segunda-feira, 27 de maio de 2013

Tá na cara que estragou!

O filme!
Vejam que bacana: uma pesquisa da Escola Politécnica (Poli) da USP criou um novo tipo de filme biodegradável (feita de fécula de mandioca!) para alimentos, capaz de mudar de cor quando o produto começa a se deteriorar, indicando aos consumidores que está impróprio para o consumo. A ideia é criar uma nova funcionalidade nas embalagens, além da proteção do produto: uma embalagem inteligente (smart package).

A mudança de cor!
Na elaboração do filme foi adicionada a antocianina, um pigmento natural responsável pela ampla gama de cores (azul, violeta, vermelho e rosa) na maioria das flores e dos frutos. Essa substância altera sua cor (de avermelhado para acinzentado) quando há mudança no pH do produto, o que acontece durante o processo de deterioração de vários alimentos.

Além de ser resistente e proporcionar selagem térmica (características já comprovadas em laboratório), o filme pode ser confeccionada em forma de bolsa. Mas ainda faltam alguns testes para ser produzido em escala industrial.

O que de melhor enxergo nisso tudo é o homem conseguindo encontrar na natureza soluções para seu cotidiano consumidor que reduzem o impacto sobre a própria natureza.
(via Agencia USP)

domingo, 26 de maio de 2013

Faltam 2 meses...

terça-feira, 21 de maio de 2013

Dançando entre a arte e a massificação

Três anos depois do belíssimo Thought of You, Ryan Woodward foi convidado pela Globo para fazer a abertura da nova novela das 21h, Amor à Vida. Um casal dança lindamente enquanto conhecidas paisagens de São Paulo - a Ponte Estaiada, o Oca (dentro do Parque do Ibirapuera), o prédio da FIESP, a Avenida Paulista, o Estádio do Pacaembu e o Edifício Copan - servem de cenário, ao fundo. Veja aqui.


A equipe de Woodward seguiu o processo anterior: filmou um casal real dançando e criou as animações a partir das imagens adquiridas. Para embalar essa dança, a canção escolhida foi uma releitura de "Maravida", música de Gonzaguinha, na voz do cantor Daniel.


Bom... não gosto (mais) de novela. Entendo sua particularidade e necessidade cultural, mas acho um subaproveitamento de informação e de função social. Ainda não sei se fico feliz pela emissora ter levado ao público de massa um trabalho tão interessante quanto o de Woodward, ou se fico inconformado em saber que os brasileiros só vão lembrá-lo pela abertura da novela.

Por essa razão, faço questão de colocar novamente o sensacional Thought of You:


sábado, 18 de maio de 2013

I am Grigo!

Já faz muito tempo que não coloco nada sobre o Erick por aqui. Dois anos e meio é tempo demais! E pelo jeito andei perdendo muita coisa (ele até assumiu o apelido Grigo)!

O portfolio dele está cheio de trabalhos incríveis realizados na Multirio (onde trabalha) e - pelo jeito - continua correndo e escalando por aí.

Veja uma compilação que ele fez no fim do ano passado:



O bom é saber que em 2013 teremos mais um trabalho autoral saindo. Depois de Uruca e Entre Nós, vem aí: A temporada! No que parecia ser apenas mais um dia de escalada, Waldo se depara com um desafio que logo se transforma em sua grande obsessão. Durante toda a temporada, ele trabalha em busca do que acredita ser sua maior conquista. Pelo menos até encontrar um novo projeto de vida...

Boa, cabeça!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Dando uma mãozona

Recentemente, coloquei um post aqui sobre um projeto de design e tecnologia que estava investindo em mudar o visual das próteses para melhorar a auto-estima e embelezar a vida complicada de pessoas que perderam (ou nasceram sem) algum membro do corpo. Hoje trago a vocês uma iniciativa ainda mais interessante.


Após perder quatro dedos de sua mão direita em um acidente de trabalho, o mestre carpinteiro Richard Van As, de Johannesburgo (África do Sul), decidiu que iria construir dedos para ele mesmo. Pesquisou na internet e encontrou pessoas envolvidas em robótica e eletrônica (como Ivan Owen) que já estavam avançando nessa área. Usando toda sua habilidade e as novas ferramentas disponíveis (a ainda muito impressionante Impressora 3D), Richard confessa que começou seu trabalho pensando exclusivamente nele, mas, no processo, entendeu o que poderia fazer pelos outros.

Então, conheçam Richard, Liam, Waldo e Dylan.



Poderia agora começar um grande debate sobre forma e função, discutindo estética e ergonomia. Mas o importante é entendermos as iniciativas de trazer melhorias para a vida das pessoas que precisam, sejam elas da ordem física ou psicológica. Se conseguir juntar as duas, então, é garantia de sucesso.


Outra coisa que preciso dizer: recentemente saíram matérias sobre o uso da impressora 3D na fabricação de armas. Ok... realmente é um problema... assim como a energia nuclear foi usada para a fabricação de bombas. Mas por que a imprensa se concentra na divulgação disso (da informação negativa) ao invés de fazer coro com essa iniciativa humanitária e positiva? Te garanto que nenhum jornal seja impresso ou televisivo vai falar sobre isso. Então cabe a nós fazermos. Precisamos espalhar essa emoção, essa solidariedade, esse verdadeiro amor ao próximo que vai além das dificuldades e das diferenças. Por favor, DIVULGUEM.
(Via O Caminho)

terça-feira, 14 de maio de 2013

Um mês para ser super novamente...

Com elenco estrelado, a DC Comics e a Warner tentam fazer com o Superman o que fizeram com o Batman.



Será que Christopher Nolan conseguirá? Aguarde 30 dias...

domingo, 12 de maio de 2013

Mudando uma frase e seu destino

"Não sabendo que era impossível, foi lá e fez". Essa excelente frase é atribuída ou ao dramaturgo francês Jean Cocteau ou ao escritor estadunidense Mark Twain. Mas o ex-paraquedista militar e veterano da Guerra do Golfo, Arthur Boorman, resolveu mudar a frase e seu destino: Mesmo sabendo que era impossível, foi lá e fez.



E aí? Ainda vai ficar parado? Vai desistir?

PS.: Coldplay é foda! Essa música, Fix you, é uma das lindas que já ouvi na minha vida. Não sei quem está cantando, mas essa versão - aliás todas as versões que já ouvi - são fodas!

sábado, 11 de maio de 2013

Um raio animado no céu

Ray Harryhausen é um dos pais de toda essa computação gráfica que vemos hoje. E um dos responsáveis pelo meu encatamento pelo cinema.

Fã do King Kong original e discípulo de seu técnico de efeitos, Willis O'Brian, Ray teve como primeiro trabalho profissional os efeitos especiais da versão original de Monstro de um mundo perdido (Mighty Joe Young, 1949), outro filme sobre um gorila gigante, seguido pelo clássico O Monstro do Mar (The beast from 20.000 fathoms, 1953).  Jasão e o Velocino de Ouro (Jason and the Argonauts, 1963), Sinbad e o Olho do Tigre (Simbad and the Eye of the Tiger, 1977) e - principalmente - Fúria de Titãs (Clash of the Titans, 1981) estão gravados na minha infância).

No vídeo a seguir, você verá que James Cameron, Peter Jackson, Steven Spielberg, entre outros, tiram o chapéu para esse mestre da modelagem e do stop motion que reinventou o cinema em meados do século XX.



Ele faleceu essa semana, mas seu legado é eterno.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Ao esquecimento

Oblivion (2013) é uma ficção científica cinza e esquecível (como seu nome já diz). Não é ruim, mas não diz nada. Muito pelo contrário... a cada cena temos certeza que já vimos aquilo em algum lugar. É um filme cheio de homenagens (clichés) que acabam por datá-lo. Tem Wall-E (2008), tem 2001 - Uma odisséia no espaço (2001 - A space odyssey, 1968), tem A Ilha (The island, 2005), tem Lunar (Moon, 2009), tem THX-1138 (1971), tem até Independence Day (1996)!

A trilha sonora é ótima, mas me dizia o tempo todo que era um filme da década de 1980. Até agora não sei o quê Morgan Freeman foi fazer nesse filme... talvez me supreender na única e penúltima cena (porque até a última cena eu achei óbvia).



No entanto, é preciso fazer uma ressalva a Tom Cruise. Além de não envelhecer, está parecendo que, desde o primeiro Missão Impossível (Mission Impossible, 1996) - isso se você não contar os caças de Ases Indomáveis (Top Gun, 1986) -, Cruise só escolhe filmes com os melhores brinquedos! Me dei conta que ele deve ser meio visionário nesse mundo de ficção científica no cinema. Quem não se lembra de Minority Report - A nova lei (Minority Report, 2002) e aquela tela aérea que ele mexia com as mãos? Aquilo foi incrível na época e já é real! Ele pode ser louco com sua Cientologia-sei-lá-o-quê, mas ainda consegue levar um bom público aos cinemas. Só espere esse chegar na TV.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Um céu de passados para redimensionar o futuro

O pequeno texto a seguir foi tirado do livro Criação Imperfeita, de Marcelo Gleiser, que estou lendo (devorando e me perdendo em um universo de conhecimentos!):
A primeira observação que podemos fazer sobre o Universo é, também a mais óbvia: o Universo é muito grande. Quão grande? Temos que tomar muito cuidado com essa questão. Podemos apensa falar da parte do Universo que nos é visível, isto é, aquela que podemos observar através de nossos telescópios e antenas. Lembre-se de que a velocidade da luz estabelece um limite na velocidade com que a informação pode ser trocada: como nada pode viajar mais rápido do que a luz, podemos apenas receber informação de regiões que se encontram no nosso passado casual. (...) Por exemplo, o Sol encontra-se a oito minutos-luz de distância da Terra; se explodisse agora, só saberíamos dentro de oito minutos, os nossos últimos. A estrela mais próxima, Alfa Centauro, está a aproximadamente 4,37 anos-luz de distância: quando a vemos no céu noturno, estamos, na realidade, vendo-a como era há 4,37 anos e não no presente, pois este é o tempo que a luz demora para viajar de lá até aqui. Saindo da Via Láctea, encontramos Andrômeda, a nossa galáxia vizinha, a aproximadamente 2,5 milhões de anos-luz. A luz que vemos hoje partiu de Andrômeda quando nossos ancestrais estavam se espalhando pela savana africana. Olhar para as profundezas do espaço é olhar para o passado remoto.

Na boa... não sei vocês... mas isso aí em cima deveria mudar a vida de qualquer um. Ter a noção do tempo e do tamanho do Universo... ter a noção que todo dia vemos um céu de passados... que por mais belo que ele seja, ele já não é o presente... sei lá.

Reflitamos muito.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Amor à camisa eterna

No dia 26 de maio, o Flamengo irá estrear no Campeonato Brasileiro contra o Santos, vestindo o novo uniforme patrocinado pela Adidas, o novo fabricante de material esportivo. Para encerrar o vínculo de quatro anos, a atual fornecedora, a Olympikus, lançou um vídeo chamado “A camisa eterna” com uma réplica do primeiro uniforme da parceria (usado no ano do hexacampeonato brasileiro, em 2009), feita com os mesmos tecidos usados nos coletes à prova de balas e nas roupas dos bombeiros. A camisa supera vários testes de resistências, provando que pode durar para sempre.



O acerto foi começar o vídeo dizendo que apesar do contrato ter chegado ao final, o amor sempre existirá. Esse tipo de "amor à camisa" é tão raro nos dias de hoje, que o vídeo impressiona não só pela ideia dos materiais resistentes. A “Camisa eterna” será entregue pela empresa ao Museu do Flamengo.

sábado, 4 de maio de 2013

Homem de Ferro - Skyfall


Quem já passou por aqui sabe o quanto sou fã de quadrinhos de super-heróis e o quanto vibro com essa safra ininterrupta de filmes sobre o gênero. No entanto, creio que o terceiro filme do Homem de Ferro (Ironman 3, 2013) nos colocou em um impasse. São filmes demais e acho que pode saturar: este ano ainda teremos um recomeço para o Superman e as sequências de Wolverine e Thor, que desencadearão em mais Capitão América, mais Vingadores, mais X-Men, mais Homem-Aranha, um novo Quarteto Fantástico, Doutor Estranho, Homem-Formiga... Particulamente acho ótimo, mas onde e quando isso vai parar?

Bom... pra quem não sabe, a Marvel (dona do herói, dos Vingadores, do Homem-Aranha, dos X-Men e por aí vai) foi comprada recentemente pela Disney. Com isso, os filmes terão uma pegada mais "família". Isso quer dizer que jamais teremos um filme sombrio a la Batman (que é da DC Comics) de Christopher Nolan.

Voltando para o filme... o título deste post resume um pouco da minha impressão geral: Tony Stark virou James Bond. Desde o início sabíamos que Robert Downey Jr. tinha personificado Stark de uma forma tão indissociável, que ele se tornou maior que o Homem de Ferro: tornou-se o grande personagem dos Vingadores. E isso fica ainda mais claro nesse filme que fecha a trilogia. Mesmo com trocentas armaduras em combate e vilões tecnológicos indestrutíveis, Tony é o mecânico com ataques de ansiedade que invade mansões e derruba bandidos.


Falei da Disney antes, porque boa parte deste filme gira em torno de uma criança. Se você perceber, o público infantil é o que mais gosta dos filmes do Homem de Ferro, mas em nenhum deles tem crianças relevantes! Era preciso conectar diretamente o público ao herói. E isso foi feito... usando até o termo conectar repetitivamente.

Particularmente não gostei da solução dada para o Mandarim (que é um dos maiores arquiinimigos do herói) de Ben Kingsley, mesmo que ele faça sentido nos dias de hoje e na linha dada para os filmes da Marvel. Também não sei se gostei da forma que aumentaram a importância de Pepper Pots (Gwyneth Paltrow). No início até vai muito bem, mas no fim exageraram.

O filme é, em geral, divertido, pois mantém o nível de humor Tony e toda a ação é bem pensada desde o início. Mas não é um filmaço. É um bom entretenimento cinematográfico que manterá os fãs aquecidos (ou de saco cheio).

OBS.: Ainda sobre o título deste post: o filme começa com uma grande queda de Tony; tem um sensacional salvamento aéreo que já aparecia no trailer, mas ainda vale até a sua conclusão; e Tony/Robert já deram o que tinha que dar em filmes solo. Não só o ator, mas o personagem em si. Acho que só no vindouro Vingadores 2 teremos mais do herói (mesmo que esse filme crie um "fechamento"). Ou será que já podemos esperar o reboot?

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Criação humana do coletivo

Acabo de conhecer o trabalho do jovem italiano Angelo Musco (via Bem Legaus) e fiquei impressionado com a capacidade dele transpor emoções em milhões de corpos nus entrelaçados. São ampliações fotográficas gigantescas que parecem placentas, ninhos, úteros... provavelmente um resultado de um nascimento difícil (sua gestação durou 11 meses por conta de problemas hormonais maternos!).


Em outubro será lançado o filme Conception que viaja pela mente do artista, tentando explorar a ligação entre dor e beleza, paixão e obsessão, da natureza e da experiência humana.



Surreal.