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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Cartazes do cinema nacional

Ziraldo
Também no MAM, estava a exposição 4x3: A arte do cartaz de cinema, com alguns exemplares de cartazes do cinema nacional realizados pelos incríveis Ziraldo e Benício. O texto da exposição de Hernani Heffner, conservador da Cinemateca, é tão didático e importante que vou reproduzir aqui:
O cartaz cinematográfico é uma peça publicitária prosaica e efêmera. Tem por função divulgar o filme e atrair o espectador para a bilheteria e para a sala de exibição. Em sua linguagem particular, constituída nas primeiras décadas do século XX em meio à formação da indústria cinematográfica, antecipa o gênero e por vezes o tom da narrativa, associando-os quase sempre à imagem dos protagonistas. O cartaz cinematográfico se insere também no chamado star system, a política de estrelismo que em geral conduz a relação da produção com o público, mas de forma menos direta do que se pensa. Como elemento de apelo volta-se prioritariamente para a indicação do que será oferecido como emoção pelo produto fílmico.

A liberdade formal alcançada pelo cartaz cinematográfico em seus primeiros tempos deriva de um conjunto de restrições. Papel barato, impressão em escala e baixa definição impediam o uso da fotografia como ícone do filme, permitindo o desenho e a rotogravura como técnicas mais adequadas. Somente após a Segunda Guerra Mundial, com o desenvolvimento das tecnologias gráficas e a supremacia consolidada do filme hollywoodiano no mercado mundial, o cartaz assumiu progressivamente a foto de uma cena ou personagem como elemento visual central.

A imposição de um padrão de produção envolvendo todo o processo de realização e comercialização dos filmes encontrou resistências pela afirmação dos cinemas nacionais, entre os quais o brasileiro. Nesse sentido, o cartaz revestiu-se também de valores particulares. Ao mesmo tempo em que ressaltava a promessa de divertimento/reflexão, reenviava para determinadas tradições locais, quer fosse a da ilustração gráfica, a do modernismo pictórico ou a da iconografia pop. Contra a mesmice publicitária do império, desenvolvia o refinamento contido na cultura visual local, transformando-se em peça artística maior. Em resumo, quanto mais criativo ou “experimental” o cartaz, maior a afirmação política de uma cinematografia frente ao ocupante de seu próprio mercado.

O singular na experiência brasileira é sua extensão mesmo à produção eminentemente comercial, caso dos filmes e cartazes escolhidos para esta exposição. Produzidos entre as décadas de 1950 e 1970, os exemplares se destacam por sua consciência de traço, estilo, síntese temática e sobretudo investigação poética dos tipos humanos e seu contexto sócio-cultural. Jayme Cortez, cartazista preferido do ator-produtor–diretor Amácio Mazzaropi, põe em relevo a figura esquecida da era juscelinista. A riqueza de detalhes na composição dos diferentes trabalhadores proletários ou suburbanos, indica a tentativa de sincronia com a nova era urbano-industrial paulistana e com o público presente nas salas, antes da virada crítica proporcionada pela adesão definitiva ao caipira, consagrada na personagem Jeca Tatu. Tensão e movimento permeiam essas imagens, explorando algumas das virtudes dos quadrinhos admirados e praticados por Cortez.

A passagem aos cartazes de Ziraldo e de Benício evidencia algumas rupturas. Em sintonia com sua geração, o primeiro, ao mesmo tempo em que homenageia a tradição de ilustração e de humor que vai de Angelo Agostini a Chico Caruso, vai buscar no modernismo paulistano o traço redefinidor do ingresso em uma nova etapa histórica. O advento de uma classe média brasileira e do hedonismo utópico dos anos 1960 lhe proporcionam o material para investigar sobretudo esse novo homem citadino, que se quer boêmio e mulherengo, mesmo em tempos de ditadura militar. Rebeldes e anárquicos são moldados à imagem e semelhança de uma cultura solar, alegre e libidinosa que emerge na zona sul da cidade do Rio de Janeiro.

Benício
Benício continua e aprofunda essas referências, chegando por seu lado a um modernismo carioca, evidenciado na obra de um J. Carlos, e por outro à atualidade de uma sociedade de consumo em formação. Seus cartazes também exibem a consciência do crescente protagonismo feminino em meio a esse país que se quer fazer grande, moderno e rico. A pornochanchada lhe proporciona a moldura perfeita para o jogo de espelhos com os passantes eventuais e os voyeurs da sala escura. Suas mulheres olham diretamente, encaram, interrogam, sem deixarem a sensualidade acabada de fora, muito pelo contrário. A imagem, a sedução e a cupidez quase sempre andam juntas.

A arte dos 3 cartazistas põe em relevo um momento de transição histórica da sociedade brasileira, deslocando a figura central da era industrial, que a rigor ainda nem se instalara de fato, e fazendo emergir novas personagens, mais características de uma etapa pós-industrial, que se constituiu par e passo ao desenvolvimento econômico emanado do ABC paulista. A seleção das 4 personagens matiza as possibilidades artísticas e culturais em torno do padrão típico de composição da peça. Trabalhadores, boêmios, “gostosas” e imagens auto-referentes (do tipo, do ator/atriz, do ícone cultural), este último em salto metalingüístico, ao mesmo tempo indicador da maturidade do discurso visual do cartaz cinematográfico brasileiro e da complexidade de sentidos negociados perante o público, são uma parte da galeria de uma sociedade que procura se afirmar também pelo intrincado labirinto de construção de uma auto-imagem, onde ser “malandro”, em muitos sentidos, já não é mais um ato ingênuo ou chanchadesco.

O cartaz do Ziraldo para o filme A mulata que queria pecar (1977), pra mim, beira à perfeição. Fiquei com gosto de quero mais, principalmente ao ver livros e dissertações sobre o assunto também expostos e ter, como a última peça da exposição, uma pequena reprodução quase escondida e mal iluminada de uma capa de J. Carlos para a revista Para Todos.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Os nove mundos ficam mais sombrios a partir de hoje

Foram liberados na internet vários posters alternativos de Thor: O Mundo Sombrio (Thor: The dark world, 2013) feitos por diversos artistas gráficos nos mais diferentes estilos, que mesmo não sendo tratados como peças oficiais, chamam a atenção pela qualidade e originalidade.

Matt Needle
Ollie Boyd
Peter Stults
Matt Ferguson, responsável pelo design do box sex de DVDs da fase um da Marvel!
Scott Woolston
Liam Bushby
Paul Jeffrey
Jamie Roberts (Jam Wah)
Samuel Esquire

São tão mais interessantes do que os convencionais com fotos de artistas...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A morte e o escritor

Malária é um western exibido de forma dinâmica, em um cruzamento de mídias numa espécie de “stop motion comic”. E é muito bom! Vejam primeiro e eu falo mais depois:



Se você não entendeu a história, o mercenário Fabiano é contratado para matar a própria morte. O curta é escrito e dirigido por Edson Oda, com direção de fotografia de Sergio Prado e desenhos de João Pinheiro. Os dubladores são Antônio Moreno e Rodrigo Araújo. Ou seja, totalmente nacional! E com legenda para os gringos!

Algumas das mídias que vemos são: origami, kirigami (tipo de origami 3D), time-lapse, nanquim, quadrinhos e - é claro - a linguagem cinematográfica. O curta foi originalmente criado para participar de um concurso ligado ao filme Django Livre (Django Unchained, 2012), mas, por sua complexidade, não ficou pronto no prazo. Acabou indo The writer, que conta a história de Pedro, um cowboy que decide desafiar o escritor de sua história! Usando algumas das técnicas vistas em Malária, o curta venceu o concurso!



Essa criatividade toda me espanta! Achei sensacional! Ambos. Não só pelas técnicas, mas pelos enredos. Parabéns aos envolvidos!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Um carinho

Tirinha de Caetano Kury no Clube do Pança.
Clique para ampliar.

domingo, 23 de dezembro de 2012

3... 2... 1...

Do ilustrador inglês Damien Weighill

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Bem ou mal, depende do ponto de vista...

Você consegue imaginar o Pac-Man como o vilão da história? Não? Então, veja...


Pois é... é a famosa história das três verdades: a sua, a minha e a correta. Tem gente no Oriente Médio que deveria rever seus conceitos...

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Toda criança sonha em ser um super-herói

Uma toalha sobre as costas que te faz voar, a lanterna que vira raios laser, a caixa de papelão pra viajar pelas estrelas, sentir-se um gigante sobre a mesa da cozinha ou as infinitas possibilidades de uma folha branca de papel. Na série de silhuetas When I grew up, o ilustrador inglês Andy Fairhurst traduziu em seus desenhos a imaginação fértil de toda criança. Clique para aumentar porque vale a pena.

Wolverine, Tempestade e Magneto
Homem de Ferro, Capitão América e Hulk
Thor e Loki
Gavião Arqueiro, Justiceiro e Motoqueiro Fantasma
Homem-Aranha e Dr. Octopus
Superman, Mulher-Maravilha e Lanterna Verde
Flash, Batman e Robin
Mulher-Gato, Hera Venenosa e Charada
Coringa, Arlequina e Bane

Apaixonado por HQs como sou, me identifiquei de cara!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Só sei que nem ele sabe!


Se vocês ainda não acompanham Carlos Ruas e suas incríveis histórias com Deus, estão perdendo tempo. Gênio!

sábado, 9 de junho de 2012

Bomba de arte

A guerra de Andy, por Filipe Anjo
Gostei disso!

terça-feira, 29 de maio de 2012

E no sétimo dia, Ele... fez piada!

Carlos Ruas é um incrível cartunista de Niterói (RJ) que resolveu focar seu trabalho em - nada menos do que - Deus. Isso mesmo... Deus!


Às vezes em deuses... mostrando versões divertidíssimas de Zeus, Odin, Rá e outras divindades supremas por aí.



E seu trabalho é contundente. Enfrenta judeus, evangélicos e fiéis de todos os lados com um humor light (porém ácido) de tirar o chapéu.




O Luci (apelido de Lúcifer) também não tem chances com ele. Muito menos, Adão, Eva e Caim... E tudo ainda aparece em produtos



Os desenhos são feitos primeiramente a lápis e nanquim para depois serem escaneados. As sequências são montadas e coloridas no computador e só então - após 3 a 7 horas - estão aptas para publicação. E já são mais de 800 tirinhas! Se você ainda não conhece, precisa conhecer. Hoje, amanhã ou em um sábado qualquer...

sábado, 21 de abril de 2012

As fórmulas para um CD de sucesso

Vocês nunca se perguntaram porque as músicas em um CD tem aquela ordem? Eu já. Não dava pra achar que era sorteio... achava que tinha alguma lógica por trás. E o pessoal da webcomic Subnormality resolveu desvendar pra nós:


Podem pegar os seus CDs e verão que 90% seguem a fórmula! Incrível!

Aliás... vocês já se deram conta que praticamente todas as músicas que fazem sucesso também seguem uma fórmula? É estrofe / refrão / estrofe / refrão / mudança de ritmo / refrão? Mesmo com algumas variações, dificilmente se foge à essa regra. Então... quem se aventura a compôr músicas e gravar um CD?

terça-feira, 10 de abril de 2012

Batman contra-ataca!

O título infame do post é pra mostrar que um ilustrador anônimo resolveu juntar o universo de Batman com o de Star Wars, a partir dos desenhos de Bruce Timm. E ficou legal!

Batman / Darth Vader e Coringa / Imperador Palpatine
Asa Noturna / Luke Skywalker, Alfred / C3-PO e Robin / R2-D2
Comissário Gordon / Obi-Wan Kenobi e Arlequina / Yoda
Batgirl / Princesa Leia, Policial Reneé Montoya / Han Solo e Detetive Bullock / Chewbacca
Pingüim / Jabba

segunda-feira, 26 de março de 2012

Arte contemporânea na literatura infantil

Série Schizo, de Ofra Amit
No último sábado, aconteceu a abertura da 1ª MACLI - Mostra de Arte Contemporânea em Literatura Infantil, organizada pela Livre Galeria, "um espaço dedicado às artes visuais que investe no debate, produção e difusão da arte contemporânea e em suas articulações com os campos da literatura, poesia, teatro, cinema, ilustração, psicanálise e filosofia". A mostra fica até 26 de maio no bairro do Jardim Botânico.

O carioca Favish estava com três ilustrações na exposição que também estão presentes no livro que ele lançou durante a vernissage: A deusa, o herói, o centauro e a justa medida. O autor criou poemas narrativos inspirados livremente na mitologia grega com vocabulário atual - e bem brasileiro!

As xilogravuras do paulista Fernando Vilela são espetaculares! Fazem parte do belíssimo e premiado livro Lampião e Lancelote (Cosac Naify, 2006). Juliana Bollini veio da Argetina com várias estátuas de papel marché que são lindas e delicadas (dá vontade de levar algumas pra casa) e são utilizadas em livros infantis. O americano John Parra mostra suas raízes latinas em ilustrações que criam um universo de sonhos. As ilustrações de Ofra Amit (Israel) são de uma beleza singular.

Em uma entrevista para o portal de cultura do Rio de Janeiro, Fernando Vilela diz que:
Os livros são a primeira galeria de arte que as crianças visitam. Vejo a ilustração de livros como um tipo de arte contemporânea em que o artista escolhe o livro como suporte, como objeto gráfico.
E é. Pequena e bela exposição.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Música pictográfica


Tente entender a sequência de pictogramas acima antes de ler o resto deste post. Se ficou difícil, veja o clipe da música Friday, I'm in love, da banda The Cure:



Entendeu? Não ainda? Leia a letra da música:
I don’t care if monday’s blue / Tuesday’s grey and wednesday too / Thursday i don’t care about you / It’s friday i’m in love
Monday you can fall apart / Tuesday wednesday break my heart / Thursday doesn’t even start / It’s friday i’m in love
I don’t care if monday’s black / Tuesday wednesday heart attack / Thursday never looking back / It’s friday i’m in love
Monday you can hold your head / Tuesday wednesday stay in bed / Oh thursday watch the walls instead / It’s friday i’m in love
Agora sim... excelentes pictogramas, não? E virou camisa que você pode comprar aqui por U$12 mais taxas! Legal!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Ícones do cinema

Divirtam-se nesse dia das crianças tentando identificar os 100 personagens de cinema criados pelo holandês Joep Gerrits. Clique para aumentar a imagem e vejam as respostas no final.



1- Alex DeLarge (Laranja Mecânica)
2-3-4- Billy, Wyatt e George (Sem destino)
5-6- Robert de Niro e Jodie Foster em Taxi Driver
7- Marilyn Monroe (O pecado mora ao lado)
8- Astronauta (2001: Uma odisséia no espaço)
9- Maximus (Gladiador)
10- Hannibal Lecter (O silêncio dos inocentes)
11-12-13-14- Dorothy, Homem de Lata, Espantalho e Leão (O mágico de Oz)
15- Amelie Poulin (O fabuloso destino de Amelie Poulin)
16-17-18- Darth Vader, Luke Skywalker e Princesa Leia (Guerra nas Estrelas)
19-20- Lester Burnham e Angela Hayes (Beleza Americana)
21-22-23- Regan e dois padres (O exorcista)
24-25- Don Vito Corleone e Michael (O poderoso chefão)
26-27-28-29- The Beatles (A hard day's night)
30- Lola (Corra, Lola, corra)
31- James Bond (007 e o satânico Dr. No)
32-33-34- Os irmãos Marx (Duck Soup)
35- Klaatu (O dia em que a Terra parou)
36- Coronel Bill Kilgore (Apocalipse now)
37- Antonio Salieri (Amadeus)
38-39-40- Vincent, Jules e Mia (Pulp Fiction)
41- Batman
42- Tony Montana (Scarface)
43-44- Coronel George Taylor e Zira (Planeta dos macacos)
45-46-47- Mr. White, Mr. Blonde e Mr. Pink (Cães de aluguel)
48- Frankenstein
49- Indiana Jones (Caçadores da Arca Perdida)
50- Edward Mãos de Tesoura
51- O estranho sem nome de Clint Eastwood
52- William Wallace (Coração Valente)
53- Raoul Duke (Medo e delírio)
54-55- Tyler Durden e o narrador (Clube da Luta)
56-57- Sargento Hartman e Gomer Pyle (Nascido para matar)
58- Léon (O profissional)
59-60- Gandalf e Frodo (Senhor dos Anéis)
61- Ghost Face (Pânico)
62- Forrest Gump
63- Derek Vinyard (A outra história americana)
64-65-66- Neo, Morpheus e Trinity (Matrix)
67- Rosemary (O bebê de Rosemary)
68- Leonard Shelby (Amnésia)
69- Shaft
70- Tony Manero (Os embalos de sábado a noite)
71- Superman
72- Charles Foster Kane (Cidadão Kane)
73- Noiva (Kill Bill)
74- Lawrence da Arábia
75- Maria (Metrópolis)
76- Nosferatu
77-78-79- McMurphy, Enfermeira Ratched e Ellis (Um estranho no ninho)
80- Spartacus
81- Magenta (The Rocky Horror Picture Show)
82- Carlitos (Luzes da Cidade)
83-84- Lebowski e Sobchak (O grande Lebowski)
85-86- Dufresne e Red (Um sonho de liberdade)
87- Holly Golightly (Bonequinha de luxo)
88- Dr. Strangelove (Dr. Fantástico)
89- Robocop
90- Freddy Krueger (A hora do pesadelo)
91- Jake La Motta (Touro indomável)
92- Ripley (Alien)
93- Maria (Noviça Rebelde)
94- Jim Stark (Juventude transviada)
95- Cavaleiro de Monty Pyton em busca do cálice sagrado
96- Leatherface (Massacre da serra-elétrica)
97- Rhett Butler (... E o vento levou)
98-99- Alvy Singer e Annie Hall (Noivo neurótico, noiva nervosa)
100- Don Lockwood (Cantando no chuva)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Graffiti em paredes de papel

Nem sempre um grafiteiro tem uma parede para colocar em prática suas ideias ou fazer alguma experimentação. Pode ser também que esteja no meio de uma aula ou no transporte público quando surge uma vontade de grafitar. Foi pensando nisso que a Quirk Books e a Think of the editaram o Walls Notebook.

Teoricamente ele é um caderno de anotações, ou sketchbook, mas, ao invés de páginas brancas ou pautadas, possuem 80 fotos de Nova York sem poluíção visual para que seja possível soltar a imaginação nas paisagejns urbanas (paredes, veículos etc.) com seus desenhos, textos, citações, rabiscos e devaneios em geral.

 
 
 

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

10 do 11 do 9

Há dez anos, em 11 de setembro de 2001, o mundo se estarreceu com o atentado ao World Trade Center, em Nova York. E, é claro, que essa triste e marcante data redonda não poderia passar desapercebida. Eventos e reportagens se espalham no mundo inteiro. No Brasil, por exemplo, o cartunista e jornalista José Alberto Lovetro, o Jal, resolveu organizar uma flash expo (exposição colaborativa organizada por uma rede social) sobre o tema. Ele convocou artistas do traço pelo Facebook e Twitter e começou a receber trabalhos. Jal fez a curadoria e criou a flash expo Dez do 11 de setembro. Vejam alguns:

Velas, de Brito (França)

Calcanhar, de Carvall

Big Apple, de Daniel Paione

Homem-Pomba, de Del Pieri
Smile, de Gilmar

Coração de avião, de Rômulo Coutinho

Graffite, de Pires

Duas torres, de Izidro

Arma, de Guilherme Bandeira
Sérgio Más (Argentina)

Muito boa a iniciativa. (Via Universo HQ)