terça-feira, 13 de março de 2012

Os jardins suspensos da Babilônia paulista

"Jardins suspensos da Babilônia" (clique para aumentar esta foto ou AQUI para ver outras)
Uau...

Essa intervenção artística – concebida e dirigida pelo fotógrafo Felipe Morozini em pleno Minhocão (SP) – propõe um questionamento sobre o uso do espaço público, a dureza do concreto e do asfalto, o plano diretor de urbanização da cidade. Em um domingo de outubro de 2009, o agressivo e cinzento elevado foi tomado por 30 pessoas que, munidas com cal, começaram a desenhar a primavera no chão.



Por ser uma obra de arte, provocou diferentes reações nas pessoas. Segundo o artista, uma pessoa disse que era bonito por ser primavera. Outra falou que alguém pensando positivamente na região já era uma boa coisa. E uma mulher acabou ligando para a polícia e disse que o Minhocão estava sendo pichado. "A polícia chegou, mas foi bacana", disse Morozini, que informou que o cal iria sair com água.

A foto acima foi leiloada hoje em um evento do movimento Baixo Centro que busca a articulação de centros culturais, políticos e humanos dos bairros Santa Cecília, Vila Buarque, Campos Elísios e Barra Funda ao redor do Minhocão. E esse movimento nasceu na Casa da Cultura Digital (CCD), um espaço para compartilhar ideias, projetos, experiências e criar coisas que tem como princípio tentar encontrar meios de entender e praticar novos pensamentos e relações entre pessoas pós-revolução digital contemporânea.

Tudo incrível.

sábado, 10 de março de 2012

Craque é craque

Na mesma semana que Messi assombrou o mundo com 5 golaços gols em um só jogo e Neymar mostrou seu potencial com duas arrancadas espetaculares, que tal relembrar o Rei Pelé?

Vejam esse curta-metragem feito pela O2 para a Vivo, homenageando o maior jogador de futebol de todos os tempos (até agora...). É uma partida fictícia em que Pelé, já com 70 anos, entraria em campo para tentar marcar seu último gol.



Ô saudade do bom futebol...

sexta-feira, 9 de março de 2012

Simples Pixar

O designer gráfico Woncham Lee percebeu que um único detalhe seria capaz de simbolizar uma animação da Pixar e, então, produziu cartazes...

Carros
Carros 2
Wall-E
Up - Altas aventuras
Toy Story
Os Incríveis
Ratatouille
Monstros S.A.
Procurando Nemo

Gostou? Dá pra comprar.

quinta-feira, 8 de março de 2012

"Não há como se entregar se não sabemos quem somos"

Essa frase (absolutamente perfeita) é do poeta, escritor e jornalista Fabrício Carpinejar em uma curta entrevista. Ele ainda levanta questões interessantes como o que ele chama de "profissionalização da dor". Ele diz: "Se o casal tem um problema, não resolve, delega para o consultório. Se o filho tem um problema, os pais não resolvem, delegam para o consultório" (ou pra escola...). Com isso ele questiona nossa postura em dividir as coisas com os outros.

Ainda conta que um dia resolveu fazer as unhas porque estava achando que a esposa tinha um caso com a manicure de tanto que ela ia pra lá e voltava feliz. E se deu conta de que estava mais feliz depois ter suas unhas polidas. Mas não foi a unha... foram os bons ouvidos sem julgamentos da manicure: "Ouvir sem julgar, esse é o segredo. A maior parte dos casais não se compreende, não se aconselha, mas estabelece sermões, ameaças. Como é possível desejar alguém sem desejar o seu mundo?" Excelente pergunta! E a frase do título é a grande resposta!

Na verdade, a pergunta da revista era "Um ser apaixonado é um ser solitário?". E sua resposta magistral:
"Um ser apaixonado valorizou antes a solidão para estar agora acompanhado. Não há como se entregar se não sabemos quem somos".

Fica a dica!

Essa é a essência do meu discurso. Detesto aquele papo de "cara metade". Eu não sou a metade de ninguém e não estou pela metade. Eu sou eu. Sou um inteiro (ou, pelo menos, venho tentando ser). Se procuro alguém, procuro alguém que esteja comigo, que deseje o meu mundo assim como eu desejarei o mundo da minha paixão. Por isso, valorizo e sempre valorizei a minha solidão, pois nela descubro o meu mundo e as minhas paixões (e quando digo "minhas paixões" não estou falando somente do amor clássico/romântico, mas de todos os meus desejos).

quarta-feira, 7 de março de 2012

Ti(porno)grafia

Tart Cards são cartões em que as prostitutas de Londres anunciam os seus serviços, geralmente colados nas cabines telefônicas. Como a internet e o uso crescente de telefones celulares deixem esta forma de comunicação com seus dias contados, agora estes panfletos começam a ser considerados como itens cult de arte acidental e urbana... tanto que começam a fazer parte da criação de poster e outros produtos como o Poster Augusta Classificados da Leite-com

A Revista Wallpaper - junto com a St. Bride Library e a UKType, então, encomendou para artistas gráficos, de estudantes a profissionais, que fizessem o seu próprio cartão usando somente tipografia! O resultado rendeu 450 cartões criativos, divertidos, curiosos e, por vezes, até elegantes para um tema que será sempre um tabu.


O caracter como imagem! E que imagens!

(Do amenidades do design)