A segunda semana do Rock in Rio foi - sem sombra de dúvida - bem mais rock, com direito a clássicos do heavy metal. Lembro que só vou falar dos shows que vi e citar alguns outros pontos.
DIA 4: (not so) HEAVY METAL!
Não sou muito fã, mas tento ouvir. Quando é mais soft fica mais palatável, mas com Metallica fica fácil (Nothing else matters é F-O-D-A!!! E o que dizer de Enter Sandman? Sad but true?)! Os suecos do Ghost BC se dizem satânicos e tem o cantor vestido de Papa Macabro, mas a melodia das músicas é bem light (e não agradou ao público porque pediram Anitta! rsrs). O Alice in Chains fez um bom show grunge com direito a português carioca e galera agitada! Bem legal! E aí veio o Metallica mostrar o que é metal bom! (com direito o solo de guitarra de Star Wars!!! PORRA!). E o dia ainda teve Sepultura, Skid Row (com sucesso dos anos 80!) e Rob Zombie!
Vi uma entrevista do James Hetfield (cantor do Metallica), antes do show. Pô, o cara é 10! Simpático pacas! Deixou bem claro que sua performance no palco é uma coisa e sua vida pessoal é outra! Bacana! Passei a gostar mais da banda.
DIA 5: ROCK COMERCIAL (COM PITADA BOA DE BLUES!)
Era o dia das bandas de pop rock: Barão Vermelho (na figura de Frejat), Matchbox 20, Nickelback e Bon Jovi. Com Frejat, a gente só espera sucessos e o cara fez um show bem bacana com uma voz afinada em blues, Tim Maia, Cazuza e Rita Lee! Matchbox 20 voltou aos palcos com seu rockzinho comercial, mas acho que não precisava de um palco tão grande já que Offspring e Sepultura não tiveram. E não adiantou o cover de Jumpin' Jack Flash dos Rolling Stones. Já a primeira vez do Nickelback na América do Sul foi beeem melhor (tirando as piadinhas ruins e a interação deslumbrada à base de álcool). Um bom aperitivo recheado de hits (Photograph, Far way, Savin' me, Someday e How you remind me) antes do prato principal. Mas... achei o prato meio sem sal. Bon Jovi se sustentou em seus hits que são FODA mesmo: Always, You give love a bad name, Bad medicine e Livin' on a prayer, porque as músicas menos conhecidas não fizeram sucesso e os vocais sofridos. Pelo menos o cantor/ator foi super simpático e performático com direito a selinho em fã e troca de figurino.
Ah... e no palco Sunset teve os portugueses do The Gift com o Afro Lata (com um cover bacana de Índios do Legião Urbana), a insuportavelmente chata da Mallu Magalhães se desorganizando toda com a Banda Ouro Negro, a bela Grace Potter levou o surfista Donavon Frankenreiter pra animar seu showzinho (Free e It don't matter são MUITO boas!) e Ben Harper soltou um blues EXCELENTE ao lado de Charlie Musselwhite!
DIA 6: ROCK TROPICAL
Pra quem ainda não sabe, o evento tem dois palcos principais, o Mundo (grandes shows) e o Sunset (encontros musicais). Esse dia meio que dividiu em Brasil e EUA. O Sunset teve Orquestra Imperial (com o italano maluco Jovanotti), Pepeu Gomes, Moraes Moreira, Davi Moraes e Roberta Sá, Elba Ramalho, Ivo Meirelles e Fernanda Abreu, e Lenine. No Mundo ainda teve Skank e seu rock ska baseado nos hits infalíveis da galera (e Nando Reis). Os destaques foram: a roupa do italiano maluco, a guitarra sinistra de Pepeu (toca muito! E ainda é o único artista que participou de TODAS as edições do evento no Brasil e algumas fora!), a voz ruim de pato rouco do Moraes em contraste com o vozeirão da bela Roberta, e a celebração a todos os estilos musicais brasileiros com o São João da perdida Elba, a carioquice sem voz da Fernanda e o samba manifestante de Ivo.
As atrações internacionais ficaram com Philip Philips (vencedor de um American Idol), John Mayer e o poderoso chefão Bruce Springsteen. Não vi nenhuma, mas gravei e vou atualizar esta postagem após ver os shows.
DIA 7: (agora sim!) METAL!
Como já falei, não sou muito fã. Resolvi, então, aproveitar meu domingo (deixando de lado Avenged Sevenfold, Helloween, Sepultura com Zé Ramalho, Kiara Rocks e Slayer) para guardar energias para o show ABSURDO do Iron Maiden! Nenhuma música desconhecida ou nova demais... só CLÁSSICOS! Fear of the dark, The number of the beast, Afraid to shoot strangers, Can I play with madness?... FODA! Não dormi nada, mas valeu a pena! Aproveito a oportunidade e agradeço ao meu amigo Thiago Faria que me apresentou não só a Dama de Ferro, mas outros clássicos do metal.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi muito bom esse RIR. Excelente line-up apesar de todas as críticas. Que venha 2015 nesse nível (com o Multishow transmitindo tudo, de preferência com dois canais e sem apresentadores pedantes/ignorantes)!
Me lembro de um show que fui há algum tempo atrás que tinha na mesma noite Jota Quest, O Rappa, Skank e Lulu Santos. Foi um dos melhores shows da minha vida! E aí me pergunto: será que no Brasil não temos espaço para um evento desse porte onde a música brasileira seja a grande atração? Fica a dica.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Music in Rio - parte 1
Farei rápidos comentários sobre o mega evento da música mundial que está rolando na cidade do Rio de Janeiro. Antes preciso deixar bem claro que só fui uma vez ao Rock in Rio, em 2001! Não sou fã de ir a esse mega festivais onde você não consegue ir ao banheiro, comer, andar, respirar e ainda tem os cheiros desagradáveis e os furtos. Nesse ponto, sou velho e gosto de conforto. E desde o último RIR em 2011, o canal Multishow transmite todos os shows principais ao vivo! Perfeito pro velhaco aqui...
COMENTÁRIO INICIAL
Repudio qualquer tipo de crítica ao line-up do evento. Tem tanta gente falando que não pode ter Ivete, não pode ter Justin Timberlake porque não são expoentes do rock. Será que alguém aí se lembra do primeiro evento em 1985?
Pois é... tinha Elba, Gil, Alceu, Moraes Moreira,Kid Abelha... e agora? Dá pra parar de criticar? Dá pra curtir?
DIA 1: DIVAS POP
Ivete e Beyoncé... quer mais? David Ghetta! E uma homenagem ao poeta Cazuza!
Bom, Ivete é Ivete. Nada a declarar. Nossa diva com seu vozeirão e showzão! David Ghetta é um dos DJs mais queridinhos da atualidade com duetos famosos e foi o responsável por fazer a ligação entre os shows das divas. Impossível não pular, dançar e gritar! SÓ MUSICÃO! E aí... Beyoncé. A mais poderosa voz da música internacional fez um show técnico, sem muita flexibilidade, porém, suas canções são TODAS HITS! Público cantando do início ao fim e curtindo trocas de roupas e sabendo todas as coreografias (as bee estavam espremidas na grade, mas todas no carão)! Aí... ela termina com I will always love you, homenageando a falecida Whitney Houston, e... o Funk do Passinho (ah lelek lek)... PORRA! QUE JOGADA! Achei foda!
DIA 2: INDIE ROCK
Para os puristas, o primeiro dia de rock mesmo com Capital Inicial, Florence and the Machine, 30 Second to Mars e Muse (e muito cliché de bandeira do Brasil).
O Capital estava mais engajado do que nunca e rendeu homenagens aos falecidos do Charlie Brown Jr.. 30 Seconds to Mars é do doido ator Jared Leto, que quebrou o protocolo e desceu a tirolesa! Fez mais fãs. Agora... cá pra nós: alguém entendeu a máquina da Florence? Tantos gritos... figurino esvoaçante... sei lá. Não deu pra mim. O esperado Muse disse ao que veio com seu rock progressivo e achei um bom show.
Destaque para os show animados do Offspring e Marky Ramone e da bacana homenagem a Raul Seixas.
DIA 3: DANCING R&B
Todo mundo estava à espera de Justin Timberlake, mas acabou vendo as interessantes e engajadas Jessie J e Alicia Keys.
O dia abriu com Jota Quest, sempre bacana com seu repertório animado e conhecido (até demais). E ainda teve referências aos protestos nacionais e a participação de Lulu Santos pra agitar. A inglesa Jessie J fez um show animado com seus poucos sucessos no Brasil, mas arriscou um medley de músicas dos anos 80 bem bacana e alguns covers pra plateia delirar. Sua interação bem próxima ao público conquistou uma nova legião de fãs. Já Alicia apelou para sua beleza e graça ao piano com músicas românticas que não agitaram o público, mas embalaram os corações (If I ain't got you é FODA!). Claro que Empire state of mind e Girl on fire bombaram, mas a antiga Fallin' em parceira com Maria Gadú foi bem bacana. Só que a noite era mesmo de JT e sua banda fodástica! Com hits do seus álbuns anteriores e suas novidades já estouradas do novo álbum duplo (mais um cover bacana de Need you tonight do INXS e um fodástico do Shake your body, dos Jackson 5), fez o público dançar, cantar e chorar (vergonha alheia das fãs...). SHOWZAÇO, talvez o melhor até então pra fechar o primeiro final de semana com chave de ouro.
Vale o destaque: George Benson. Esteve em 1985 e voltou para ser reconhecido pelo público. Cantou com Ivan Lins e se emocionou conosco.
COMENTÁRIO FINAL
Fecha o primeiro round sem muito rock, mas com bons shows. As homenagens musicais tem rendido excelentes e emocionantes encontros.
COMENTÁRIO INICIAL
Repudio qualquer tipo de crítica ao line-up do evento. Tem tanta gente falando que não pode ter Ivete, não pode ter Justin Timberlake porque não são expoentes do rock. Será que alguém aí se lembra do primeiro evento em 1985?
Pois é... tinha Elba, Gil, Alceu, Moraes Moreira,Kid Abelha... e agora? Dá pra parar de criticar? Dá pra curtir?
DIA 1: DIVAS POP
Ivete e Beyoncé... quer mais? David Ghetta! E uma homenagem ao poeta Cazuza!
Bom, Ivete é Ivete. Nada a declarar. Nossa diva com seu vozeirão e showzão! David Ghetta é um dos DJs mais queridinhos da atualidade com duetos famosos e foi o responsável por fazer a ligação entre os shows das divas. Impossível não pular, dançar e gritar! SÓ MUSICÃO! E aí... Beyoncé. A mais poderosa voz da música internacional fez um show técnico, sem muita flexibilidade, porém, suas canções são TODAS HITS! Público cantando do início ao fim e curtindo trocas de roupas e sabendo todas as coreografias (as bee estavam espremidas na grade, mas todas no carão)! Aí... ela termina com I will always love you, homenageando a falecida Whitney Houston, e... o Funk do Passinho (ah lelek lek)... PORRA! QUE JOGADA! Achei foda!
DIA 2: INDIE ROCK
Para os puristas, o primeiro dia de rock mesmo com Capital Inicial, Florence and the Machine, 30 Second to Mars e Muse (e muito cliché de bandeira do Brasil).
O Capital estava mais engajado do que nunca e rendeu homenagens aos falecidos do Charlie Brown Jr.. 30 Seconds to Mars é do doido ator Jared Leto, que quebrou o protocolo e desceu a tirolesa! Fez mais fãs. Agora... cá pra nós: alguém entendeu a máquina da Florence? Tantos gritos... figurino esvoaçante... sei lá. Não deu pra mim. O esperado Muse disse ao que veio com seu rock progressivo e achei um bom show.
Destaque para os show animados do Offspring e Marky Ramone e da bacana homenagem a Raul Seixas.
DIA 3: DANCING R&B
Todo mundo estava à espera de Justin Timberlake, mas acabou vendo as interessantes e engajadas Jessie J e Alicia Keys.
O dia abriu com Jota Quest, sempre bacana com seu repertório animado e conhecido (até demais). E ainda teve referências aos protestos nacionais e a participação de Lulu Santos pra agitar. A inglesa Jessie J fez um show animado com seus poucos sucessos no Brasil, mas arriscou um medley de músicas dos anos 80 bem bacana e alguns covers pra plateia delirar. Sua interação bem próxima ao público conquistou uma nova legião de fãs. Já Alicia apelou para sua beleza e graça ao piano com músicas românticas que não agitaram o público, mas embalaram os corações (If I ain't got you é FODA!). Claro que Empire state of mind e Girl on fire bombaram, mas a antiga Fallin' em parceira com Maria Gadú foi bem bacana. Só que a noite era mesmo de JT e sua banda fodástica! Com hits do seus álbuns anteriores e suas novidades já estouradas do novo álbum duplo (mais um cover bacana de Need you tonight do INXS e um fodástico do Shake your body, dos Jackson 5), fez o público dançar, cantar e chorar (vergonha alheia das fãs...). SHOWZAÇO, talvez o melhor até então pra fechar o primeiro final de semana com chave de ouro.
Vale o destaque: George Benson. Esteve em 1985 e voltou para ser reconhecido pelo público. Cantou com Ivan Lins e se emocionou conosco.
COMENTÁRIO FINAL
Fecha o primeiro round sem muito rock, mas com bons shows. As homenagens musicais tem rendido excelentes e emocionantes encontros.
sábado, 31 de agosto de 2013
A luta arrasa-quarteirões entre o bem e o mal!
Blockbusters (ou arrasa-quarteirões) são a mina de dinheiro do cinema mundial. Hoje em dia estão saturados de super-heróis vindos dos quadrinhos e desenhos animados, mas também tem um monte vindo de livros e até mesmo alguns originais. Mesmo assim, por mais original que seja, algumas premissas se repetem: o herói, o vilão, a mocinha, a redenção.
Agora imaginem todos os heróis deses filmes unidos para salvar o mundo de seu fim nas mãos dos vilões. Magia, ciência e fantasia ao favor da humanidade e das nossas imaginações. Vale ver na tela toda.
Eterna tem edição é do russo Vadzim Khudabets, do Behind the Epic.
A "pequena" lista de filmes é a seguinte:
Agora imaginem todos os heróis deses filmes unidos para salvar o mundo de seu fim nas mãos dos vilões. Magia, ciência e fantasia ao favor da humanidade e das nossas imaginações. Vale ver na tela toda.
Eterna tem edição é do russo Vadzim Khudabets, do Behind the Epic.
A "pequena" lista de filmes é a seguinte:
- O Espetacular Homem-Aranha
- Lanterna Verde
- Batman Begins
- O Cavaleiro das Trevas
- O Cavaleiro das Trevas ressurge
- Anjos da Noite: O despertar
- Thor
- Thor: O mundo sombrio
- Os Vingadores
- 300
- 300: A ascenção de um império
- Homem de Aço
- Fúria de Titãs (1 e 2)
- O último mestre do ar
- Aprendiz de Feiticeiro
- Harry Potter e a Ordem de Fênix
- Harry Potter e as Relíquias da Morte
- Exterminador do Futuro 4
- Capitão América
- Dredd
- John Carter
- Transformers 1, 2 e 3
- O incrível Hulk
- Ladrões
- A Múmia 3
- Hitman
- Solomon Kane
- Dragon Ball Evolution
- Quarteto Fantástico e o Surfista Preateado
- 10000 a.C.
- Avatar
- Os seis signos da luz
- Sunshine - Alerta Solar
- Eragon
- Coração de Tinta
- Príncipe da Pérsia
- Senhor dos Anéis
- Resident Evil: Extinção
- Resident Evil: Recomeço
- Resident Evil: Retribuição
- Percy Jackson e o Ladrão de Raios
- Gigantes de Aço
- A bússola de ouro
- O reino proibido
- Fonte da Vida
- Tron: O legado
- Wolverine Origens
- As Crônicas de Nárnia: O leão, a feiticeira e o guarda-roupa
- As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian
- As Crônicas de Nárnia: A viagem do Peregrino da Alvorada
- Motoqueiro Fantasma 1 e 2
- Oblivion
- Uma cidade sem lei
- Super 8
- Broken Hill
- Zona Verde
- Legião
- Getaway
- O vidente
- Duro de Matar 4.0
- Duro de Matar: Um bom dia para morrer
- Star Trek 1 e 2
- Velozes e Furiosos
- Jack, o caçador de gigantes
- The Nutcracker
- Sucker Punch
- Watchmen
- Padre
- Círculo de Fogo
- Em transe
- 2012
- Battleship - A batalha dos mares
- Hobbit
- Elysium
- O cavaleiro solitário
- A viagem
- O jogo do exterminador
- Gravidade
- Armageddon
- Presságio
- Skyline
- Anjos e Demônios
- Guerra Mundial Z
- O abrigo
- Eu sou a lenda
- Upside down
- Viagem 2: A ilha misteriosa
- O novo mundo
- Hellboy 2
- Um olhar do paraíso
- Depois da Terra
- Amor pleno
- Árvore da Vida
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Avenida W!
Se você não viu ou não sabe o que é Avenida Q, você não sabe o que você perdeu. Se descobrir que ainda está passando em algum teatro, corra!
E todo mundo sabe que eu sou fã do Wolverine. Agora imagina juntar os dois? By Gloves and Boots:
Ri muito!
E todo mundo sabe que eu sou fã do Wolverine. Agora imagina juntar os dois? By Gloves and Boots:
Ri muito!
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Saltando obstáculos
Uma coisa eu posso dizer: meu último ano solar foi (in)tenso. Fisicamente e mentalmente. E ainda ganhei a certeza que a idade chegou pra valer (e não estou falando dos cabelos brancos).
Consegui algumas vitórias profissionais significativas, mas, por causa de uma lesão reincidente no joelho, tive que reavaliar minha vida. Andei mancando durante um mês e meio. Bem devagar. Olhando ao atravessar. Esperando o tempo certo. Saindo mais cedo pra chegar na hora. Tendo dificuldade para subir escadas e dirigir. Posso garantir que não é uma experiência agradável, mas faz a gente pensar. Bastante.
E quando voltei a andar (quase) normalmente, eu estava acelerado. Como se eu quisesse recuperar o tempo perdido (mesmo com dor). E isso transbordou. Agora quero acelerar minha vida. Recuperar o tempo que passei tentando encontrar um rumo que ainda não achei. E nem sei se quero achar.
Mas quero ser livre pra procurar.
Quero ser livre pra encontrar.
Quero ser livre para errar.
Quero ser livre para ir além.
Foi aí que me dei conta de que não era livre. Aliás, ninguém é! São tantas as coisas que nos prendem e tentam nos definir, que acabamos perdendo a noção do que a gente realmente quer. De quem realmente somos. Vamos dificultando e colocando obstáculos sem saber o porquê.
Então, o que vou fazer nos próximos 35 anos é pular obstáculo por obstáculo, mesmo que um deles me faça ter outros 20 novos obstáculos mais à frente. Mas se esse é o caminho para a utópica liberdade, é esse que vou saltar.
Consegui algumas vitórias profissionais significativas, mas, por causa de uma lesão reincidente no joelho, tive que reavaliar minha vida. Andei mancando durante um mês e meio. Bem devagar. Olhando ao atravessar. Esperando o tempo certo. Saindo mais cedo pra chegar na hora. Tendo dificuldade para subir escadas e dirigir. Posso garantir que não é uma experiência agradável, mas faz a gente pensar. Bastante.
E quando voltei a andar (quase) normalmente, eu estava acelerado. Como se eu quisesse recuperar o tempo perdido (mesmo com dor). E isso transbordou. Agora quero acelerar minha vida. Recuperar o tempo que passei tentando encontrar um rumo que ainda não achei. E nem sei se quero achar.
Mas quero ser livre pra procurar.
Quero ser livre pra encontrar.
Quero ser livre para errar.
Quero ser livre para ir além.
Foi aí que me dei conta de que não era livre. Aliás, ninguém é! São tantas as coisas que nos prendem e tentam nos definir, que acabamos perdendo a noção do que a gente realmente quer. De quem realmente somos. Vamos dificultando e colocando obstáculos sem saber o porquê.
Então, o que vou fazer nos próximos 35 anos é pular obstáculo por obstáculo, mesmo que um deles me faça ter outros 20 novos obstáculos mais à frente. Mas se esse é o caminho para a utópica liberdade, é esse que vou saltar.
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