quinta-feira, 9 de junho de 2011

X-Men: A essência!


Quando falo sobre adaptação de quadrinhos ao cinema, fico meio purista. Procuro todos os detahes que foram cortados e isso me incomoda... Incomodava! Isso pode ter mudado a partir de X-Men: Primeira Classe (X-Men: First Class, 2011).

Como leitor/colecionador de HQs, sempre fui tomado pelas mudanças constantes para adaptar os personagens (quase centenários) aos novos tempos. Em décadas de cronologia, muitos erros foram cometidos, mas a essência era sempre mantida. E é exatamente esse o ponto-chave do novo filme da equipe mutante. A essência original dos X-Men está colocada na telona: o preconceito com os mutantes e entre eles (mostrado com força através de Mística, personagem da ótima Jennifer Lawrence), o início da dicotômica relação entre Xavier (James McAvoy) e Magneto (Michael Fassbender), a escola e seus treinamentos... tudo temperado com a credibilidade de um roteiro calcado na história real da crise dos mísseis cubanos na década de 60 (quando a equipe foi realmente criada nas HQs).


O filme vai numa ótima crescente, bem amarrado e termina como deveria terminar: a transformação de Magneto no novo grande personagem (terrorista) mutante. O elenco foi brilhantemente escolhido, dos protagonistas aos inúmeros papéis de coadjuvantes feitos por atores que pareciam querer fazer parte desse grande projeto. Vale até um destaque para o ótimo retorno de Kevin Bacon e as aparições de Hugh Jackman (Wolverine) e Rebecca Romijn (a Mística dos primeiros filmes).


Quem viu os filmes anteriores da franquia mutante pode ficar com algumas dúvidas porque essa versão é considerada um reboot, mas acho que esse filme deveria ser visto antes de todos os outros para que a essência dos X-Men fosse realmente captada.

O meu antigo "eu" iria querer saber porque Moira MacTaggert (Rose Byrne) foi transformada em agente da CIA ao invés de ser mantida como cientista. Iria querer saber também porque a equipe original dos quadrinhos (Ciclope, Jean, Homem de Gelo, Anjo e Fera - o único que aparece, interpretado por Nicholas Hoult) não poderiam ser a equipe do filme já que é um reinício da série cinematográfica. Isso, entre outros muitos diferenciais... E ainda tem algumas pontinhas de direção/roteiro como a supervelocidade com que os laços de "lealdade eterna" são construídos, ou um Xavier criança "adotando" uma mutante sem ninguém questionar, ou um Maré Selvagem (Riptide/Álex Gonzáles) sem uma fala sequer!

Mas o "novo eu" curtiu muito ver que, independente dos personagens, os X-Men finalmente apareceram!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Genial manual de marca pessoal

O designer australiano Christopher Doyle fez em 2008 um manual de sua própria marca bem completo, utilizando algumas diretrizes de um projeto gráfico... Só que a marca dele é ele mesmo!

Demente e engraçado, Christopher chegou a enviar esse projeto para tentar um prêmio na Associação Australiana de Designers! Tem introdução, identidade, paletas de cores, artifícios gráficos, espaço em branco, tamanho mínimo, voz, orientação, sustentabilidade e a melhor parte: os usos incorretos. Clique no link e divirta-se!

Excelente piada interna - e um manual mesmo!

Christopher trabalha na agência australiana Moon Group e não abandonou seu jeitão irônico. Leia aqui a entrevista dele (em inglês) sobre esse projeto e dêem uma olhadela no trabalho que ele fez em 2010 para suas resoluções de ano novo:


Genial, não?

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Mas fique na dúvida...

Depois do post "Acredite" de ontem com a imagem believe in yourself...


E agora? É praticamente um "ser ou não ser, eis a questão", de Shakespeare!

domingo, 5 de junho de 2011

Acredite

Do I can read.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cartazes pictográficos

Um pictograma (ou pictógrafo) é um símbolo que representa um objeto ou conceito por meio de desenhos figurativos. Tem suas origens na antiga escrita cuneiforme e nos hieróglifos, mas foi na modernidade que se revelou um sistema de representação internacional, principalmente depois de Otto Neurath. Otto foi um filósofo austríaco que acabou se tornando um dos pais do designer gráfico moderno ao propor para sua equipe a criação de um sistema de imagens para comunicar informação de forma simples, valorizando a linguagem não-verbal. Os pictogramas da Olimpíadas de 1972 são um dos expoentes mundiais dessa linguagem gráfica (veja uma imagem AQUI).

O designer sueco Viktor Hertz revela seu amor pelo cinema e por pictogramas com esta série de cartazes de cinema intencionalmente minimalista.


A princípio essa é só uma primeira série, mas o autor diz que um projeto em andamento. Não acho todas as soluções bem resolvidas, mas destaco os cartazes para Waterworld, Irreversível (com a segunda cena mais chocante do filme), Tron (bicicletinhas olímpicas!), Amor sem escalas (Up in the Air), Psicose e Bebê de Rosemary, além da água benta do Exorcista.

Quem se interessou pelos pictogramas, vá até o incrível site The Noun Project, que busca coletar, organizar e disponibilizar gratuitamente os símbolos que formam a linguagem visual mundial.