terça-feira, 9 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
Um aviso bem grande
Terremotos catastróficos no Haiti e no Chile. Tremor fatal na Turquia. Tsunamis constantes pelo Pacífico. Nevascas mortais no Hemifério Norte. Calor infernal no Rio seguido de chuvas alagadoras que já vinham arrasando São Paulo e o Sul do Brasil. Furacões, vulcões, secas...
No filme Jurassic Park, os cientistas se dão conta que alguns dinossauros clonados se tornaram hermafroditas para perpetuarem suas espécies. Sabe qual é a mensagem? A Terra sempre dá um jeito e não pergunta pra gente. Nem se quer considera a gente. Ela só quer saber de equilíbrio e vida.
Já em Matrix, Agente Smith - o vilão - faz um discurso sobre como nós, humanos, somos vírus para a Natureza. Mas, sinceramente? Nós somos piores... afinal, o objetivo do vírus é se reproduzir, é manter sua espécie mesmo que prejudicando outra espécie. Isso está dentro das regras da "Mãe Natureza". É uma relação interespecífica desarmônica, mas o planeta sabe disso, convive com isso e dá conta disso. A morte na Natureza faz parte do um ciclo. E nós? Nós sequestramos crianças no meio de uma crise. Nós queimamos florestas. Nós mentimos pra chegar no poder. Nós inventamos dados para ganhar dinheiro em cima do medo. Nós criamos medo. Nós criamos lixo. Nós criamos vírus. Matamos por nada.
Nós achamos que entendemos e controlamos o mundo, a natureza. Mas é ele/ela quem manda. O aviso está sendo dado.
No filme Jurassic Park, os cientistas se dão conta que alguns dinossauros clonados se tornaram hermafroditas para perpetuarem suas espécies. Sabe qual é a mensagem? A Terra sempre dá um jeito e não pergunta pra gente. Nem se quer considera a gente. Ela só quer saber de equilíbrio e vida.
Já em Matrix, Agente Smith - o vilão - faz um discurso sobre como nós, humanos, somos vírus para a Natureza. Mas, sinceramente? Nós somos piores... afinal, o objetivo do vírus é se reproduzir, é manter sua espécie mesmo que prejudicando outra espécie. Isso está dentro das regras da "Mãe Natureza". É uma relação interespecífica desarmônica, mas o planeta sabe disso, convive com isso e dá conta disso. A morte na Natureza faz parte do um ciclo. E nós? Nós sequestramos crianças no meio de uma crise. Nós queimamos florestas. Nós mentimos pra chegar no poder. Nós inventamos dados para ganhar dinheiro em cima do medo. Nós criamos medo. Nós criamos lixo. Nós criamos vírus. Matamos por nada.
Nós achamos que entendemos e controlamos o mundo, a natureza. Mas é ele/ela quem manda. O aviso está sendo dado.
sexta-feira, 5 de março de 2010
"Depoimento de um usuário", por Fabio Lopez
(...)
Eu comecei a usar ainda na faculdade, por que todo mundo tava usando e era legal. No início era só um degradê de leve, uma sombrinha... mas aí eu descobri os tutoriais de volume e os efeitos de distorção. Nossa! Na época eu fiquei encantado. Me achava o máximo e sonhava que um dia seria o próprio Hans Donner. Ter o plugin que quisesse no meu PC, essas coisas... mas aí com o passar do tempo, algo estranho aconteceu. Vi meus amigos mudando pro Illustrator, um por um... eles passaram a se vestir de maneira diferente e falavam de um jeito engraçado também: place, pdf, layer... Eu fiquei curioso e cheguei a tentar esse programa, algumas vezes. Mas não conseguia mais viver sem os efeitos de perspectiva - e não achava isso fácil por lá, sabe? percebia que o Corel estava afetando meu trabalho, que estava me fazendo mal... mas não conseguia parar. :( E aí cometi um erro: senti que precisava de novidades mais pesadas, pois os templates já não faziam mais efeito na minha retina. Comecei a misturar distorções com transparência, esticava letras e fazia sombras com formas de pincelada. Isso me fez muito bem por um tempo: sentia que podia fazer um abadá de olhos fechados! mas não durou muito... Logo em seguida, quando passei a aplicar o texto em curva, meus amigos começaram a se afastar de mim. Até os professores me discriminavam na faculdade, por que eu não usava Adobe. Fodam-se, invejosos recalcados! Procurei novos amigos, mas eles também só se aproximavam para converter arquivos. Sabia que por trás todos riam de mim... entrei em depressão. Fiquei mal e parei até mesmo de comprar versões atualizadas do programa. Meus arquivos começaram a não abrir e bateu o desespero. Perdi os meus cliparts favoritos e conheci o fundo do poço. Nessa época meus pais tentaram me ajudar, e me internaram numa pós-graduação em design... Escutei um monte de histórias da Bauhaus e do modernismo - mas porra! Esses viados só usavam cores chapadas e texto alinhado! O professor falava de grid, gestalt, tipografia... mas eu fugi. Renegado pela sociedade, perambulei na sarjeta do design por meses. Trocava logomarca por dinheiro e me humilhava por uma filipeta qualquer. Arrumei alguns empregos, mas não ficava por muito tempo. Senti que precisava de ajuda, ou acabaria numa gráfica rápida. Um dia, enquanto colava algum trabalho no poste, vi um anúncio da Coréu Anônimos... era bonito, com letras em 3 dimensões. Anotei o endereço e fui no mesmo dia. Que lugar incrível! Havia mensagens positivas por toda parede, como se eu estivesse dentro de um arquivo de Power Point. Eles usavam letras que eram felizes que nem eu, e cores, cores e mais cores - toda a magia do arco-íris. Eu me senti em casa... Um sujeito gordinho de jeans e camiseta preta se aproximou - Marlon, era seu nome. Fui apresentado ao grupo e ouvi histórias de gente como eu: usuários de Corel Draw em recuperação. Aos poucos estou me reintegrando a sociedade do design, e um dia terei um computador branco - eu sei. Por enquanto estou aprendendo a me virar sem os efeitos. Estou limpo há 25 dias, 8 horas e 45 minutos.
Muito obrigado.
Fabio Lopez
Bom, né? Original AQUI.
Mas lamento informar que, apesar de não sofrer esse vício intenso, sou daqueles que acreditam que a droga do Corel tem "utilidades medicinais"! Meu nome é Filipe Chagas, e eu uso Corel há 18 anos! HAHAHAHA
quarta-feira, 3 de março de 2010
A(À) sombra da(dá) arte
Kumi Yamashita é uma artista japonesa que escolheu uma plataforma de expressão bem interessante: a sombra de composições imprevisíveis. Com letras, blocos, metais, papéis colocados na parede e - principalmente - a iluminação correta, Kumi cria silhuetas inacreditáveis. Apreciem.
PS.: O título deste post é uma brincadeira. Entre parênteses estão possibilidades de troca que mudam sua leitura.
PS.: O título deste post é uma brincadeira. Entre parênteses estão possibilidades de troca que mudam sua leitura.
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