A descoberta foi feita em uma pesquisa que envolveu cerca de mil americanos na Universidade da Califórnia. Eles tiveram acompanhamento em sua dieta, ingestão calórica e Índice de de Massa Corporal (IMC). Os cientistas acreditam que, apesar da iguaria ser bastante calórica, ela contém ingredientes que podem favorecer a perda de peso, em vez da formação de gordura.
Os pesquisadores observaram que quem comeu chocolate algumas vezes na semana era, em média, mais magro do quem comia ocasionalmente. Em vez de aumentar a ingestão calórica, o consumo regular se mostrou relacionado ao baixo IMC no estudo (publicado na revista Archives of Internal Medicine). A relação entre o doce e a baixa medida continuou mesmo quando outros fatores, como a quantidade de exercícios, foram levados em conta.
O estudo indica que o mais importante é a frequência com que se come chocolate, e não o quanto se come, já que não há relação com a quantidade consumida. Segundo os pesquisadores, há apenas 1 chance em 100 de que suas descobertas sejam explicadas pelo acaso.
O consumo de certos tipos de chocolate já vem sendo relacionado a algumas mudanças favoráveis na pressão sanguínea, na sensibilidade à insulina e nos níveis de colesterol. E o doce, especialmente o tipo amargo, contém antioxidantes que podem ajudar a acabar com radicais livres, que prejudicam as células. A equipe de Beatrice Golomb - autora da pesquisa - acredita que são esses antioxidantes (catequinas) que podem melhorar a massa muscular magra e reduzir o peso - pelo menos estudos em roedores sugerem isso. Ensaios clínicos em seres humanos são necessários para conferir se os resultados se repetem.
Ou seja... chocolates... aí vou eu!