quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Seis graus de separação

Você já ouviu falar na Teoria dos Seis Graus de Separação? Ela diz que são necessários no máximo seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer estejam ligadas no mundo.

O estudo que gerou essa teoria foi realizado nos Estados Unidos através de cartas. Cada pessoa recebia uma carta identificando a pessoa alvo e deveria enviar uma nova carta para a pessoa identificada, caso a conhecesse, ou para uma pessoa qualquer de suas relações que tivesse maior chance de conhecer a pessoa alvo. A pessoa alvo, ao receber a carta, deveria enviar uma carta para os responsáveis pelo estudo e , assim, sucessivamente. Um resultado interessante pode ser visto num jogo para a Internet denominado Oráculo de Bacon (The Oracle of Bacon), que mostra como o ator Kevin Bacon se relaciona com os demais artistas, sejam de filmes americanos ou não. Para exemplificar, a atriz Fernanda Montenegro tem um número Bacon 2, obtido da seguinte forma: ela atuou em O amor nos tempos do cólera (Love in the time of cholera, 2007) com Benjamin Bratt que atuou com Kevin Bacon em O Lenhador (The woodsman, 2004). Os estudos sobre grau de separação incluem-se entre os modernos estudos de análise de redes sociais, como Orkut e Facebook.

Não é à toa que eu digo que o mundo não é mais um ovo e sim um amendoim! Mas isso tudo era pra dizer que hoje o blog completa SEIS anos! Será que você que está lendo isto me conhece?

Pelo menos, uma utilidade para o guarda-chuva

Vocês devem estar achando que sou louco de estar falando em guarda-chuvas com o calor desértico que anda fazendo no Rio de Janeiro. Mas como as chuvas de verão são sempre destruidoras e eu não falo sobre meu ódio mortal faz muito tempo (na última vez, eu tinha feito as pazes com arte), resolvi apresentar um pequeno acessório do guarda-chuva que reduz o efeito "arma branca" e ainda adiciona uma utilidade a este objeto detestável.


Pode não parecer, porém, um gancho duplo com rotação 180º e uma ponta rombuda fazem toda a diferença.


Confesso que já utilizava o gancho do guarda-chuva para essas funções acima descritas, mas o design fala mais alto e pontua este objeto.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Abracadabra-se!

Sejamos sinceros: 2013 foi horrível! Como havia dito, era o ano do novo, porém nem sempre novidades são positivas, pois mexem com os nossos hábitos – principalmente aqueles que ficaram na era passada, aquela que acabou no 2012 maia.

Tudo leva a crer que 2014 será o oposto. A astrologia diz que é ano de Júpiter, o maior dos planetas do Sistema Solar. Seu brilho prosperidade e autoafirmação serão necessários para nos recarregarmos de energia positiva e otimismo. A numerologia diz que é ano 7 de amplitude de conhecimento e sabedoria.

De acordo com o calendário chinês, em 31 de janeiro de 2014 terá início o ano do Cavalo de Madeira, cheio de descobertas e invenções, cooperações e amizades. É um tempo de colher o que plantamos, de renovação e de mudanças. O ano é oportuno para quem quer alcançar o sucesso e transformar a própria realidade superando questões de trabalho com determinação e coragem. Bom para quem quer abrir um negócio, sem medo de se arriscar e de lutar pelo que se deseja, pois a tendência é conseguir solucionar problemas com rapidez e eficiência. Será um ano decisivo para quem estiver disposto a tirar projetos da gaveta e para aqueles que procuram um bem maior: grandes causas são favorecidas com a força do incansável cavalo. As comunicações serão favorecidas e profissões que lidam com o público estarão em alta: comércio, atividades artísticas e intelectuais ficarão em evidência. No campo pessoal, as pessoas estarão mais românticas e carinhosas, porém novos relacionamentos e trocas de parceiros acontecerão em grande número.

Tudo lindo, mas será um ano movimentado e extenuante. A Primeira Guerra Mundial (1918), a Grande Depressão (1930), a Segunda Guerra Mundial (1942) e a Revolução Cultural Chinesa (1966) aconteceram em anos regidos pelo Cavalo. Não à toa, 2014 é ano do casal Xangô e Iansã... justiça e política em choque, pois será um ano de força ética.

A Pantone decretou que a cor do ano é a Orquídea Radiante (mesmo que o horóscopo chinês diga que é o verde, mais próximo da escolha da Coral, o Lagoa Particular).


Eu estou animado: sou Cavalo no Horóscopo chinês, tem Copa do Mundo no Brasil e depois da tempestade (2013) tem que vir a bonança, né? Por isso... ABRACADABRA-SE!


PS.: Quer saber mais sobre a palavra "abracadabra"? Clique aqui.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Amigo é pra essas coisas

No clima natalino, curtam esse emocionante curta de animação contando a história de um urso – que como qualquer outro hiberna no inverno e NUNCA está acordado na noite de Natal – e de seu melhor amigo, uma lebre que não quer que ele perca essa importante e festiva data.



Veja aqui o making of de O urso e a lebre, uma propaganda da John Lewis, feita dos ingleses da Blink com cenários reais, stop motion e animação 2D clássica.

domingo, 22 de dezembro de 2013

A desolação de uma jornada esperada

A nova trilogia da Terra Média tenta nos levar às histórias que precederam O Senhor dos Anéis (Lord of the Rings, 2001, 2002 e 2003). E até consegue porque - como já falei na crítica ao primeiro filme - é realmente tudo familiar. Mas... ficou chato... e o segundo filme, A desolação de Smaug (The hobbit: The desolation of Smaug, 2013), é ainda pior!

Sinceramente... não dá mais para enrolar o espectador com 3 filmes de 3h cada com um enredo cheio de falhas, com personagens sem graça e inúteis, e finais sacanas. Criaram fórmulas que já não funcionam, pois não acrescentam nada novo. E dessa vez fiz a (talvez) besteira de ler o livro e passei a entender toda a confusão iniciada no primeiro filme.

Dava pra fazer tudo em dois bom filmes de menos de 3 horas, mas o mercado exigiu e Peter Jackson aceitou (se vendeu). Tramas desnecessárias esticadas, tramas importantes ignoradas, personagem inexistentes incluídos... Sem querer ser purista - pois já entendo o que significa Roteiro Adaptado -, acho que ficou feio. Frodo, Legolas, Gimli, Aragorn... nenhum desses personagens aparece no livro. Tauriel, a belíssima e invencível elfa de Evangeline Lily, é um colírio para os olhos, porém inútil na trama e inexistente em toda a Terra Média! Ok... a cena dos barris é muito mais emocionante no filme do que no livro, mas inverosímel! Ou alguém aqui acha que um barril aberto com um anão dentro não afunda? Toda a história de Gandalf e o Necromancer serve para ligar as trilogias, mas não existe! E o final? O que dizer do final? A primeira trilogia deixa pontas também, mas nunca cortando o melhor.

Sorte que esses erros não apagam a grandiosidade criada anteriormente.