Sim, tenho problemas com os rumos da medicina hoje. Mas sei que a culpa não é dela e sim de quem a administra. Sei também que ainda existem pessoas aceitando as dificuldades, enfrentando-as da melhor maneira possível... até mesmo utilizando um mal contra o mal.
Vejam o caso de Emma Whitehead, uma menina de 8 anos que, em 2010, foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda (câncer que atinge os glóbulos brancos do sangue). Ela submeteu-se a todos os tratamentos quimioterápicos e estava chegando ao estado terminal (48 horas para ter falência múltipla de órgãos!). Os pais, já desesperados e procurando qualquer solução, resolveram tentar um tratamento polêmico: em abril de 2012, Emma se juntou a um grupo de 12 pessoas no Hospital Infantil da Filaldélfia e teve o vírus HIV injetado em seu organismo.
Esse tratamento usa uma forma deficiente do vírus da Aids para alterar as células do sistema imunológico, fazendo com que o próprio paciente elimine a doença sem ser infectado pelo HIV. Ou seja, usa-se o que de pior o vírus HIV tem, para exterminar as células cancerígenas! E não é facil, claro... Emma teve reações agressivas: febre de 40,5 graus, ficou inconsciente e irreconhecível de tão inchada. Precisou respirar por aparelhos e quase morreu. Mas, de acordo com o Dr. Carl June, à frente das pesquisas, esses sintomas são a comprovação de que o tratamento funcionou.
Emma já está há um ano sem câncer!
É fato que o procedimento ainda é experimental: outra criança que participou do tratamento melhorou, mas depois teve uma recaída; em dois adultos, o tratamento não funcionou. Mesmo assim, saber que existem pessoas batalhando pelo bem, pela vida, dá uma esperança enorme. Recoloca nossa fé na humanidade.
terça-feira, 30 de julho de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Imortalidade em cheque
Então... sou fã do Wolverine e isso eu já deixei bem claro. Joguei minhas expectativas lá em cima para o segundo filme, Wolverine Imortal (The Wolverine, 2013), ainda mais depois do superalienígena medroso e assassino. E aí... saí bem frustrado do cinema.
Já me acostumei com as adaptações cinematográficas que distorcem os quadrinhos (Harada não é o Samurai de Prata? Víbora mutante?), mas não teve tanto esse problema. Tudo ficou bem amarrado e os personagens bem feitos. Só que achei essa viagem intimista muito chata... lerda. Essa necessidade de construir um Wolverine vulnerável, mostrar seu lado interior sensível e todas as camadas psicológicas me fez perceber que eu quero mesmo é ver SANGUE!
O Wolverine que eu gosto não tem camadas: ELE É O MELHOR NO QUE FAZ! Claro que sua personalidade complexa com passado complicado cria histórias incríveis, mas seu jeitão canastra-não-tô-nem-aí-porque-vou-te-rasgar é impagável. Com isso, a cena pós-créditos (onde ele volta ao universo dos X-Men) é a melhor do filme todo.
Coincidentemente, revi o primeiro filme dos X-Men (2000) no dia seguinte e percebi que, no cinema, o selvagem herói funciona (bem) melhor em grupo. Por isso, já estou novamente elevando minhas expectativas para o próximo filme dos X-Men que juntará a excelente nova franquia com a anterior que foi desandando, mesmo sabendo que viagens temporais e realidades alternativas não fazem a minha cabeça.
Magneto: Ian McKellen e Michael Fassbender |
Professor Xavier: Patrick Stewart e James McAvoy |
Pelo menos fiquei sabendo que o DVD do novo Wolverine terá uma versão sanguinolenta!
domingo, 28 de julho de 2013
Um vovô designer nada obsoleto
Hal Lasko trabalhava como tipógrafo em Cleveland, Ohio (EUA) depois de ter servido na Segunda Guerra Mundial e aposentou-se na década de 1970. Vinte anos depois, sua família lhe apresentou o computador (na década de 1990), com Microsoft Paint (isso mesmo, aquele programinha que todo mundo tem no computador, mas ninguém abre porque só quer saber de Photoshop).
Hoje com 98 anos – o aniversário é hoje mesmo! –, o descendente de austríacos completamente apaixonado por design gráfico cria impressionantes trabalhos misturando pontilhismo e pixel art, driblando problemas sérios de visão com o arcaico software.
Looking up |
The thriller |
Vejam o curta-documentário que conta mais do que isso. Fala sobre paixão, sobre manter nossa identidade mesmo em idade avançada, sem ficar reclamando pelos cantos.
E quero ser assim quando crescer.
Esse Superman não me representa
"Esqueçam o novo filme do Superman ou qualquer outro que venha por aí". Esta é a primeira frase da minha postagem sobre o primeiro filme do Superman, de 1978 em relação ao retorno de 2006, e continua sendo a minha opinião. Leiam e vocês já terão uma boa ideia do que acho, mas acrescento muita coisa aqui a partir deste enorme erro que cometeram.
Entendo que o objetivo da Warner era preparar o terreno para os novos filmes de super-heróis que culminariam com a Liga da Justiça de Batman, Mulher-Maravilha, Flash, Lanterna Verde e Aquaman (Vem aí Superman vs. Batman!). Entendo também a necessidade de modernizar mais de 70 anos de história, com várias origens e zeradas de cronologia. Até entendo a necessidade de mais porradaria, já que não houve nem umazinha na tentativa anterior. Mas não... não entendo a mudança na essência do personagem independente do motivo.
Um Superman sem a cueca pra fora das calças já era esperado, uma vez que essa mudança começou nos quadrinhos depois do sucesso dos Batmen no cinema. Mas quase todo o resto ficou ruim. E a culpa não é de Henry Cavill que ficou bem fisicamente e não comprometeu em nada. Vou fazer uma listinha básica, mas contem spoilers, então, sugiro que você veja o filme antes:
Entendo que o objetivo da Warner era preparar o terreno para os novos filmes de super-heróis que culminariam com a Liga da Justiça de Batman, Mulher-Maravilha, Flash, Lanterna Verde e Aquaman (Vem aí Superman vs. Batman!). Entendo também a necessidade de modernizar mais de 70 anos de história, com várias origens e zeradas de cronologia. Até entendo a necessidade de mais porradaria, já que não houve nem umazinha na tentativa anterior. Mas não... não entendo a mudança na essência do personagem independente do motivo.
Um Superman sem a cueca pra fora das calças já era esperado, uma vez que essa mudança começou nos quadrinhos depois do sucesso dos Batmen no cinema. Mas quase todo o resto ficou ruim. E a culpa não é de Henry Cavill que ficou bem fisicamente e não comprometeu em nada. Vou fazer uma listinha básica, mas contem spoilers, então, sugiro que você veja o filme antes:
- Muita coisa sobre Krypton está correta: as questões genéticas, as castas, a relação entre Jor-El e Zod. Mas precisava do momento Avatar com o dragão? Nem da guerra alongada precisava...
- E a ideia de kryptonianos já terem visitado a Terra não é nova, mas não é boa. Ficou com jeito de Prometeus e ficou ruim. Ainda mais com o DNA de toda uma raça em um homem só.
- Russell Crowe até faz juz a Jor-El, mas ser uma consciência virtual foi uma jogada econômica tipo "o ator é muito caro, vamos fazer ele trabalhar". Marlon Brando virou uma cabeça holográfica muito mais interessante, importante e icônica.
- A infância e a adolescência de Clark Kent foram uma boa aquisição à mitologia cinematográfica, retirando o inadequado Pete Ross que nunca foi um valentão e a "insignificante" Lana. Mesmo assim, flashbacks podem ser bem chatos.
- Pra mim, o pior é o que fizeram com Johnatan Kent. Sério. Dane-se a atuação do Kevin Costner. Destruíram o personagem! O pai de Clark NUNCA o desencorajou! NUNCA o impediu! NUNCA teve medo de seu próprio filho ou do que o mundo iria dizer! Johnatan Kent sempre soube que seu filho estava destinado a grandeza! Foi seu maior incentivador! Ele apenas sabia que ele precisaria de uma identidade secreta para poder manter o mínimo de uma vida normal. Junto com Martha, ele criou o disfarce do óculos e a roupa. A morte dele nos quadrinhos foi alardeada nos jornais de tão importante que ele era. Ele morreu de infarte, mostrando que o Superman não pode salvar todo mundo e que a morte faz parte da vida, e não em um furacão, impedindo o filho de salvá-lo e de ser quem ele deve ser. NUNCA! Só por isso, esse filme caiu em TODOS os meus conceitos.
- Perry WHITE... NEGRO? Essa discussão já está rolando faz tempo, mas eu achei um erro desnecessário. Sem preconceitos, mas tem alguma questão de cota racial, tinha um monte de personagem que poderia ser negro. Não o Perry.
- Lois Lane tem sido jogada pra escanteio nos quadrinhos e nos novos filmes. Amy Adams é melhor do que a anterior, mas ainda assim sua personagem não diz ao que veio. No caso desse novo roteiro, ela é uma deslumbrada que se apaixona em segundos e dá uma de aventureira sem mais nem menos. E ainda ganha o direito de saber quem é o Superman desde o início. Perdida.
- E o final polêmico fecha o ápice dos erros. O Superman NÃO MATA e ponto final. Não adianta dar motivos ou justificar a construção do personagem em uma possível sequência. ELE NÃO MATA! Superman se preocupa com os inocentes e jamais teria destruído uma cidade inteira! Ruim. Errado. Até o Batman não mata!!!
Tenho certeza que terei muito mais a reclamar desse filme, mas só posso dizer que ele fere profundamente tudo que o Superman representa. Alguém avise ao Christopher Nolan que o Superman não é o sombrio Batman... ele é exatamente o oposto! Mas NÃO MATA!
Tá... isso foi a minha opinião como leitor de quadrinhos. Minha opinião como cinéfilo: mais um blockbuster de super-herói que não diz ao que veio, pois a DC/Warner não sabem capitalizar seus heróis como o Marvel fez com os Vingadores. Portanto, continuo com minha opinião de 1978.
Ah... e pra fechar: numa cena emblemática do filme (que tem no fim do trailer), Lois pergunta pro Superman sobre o S. Ao ver o filme, entendam que, em inglês, a letra S parece ASS, de idiota (ou bunda). Cá pra nós... idiota cai bem.
Ah... e pra fechar: numa cena emblemática do filme (que tem no fim do trailer), Lois pergunta pro Superman sobre o S. Ao ver o filme, entendam que, em inglês, a letra S parece ASS, de idiota (ou bunda). Cá pra nós... idiota cai bem.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Galudo
Em 2011, o Atlético-MG lutava para não ser rebaixado no Campeonato Brasileiro. Hoje ele é o melhor time da América do Sul! E – cá pra nós – bem merecido.
Jogo bonito, jogadores de alto nível técnico e um técnico ousado. Quem gosta de futebol se delicia há mais de um ano com as partidas que o Galo mineiro tem feito. Só não levou o título brasileiro no ano passado porque o Fluminense fez um campeonato impecável.
Acompanhar o mata-mata da Libertadores com o Atlético não foi fácil não. Acho que muito cardíaco precisou de atendimento emergencial. Todos os três jogos decisivos (quartas, semi e final) foram para os pênaltis porque a equipe tirou uma forte desvantagem das costas. E aí, entrou em cena o novo santo brasileiro: São Victor, que inclusive, já fez os seus três milagres para canonização.
O primeiro deles é, com certeza, o mais significativo e impressionante dos últimos tempos: agarrar um pênalti com o pé aos 48 minutos do segundo tempo, quando tudo parecia ter ido para o ralo. Foi, sem dúvida nenhuma, o sinal para o que iria acontecer pouco depois. Nas semifinais, mais um pênalti defendido, depois de uma sucessão de erros dos batedores. E, na final, o pé voltou a defender e a trave ainda ajudou.
Parabéns ao Galo. E que venham mais títulos para o bom futebol.
Jogo bonito, jogadores de alto nível técnico e um técnico ousado. Quem gosta de futebol se delicia há mais de um ano com as partidas que o Galo mineiro tem feito. Só não levou o título brasileiro no ano passado porque o Fluminense fez um campeonato impecável.
Acompanhar o mata-mata da Libertadores com o Atlético não foi fácil não. Acho que muito cardíaco precisou de atendimento emergencial. Todos os três jogos decisivos (quartas, semi e final) foram para os pênaltis porque a equipe tirou uma forte desvantagem das costas. E aí, entrou em cena o novo santo brasileiro: São Victor, que inclusive, já fez os seus três milagres para canonização.
O primeiro milagre |
O primeiro deles é, com certeza, o mais significativo e impressionante dos últimos tempos: agarrar um pênalti com o pé aos 48 minutos do segundo tempo, quando tudo parecia ter ido para o ralo. Foi, sem dúvida nenhuma, o sinal para o que iria acontecer pouco depois. Nas semifinais, mais um pênalti defendido, depois de uma sucessão de erros dos batedores. E, na final, o pé voltou a defender e a trave ainda ajudou.
Parabéns ao Galo. E que venham mais títulos para o bom futebol.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Um truque inteligente
Um verdadeiro truque! E não só no nome do filme, Truque de Mestre (Now you see, 2013), mas também como entretenimento. Só não sei se digo isso como um grande elogio.
No geral, é um filme muito bom. Te prende desde o início, fazendo você procurar os indícios da magia para desvendar o final antes de todos. Alguns pontos são bem fáceis e os trailers divulgam detalhes (tô ficando com raiva de trailer... já não ando vendo). Só o elenco já é de te levar para o cinema correndo: Mark Ruffalo, Morgan Freeman, Michael Caine, Jesse Eisenberg, Isla Fisher, Woody Harelson, Dave Franco e a bela Mélanie Laurent! Quer mais?
Mas a pergunta é: como acreditar em magia (no caso, truques) com toda a tecnologia do cinema? Com tantos blockbusters de super-heróis, de planetas alienígenas e criaturas místicas medievais, como enxergar graça em mágica de salão? É... naqueles truquezinhos com cartas e coelhos na cartola?
Hoje em dia tem sido tão raro ver um filme que tenta acertar a inteligência do espectador ao invés do lado macho alfa ou dos canais lacrimais que, só por isso, o filme merece o título de Mestre. Mas essa mesma trama inteligente, não sobrevive a uma revisão. Veja uma vez... outra vez... mas você não conseguirá ver uma terceira. A mágica se perderá e você começará a enxergar as falhas.
Como designer, chamo a atenção para um detalhe: a interessante marca dos chamados "Quatro Cavaleiros" mágicos, que são um 4 e um H estilizados em formas geométricas. Existem várias análises (se são quatro cavaleiros, por quê três retângulos? O filme talvez explique), mas não consegui argumentar o desnível das formas. Teorias ainda colocam um simbolismo para o 11 de setembro, mas achei forçação de barra.
No geral, é um filme muito bom. Te prende desde o início, fazendo você procurar os indícios da magia para desvendar o final antes de todos. Alguns pontos são bem fáceis e os trailers divulgam detalhes (tô ficando com raiva de trailer... já não ando vendo). Só o elenco já é de te levar para o cinema correndo: Mark Ruffalo, Morgan Freeman, Michael Caine, Jesse Eisenberg, Isla Fisher, Woody Harelson, Dave Franco e a bela Mélanie Laurent! Quer mais?
Mas a pergunta é: como acreditar em magia (no caso, truques) com toda a tecnologia do cinema? Com tantos blockbusters de super-heróis, de planetas alienígenas e criaturas místicas medievais, como enxergar graça em mágica de salão? É... naqueles truquezinhos com cartas e coelhos na cartola?
Hoje em dia tem sido tão raro ver um filme que tenta acertar a inteligência do espectador ao invés do lado macho alfa ou dos canais lacrimais que, só por isso, o filme merece o título de Mestre. Mas essa mesma trama inteligente, não sobrevive a uma revisão. Veja uma vez... outra vez... mas você não conseguirá ver uma terceira. A mágica se perderá e você começará a enxergar as falhas.
Como designer, chamo a atenção para um detalhe: a interessante marca dos chamados "Quatro Cavaleiros" mágicos, que são um 4 e um H estilizados em formas geométricas. Existem várias análises (se são quatro cavaleiros, por quê três retângulos? O filme talvez explique), mas não consegui argumentar o desnível das formas. Teorias ainda colocam um simbolismo para o 11 de setembro, mas achei forçação de barra.
terça-feira, 23 de julho de 2013
O bobo solitário
Não... O Cavaleiro Solitário (The lone ranger, 2013) não é um bom filme. São 2h30 de um faroeste bobo com uma trama boba cheia de furos de humor bobo com atores bobos.
Sim... tem Johnny Depp, mas alguém tem que avisar a ele que o Jack Sparrow é um pirata e não fica legal como um índio norte-americano. E se você levar em consideração que o filme é da Disney, produzido por Jerry Bruckheimer e dirigido por Gore Verbinsky (trio de Piratas do Caribe) até dá pra entender a confusão. Mesmo assim, ele é O filme.
Armie Hammer deve estar querendo ser o novo Brendan Fraser. Tem até uma cara bem parecida! A heróina do filme que nem me dignei a saber o nome é estranha, é ruim. Helena Bonham Carter deve ter um caso com Depp, porque está em praticamente todos os filmes que ele, mesmo que sua participação não faça sentido.
E o pior é que a famosíssima música ficou com cara de piada. Até o "hi-o Silver!" virou piada!
A pergunta que fica é: por quê?
Sim... tem Johnny Depp, mas alguém tem que avisar a ele que o Jack Sparrow é um pirata e não fica legal como um índio norte-americano. E se você levar em consideração que o filme é da Disney, produzido por Jerry Bruckheimer e dirigido por Gore Verbinsky (trio de Piratas do Caribe) até dá pra entender a confusão. Mesmo assim, ele é O filme.
Armie Hammer deve estar querendo ser o novo Brendan Fraser. Tem até uma cara bem parecida! A heróina do filme que nem me dignei a saber o nome é estranha, é ruim. Helena Bonham Carter deve ter um caso com Depp, porque está em praticamente todos os filmes que ele, mesmo que sua participação não faça sentido.
E o pior é que a famosíssima música ficou com cara de piada. Até o "hi-o Silver!" virou piada!
A pergunta que fica é: por quê?
sexta-feira, 19 de julho de 2013
E na semana que vem...
Logan |
Harada |
Jean Grey |
Mariko |
Samurai de Prata |
Shingen |
Víbora |
Yukio |
Belos cartazes em estilo japonês lançados pela Fox, não?
Marcadores:
cartaz,
cinema,
heróis,
quadrinhos,
wolverine
sexta-feira, 12 de julho de 2013
segunda-feira, 8 de julho de 2013
A evolução de um S
Tá, é mais que um simples S.
Mudanças sutis ou relevantes em uma marca que transcende (e continuará assim) o tempo e a memória.
Clique para ampliar o infográfico criado pela Halloween Costumes. |
Marcadores:
heróis,
identidade visual,
marca,
quadrinhos
terça-feira, 2 de julho de 2013
Copa das Confederações - Finais
Demorei pra escrever porque eu fui ao jogo! Mas vamos por partes...
A disputa do terceiro lugar foi ótima! Tanto Uruguai quanto Itália pareciam querer de qualquer jeito a posição. A Azzurra começou insinuante e sempre esteve à frente do placar, mas o futebol de Libertadores é guerreiro e não desiste. Cavani fez dois gols e levou o jogo para a prorrogação. O calor e o cansaço não impediu as jogadas de perigo, mas diminuiu o ritmo. Pênaltis inevitáveis com a redenção do goleiro Buffon que havia falhado em um dos gols celestes e acabou defendendo três cobranças (mal batidas). O Uruguai ainda saiu vitorioso, marcando o 4º lugar da última Copa e dessa competição. Precisa melhorar nas eliminatórias pra fazer bonito no ano que vem.
Se você leu minha postagem da semifinal, sabe que eu achava a derrota mais produtiva, porém o êxtase da vitória seria inevitável. E continuo pensando assim. Estou gostando do discurso do Felipão e dos jogadores sobre a necessidade de melhora, que não está nada pronto ou definido. Mas o discurso nas entrelinhas (principalmente de alguns membros da imprensa) não é esse. Tem muita gente achando tudo lindo... e não está. Mas vamos ao jogo, né?
Bom... a emoção de estar na final é indescritível. Já falei que a música da Fifa me arrepia?
Essa música que toca nos campeonatos europeus dá um ar de nobreza incrível. Mas... olha... nada é igual a uma coro de 73 mil vozes cantando o hino do país, quebrando o protocolo. Se eu estivesse em campo, estaria com a boca seca de tanto chorar e suar.
Foda, né? E a seleção sentiu isso. Desde a primeira partida, a proposta do time de Felipão era fazer uma pressão insuportável nos primeiros minutos dos dois tempos. Foi assim que conseguiu a maior parte dos gols e acabou assustando a não-mais-poderosa Espanha. Aliás... não falei que ela não era imbatível? Marcação é a parada! Em cima! Na saída de bola! Sem espaço para os malditos passes perfeitos da Fúria! Iniesta foi uma luz de habilidade nos impressionados e nervosos espanhóis. Xavi sumido, Torres sendo o perna-de-pau de sempre, Piqué e Sérgio Ramos perdidos.
Vamos aos jogadores brasileiros:
A disputa do terceiro lugar foi ótima! Tanto Uruguai quanto Itália pareciam querer de qualquer jeito a posição. A Azzurra começou insinuante e sempre esteve à frente do placar, mas o futebol de Libertadores é guerreiro e não desiste. Cavani fez dois gols e levou o jogo para a prorrogação. O calor e o cansaço não impediu as jogadas de perigo, mas diminuiu o ritmo. Pênaltis inevitáveis com a redenção do goleiro Buffon que havia falhado em um dos gols celestes e acabou defendendo três cobranças (mal batidas). O Uruguai ainda saiu vitorioso, marcando o 4º lugar da última Copa e dessa competição. Precisa melhorar nas eliminatórias pra fazer bonito no ano que vem.
Inacreditável, não? |
Se você leu minha postagem da semifinal, sabe que eu achava a derrota mais produtiva, porém o êxtase da vitória seria inevitável. E continuo pensando assim. Estou gostando do discurso do Felipão e dos jogadores sobre a necessidade de melhora, que não está nada pronto ou definido. Mas o discurso nas entrelinhas (principalmente de alguns membros da imprensa) não é esse. Tem muita gente achando tudo lindo... e não está. Mas vamos ao jogo, né?
Bom... a emoção de estar na final é indescritível. Já falei que a música da Fifa me arrepia?
Essa música que toca nos campeonatos europeus dá um ar de nobreza incrível. Mas... olha... nada é igual a uma coro de 73 mil vozes cantando o hino do país, quebrando o protocolo. Se eu estivesse em campo, estaria com a boca seca de tanto chorar e suar.
Foda, né? E a seleção sentiu isso. Desde a primeira partida, a proposta do time de Felipão era fazer uma pressão insuportável nos primeiros minutos dos dois tempos. Foi assim que conseguiu a maior parte dos gols e acabou assustando a não-mais-poderosa Espanha. Aliás... não falei que ela não era imbatível? Marcação é a parada! Em cima! Na saída de bola! Sem espaço para os malditos passes perfeitos da Fúria! Iniesta foi uma luz de habilidade nos impressionados e nervosos espanhóis. Xavi sumido, Torres sendo o perna-de-pau de sempre, Piqué e Sérgio Ramos perdidos.
Vamos aos jogadores brasileiros:
- Julio César carimbou sua ida à Copa 2014. "Goleiro é cargo de confiança" é uma frase que todo técnico usa e está certa, porém tem mais. Goleiro tem que ter confiança. E isso Julio César tem. Ele cresceu demais na competição e foi praticamente perfeito na final. Mesmo que Jefferson e Cavalieri sejam excelentes goleiros, ainda vão esquentar banco.
- Daniel Alves deu uma entrevista antes da final dizendo que na seleção nunca será o jogador do Barcelona porque são situações diferentes. Ele até está certo se considerarmos esquema tático e jogadores. No entanto, ainda acho estranho ele errar passes bobos com a camisa amarela e fazer chover com a camisa do Barcelona. Ele já decidiu jogo para o Brasil com falta perfeita e foi mais insinuante. Mistério. Pra mim, é vaga aberta... se aparecer alguém fazendo sombra, ele pode dançar. Por enquanto, Jean é coringa.
- Marcelo foi peça chave na final. Era o grande desafogo criativo da equipe, já que o meio de campo não o fazia. Aliás, tem sido assim em todos os jogos. Acho ele meio cabeça quente e arrogante (pênalti bobo...), mas não tem melhor. Felipe Luís deve estar agradecendo aos deuses essa convocação.
- Thiago Silva, mesmo jogando mal, é bom. Ele passa segurança e é isso que um zagueiro precisa fazer para o time. E o que falar de David Luís? Estabanado? Sim. Acha que é craque? Sim. Tem amor pela camisa? Muita! Toda a raça que os torcedores pedem aos jogadores estava concentrada no zagueiro nesta final. Felipão disse em entrevista que o jogo foi ganho quando David Luís tirou uma bola em direção ao gol. Vocês já viram o lance direito? Tem noção dos centímetros da parábola da bola sobre a trave? Depois desse lance, ele cresceu demais! Duas vagas garantidas. Dante deve estar certo também e Réver tem que manter o excelente ritmo no Atlético-MG pra continuar na equipe, mesmo que tenha feito o nome com a comissão técnica.
- Paulinho não esteve brilhante, ainda assim, taticamente importante. É craque e fundamental pra essa equipe. Precisamos ver se ele vai conseguir manter o nível no Tottenham (Inglaterra) ou vai acabar sem jogar.
- Felipão colocou Luiz Gustavo desde o início e pegou todo mundo de surpresa. Cá pra nós? Ele desempenha sua função de forma perfeita. No Bayern de Munique, ele diz que está lá pra tirar a bola e passar pra quem sabe. E é isso que ele faz. Certo em 2014.
- Hernanes e Fernando são jogadores chave para Felipão, porém, reservas de Paulinho e Luiz Gustavo. Acredito que carimbaram sua vagas. Só uma lesão (ou um grande craque) tira essas vagas.
- Pra mim, a meia canarinho está em aberto. Oscar é novo e excelente jogador, mas andou sumido nessa competição. Participou de gols, mas foi muito pouco para o que ele promete. Igual a Lucas que é solicitado pela torcida em todos os jogos, mas não diz a que veio. Provavelmente estarão em 2014 por causa da idade e da qualidade, mas precisam mostrar o futebol que sabem. Bernard encantou Felipão, mas não sei porquê. Não acho que ele tenha ido tão bem assim quando entrou, mas é outro que é novo e promete muito. Agora... Jadson... sinceramente... você foi convocado pra cumprir número. Não que seja ruim, mas é a vaga mais aberta da equipe.
- O ataque tá amarrado. Fred é foda e fez o Maracanã ficar meio tricolor quando começou o coro de "O campeão voltou". Não tem igual a ele e acho que ele deveria ser o Capitão. Jô é o melhor reserva pra ele no momento. É bom, é novo, é alto e está jogando bem. Precisa manter o nível até lá, porque o Brasil é mestre em tirar craques nessa posição da cartola. Hulk tem uma função tática imprescindível. Quem reclama dele, ainda não entendeu que ele está ali pra usar a força em um meio de campo franzino e novinho. Vaga certa e acho que merece. Ele ainda tem bola pra mostrar. E Neymar... precisa escrever?
- Felipão assumiu a responsabilidade ao lado de uma comissão vitoriosa e trouxe um discurso afinado para uma torcida que precisava disso dentro e fora dos campos. Talvez tenha sido sua maior conquista: o brasileiro. Sua nova postura menos ranzinza está ótima e coerente. Espero que continue assim. Sempre.
De resto foi só alegria: um Maracanã sensacional (continuei no ótimo setor Verde, só que mais embaixo, o que significa mais perto do campo porém nem tão melhor visualmente), um público show (porém demasiado hostil em alguns momentos, talvez por conta da cerveja rolando solta) e a taça sendo levantada pela seleção. A Copa do Mundo que me aguarde porque já estou guardando dinheiro.
Assinar:
Postagens (Atom)