Aproveitei o Carnaval para conhecer o belo espaço e o tal incrível acervo. Destaco as engenhocas de Adalton (não deixe de apertar todos os botões, principalmente o da Sapucaí no fim), a delicadeza de Noemisa, o "Ciclo da vida" de Antônio Oliveira, as famosas garrafinhas de areia colorida e - como não podia deixar de ser - as obras de Mestre Vitalino por sua estética inconfundível que padronizou todos os outros artistas populares.
Mas é uma pena que o museu fique tão escondido nas longínquas estradas do Recreio dos Bandeirantes. Até porque fui muito bem recebido pelos funcionários do lugar e ainda curti demais a exposição temporária Criaturas Imaginárias, promovendo o encontro dos monstros de cerâmica do poeta Manoel Galdino com os artistas contemporâneos Angelo Venosa, Cristina Salgado, Eliane Duarte e Zé Carlos Garcia.
Essa fica até 30 de março, mas o espaço deveria ser mais frequentado / divulgado. Sua distância é realmente um infortúnio.
(Imagens retiradas do site do museu)