner (1984).
Cartazes feitos pela agência Information & Strategie como tributos a Eadweard Muybridge,
fotógrafo inglês famoso por seus experimentos em captura de movimento (1985 e 1986).
Cartazes de 1987 (Cueco), 1988 (Tibor Timar) e 1989 (Ludovic).
Cartazes de 1990 (Castella Traquandi) e 1991 (Philippe e Pascal Lemoine).

Em 1992, outra tradição no design de cartazes: o uso de fotografia para homenagear personalidades do cinema. Neste ano, Michel Landi utilizou um retrato de Marlene Dietrich - que havia falecido semanas antes do evento - feito por Don English. No ano seguinte, Landi utilizou uma foto de Cary Grant e Ingrid Bergman do filme Interlúdio (Notorius, 1496)

Cartazes de 1992 e 1993.

Depois de dois anos com cartazes de cineastas, a agência DDB Les Arts assumiu por quatro anos, passando pela 50ª edição com um cartaz minimalista para o prêmio principal.

Cartazes de 1994 (Federico Fellini) e 1995 (Ryszard Horowitz).
Cartazes de 1996, 1997, 1998 e 1999 pela DDB.

Pela passagem do milênio, os cartazes foram seguindo as mesmas referências visuais do início: ilustrações incríveis e estudos tipográficos.

Cartazes de 2000 (Lorenzo Mattoti), 2001 (Granger) e 2002 (Guillaume Lebigre).
Cartazes de 2003 (Jenny Holzer), 2004 (agência Alerte Orange)
e 2005 (Frédéric Menant e Tim Garcia, da agência It'suptoyou).

A partir de 2006, um retorno à fotografia, com peças belíssimas nos últimos três anos.

Cartazes de 2006 (Gabriel Guedj, da Agence Magazine, a partir de foto de Wing Shya para o filme Amor à flor da pele, de Wong Kar Wai), 2007 (Christophe Renard, em homenagem a Philippe Halsman, a partir de fotos de Alex Majoli), 2008 (Pierre Collier, a partir de foto da modelo Anouk Marguerite feita por David Lynch) e 2009 (Annik Durban, a partir de imagem do filme L’Avventura, de Michelangelo Antonioni).
Cartazes de 2010 (Annick Durban, a partir de foto de Juliette Binoche feita por Brigitte Lacombe), 2011 (Agência H5, a partir de foto de Faye Dunaway feita por Jerry Schatzberg) e 2012 (Agência Bronx, a partir de famosa foto de Marilyn Monroe tirada por Otto L. Bettmann).
Cartaz deste ano feito novamente pela agência Bronx, utilizando o beijo de Joanne Woodward e Paul Newman em Amor daquele jeito (1963).

Ainda falta muita informação sobre algumas peças, principalmente o significado delas, mas é um acervo absolutamente incrível. Espero que isso desculpe minha ausência na última semana...

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Dando uma mãozona

Recentemente, coloquei um post aqui sobre um projeto de design e tecnologia que estava investindo em mudar o visual das próteses para melhorar a auto-estima e embelezar a vida complicada de pessoas que perderam (ou nasceram sem) algum membro do corpo. Hoje trago a vocês uma iniciativa ainda mais interessante.


Após perder quatro dedos de sua mão direita em um acidente de trabalho, o mestre carpinteiro Richard Van As, de Johannesburgo (África do Sul), decidiu que iria construir dedos para ele mesmo. Pesquisou na internet e encontrou pessoas envolvidas em robótica e eletrônica (como Ivan Owen) que já estavam avançando nessa área. Usando toda sua habilidade e as novas ferramentas disponíveis (a ainda muito impressionante Impressora 3D), Richard confessa que começou seu trabalho pensando exclusivamente nele, mas, no processo, entendeu o que poderia fazer pelos outros.

Então, conheçam Richard, Liam, Waldo e Dylan.



Poderia agora começar um grande debate sobre forma e função, discutindo estética e ergonomia. Mas o importante é entendermos as iniciativas de trazer melhorias para a vida das pessoas que precisam, sejam elas da ordem física ou psicológica. Se conseguir juntar as duas, então, é garantia de sucesso.


Outra coisa que preciso dizer: recentemente saíram matérias sobre o uso da impressora 3D na fabricação de armas. Ok... realmente é um problema... assim como a energia nuclear foi usada para a fabricação de bombas. Mas por que a imprensa se concentra na divulgação disso (da informação negativa) ao invés de fazer coro com essa iniciativa humanitária e positiva? Te garanto que nenhum jornal seja impresso ou televisivo vai falar sobre isso. Então cabe a nós fazermos. Precisamos espalhar essa emoção, essa solidariedade, esse verdadeiro amor ao próximo que vai além das dificuldades e das diferenças. Por favor, DIVULGUEM.
(Via O Caminho)

terça-feira, 30 de abril de 2013

Estética protética

Por quê próteses precisam ter a mesma cara? Por quê investem em tecnologia para melhorar sua funcionalidade, mas não dão uma melhorada no visual?

Foi exatamente o que o estúdio The Alternative Limb Project começou a fazer em agosto de 2011. De lá saem as mais diferentes, inusitadas e alternativas opções de próteses de membros que você já viu. Além dos modelos extremamente "reais", existem versões com cristais, floridas e até com a réplica de uma cobra ao redor.


Opções únicas e para quem perdeu alguma parte do corpo, mas jamais o estilo. E até mesmo as funcionais podem servir para outras coisas além de correr, não? Que tal nadar? Esse é o projeto em andamento Murr-ma.


Ah... o design...