Achei tão engraçada a reação do hipopótamo ao ser lambido que achei que deveria dividir isso com vocês.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Trilogia da desconstrução do império americano
Recentemente, tive a oportunidade de finalmente terminar a trilogia de Michael Moore que detona os EUA: Tiros em Columbine (Bowling for Columbine, 2002), Fahrenheit 11 de setembro (Fahrenheit 9/11, 2004) e S.O.S. Saúde (Sicko, 2007).
Em Tiros em Columbine, Moore faz uma análise sobre a obssessão americana às armas de fogo, após os tiroteios em Columbine. Pra quem não se lembra, a idéia do documentário partiu após o episódio onde dois garotos entraram armados a la Matrix na escola e metralharam seus coleguinhas. Moore questiona todas as mortes por armas de fogo no país e se pergunta se a culpa é realmente da TV e dos games, ou se a cultura americana não está com problemas profundos. Investiga a origem dessa cultura bélica e busca respostas nas pequenas cidades dos EUA, onde a maioria das casa possui uma arma. Detalhe para a entrevista com Charlton Heston que pega pesado por ser presidente da Associação Americana do Rifle. Ganhou Oscar e outros prêmios!
Fahrenheit é uma pancada no governo Bush, após a tragédia de 11 de setembro. Moore passou três anos encontrando provas de que a família Bush tinha (e ainda deve ter) ligações intrínsecas e diretas com Osama Bin Laden, o líder do Al-Qaeda e dado como responsável pelos ataques terroristas. Para vocês terem uma idéia: ele apresenta provas de que os EUA patrocinaram o Al-Qaeda. Muito boa a decisão de Moore de pedir aos membros do Senado americano que mandem seus filhos para o Iraque. A cara deles é incrível. E Moore ainda mostra a atmosfera de medo instalada pelo governo para poder financiar ainda mais suas decisões equivocadas. Ganhou Palma de Ouro em Cannes! Parece que Moore vai continuar nesse tema e lançar mais um filme. Confesso que não sei como esse homem ainda está vivo e não foi levado por uma dessas companhias de segurança secretas americanas...
O sistema de saúde americano é literalmente esculhambado em S.O.S Saúde. Moore derruba todos os argumentos do governo, que acredita que a medicina socializada, ou seja, gratuita, é péssima para a população e "coisa de comunista". As visitas ao Canadá, França, Inglaterra e Cuba detonam os EUA. E ainda tem uma tentativa de usar os equipamentos da Baía de Guantánamo (a sinistra prisão americana em território cubano) que foi incrível: Moore prova que os "piores inimigos da cultura americana" recebem tratamento melhor do que o povo americano! Apesar de extremamente sensacionalista, utilizando o sofrimento (e a morte) de cidadãos comuns para apresentar seus argumentos, Moore é novamente implacável. Ele consegue até o depoimento de ex-funcionários de empresas de seguros que abrem o jogo sobre como se faz para ganhar dinheiro em detrimento da vida das pessoas. Esse documentário faz a gente pensar no nosso país.
Não sou fã de documentários, mas virei fã da ironia de Michael Moore. Não sei se falta esse tipo de olhar no Brasil ou se aqui é tão esculhambado que a ironia já virou uma rotina desagradável.
Em Tiros em Columbine, Moore faz uma análise sobre a obssessão americana às armas de fogo, após os tiroteios em Columbine. Pra quem não se lembra, a idéia do documentário partiu após o episódio onde dois garotos entraram armados a la Matrix na escola e metralharam seus coleguinhas. Moore questiona todas as mortes por armas de fogo no país e se pergunta se a culpa é realmente da TV e dos games, ou se a cultura americana não está com problemas profundos. Investiga a origem dessa cultura bélica e busca respostas nas pequenas cidades dos EUA, onde a maioria das casa possui uma arma. Detalhe para a entrevista com Charlton Heston que pega pesado por ser presidente da Associação Americana do Rifle. Ganhou Oscar e outros prêmios!
Fahrenheit é uma pancada no governo Bush, após a tragédia de 11 de setembro. Moore passou três anos encontrando provas de que a família Bush tinha (e ainda deve ter) ligações intrínsecas e diretas com Osama Bin Laden, o líder do Al-Qaeda e dado como responsável pelos ataques terroristas. Para vocês terem uma idéia: ele apresenta provas de que os EUA patrocinaram o Al-Qaeda. Muito boa a decisão de Moore de pedir aos membros do Senado americano que mandem seus filhos para o Iraque. A cara deles é incrível. E Moore ainda mostra a atmosfera de medo instalada pelo governo para poder financiar ainda mais suas decisões equivocadas. Ganhou Palma de Ouro em Cannes! Parece que Moore vai continuar nesse tema e lançar mais um filme. Confesso que não sei como esse homem ainda está vivo e não foi levado por uma dessas companhias de segurança secretas americanas...
O sistema de saúde americano é literalmente esculhambado em S.O.S Saúde. Moore derruba todos os argumentos do governo, que acredita que a medicina socializada, ou seja, gratuita, é péssima para a população e "coisa de comunista". As visitas ao Canadá, França, Inglaterra e Cuba detonam os EUA. E ainda tem uma tentativa de usar os equipamentos da Baía de Guantánamo (a sinistra prisão americana em território cubano) que foi incrível: Moore prova que os "piores inimigos da cultura americana" recebem tratamento melhor do que o povo americano! Apesar de extremamente sensacionalista, utilizando o sofrimento (e a morte) de cidadãos comuns para apresentar seus argumentos, Moore é novamente implacável. Ele consegue até o depoimento de ex-funcionários de empresas de seguros que abrem o jogo sobre como se faz para ganhar dinheiro em detrimento da vida das pessoas. Esse documentário faz a gente pensar no nosso país.
Não sou fã de documentários, mas virei fã da ironia de Michael Moore. Não sei se falta esse tipo de olhar no Brasil ou se aqui é tão esculhambado que a ironia já virou uma rotina desagradável.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Mágico de Uóz
Para começar a semana com um pouco de diversão... Junte uma bela edição e uma bela dublagem e transforme o clássico "Mágico de Oz" em um trailer de sexo e drogas!
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Yes, we can! (and I believe...)
Detesto falar de política e já disse isso aqui... e agora estou me sentindo o mais ingênuo de todos. Eu acreditei em tudo que o Obama falou no discurso de posse! Da outra vez que falei dele, tinha dito que ia ficar com o pé atrás, porque sei que, para se chegar ao poder, muitos pactos são feitos. Além disso, os EUA não estão passando por um momento muito bom para ficarmos julgando as decisões do cara. Pelo menos o homem já está botando ordem na casa com o fechamento de Guantánamo.
Mas realmente espero que as coisas mudem naquele país. Todo o mundo depende deles e o mundo precisa dessa mudança. Principalmente no fator preconceito mesmo. Sei que é um assunto batido ficar falando que é o primeiro presidente negro do país... mas alguém se lembrou que é o país da Klu Klux Klan? E que ainda sofre com o racismo (não que aqui seja diferente...). Sem contar que ele tem raízes africanas e contatos com outras religiões. Isso é ótimo para o mundo tentar visualizar as possibilidades de união e solidariedade que o ser humano deveria ter com o próximo. Ele realmente virou história.
Eu só sei que estou torcendo muito por ele e por essa sensação de esperança que foi criada. Infelizmente, lembro muito bem que foi assim com o Lula. Mas eu acredito. Nós podemos!
Mas realmente espero que as coisas mudem naquele país. Todo o mundo depende deles e o mundo precisa dessa mudança. Principalmente no fator preconceito mesmo. Sei que é um assunto batido ficar falando que é o primeiro presidente negro do país... mas alguém se lembrou que é o país da Klu Klux Klan? E que ainda sofre com o racismo (não que aqui seja diferente...). Sem contar que ele tem raízes africanas e contatos com outras religiões. Isso é ótimo para o mundo tentar visualizar as possibilidades de união e solidariedade que o ser humano deveria ter com o próximo. Ele realmente virou história.
Eu só sei que estou torcendo muito por ele e por essa sensação de esperança que foi criada. Infelizmente, lembro muito bem que foi assim com o Lula. Mas eu acredito. Nós podemos!
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