domingo, 14 de fevereiro de 2010

Assisti Percy Jackson

Então, fui ver Percy Jackson e o Ladrão de Raios. Pra início de conversa, valeu a iniciativa de trazer a mitologia de volta a mídia. Me parece que houve um grande esforço em manter tudo o mais próximo do que é conhecido dentro da mitologia. É um bom filme de ação/humor/adolescente, com bons efeitos e trilha sonora bem pop.

Leia mais no meu outro blog, Mito+Graphos.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O mínimo de Harry

Recentemente postei cartazes de séries de TV com um estilo bem minimalista. É realmente incrível quando poucos traços simplificam, traduzem uma idéia e criam uma identidade bem interessante. Vejam, por exemplo, essa reformulação das capas dos livros do Harry Potter, feita pela artista plástica Michela Monterosso:
Ela achou que os livros precisavam ficar mais contemporâneos e menos infantis, uma vez que seus leitores mudaram muito. Seu projeto pretendia deixar as capas mais misteriosas e mágicas.

Eu achei bem legal. As lombadas ficaram ótimas também.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Bioarte

Ontem fui ao Oi Futuro ver a exposição Eduardo Kac: lagoglifos, biotopos e obras transgênicas, que comemora os 30 anos de carreira do artista. Kac trabalha com a biologia para criar arte, para rever seus conceitos e para atualizar suas linguagens. Pra quem não sabe quem é, ele é o responsável pela famosa coelhinha verde Alba, ou, GFP Bunny de 2000 (esse é o nome da obra). Criada com um gene verde fluorescente encontrado na água-viva (que, quando exposta à luz azul, emite uma luz verde), Alba teve enorme repercussão mundial e gerou, nos últimos dez anos, uma série de trabalhos aos quais Kac deu o nome de Rabbit Remix.

O primeiro andar é dos lagoglifos. Lagoglifo é uma palavra criada por Kac para designar representações gráficas da coelha em verde e preto. Tem a animação em mutação constante (sem loop) e os discos enviados pela Nasa. Também tem doze lagoglifos expostos sob luz ultravioleta que expõem as duas camadas da obra, uma vez que a tinta verde é a tinta da água-viva. Prova de que uma boa iluminação em uma exposição pode ser fundamental!

Em seguida temos, os transgênicos, com o Cypher e a Edúnia. Infelizmente, o Cypher é um "poema transgênico" escritos com DNA em placas de Petri, que - óbvio - não pode ser tocado (apesar de dito que poderia...). Acabamos perdendo os detalhes da obra e fica parecendo apenas um kit bioquímico.
Já a Edúnia tem uma proposta interessante: ela é uma plantimal, um híbrido do DNA dele mesmo com uma petúnia (Eduardo + Petúnia = Edúnia)! Se olharmos as veias avermelhadas nas pétalas róseas, pensamos imediatamente que seriam as veias cheias de sangue do artista, até porque é o gene de Kac que produz uma proteína na rede venosa da flor! Poderia servir perfeitamente como um manifesto de proteção à natureza, afinal, não somos parte dela? Uma pena que o vaso onde (provavelmente) ela está plantada ainda não possui absolutamente nada... ou seja... a gente fica imaginando como um vaso cheio de terra consegue virar arte. Mas a exposição mostra fotos da flor, serigrafias das raízes e um interessante projeto de embalagem em formato de borboletas para a venda de suas sementes.
Pra finalizar, os biotopos, que são matéria viva que reage ao ambiente e gera formas gráficas. Que matéria-prima, hein? Mas tem alguns outros artistas fazendo uso do mesmo partido...

Espero ver a segunda exposição de Kac, Pornogramas, em breve.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Mais Lost do que nunca!

Hoje foi o primeiro episódio (de 2 horas) da última temporada de Lost! E foi bem estilo Lost mesmo: mistérios, mistérios, mistérios... a maioria sem respostas! Foi ótimo ter havido um resumão de 1 hora antes de começar. Alguns links importantes são relembrados.

Mas eu quero dizer uma coisa: eu ODEIO viagem no tempo! Sempre odiei! Todas as histórias em quadrinhos que tinham viagem no tempo me deixavam (e ainda deixam) desanimado. Parece que universos paralelos criados pela viagem no tempo são o mote principal desta temporada. Ou seja, os caras levaram a gente durante cinco anos cheio de perguntas não respondidas e agora nós teremos duas histórias na mesma situação! Quem viu o recente Star Trek pode entender como isso funciona.

Tem uma explicação na física quântica que pode nos levar a entender os próximos rumos da série. O universo paralelo que surge (chamado de "universo tangente") é completamente instável: se ele não for "consertado" em um determinado período de tempo, entrará em colapso e levará o universo primário junto. Para que isso não aconteça, as ações que acontecem nesse universo tangente têm a tendência de levarem os acontecimentos de volta aos do universo primordial. Portanto, podemos esperar que os universos convirjam. Quem viu o recente Star Trek também pode entender isso...

Ah... o roteirista do Star Trek é o criador de Lost... dããããã!

Aliás, parece que os roteiristas se embebedaram de quadrinhos: o Poço de Lázaro das histórias de Batman está lá! E o monge/chefe/guarda é um asiático que serviria perfeitamente de Ra's al Ghul! Putz!

Bom, pra mim... que odeia esse papo de universos paralelos, tangentes ou whatever... o grande mistério vai ficar em torno de John Locke, ou, na verdade, Jeremy Bentham, ou, na verdade, o nêmesis de Jacob, ou, na verdade, o monstro da fumaça negra! Quero ver que parte sobrenatural ou mitológica vão me dar de explicação.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Listinha

Pra quem tem TOC por listas como eu, essa é uma boa:
Do I can read.