quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Como tirar uma foto 360°?

Impossível, não? Não mais... Na verdade, ainda é um projeto em vias de lançamento, mas a Throwable Panoramic Ball Camera tem tudo para agradar.

Ela é uma bola verde jogável cheia de ranhuras onde está instalado um sensor (acelerômetro) que capta o momento em que a bola começa a desacelerar. No exato segundo em que ela estiver inerte, a câmera dispara todas as suas 36 lentes (com foco fixo de 2 megapixels) para criar um panorama em 360°.




Muito legal!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Coca branca

Calma... nada de apologia à drogas. Na verdade, é mais uma prova de que a Coca-Cola sabe trabalhar muito bem a sua identidade.

Depois de transformar seu clássico vermelho em azul para Parintins, em prata e ouro para o Daft Punk e até mesmo tirá-lo em uma ação ecológica, a Coca-Cola anunciou que pela primeira vez em sua história usará o branco como principal cor de suas embalagens em lata!

A causa? Enfatizar a necessidade de proteção aos ursos polares, mascote da companhia desde 1922. Toda lata branca conterá um código para que o consumidor, caso deseje, efetue uma doação voluntária de U$1. A empresa fez uma doação inicial de US$ 2 milhões a World Wide Fund (WWF) – a maior organização independente de proteção à natureza – e pode entregar até mais U$ 1 milhão à entidade, dependendo do sucesso das doações dos consumidores.

Infelizmente, a novidade vale apenas para os Estados Unidos e o Canadá entre os meses de novembro e fevereiro. Claro que também tem uma razão comercial: alavancar às vendas no período de outono e inverno. Mas vai dizer que você não quer comprar várias pra colecionar e ajudar os ursinhos fofinhos?


PS.: Só pra deixar bem claro que, apesar de ser fã dessas iniciativas, sei que isso é uma grande máscara das grandes empresas. Investir em ações ecológicas/sustentáveis é importantíssimo. No entanto, é preciso fazê-lo por livre e espontânea vontade e não para desviar a atenção da poluição que a própria companhia gera.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O meu, o seu, o nosso chocolate!

Todo mundo tem um chocolate preferido... ao leite, amargo, branco etc. Todo mundo tem um extra preferido no seu chocolate... crocante, amêndoas, flocos de arroz etc. Todo mundo tem um recheio preferido no seu chocolate... licores, doces de leite, marshmallow etc. E se...

Ao invés de você comprar o que o mercado tem pra te oferecer, você pudesse MONTAR O SEU CHOCOLATE???



Tipo... GENIAL, não? Ainda é um projeto de graduação, mas cadê que não colocam isso em prática tipo... AGORA???

A belíssima designer francesa Elsa Lambinet – patrocinada pela marca suíça Blondel – desenvolveu 3 modelos (ao leite, amargo e branco), que permitem dezenas de combinações a partir de seus diferentes compartimentos: o chocolate branco tem a parte de cima texturizada para receber caldas, licores e outros líquidos; o chocolate amargo possui um grande furo para serem colcadas frutas, compotas, doces, etc; e o chocolate ao leite com dois lugares para acomodar amêndoas, nozes, confeitos e o que mais se quiser. Todos têm um compartimento onde pode ser inserida uma barrinha de sabor e ingredientes preferidos, como waffers, caramelos, biscoitos, cereais, chocolates de outros sabores etc.



Então... você pega o chocolatinho, seleciona os ingredientes e experimenta. E assim vai, até descobrir quais as combinações preferidas numa doce brincadeira (Sweet Play é o nome do projeto).





Alôôoouuu, Blondel!!! Se liga!!! Mais atual e delicioso impossível!

(Via Bem Legaus)

sábado, 22 de outubro de 2011

Vida é arte


(I can read)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

É possível reduzir um indivíduo a uma cor?

Já falei bastante sobre a escala de cor Pantone neste blog (aqui e aqui, por exemplo). Mas hoje trago uma versão diferente... BEM diferente... a partir do olhar do artista plástico e designer francês Pierre David em um projeto para o Museu de Arte Moderna da Bahia em 2009 (Ano da França no Brasil).


Nuancier ("amostras" em francês) é uma escala de cor de pele. Quarenta modelos (entre funcionários do Museu e estudantes da Escola de Belas Artes da UFBA) foram fotografados e a cor de suas peles foi catalogada como uma escala Pantone (de um lado a foto e do outro a pele). Um fabricante de tintas identificou as cores e fez uma lata de tinta para cada cor de pele!

 


Como vocês podem ver acima, a exposição constava das escalas – que ficaram para o acervo do museu –, as latas de tinta e várias fotos dos modelos e suas peles. O objetivo do artista era fazer um questionamento sobre a raça tanto no Brasil quanto na França. Ele disse:
Tanto a França quanto o Brasil são sociedades multiraciais, onde a cor da pele é um importante divisor social. "Amo ou não amo sua cor" seria a questão principal? Como Brasil e França, com seus históricos escravagistas, respondem a isso?
Com a escala aberta, é possível ver um degradé de cores em que as peles quase se amalgamam e fazem a gente pensar se há realmente tanta diferença assim. E as latas de tinta colocam o homem e sua cor como matéria-prima em comércio. Cara... achei MUITO BOM! Mesmo!

(A partir do Com Limão)