Ontem, além da ótima exposição de Amador Perez, terminou a mostra Mulheres de Corpo e Alma: Desenhos e Esculturas de Brecheret, organizada pelo Instituto Victor Brecheret. Mais de 100 desenhos acompanham as 37 esculturas que nos levam a perceber os passos iniciais da criação artística.O ítalo-brasileiro Victor Brecheret é o mais importante escultor do Modernismo brasileiro. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922 e alimentou a discussão sobre identidade nacional. Grande parte de suas esculturas está exposta em locais públicos da cidade de São Paulo, como o famoso Monumento às Bandeiras, no Parque do Ibirapuera.
O interessante é que nem seus desenhos ou o torso feminino de mármore escolhido como identidade visual da exposição servem como real identidade visual do artista. A simplificação geométrica de Brecheret é sua assinatura. Nessa exposição três obras chamam a atenção: As três graças (com destaque para a versão monolítica), O beijo (tanto a geométrica quanto a simplificação máxima) e Sóror Dolorosa, um ângulo de representação da Pietá que eu nunca tinha visto antes.
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| O beijo |
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| Sóror Dolorosa |
Brecheret merece mais reconhecimento hoje. Precisa ser mais estudado como artista e como identidade nacional.


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