Em 1996, entrei para a Escola Superior de Desenho Industrial e conheci o Fabio. Sua loucura sempre foi evidente (rsrs); e o resultado de seus trabalhos, incríveis. Podíamos sempre esperar algo diferente vindo dele. E, se ser designer é pensar em respostas diferentes para uma questão, o Fabio com certeza é designer. Além disso, me parece ser um apaixonado por isso.
Nunca vou esquecer do livro que ele fez com fotos tiradas de cadáveres. Pertubador, mas ao mesmo tempo, sensacional. Sua veia tipográfica já se mostrava latente.


Chegamos a fazer alguns trabalhos juntos e até fomos parados por policiais! Sua monografia de conclusão de graduação era um livro sobre tipografia... tão foda... mas tão foda... que sugeriram sua publicação!
Nos formamos em 2000. De materiais para a indústria da moda (eu tenho uma camisa dele!) a adesivos de decoração, Fabio se jogou no design (e na corrida). Aventurou-se no mestrado para soltar ainda mais a cabecinha de gênio. Palestras, cursos, tipografias premiadas... eu nem sei o que esperar de sua dissertação. No mínimo, genial.



E o que dizer de sua piração em novembro de 2007... o
War in Rio! O maluco apareceu de bigodão na TV e ainda foi matéria de praticamente todos os jornais. Coloque o nome dele no Goggle que vocês ainda acharão muitas coisas sobre isso. Mas se vocês quiserem entender mesmo a idéia,
leiam o blog que ele construiu sobre o jogo.

A 9ª Bienal da ADG terá a honra de ter dois de seus trabalhos:
War in Rio na categoria
vernacular e regional, levando um pedacinho do Rio pra exposição, e o cartaz
Rethink Consumption na categoria
manifesto, selecionado pelo portal
designboom na mostra
Love your earth, depois de já ter passeado em Tokyo e Seoul.
Ficou claro, então, que sou fã. Fã mesmo. Daqueles que acha qualquer coisa feita por ele sensacional. Me orgulho de dizer que te conheço! Obrigado por existir, Fabio! HAHAHAHA
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Eu e Fabio fazendo pose no 1º ano da ESDI. |