sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Stop now!
Uma parte das vendas líquidas anuais vão para instituições de caridade e organizações sem fins lucrativos que apóiam o movimento pela paz. Disponível em vários modelos.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Sobre tatus e cartazes
E Fuleco (futebol + ecologia) será o nome do tatu-bola mascote da Copa do Mundo no Brasil. É ruim? É. As desculpas que a Fifa deu para a escolha dos três nomes que foram para votação popular não caíram bem (os outros era Amijubi e Zuzeco). Dizer que precisavam de nomes capazes de serem falados em qualquer língua... bom... TA-TU BO-LA são quatro sílabas simples.
No entanto, acho que as manifestações agressivas estão um pouco além da conta na minha opinião. As redes sociais estão cheias de comentários desnecessários para algo que foi decidido por 1,7 milhões de pessoas em votação on line. Não queria nenhum dos três nomes? Não votasse em nenhum. Ficou claro que todos iam reclamar de qualquer nome que vencesse e isso pra mim é birra. Já deu. Entubem.
E ontem foram apresentados os cartazes das 12 sedes definidas para a Copa do Mundo. Desde 2006, a Fifa permite que cada cidade-sede crie seu próprio desenho. Vamos ver cada um... mas antes... um destaque... para prestigiar os profissionais brasileiros, a Prefeitura do Rio optou pela realização de um concurso nacional, coordenado pela Empresa Olímpica Municipal e pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, e aberto para profissionais e empresas da área de design. O concurso foi lançado no dia 4 de julho, e contou com 59 participantes. Os vencedores foram minha amiga Julia Gostkorzewicz e Eduardo Leichner da Modo Design!
Belo Horizonte (MG)
A Igreja de São Francisco de Assis, que integra o conjunto da Pampulha, aparece em destaque no desenho da capital mineira. As imagens que decoram o exterior da Igreja (pombas e flores) se unem em sobreposições formando os pentágonos da bola.
Acompanho as críticas sobre a simplicidade de formas e cores, além da forçada na barra dos pentágonos. Sinceramente... achei fraco.
Brasília (DF)
A imagem faz uma estilização da Catedral, que simboliza a cidade e é um ícone arquitetônico mundial. As cores do jogador chutando a bola reforçam as múltiplas etnias que compõem a sociedade brasileira e remontam à presença dos cinco continentes na Copa. O amarelo no lado direito da imagem simboliza o sol nascente sempre a leste.
Bem interessante na geometria e nas curvas. A explicação das cores e etnias era desnecessária. Eu até acho que quanto mais argumentação melhor, mas precisa ser uma boa argumentação, como o amarelo à direita.
Cuiabá (MT)
Na capital de Mato Grosso, o tuiuiú - ave símbolo do Pantanal - é um dos destaques. O futebol é representado pela bola nos pés do jogador. A vibração das pessoas com o evento, em especial da torcida pantaneira, é traduzida no movimento da bola e as formas que a cercam. O mapa do estado no centro da bola mostra que Cuiabá está preparada para receber o maior evento de sua história.
Toda essa explicação dá de bandeja o problema: parece que cada elemento foi tratado separadamente sem união: a ave parece clipart; as imagens de fundo não parecem vibração nenhum, mas tem um grafismo interessante que não foi bem aproveitado; e o jogador com a bola são óbvios.
Curitiba (PR)
A Araucária, símbolo de Curitiba e do Paraná, é onipresente na imagem de Curitiba. O pinheiro adulto se ergue para o infinito, feito taça de luz. É como se Curitiba fizesse um brinde ao futebol.
Minha opinião vai ficar no gosto: achei lindo. Pouca argumentação com uma solução visual e técnica muito boa deram um resultado que me agradou muito.
Fortaleza (CE)
Uma bola que carrega os principais símbolos da cidade sai como se fosse lançada a partir do Castelão. As texturas utilizadas e os traços do desenho remetem a uma cidade moderna que não esquece suas tradições.
Gente... mas o que esse cartaz fez foi exatamente esquecer das tradições! Que cores são essas? E texturas? Pra quê todos os pontos turísticos? Modernidade ruim.
Manaus (AM)
Duas araras vermelhas pousadas sobre uma trave de futebol resumem a relação buscada: mostrar que, no coração da maior floresta tropical do mundo, somos todos torcedores por natureza.
Se houvesse uma votação popular de melhor cartaz, acho que esse ganharia. Realmente um belíssimo cartaz. Clichê. Simples. Porém, belo. Se pensarmos na ideia que as araras estão se amando no lugar onde a coruja dorme, ganhamos um tom a mais.
Natal (RN)
O verde das matas. O amarelo das areias escaldantes. O azul do mar. Localizada na esquina da América do Sul, Natal se mostra de braços abertos para o evento. No corpo do torcedor é possível ver o Morro do Careca, na Praia de Ponta Negra, uma das marcas da capital potiguar.
Acho que esse cartaz tinha uma boa direção, mas se perdeu no uso de imagens estilizadas dos pontos turísticos. A Praia do Careca não é tão bonita assim, e ainda ficou parecendo uma faixa de campeão (ou do Vasco? Ponte Preta?).
Porto Alegre (RS)
Um atleta chutando a bola e a imagem da Usina do Gasômetro representam a grandeza do evento e o legado deixado por ele, como a riqueza cultural, desenvolvimento tecnológico, estrutural e riqueza econômica, representados também pelas faixas coloridas. As pessoas que aparecem no cartaz vibrando representam a paixão do porto-alegrense pelo futebol.
Muito bla-blá-blá... Assim como Natal, me parece que o cartaz tinha uma boa direção e ficou no meio do caminho. A bola é uma miniatura ou veio voando no rastro branco? Usina do Gasômetro como ponto turístico? Acho que já ficou bem claro até aqui o quanto usar pontos turísticos pode ser uma armadilha.
Recife (PE)
Repleto de movimento e cores, remete ao frevo, manifestação cultural típica do estado. Com uma sombrinha na mão, o passista realiza movimentos ágeis e leves, como as acrobacias dos jogadores, que fazem com a bola o mundo "ferver".
Ideia excelente, argumentação perfeita, resultado primoroso. E ainda forma um 6 que pode representar o vindouro hexacampeonato. UAU!
Rio de Janeiro (RJ)
Representa a essência do carioca, que se move no ritmo do mar e com a energia da natureza que o cerca e do calor do sol. A silhueta e a bola em um gesto descontraído formam um coração que está no centro de várias camadas expressando o amor do carioca pelo futebol. Cada camada representa um aspecto do Rio: a praia, a montanha, o Pão de Açúcar, o mar e o céu.
Essa é a situação típica onde a explicação melhora o cartaz. À primeira vista, todos dizem que o conceito da silhueta é simples e acaba no onipresente Pão de Açúcar. Mas ao ler a ideia do mar e ligar com os "altinhos" realizadas na beira da praia acrescentam força ao cartaz. Parabéns Modo! Parabéns Julinha!
Salvador (BA)
O Elevador Lacerda transformado em trave de futebol e uma bola estufando a rede que o envolve aparecem em destaque no pôster de Salvador. Do alto das torres do primeiro elevador público do mundo é possível avistar outros diversos pontos turísticos da cidade, oferecendo, como pano de fundo, a vista espetacular da Baía de Todos-os-Santos. Esse imponente cartão postal é também um atalho que liga a cidade baixa, litorânea e histórica, à moderna e crescente cidade alta.
Finalmente um bom uso para um ponto turístico! Pode não ser um cartaz maravilhoso, mas a ideia é muito boa.
São Paulo (SP)
O caráter cosmopolita e múltiplo de São Paulo é o destaque. A imagem reflete uma metrópole onde milhares de pessoas vivem, se emocionam, comemoram e respiram futebol. O futebol está no sangue da cidade, nas ruas, no mar de edifícios, no ar.
Taí: gostei. Poderia ter um melhor acabamento nos prédios para não haver repetição de prédios e na escolha de cor da tipografia (talvez branco ao invés de azul para melhorar a legibilidade), mas ficou simples e bacana.
No geral, é isso. Nem vou comentar do selo "Guaraná Antártica" da horrorosa marca da Copa ou o eterno problema em diagramar trocentas marcas na parte inferior de um cartaz. Mas fico super feliz com toda essa produção genuinamente brasileira.
Mas fica aqui uma pergunta: sei que tivemos bancas selecionando os cartazes, mas porque não colocaram os três melhores de cada estado para ser selecionado em votação popular como foi com o mascote? Teríamos a oportunidade de ver outros trabalhos, conhecer melhor a produção em design de outros estados e ainda obter o que o povo quer! Fica a dica para descentralizar o poder de escolha da Fifa...
No entanto, acho que as manifestações agressivas estão um pouco além da conta na minha opinião. As redes sociais estão cheias de comentários desnecessários para algo que foi decidido por 1,7 milhões de pessoas em votação on line. Não queria nenhum dos três nomes? Não votasse em nenhum. Ficou claro que todos iam reclamar de qualquer nome que vencesse e isso pra mim é birra. Já deu. Entubem.
E ontem foram apresentados os cartazes das 12 sedes definidas para a Copa do Mundo. Desde 2006, a Fifa permite que cada cidade-sede crie seu próprio desenho. Vamos ver cada um... mas antes... um destaque... para prestigiar os profissionais brasileiros, a Prefeitura do Rio optou pela realização de um concurso nacional, coordenado pela Empresa Olímpica Municipal e pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, e aberto para profissionais e empresas da área de design. O concurso foi lançado no dia 4 de julho, e contou com 59 participantes. Os vencedores foram minha amiga Julia Gostkorzewicz e Eduardo Leichner da Modo Design!
Belo Horizonte (MG)
A Igreja de São Francisco de Assis, que integra o conjunto da Pampulha, aparece em destaque no desenho da capital mineira. As imagens que decoram o exterior da Igreja (pombas e flores) se unem em sobreposições formando os pentágonos da bola.
Acompanho as críticas sobre a simplicidade de formas e cores, além da forçada na barra dos pentágonos. Sinceramente... achei fraco.
Brasília (DF)
A imagem faz uma estilização da Catedral, que simboliza a cidade e é um ícone arquitetônico mundial. As cores do jogador chutando a bola reforçam as múltiplas etnias que compõem a sociedade brasileira e remontam à presença dos cinco continentes na Copa. O amarelo no lado direito da imagem simboliza o sol nascente sempre a leste.
Bem interessante na geometria e nas curvas. A explicação das cores e etnias era desnecessária. Eu até acho que quanto mais argumentação melhor, mas precisa ser uma boa argumentação, como o amarelo à direita.
Cuiabá (MT)
Na capital de Mato Grosso, o tuiuiú - ave símbolo do Pantanal - é um dos destaques. O futebol é representado pela bola nos pés do jogador. A vibração das pessoas com o evento, em especial da torcida pantaneira, é traduzida no movimento da bola e as formas que a cercam. O mapa do estado no centro da bola mostra que Cuiabá está preparada para receber o maior evento de sua história.
Toda essa explicação dá de bandeja o problema: parece que cada elemento foi tratado separadamente sem união: a ave parece clipart; as imagens de fundo não parecem vibração nenhum, mas tem um grafismo interessante que não foi bem aproveitado; e o jogador com a bola são óbvios.
Curitiba (PR)
A Araucária, símbolo de Curitiba e do Paraná, é onipresente na imagem de Curitiba. O pinheiro adulto se ergue para o infinito, feito taça de luz. É como se Curitiba fizesse um brinde ao futebol.
Minha opinião vai ficar no gosto: achei lindo. Pouca argumentação com uma solução visual e técnica muito boa deram um resultado que me agradou muito.
Fortaleza (CE)
Uma bola que carrega os principais símbolos da cidade sai como se fosse lançada a partir do Castelão. As texturas utilizadas e os traços do desenho remetem a uma cidade moderna que não esquece suas tradições.
Gente... mas o que esse cartaz fez foi exatamente esquecer das tradições! Que cores são essas? E texturas? Pra quê todos os pontos turísticos? Modernidade ruim.
Manaus (AM)
Duas araras vermelhas pousadas sobre uma trave de futebol resumem a relação buscada: mostrar que, no coração da maior floresta tropical do mundo, somos todos torcedores por natureza.
Se houvesse uma votação popular de melhor cartaz, acho que esse ganharia. Realmente um belíssimo cartaz. Clichê. Simples. Porém, belo. Se pensarmos na ideia que as araras estão se amando no lugar onde a coruja dorme, ganhamos um tom a mais.
Natal (RN)
O verde das matas. O amarelo das areias escaldantes. O azul do mar. Localizada na esquina da América do Sul, Natal se mostra de braços abertos para o evento. No corpo do torcedor é possível ver o Morro do Careca, na Praia de Ponta Negra, uma das marcas da capital potiguar.
Acho que esse cartaz tinha uma boa direção, mas se perdeu no uso de imagens estilizadas dos pontos turísticos. A Praia do Careca não é tão bonita assim, e ainda ficou parecendo uma faixa de campeão (ou do Vasco? Ponte Preta?).
Porto Alegre (RS)
Um atleta chutando a bola e a imagem da Usina do Gasômetro representam a grandeza do evento e o legado deixado por ele, como a riqueza cultural, desenvolvimento tecnológico, estrutural e riqueza econômica, representados também pelas faixas coloridas. As pessoas que aparecem no cartaz vibrando representam a paixão do porto-alegrense pelo futebol.
Muito bla-blá-blá... Assim como Natal, me parece que o cartaz tinha uma boa direção e ficou no meio do caminho. A bola é uma miniatura ou veio voando no rastro branco? Usina do Gasômetro como ponto turístico? Acho que já ficou bem claro até aqui o quanto usar pontos turísticos pode ser uma armadilha.
Recife (PE)
Repleto de movimento e cores, remete ao frevo, manifestação cultural típica do estado. Com uma sombrinha na mão, o passista realiza movimentos ágeis e leves, como as acrobacias dos jogadores, que fazem com a bola o mundo "ferver".
Ideia excelente, argumentação perfeita, resultado primoroso. E ainda forma um 6 que pode representar o vindouro hexacampeonato. UAU!
Rio de Janeiro (RJ)
Representa a essência do carioca, que se move no ritmo do mar e com a energia da natureza que o cerca e do calor do sol. A silhueta e a bola em um gesto descontraído formam um coração que está no centro de várias camadas expressando o amor do carioca pelo futebol. Cada camada representa um aspecto do Rio: a praia, a montanha, o Pão de Açúcar, o mar e o céu.
Essa é a situação típica onde a explicação melhora o cartaz. À primeira vista, todos dizem que o conceito da silhueta é simples e acaba no onipresente Pão de Açúcar. Mas ao ler a ideia do mar e ligar com os "altinhos" realizadas na beira da praia acrescentam força ao cartaz. Parabéns Modo! Parabéns Julinha!
Salvador (BA)
O Elevador Lacerda transformado em trave de futebol e uma bola estufando a rede que o envolve aparecem em destaque no pôster de Salvador. Do alto das torres do primeiro elevador público do mundo é possível avistar outros diversos pontos turísticos da cidade, oferecendo, como pano de fundo, a vista espetacular da Baía de Todos-os-Santos. Esse imponente cartão postal é também um atalho que liga a cidade baixa, litorânea e histórica, à moderna e crescente cidade alta.
Finalmente um bom uso para um ponto turístico! Pode não ser um cartaz maravilhoso, mas a ideia é muito boa.
São Paulo (SP)
O caráter cosmopolita e múltiplo de São Paulo é o destaque. A imagem reflete uma metrópole onde milhares de pessoas vivem, se emocionam, comemoram e respiram futebol. O futebol está no sangue da cidade, nas ruas, no mar de edifícios, no ar.
Taí: gostei. Poderia ter um melhor acabamento nos prédios para não haver repetição de prédios e na escolha de cor da tipografia (talvez branco ao invés de azul para melhorar a legibilidade), mas ficou simples e bacana.
No geral, é isso. Nem vou comentar do selo "Guaraná Antártica" da horrorosa marca da Copa ou o eterno problema em diagramar trocentas marcas na parte inferior de um cartaz. Mas fico super feliz com toda essa produção genuinamente brasileira.
Mas fica aqui uma pergunta: sei que tivemos bancas selecionando os cartazes, mas porque não colocaram os três melhores de cada estado para ser selecionado em votação popular como foi com o mascote? Teríamos a oportunidade de ver outros trabalhos, conhecer melhor a produção em design de outros estados e ainda obter o que o povo quer! Fica a dica para descentralizar o poder de escolha da Fifa...
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quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Às armas!
Pegue sua carteira de identidade, carteira de motorista, CPF, passaporte, carteira de trabalho... e ache o Brasão da República (ou uma das inúmeras versões dele). Aliás... você conhece o Brasão de Armas da República Federativa do Brasil? (shhh... É esse aí do lado...)
Então... se você procurou, deve ter percebido que todos são meio diferentes. Talvez o único padrão existente seja estabelecido pela baixa qualidade de reprodução das marcas d'água, reduções e versões monocromáticas que aparecem. E foi isso que intrigou Fabio Lopez.
Sabendo da necessidade do cotidiano administrativo das repartições públicas, Fabio resolveu fazer um redesign simplificado para facilitar o reconhecimento desse importante símbolo nacional criado no século XIX. Na proposta criada todos os elementos e traços do desenho original foram repensados para proporcionar maior consistência e legibilidade. É até possível entender melhor o desenho, com as folhas de café e fumo ladeando a estrela (que eu nem sabia que tinha um significado!).
A fonte utilizada (UnB Pro e Office) é livre e pode ser implementada sem ônus algum pro país. Trata-se de um projeto desenvolvido pelo designer brasileiro Gustavo Ferreira para a reformulada identidade visual da Universidade de Brasília. Para reduções extremas, tem uma versão onde as fitas apareçam sem os dizeres oficiais, deslocando-os para fora do Brasão e garantindo sua legibilidade.
Só lamento ser uma proposta não-oficial. Mas deveria ser vista por mais pessoas. É pra isso que escrevo aqui: divulgar uma produção de design independente com qualidade (melhor ainda se for do nosso país). Sugiro a todos que façam como eu e revejam seus conceitos.
Então... se você procurou, deve ter percebido que todos são meio diferentes. Talvez o único padrão existente seja estabelecido pela baixa qualidade de reprodução das marcas d'água, reduções e versões monocromáticas que aparecem. E foi isso que intrigou Fabio Lopez.
Sabendo da necessidade do cotidiano administrativo das repartições públicas, Fabio resolveu fazer um redesign simplificado para facilitar o reconhecimento desse importante símbolo nacional criado no século XIX. Na proposta criada todos os elementos e traços do desenho original foram repensados para proporcionar maior consistência e legibilidade. É até possível entender melhor o desenho, com as folhas de café e fumo ladeando a estrela (que eu nem sabia que tinha um significado!).
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A fonte utilizada (UnB Pro e Office) é livre e pode ser implementada sem ônus algum pro país. Trata-se de um projeto desenvolvido pelo designer brasileiro Gustavo Ferreira para a reformulada identidade visual da Universidade de Brasília. Para reduções extremas, tem uma versão onde as fitas apareçam sem os dizeres oficiais, deslocando-os para fora do Brasão e garantindo sua legibilidade.
Só lamento ser uma proposta não-oficial. Mas deveria ser vista por mais pessoas. É pra isso que escrevo aqui: divulgar uma produção de design independente com qualidade (melhor ainda se for do nosso país). Sugiro a todos que façam como eu e revejam seus conceitos.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Guarda-chuvas que protegem e colorem
Numa rua na cidade portuguesa de Águeda, uma instalação propunha cobrir a rua com guarda-chuvas coloridos "flutuantes",
fazendo com que as pessoas que andam sobre o sol quente ficassem mais
aliviadas e mais felizes com as cores.
Essa bela instalação me deu a impressão que esse objeto odioso tem solução. Claro que tinha que ser uma solução artística.
Essa bela instalação me deu a impressão que esse objeto odioso tem solução. Claro que tinha que ser uma solução artística.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Bala desodorante?
Criada pela empresa alimentícia Beneo, a Deo Perfume Candy é uma bala que promete fazer com que seus poros exalem um delicioso aroma de campos floridos da Bélgica! Tudo isso por causa de uma substância chamada Geraniol, um antioxidante natural que, quando ingerido, é expelido através dos poros, em forma de suor, deixando para trás um aroma agradável de rosas.
Apenas uma bala por dia seria o suficiente para que uma pessoa de 65 kg não precisasse usar desodorante - mas é preciso esperar 6 horas até que a substância comece a ser expelida pelo organismo. E, se você está preocupado com a dieta, o fabricante já avisa: não tem açúcar na composição do doce! A mecânica é bem parecida com a do alho, que, como você sabe, quando é ingerido em excesso faz com que você exale um aroma definitivamente menos agradável. Cominho e aspargo também fazem isso.
Por enquanto, esses desodorantes comestíveis são vendidos apenas nos EUA, pelo preço de U$10 por pacote. Acredita-se que a Deo Perfume Candy seja apenas a ponta do iceberg: outros "nutricosméticos" estão em desenvolvimento, como o Swallowable Parfum, uma fragrância potável que também seria exalada pelos poros. Vale dizer que o conceito de "perfume engolível" não é novo. Pesquisadores japoneses foram os primeiros a confirmar a ligação entre comer e suar com o chiclete Otoko Kaoru ("cheiro de homem"), que só mantinha o odor floral por 1 ou 2 horas. O produto foi descontinuado por causa de erro de marketing, ou você acha que os homens japoneses estavam gostando de ficar com cheiro de rosas?
Apesar da embalagem que parece produto de higiente feminina, acho que essa vai ser a balinha mais vendida em ônibus lotados...
Apenas uma bala por dia seria o suficiente para que uma pessoa de 65 kg não precisasse usar desodorante - mas é preciso esperar 6 horas até que a substância comece a ser expelida pelo organismo. E, se você está preocupado com a dieta, o fabricante já avisa: não tem açúcar na composição do doce! A mecânica é bem parecida com a do alho, que, como você sabe, quando é ingerido em excesso faz com que você exale um aroma definitivamente menos agradável. Cominho e aspargo também fazem isso.
Por enquanto, esses desodorantes comestíveis são vendidos apenas nos EUA, pelo preço de U$10 por pacote. Acredita-se que a Deo Perfume Candy seja apenas a ponta do iceberg: outros "nutricosméticos" estão em desenvolvimento, como o Swallowable Parfum, uma fragrância potável que também seria exalada pelos poros. Vale dizer que o conceito de "perfume engolível" não é novo. Pesquisadores japoneses foram os primeiros a confirmar a ligação entre comer e suar com o chiclete Otoko Kaoru ("cheiro de homem"), que só mantinha o odor floral por 1 ou 2 horas. O produto foi descontinuado por causa de erro de marketing, ou você acha que os homens japoneses estavam gostando de ficar com cheiro de rosas?
Apesar da embalagem que parece produto de higiente feminina, acho que essa vai ser a balinha mais vendida em ônibus lotados...
(via Revista Galileu)
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