As formações de design hoje são exclusivamente práticas, ou seja, te preparam para o mercado de trabalho. Possuem uma grade curricular voltada para esse fim com inúmeras disciplinas que buscam transformar os estudantes em máquinas de fazer trocentos trabalhos ao mesmo tempo dignos de notas altas. Falo por experiência própria, mas não garanto o resultado. Mesmo assim, o estudante recém-formado cai no córrego de oportunidades na área sedento. Sede essa que é aplacada em instantes... não pela água da satisfação, mas pelo chá amargo e desestimulante que nos é oferecido pelo mercado ignorante e escravizante. Palavras duras, porém conscientes.
Como sair disso? Não dá. Precisamos disso pra sobrevivermos. Tem saída? Deve ter. Uma delas é o lado acadêmco da questão. Mas quando se pesquisa sobre assunto percebe-se que o caminho oferecido é considerado o oposto total do aprendido na graduação. É como uma grande bifurcação que anda em paralelo, ou seja, os caminhos estão lado a lado mas nunca mais se encontrarão. E tudo indica que é assim mesmo. Os horários de aulas, as demandas, o tempo previsto, o pensar.
Pois é... o pensar. É explicitamente proibido fazer um projeto de mestrado que gere um produto / projeto gráfico. É estritamente necessário que seja um projeto com fundamentação teóricoa que gere conhecimento. Aí eu me questiono: ninguém preparou pra isso! A gradução não faz isso. Mas ao mesmo tempo eu questiono: isso significa que não se pensa na graduação? Olha... até se pensa, mas em argumentos para se defender um projeto. Argumentos esses que deveriam estar embasados na conceituação filosófica do projeto e não em fracos desenvolvimentos práticos quebráveis por uma simples autoridade/ego.
Estou sendo generalista a partir da minha vivência. Tenho visto mudanças, mas meus olhos só foram abertos depois que optei por conhecer o "outro caminho". Dei me conta que agora penso muito mais no design que faço. E penso muito mais no design que penso. Gerar conhecimento e passá-lo adiante é algo incrível. Valorizo cada vez mais os professores e pesquisadores que sabem fazê-lo (não é qualquer um).
Quero fazer parte deste universo. Quero fazer parte de uma força capaz de mudar o mercado ignorante e escravizante. Para isso devo atuar em duas frontes: no pensar e no fazer. Sempre com atitude, com postura de designer pensante E atuante. Sou contra o OU. Será difícil, mas quando não é? Quero ser um Rodin e transformar pedra em escultura, matéria bruta em matéria eterna.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
Próximo sonho?
É interessante como a gente traça objetivos na vida o tempo todo. Eu sou fã (quase maníaco) de fazer listas pra tudo, até mesmo para os meus sonhos. Em dois anos, eu realizei dois dos meus maiores sonhos: conhecer a Grécia e morar sozinho. Por um tempo, pensei que não iria demorar para que um sonho fosse pro topo da lista. Mas nunca me esqueci da minha vontade de conhecer Machu Picchu. E nessa últimas semanas algumas coisas tem me apontado nessa direção... será que esse é o próximo sonho? Essa animação francesa aumentou a vontade de conhecer os mistérios desse lugar incrível.
Machu Picchu Post from Machu Picchu Post Team on Vimeo.
Que venham as lhamas!
Machu Picchu Post from Machu Picchu Post Team on Vimeo.
Que venham as lhamas!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Dia mundial do beijo
Após seis anos da maior hecatombe da História da humanidade a guerra finalmente acabara. Um soldado da marinha norte-americana beija apaixonadamente uma enfermeira. Dois desconhecidos tornaram-se um ícone análogo da paixão e do regresso.
Quer dia melhor do que esse? Pratiquem!
terça-feira, 7 de abril de 2009
Viagem insólita
O clássico filme de ficção científica / comédia Viagem Insólita (Innerspace, 1987) me veio à memória junto aos papos de "conheça a ti mesmo" ou "busca interior" que morar sozinho nos proporciona.
No filme, um piloto (Dennis Quaid) participa de um projeto secreto onde ele e sua nave são miniaturizados e inseridos no corpo de um homem hipocondríaco (Martin Shorty). Ainda tinha Meg Ryan no elenco e foi vencedor do Oscar de Efeitos Especiais.
Mas o que quero falar aqui é dessa jornada doida de aprender a viver consigo mesmo. De você entender suas posturas e atitudes. Ver suas manias aumentarem e se fazerem necessárias para o cotidiano funcionar. Conhecer coisas sobre você mesmo que nunca haviam sido colocadas à prova.
Essa sim é A viagem, A busca, A jornada. E vale a pena. Mas tem que ser uma viagem inSÓlita.
No filme, um piloto (Dennis Quaid) participa de um projeto secreto onde ele e sua nave são miniaturizados e inseridos no corpo de um homem hipocondríaco (Martin Shorty). Ainda tinha Meg Ryan no elenco e foi vencedor do Oscar de Efeitos Especiais.
Mas o que quero falar aqui é dessa jornada doida de aprender a viver consigo mesmo. De você entender suas posturas e atitudes. Ver suas manias aumentarem e se fazerem necessárias para o cotidiano funcionar. Conhecer coisas sobre você mesmo que nunca haviam sido colocadas à prova.
Essa sim é A viagem, A busca, A jornada. E vale a pena. Mas tem que ser uma viagem inSÓlita.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
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