quinta-feira, 5 de abril de 2012

Dieta à base de chocolate!

Às vésperas da Páscoa, a melhor notícia que poderíamos ouvir: pessoas que comem chocolate com frequência tendem a ser mais magras! AÊÊÊÊÊ!!!!!

A descoberta foi feita em uma pesquisa que envolveu cerca de mil americanos na Universidade da Califórnia. Eles tiveram acompanhamento em sua dieta, ingestão calórica e Índice de de Massa Corporal (IMC). Os cientistas acreditam que, apesar da iguaria ser bastante calórica, ela contém ingredientes que podem favorecer a perda de peso, em vez da formação de gordura.

Os pesquisadores observaram que quem comeu chocolate algumas vezes na semana era, em média, mais magro do quem comia ocasionalmente. Em vez de aumentar a ingestão calórica, o consumo regular se mostrou relacionado ao baixo IMC no estudo (publicado na revista Archives of Internal Medicine). A relação entre o doce e a baixa medida continuou mesmo quando outros fatores, como a quantidade de exercícios, foram levados em conta.

O estudo indica que o mais importante é a frequência com que se come chocolate, e não o quanto se come, já que não há relação com a quantidade consumida. Segundo os pesquisadores, há apenas 1 chance em 100 de que suas descobertas sejam explicadas pelo acaso.

O consumo de certos tipos de chocolate já vem sendo relacionado a algumas mudanças favoráveis na pressão sanguínea, na sensibilidade à insulina e nos níveis de colesterol. E o doce, especialmente o tipo amargo, contém antioxidantes que podem ajudar a acabar com radicais livres, que prejudicam as células. A equipe de Beatrice Golomb - autora da pesquisa - acredita que são esses antioxidantes (catequinas) que podem melhorar a massa muscular magra e reduzir o peso - pelo menos estudos em roedores sugerem isso. Ensaios clínicos em seres humanos são necessários para conferir se os resultados se repetem.

Ou seja... chocolates... aí vou eu!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Design carioca

O Centro Carioca de Design (que fica na Praça Tiradentes, no Centro do Rio, pra quem não sabe...) fez um concurso público para definir sua identidade visual. O vencedor? Fabio Lopez, né?


O projeto sagrou-se vencedor no dia 21 de março ao ser escolhido dentre outras 35 propostas por um júri formado pelos designers Paula Camargo (CCD), Chirs Lima (ADG), Luiz Stein e Bruno Porto (sociedade civil) e por Flavio Vaz (representante da prefeitura). Vamos à explicação do designer:
Forte, expansiva e irreverente: uma marca para representar a missão de construir um futuro vigoroso para o design carioca.
A ideia central da proposta apresentada apoia-se em três pilares de comunicação: no fortalecimento da economia criativa (estratégia), no espírito irreverente do design carioca (personalidade) e na importância da instituição (qualidade técnica). Esses pilares foram reunidos em uma solução simples e pregnante, uma marca feita para trabalhar.

Estratégia / fortalecimento da economia criativa
Com elementos compactos de preenchimento sólido, a marca constitui uma solução forte e consistente apta a operar com destaque sobre diversas escalas, cores e ambientes de aplicação. O acrônimo CCD faz menção aos conceitos de proteção (CC = Copyright / Creative Commons), bem como destaque e expansão, através de uma forma radial que lembra ainda uma engrenagem da indústria criativa da cidade.

Personalidade / espírito irreverente do design carioca
De maneira simbólica, a forma que abriga a letra ‘D’ no acrônimo CCD também remete ao Sol, astro tradicionalmente associado a capital carioca. Essa associação faz ainda mais sentido se entendermos o CCD como um centro de referência e fonte de transformação. O espírito irreverente do carioca está presente em uma escolha tipográfica que foge ao protocolo: na versão apresentada a fonte Aller Display mescla de maneira inusitada letras minúsculas e maiúsculas, sugerindo diversidade e descontração. Por se tratar de uma fonte distribuída gratuitamente, o projeto favorece um uso pleno e correto da tipografia sem custos para o CCD, facilitando o manuseio do projeto por designers e fornecedores.

Qualidade Técnica / importância da instituição
A marca apresentada é legível e bem acabada, e constitui uma representação de qualidade e eficiência que assegura a percepção de importância nas ações da instituição. Vale ressaltar ainda a versatilidade do sistema de identidade apresentado, baseado em uma completa gama de assinaturas institucionais e versões. Por constituir uma solução simples o sistema é extremamente flexível e permite inúmeras experimentações formais – e uma marca viva é um convite para a criatividade.

Então... concordam? Na página do Facebook do CCD, podemos ver as marcas que ficaram em segundo e terceiro lugares (ao lado). As críticas são inúmeras. Numa rápida contagem, parece que o segundo lugar é preferido pelos internautas. E, numa primeira olhada, essa segunda marca realmente parece ser de fácil entendimento: dá pra ver os dois C, o D, a ideia de sol, de cores quentes, etc etc.

Já a marca criada pelo Fabio não é tão óbvia: os C que lembram copyright, o sol azul que lembra uma engrenagem etc. Ao ler a explicação dada, ela ganha, então, maiores dimensões simbólicas. Mas quando vemos ela aplicada e a sequência de sua construção... é vitória fácil! (OBS.: Como não tive acesso a defesa e apresentação dos outros concorrentes, não tenho como opinar mais profundamente sobre eles.)

Memorial descritivo completo AQUI.

Como eu sempre digo, no design nada deve ser gratuito. Mesmo que o objetivo seja estético, esse já é um objetivo. É preciso ser coerente em todo o projeto para que fique fácil argumentar em sua defesa. E é isso que Fabio sempre faz. E ele ainda alia isso a uma linguagem atual que foge do convencional. Do óbvio.

Parabéns é pouco!

domingo, 1 de abril de 2012

Comemore seu gol... mesmo que fique ridículo!

Além dos tradicionais mortais acrobáticos, vejam outras comemorações de gols mundo a fora:


quarta-feira, 28 de março de 2012

Oceano perpétuo, Van Gogh eterno

Mais uma vez a Nasa mostra que nosso planeta é beeeeem mais bonito do que a gente supõe...



O vídeo Perpetual Ocean mostra as correntes oceânicas superficiais em todo o mundo entre junho de 2005 e dezembro de 2007 feito pelo modelo computacional ECCO2 (Estimating the Circulation and Climate of the Ocean, Phase II). Ele simula os fluxos do oceano através do calor e do transporte de carbono e chega a atingir maiores profundidades, mas o objetivo deste vídeo era fazer arte... que fez muita gente lembrar de Van Gogh...

"Noite estrelada" (De sterrennacht)

Essa belezura aí é uma das mais famosas pinturas pós-impressionistas do holandês. Ele a pintou "de memória" - e não a partir da vista correspondente de uma paisagem como de costume - aos 37 anos enquanto esteve em um "asilo" na Provence (França). Mas será que ele era tão louco assim? Ou sua mente ia além? Dá pra pensar que Van Gogh era capaz de enxergar um beleza maior do que podemos ver.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Arte contemporânea na literatura infantil

Série Schizo, de Ofra Amit
No último sábado, aconteceu a abertura da 1ª MACLI - Mostra de Arte Contemporânea em Literatura Infantil, organizada pela Livre Galeria, "um espaço dedicado às artes visuais que investe no debate, produção e difusão da arte contemporânea e em suas articulações com os campos da literatura, poesia, teatro, cinema, ilustração, psicanálise e filosofia". A mostra fica até 26 de maio no bairro do Jardim Botânico.

O carioca Favish estava com três ilustrações na exposição que também estão presentes no livro que ele lançou durante a vernissage: A deusa, o herói, o centauro e a justa medida. O autor criou poemas narrativos inspirados livremente na mitologia grega com vocabulário atual - e bem brasileiro!

As xilogravuras do paulista Fernando Vilela são espetaculares! Fazem parte do belíssimo e premiado livro Lampião e Lancelote (Cosac Naify, 2006). Juliana Bollini veio da Argetina com várias estátuas de papel marché que são lindas e delicadas (dá vontade de levar algumas pra casa) e são utilizadas em livros infantis. O americano John Parra mostra suas raízes latinas em ilustrações que criam um universo de sonhos. As ilustrações de Ofra Amit (Israel) são de uma beleza singular.

Em uma entrevista para o portal de cultura do Rio de Janeiro, Fernando Vilela diz que:
Os livros são a primeira galeria de arte que as crianças visitam. Vejo a ilustração de livros como um tipo de arte contemporânea em que o artista escolhe o livro como suporte, como objeto gráfico.
E é. Pequena e bela exposição.