quarta-feira, 24 de junho de 2009

Brinquedos líquidos?

Em agosto de 2009, a LEGO irá inovar: é a linha BYOG (Build-Your-Own-Games)! Serão dez jogos diferentes onde o usuário constrói o tabuleiro, os dados e as peças (!!!) podendo variar o jogo a cada montagem.
Regras? Invente! Objetivos? Crie! Você não será mais o "pininho verde" ou o "chapeuzinho amarelo". Agora você será o astronauta! O gladiador! A múmia!Um conceito totalmente novo que corrobora com as tendências mundiais que tanto falo aqui e estudo por aí. Direto do Blog de Brinquedo.

Com isso, me lembro do sensacional (e visionário?) Calvinbola...

domingo, 21 de junho de 2009

Coloque-se no lugar do outro... JÁ!

Já estou com esse post na cabeça a vários dias e comecei a escrevê-lo no fim de semana. As coisas se estenderam bem mais do que eu poderia imaginar...

Como designer, me formei com a preocupação de fazer o que o meu cliente desejava e não o que eu gostaria de fazer. E isso é uma questão complicada porque muitas vezes o resultado ficava péssimo e eu tinha que avalizar... afinal é "o cliente que paga e é dele o produto".

Com o tempo e o início do amadurecimento profissional, comecei a ganhar argumentos e experiência para fazer o cliente mudar de idéia para que o meu trabalho ficasse de acordo com o que eu achava correto (e queria) e não com as viagens de leigos inexperientes que acham design "bonitinho porém desnecessário" (dá-lhe pretensão!). E quando eu digo "correto", eu digo de acordo com as pessoas que irão se relacionar com o meu trabalho, não somente com o cliente. E quando eu digo "pessoas que irão se relacionar com o meu trabalho" eu NÃO estou falando "público-alvo do cliente", porque eu não quero matar ninguém.

Ótimo pra minha lábia, péssimo para o meu estômago (que aguenta as minhas somatizações).

Após o mestrado, meus argumentos de conscientização para clientes e para "as pessoas que se relacionam com o meu trabalho" ganharam força. Pra mim, hoje, designer tem que ser ético (sempre teve, mas não é e nunca foi). Designer tem que pensar no outro, entender que outras pessoas interagirão com seu trabalho e a partir daí construirão novos significados para suas vidas, para sociedade e para o mundo. E o cliente deve ter isso em mente também. Respeito e bom senso estão ausentes, mas precisam voltar. E ainda vou além: os designers de hoje se esquecem que também são usuários e espectadores de trabalhos de outros designers, ou seja, também são pessoas que irão se relacionar com os trabalhos de outros. Então, ao fazer um produto qualquer, o designer deve pensar que ele também irá se relacionar com a própria criação. Quem sabe se essa mentalidade não faz os designers pensarem em melhores materiais, no descarte do produto, na poluição visual e na ergonomia não como questões técnicas, mas como questões vitais? É preciso que os designers coloquem-se no lugar dos outros para que seus trabalhos apresentem relevância.

Perfeito pra minha lábia, excelente para o meu estômago. Melhor ainda para a minha consciência.

Aí eu leio os jornais. Navego pela internet. Converso com as pessoas. Vejo o mundo ao meu redor e me dou conta do óbvio: nao é só designer que precisa disso (ou seja... meu estômago tá ferrado!)

Será que nas batalhas da Faixa de Gaza algum dos lados pensa em como deve ser estar no lugar do oponente? Será que Osama Bin Laden pensou em como seria estar no WTC no dia do atentado? Será que os líderes americanos pensaram e pensam em como é ser Vietnã, Hiroshima, Oriente Médio, Cuba, África e por aí vai? Ou até mesmo se pensaram em como é ter seus filhos envolvidos nessas guerras (vide Fahrenheit 11/9, de Michael Moore)? Será que os governantes brasileiros se colocam na posição dos eleitores e telespectadores da vergonha que é ter um mordomo ganhando 12 mil do dinheiro público? Será que os machões que espancaram e mataram um rapaz na Parada Gay de São Paulo se colocaram na situação inversa: de gostar de algo e ser morto por isso? Vai que um deles gosta de jiló? Eu odeio jiló, então eu posso matá-lo de pancada? Ou quem sabe jogar uma bomba e ter o apoio da imprensa? Será que uma babá se coloca na pele dos pais da criança que ela tentou afogar? Será que quando alguém fuma, se coloca no lugar dos não-fumantes/fumantes passivos? Ou até mesmo no lugar das pessoas que se relacionam diretamente com elas e tem que aturar seu cheiro e seu gosto? Será que os brancos se colocaram no lugar dos negros ao longo da História? Da escravidão à discriminação?

Eu posso ficar horas dando exemplos. E tenho certeza que outros muitos passaram na cabeça de vocês. Poderia também pirar de tanto tentar entender o porquê disso. Mas não dá. Não sou perfeito. Também tenho que exercitar o meu "coloque-se no lugar dos outros". Mas te garanto que um mínimo de compreensão poderia mudar o mundo.

Faça o exercício. É válido. Coloque-se no lugar do outro... JÁ!

PS.: Resolvi não botar nenhum tag neste post, porque todos os tags servem.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Campanha

Confesso que meu medo de agulha me impede de seguir a campanha... mas... eu dou uma força!

sábado, 13 de junho de 2009

Amor perfeito

"O verdadeiro amor não vem ao encontrar a pessoa perfeita, mas ao aprender a ver perfeitamente uma pessoa imperfeita".

Não me acho muito indicado, mas eu sou cheio de frases para o amor.... é... esse mesmo que todo mundo passa a vida inteira procurando, esse que dizem que nos define, que sem ele não existe razão para viver, etc etc etc. Eu discordo de algumas coisas, porque acho que o amor é muito maior. Essa é apenas uma das vertentes do que o amor é capaz de proporcionar.

Essa frase aí eu encontrei no blog Follow the Colours (que catou em outro). É muito boa e vai para o meu hall "cheio de sabedorias"!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Um guarda-chuva educado?

Já falei bastante sobre guarda-chuvas aqui, e creio que não vou sossegar o assunto tão cedo... André do blog Bem Legaus publicou recentemente que também odeia guarda-chuvas, mas que, ao ver soluções para o problema, tem tentado ser menos cético. Eu não. Continuo achando tudo uma merda. Bom... ele apresentou o Polite Umbrella do designer coreano JooYoun Paek. Um guarda-chuva que abaixa as laterais dessa arma branca para permitir que você ande na rua sem esbarrar (perfurar) ninguém.


Minha opinião? Tá... é interessante e tal... mas por que o teste não foi feito na chuva? Eu queria ver como ia se comportar a água, se ela cai nos ombros ou se ela espirra pra todo o lado quando o guarda-chuva volta para seu formato "normal". E as fotos de divulgação? Elas mostram que a pessoa fica cega! Ou seja... ela não perfura ninguém, mas dá de cara no poste! Então, reitero: continuo achando guarda-chuvas uma merda! rs