O designer curitibano Leandro Urban redesenhou os escudos das seleções que estarão na Copa do Mundo no Brasil de forma minimalista. Veja:
Bacana, não?
segunda-feira, 2 de junho de 2014
domingo, 1 de junho de 2014
A bola vai começar a rolar!
Junho é o mês da Copa do Mundo no Brasil, então, esse blog muda de cor e fica temático: só se fala sobre futebol aqui! (a não ser, é claro, que aconteça algo extremamente urgente). Farei o possível para ver (na TV porque a Fifa não me deixou comprar ingressos) e comentar TODOS os jogos!
Quem quiser já ir entrando no (meu) clima, pode ir relendo o que já escrevi aqui sobre isso:
E azar dos(as) namorados(as): a Copa começa exatamente no Dia dos Namorados!
Quem quiser já ir entrando no (meu) clima, pode ir relendo o que já escrevi aqui sobre isso:
- Sobre o sorteio das chaves, quando já fiz minhas primeiras previsões.
- Sobre a identidade visual das Copas do Mundo, antes de ter sido escolhida a nossa...
- Sobre aquilo-que-chamam-de-marca da Copa no Brasil (essa aí embaixo...).
- Ainda sobre a vergonha do que fizeram como marca...
- Sobre a limpezinha gráfica que fizeram naquilo-que-chamam-de-marca da Copa no Brasil e ficou infinitamente melhor.
- Sobre a identidade visual dos EUA, que perderam a Copa pra gente, mas fizeram um trabalho tão melhor que ficou sendo um plano B, caso o Brasil não conseguisse cumprir os prazos (ei... será que ainda dá pra ser lá, já que eu não consegui ingresso mesmo?)
- Sobre o cartaz da Copa.
- Sobre os cartazes das sedes da Copa.
- Sobre o mascote Fuleco e outros mascotes da Copa.
E azar dos(as) namorados(as): a Copa começa exatamente no Dia dos Namorados!
sábado, 31 de maio de 2014
Rei.
Há 5 anos, o Rei do Pop ia dessa para uma melhor. Michael Jackson deixou as paradas de sucesso meio orfãs e as gravadoras sismaram em mexer em gavetas fechadas para tirar rascunhos de música e fazer um CD póstumo fraco. Só que alguns excelentes produtores de música resolveram que MJ merecia mais e fizeram um novo CD (Xscape) – mais contemporâneo – que ganhou algum destaque com a música Love never felt so good. Nela a voz de Michael se mistura àquele que talvez tenha conseguido se aproximar de seu posto real: Justin Timberlake. E ficou bom. Muito bom. As homenagens no clipe ficaram ainda melhores!
Ficou uma sensação nostálgica que nos faz pensar que ele ainda está por aí.
Ficou uma sensação nostálgica que nos faz pensar que ele ainda está por aí.
sábado, 24 de maio de 2014
Dias de um futuro melhor
Eu tenho tanto pra falar do filme X-Men: Dias de um futuro esquecido (X-Men: Days of a future past, 2014) que vou dividir em tópicos pra poder me organizar. Mesmo assim vai ficar meio desorganizado e CHEIO DE SPOILERS. Portanto, só leia se já tiver visto o(s) filme(s).
PRIMEIRA TRILOGIA
Em 2000, os X-Men ganharam sua primeira versão cinematográfica e abriram as portas da Marvel na telona. Foi sucesso imediato que conseguiu até mesmo influenciar os quadrinhos. Alçou Hugh Jackman ao estrelato e Wolverine tornou-se o novo anti-herói queridinho das multidões. Os embates entre o Magneto de Ian McKellen e o Xavier de Patrick Stewart ficaram mundialmente conhecidos. O segundo (2003) foi ainda melhor, pois não era mais necessário apresentar os heróis para o público. A ação foi direta e com foco em Wolverine. Aí a Fox tentou adaptar a Saga da Fênix Negra de forma mais "urbana" no terceiro filme (2006) e perdeu a mão com inúmeros personagens e mau aproveitamento de grandes atores. Ainda fizeram loucuras no primeiro filme do solo do Wolverine, deixando o segundo quase à margem.
REBOOT?
Já falei aqui sobre o reinício dos mutantes na telona e continuo com a ideia de que é o melhor filme desses personagens que já foi feito em relação a essência deles. Tá tudo lá. Porém, dava a impressão que era realmente um reinício, pois eram inúmeras as incongruências entre o passado mostrado e os filmes anteriores. A presença do Wolverine de Hugh Jackman e de uma Mística com a mesma pele azul, deixava tudo mais confuso. E aí... tiveram a ideia de juntar tudo pra consertar todos os problemas...
HISTÓRIA ORIGINAL E ADAPTAÇÃO
O filme se baseia no arco Dias de um futuro esquecido, escrito por Chris Claremont e desenhado por John Byrne em 1981, e segue bem próximo da HQ. Nela os mutantes foram dizimados pelos robôs Sentinelas de Bolivar Trask e os sobreviventes decidiram mandar a mente de Kitty Pryde para seu corpo no passado para evitar o futuro tenebroso. Quem realiza a transferência mental é a mutante telepata Rachel Summers, filha de Scott (Ciclope) e Jean. Já o filme precisa da força cinematográfica do Wolverine e de seus poderes regenerativos pra voltar no tempo... ok... mesmo sabendo que é uma adaptação (e que o Wolverine dá dinheiro), não entendi porque não colocaram Xavier pra fazer a transferência. Acabou que para dar tempo de tela pra Ellen Page forçaram um poder fásico de transferência metal na Kitty.
VIAGEM NO TEMPO
Pra começo de conversa: EU ODEIO VIAGEM NO TEMPO! Detesto as filosofias, as implicações, as regras e as confusões que acabam sendo feitas por causa disso. Mas entendo que esse virou um artifício excelente para o atual cinema cheio de reboots. Vejam o caso dos novos filmes do Star Trek (2009). Por causa do primeiro novo filme com viagem temporal, criou-se uma realidade alternativa que não extingue tudo que já se sabia da série e dos filmes e ainda cria novas possibilidades. Essa também é a ideia desse filme: unir a primeira trilogia com a nova, consertando erros (ou pelo menos tentando) e abrindo alternativas daqui pra frente.
AMBIENTAÇÃO CRONOLÓGICA
O primeiro era na década de 60 e colocou os X-Men envolvidos com a crise dos mísseis de Cuba. Agora a década de 70 traz a morte de JFK (forçaram essa dele ser mutante, hein?) e a Guerra do Vietnã. Cabelinhos, roupinhas e trilha sonora nota 10, mas a ambientação não é mais tão importante quanto foi antes. É possível atemporalizar esse filme, mesmo com um ator parecendo o presidente Nixon. By the way: confesso que retornar aos corredores estéreis do Cérbero foi emocionante.
Do futuro pouco se vê. Mesmo assim, confesso que me interessei bem mais pela tensão do futuro do que todo o desenrolar da trama no passado. Aliás... acho que a edição pecou um pouco nisso. Será que não dava pro filme ter uns 10 minutinhos a mais, todo ambientado no futuro, sem dar barriga e desenvolvendo melhor aquela história?
ELENCO MONUMENTAL COM PEQUENOS GRANDES DESTAQUES
Praticamente todos... eu disse TODOS os atores dos filmes anteriores voltam! Claro que a maioria subaproveitada como sempre e fiquei com a impressão que às vezes é bem mais interessante aparecer de relance do que ter mais tempo de tela porém ser inútil.
Do "reboot" temos o ótimo Fera de Nicholas Hoult (que agora controla sua transformação e não é tão leonino como antes) e o Destrutor de Lucas Til em pequenina aparição. |
Para o futuro, entraram os seguinte mutantes: Bishop (do irreconhecível Omar Sy de Intocáveis), Blink (de Bingbing Fan) com os poderes de teleporte mas legais de se trabalhar em equipe (a tal melhor cena do Colossus), o "brasileiro" Mancha Solar (de Adam Canto) e o bobo Apache (de Booboo Stewart). |
Alguns que morreram aparecem em fotos, como o Azazel, Maré Selvagem, Banshee e a Angel, mas não sabemos o que aconteceu com Emma Frost. Já no futuro "consertado", temos o retorno de Kelsey Grammer como o Fera mais velho, Anna Paquin como Vampira (parece que andaram cortando várias cenas dela) e surpreenda-se: James Marsden como Ciclope e Famke Janssen como a Fênix! Aliás, esse futuro consertado teria caído melhor como uma cena pós-crédito.
Acho que o grande destaque vai novamente para Jennifer Lawrence (algo que já fiz quando escrevi sobre O lado bom da vida e Trapaça). Claro que os produtores não perderiam a chance de aumentar o papel da atriz no filme – uma vez que ela é a queridinha da academia hollywoodiana – e a transformaram no princípio/meio/fim da trama. Se você prestar bem atenção, mesmo que Wolverine seja o elo de ligação cronológico, Mística é o personagem principal (ao lado do Xavier pentelho). Fora o fato de aparecer "seminua" (era uma roupa) em lutas acrobáticas excelentes, Jennifer possui uma força expressiva no olhar que domina a tela.
Outro pequeno (porém enorme) destaque pra mim é de Peter Dinklage, o Bolivar Trask. Quem vê a série Game of Thrones sabe que esse ator rouba todas as cenas. Mas, nesse filme, ele é tão bom que cheguei a esquecer o básico e politicamente incorreto: Dinklage é anão!!! E o mais interessante é o fato de um anão ser, no fundo, um mutante! Pensando assim, seu interesse pela espécie fica ainda mais profundo.
VILÕES NAS ATITUDES
Considerando as novelas brasileiras e a minissérie americana de sucesso Revenge, fica difícil saber quem são os vilões do filme. Magneto e Mística que querem proteger os mutantes ou Trask e seus Sentinelas que querem proteger os humanos? De que lado você fica? Como sou contra uma maioria dominar uma minoria, tendo a ficar do lado dos mutantes, mas jamais aceitaria a violência perpetrada por Magneto e Mística.
Então vamos jogar a vilania para os Sentinelas. Achei os do passado meio bundões, até porque estavam controlados por Magneto (de um forma impossível porque uma coisa é colocar metal dos trilhos pra controlar os movimentos, outra coisa é conseguir controlar a programação). Pelo menos a cor roxa lembra os quadrinhos. Se você ignorar a mimetização robótica inviável, os Sentinelas do futuro são realmente brabos. Matam geral sem dó. Não há personagem queridinho ou ator famoso que se salve.
CONSERTOS ERRADOS OU ERROS CONSERTADOS?
Uma das coisas que todo mundo está perguntando e ficou realmente sem resposta: como Patrick Stewart voltou à vida se a Fênix o desintegrou no terceiro filme? Ok... na cena pós-crédito desse filme, ficamos sabendo que Xavier transferiu a mente dele para o corpo de um paciente em coma, mas daí a gerar um corpo novinho e igualzinho a ele ficou complicado, né? Pois fiquem "tranquilos", porque a produtora de todos os filmes dos X-Men disse que é pra desconsiderar da cronologia o terceiro filme da primeira trilogia e o primeiro filme do Wolverine (que realmente mais atrapalharam do que favoreceram), ou seja Xavier não morreu, Fênix não morreu, Ciclope não morreu, Gambit não exisitiu, Deadpool não existiu... e por aí vai!!! Mas peraí... Como assim??? Quer dizer que o Wolverine não matou a Jean? Então é melhor esquecer o Wolverine Imortal (The Wolverine, 2013) também, porque todo o sofrimento dele vem a partir disso!
Outra questão é: mesmo que Peter Dinklage seja um puta ator, por que ele foi escolhido se nos quadrinhos ele não é anão e antes ele havia sido interpretado por ator negro (que também estaria errado porque Trask não é negro nos quadrinhos)? Aproveitamento do sucesso?
E o afogamento final de Wolverine? A Marvel acabou de dizer que a única forma de matar em definitivo o herói é afogando-o. Ele inclusive matou seu filho assim. Então, como ele sobrevive com barras de ferro atravessadas debaixo d'água? Há quem diga que essa história serviu para apagar o primeiro filme solo dele e suas memórias da Arma X (estar dentro de uma esquife com metal) viriam daí. Mas e como fica o adamantium, então? Também há quem diga que teremos isso no próximo filme com Apocalipse: ou você não sabia que nas HQs o herói já foi um dos Cavaleiros do Apocalipse? Aguardemos.
CONCLUSÃO
É um ótimo excelente com bastante ação, suspense e até mesmo discussões éticas. Repito que a ideia de utilizar essa saga para juntar tudo e tirar o melhor foi muito acertada. Só que agora temos um precedente: claro que queremos ver a próxima década dos X-Men de James McAvoy enfrentando o todo-poderoso En Sabah Nur (veja cena pós-crédito), mas duvido que as pessoas não tenham saído da sala loucos pra ver mais um filme com o elenco original!
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domingo, 11 de maio de 2014
Zuzu, anjo e designer
Se você não sabe quem é Zuzu Angel, vá para o Google (caso você não tenha visto o filme). Se você é designer, provavelmente sabe que ela foi uma estilista brasileira que perdeu seu filho para a ditadura e se tornou um símbolo político. Mas o que você não sabe é que Zuzu criou uma marca incrível de roupas, empregando não só um estilo brasileiro como uma identidade visual forte de teor crítico.
O Itaú Cultural de São Paulo fez uma homenagem excelente com a exposição Ocupação Zuzu, que traz 400 itens, dentre vestidos, bordados, acessórios e documentos que apresentam a trajetória da estilista em uma bela ambientação e curadoria da filha, Hildegard.
Sabia da parte da moda e da parte política, mas confesso que fiquei bem impressionado com seu lado designer. Não conhecia a bela marca com os Zs angelicais ou aquele anjinho (que em uma primeira olhada é tão mal feitinho...) ganhou uma força política e o meu respeito em construções variadas de estampas e aplicações de acessórios. Que essa exposição seja uma oportunidade para aumentar o escopo sobre essa incrível mulher.
O Itaú Cultural de São Paulo fez uma homenagem excelente com a exposição Ocupação Zuzu, que traz 400 itens, dentre vestidos, bordados, acessórios e documentos que apresentam a trajetória da estilista em uma bela ambientação e curadoria da filha, Hildegard.
Lounge / Linha do tempo |
Abertura da exposição com Zuzu em neon como era seu ateliê (minha foto não ajudou). |
Seus vestidos. |
Seus layouts. |
Suas estampas. |
A sala do luto com documentos da época. |
A ótima identidade visual a partir do nome. |
O anjo que se tornou seu mascote, sua marca e seu símbolo de protesto (ele é a representação de Stuart Angel, seu filho que foi preso, torturado e morto durante a ditadura). |
Camisas variadas com a estampa do anjo aplicada. |
Painel para os visitantes deixarem notinhas em pedaços de tecido. |
E eu deixei o meu! |
Sabia da parte da moda e da parte política, mas confesso que fiquei bem impressionado com seu lado designer. Não conhecia a bela marca com os Zs angelicais ou aquele anjinho (que em uma primeira olhada é tão mal feitinho...) ganhou uma força política e o meu respeito em construções variadas de estampas e aplicações de acessórios. Que essa exposição seja uma oportunidade para aumentar o escopo sobre essa incrível mulher.
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