Mostrando postagens com marcador criatividade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador criatividade. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sejamos criativos sempre!

Outro dia tive que ajudar uma aluna adolescente a fazer um currículo próprio (mas já? Pois é...) e sugeri que ela inovasse um pouco, para não ficar na mesmice de itens e mais itens. Como ela gostava de escrever, acabamos inventando um texto narrativo bem pessoal com uma bossa tipográfica na diagramação. Não sei se ela vai usar ou não, mas isso me faz pensar que a criatividade tem que estar nas pequenas coisas.

Como, por exemplo, nesses cartões...

De um escritório de advocacia especializado em divórcios.

De uma empresa de impressão bem nerd...

Eu quero um do Google!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Papelaria criativa

Acho que vale a pena citar esses três casos de papelaria. Primeiro, a maquiadora Sandra Martins contratou a agência OpusMúltipla de Curitiba para fazer isso:


Não é genial? Um carimbo que pode deixar a marca de batom em qualquer superfície! É de uma criatividade ímpar!

E esse que o designer canadense Louis Beaudion fez (pelo escritório - também canadense - Chez Valois) para Caroline Boisvert, expert em treinamentos e recursos humanos:


Puxe e o gráfico de desempenho vai aumentando!

E, por último, mas não menos criativo, o cartão da TAM Cargo criado pela agência Y&R:


Se é carga que você quer, por que não uma embalagem?

Achei os três muito bons e divertidos! É o lúdico ganhando cada vez mais força no cenário do design.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Catchup... mostarda... maionese... e os malditos sachês!

Quem nunca se ferrou - eu quis dizer, se cagou todo! - tentando abrir aqueles malditos sachezinhos de catchup, mostarda ou maionese? Ficaram tentando abrir com as mãos e, como não conseguiram, apelaram para os dentes, até destruir o sachê e espalhar seu conteúdo por todos os lados? Isso quando conseguem realmente abrir...

Estava na hora de alguém pensar sobre isso, não? Afinal, parece-me que sua invenção data de 1968!

O Khort é um bom passo, e é produto nacional:



Do site:
Khort é um produto que serve para abrir sachês. Ele provê segurança na abertura do sachê assim como promove um conforto no consumo lanche. Sua higiene é notória quando é percebido que não é necessaria que seja colocado na boca para abrir. Além de ser fácil de instalar, ele ocupa pouco espaço ou se adéqua ao existente. Pode ser utilizado em casa, restaurantes, em balcões, mesas, seja em potes ou porta guardanapos ou canudos.
Seria legal ter um em casa, perto de carrinhos de cachorro-quente, pizzarias etc. Outra solução foi dada pela Heinz, após extensa pesquisa de mercado. Com três vezes mais a capacidade do antigo e mais sustentável (utiliza menos embalagem que três pacotes de 9 g) a nova embalagem permite apertar e despejar (para humbúrgures, batatas fritas e afins) ou mergulhar (quem se lembra daqueles molhos do McChicken Nuggets? Pois é...).




Duas boas idéias! Espero que cheguem logo ao grande mercado.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Como criar um mundo fantástico real

Eu gosto de comprar DVDs duplos dos filmes porque eu realmente vejo os extras. E essa semana eu tive uma surpresa bem agradável ao assistir os extras do filme Hellboy II: O Exército Dourado (Hellboy II: The Golden Army, 2008). E aconselho a designers verem todo o trabalho de produção. Desde o início, Guillermo del Toro (diretor) e Mike Mignola (criador do personagem) definem toda a identidade do filme. Toda. Não escapa nenhum detalhe e isso vai sendo visto ao longo do documentário. Roupas, cenário, criaturas... tudo vai do sketchbook do diretor para a equipe de produção.

Aliás, criaturas são um capítulo a parte. Para del Toro, o segundo filme de Hellboy veio após outro filmão, O Labirinto do Fauno (El Labirinto del Fauno, 2006) e isso significava avançar na questão criaturas... que vão além do bizarro, mas são absolutamente incríveis! O Anjo da Morte, os elfos, o Mercado dos Trolls... ver o trabalho de criação de seres fantásticos desde o desenho até a conclusão é muito legal. Detalhe importante: grande parte das criaturas são atores com roupas, maquiagens e um pouco de robótica! Seres de computação gráfica - como o próprio del Toro diz - são para criaturas de proporções muito distintas das humanas, como animais quadrúpedes, gigantes ou seres pequeninos, por exemplo.

E aqui, vale um destaque para Doug Jones. Seu trabalho gestual e corporal - meio mímico - é tão forte que seus personagens ganham realidade. Ele é Abe Sapien, o Chamberlain e o Anjo da Morte. Ele também já foi o Fauno, o Homem Pálido e o Surfista Prateado entre outros inúmeros personagens.Me lembrei que, quando vi o primeiro filme da nova trilogia de Guerra Nas Estrelas - A Ameaça Fantasma (Star Wars: The Phantom Menace, 1999) -, não me senti confortável ao ver personagens e cenas inteiras feitas em computador. Só ficava me lembrando da primeira trilogia feita com maquetes e maquiagens que tinha uma força muito maior. E del Toro expressa algo semelhante. Para ele, ter um ator presente nas cenas vestido e agindo como o personagem/criatura dá mais realidade do que atores trabalhando com fundo verde. E eu assino embaixo.

Ele e Tim Burton (que venha o novo filme de Alice no País das Maravilhas!) são demais. Os mundos que eles criam possuem uma assinatura visual incrível, expressa em todos os cantos. Sejam bons ou não, os filmes desses dois visionários valem a pena ser vistos, revistos e analisados. E meu lado criança agradece a ambos.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Crie-se!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Mesas, finalmente!

Como tenho que ficar procurando móveis para povoar minha sala ecoante, tenho visitado sites e blogs de decoração e design que falam sobre móveis. De início, fiquei achando que ia me cansar de ver cadeiras, cadeiras, cadeiras e cadeiras... afinal... no Brasil, quando se fala ou se escreve em jornais e revistas sobre design, se fala basicamente de cadeira... Mas me impressionei bastante com a variedade de coisas que aparecem. Vejam, por exemplo, que mesas interessantes:
  • O projeto do designer sueco Måns Salomonsen para bares é perfeito para quem adora beber uma cervejinha sem pretensões de ficar sentado (me lembrei do Belmonte perto da minha casa...). Barras de alumínio dobradas garantem o visual despojado e permitem excelentes apoios para os pés. A superfície mistura plástico e alumínio circundada por uma faixa de aço inox. (Do BemLegaus)

  • Inspirada em um botão, a WisDesign criou a Twine Table, que só precisa de um tampo redondo de MDF com quatro furos e duas barras de aço devidamente dobradas. (Do Follow the Colours)

  • E que tal a Manifold do designer matemático Anthony Leland? Só um quadrado de metal e só! São vários cortes possíveis criando formas sensacionais! Me lembrei de um trabalho do primeiro ano da faculdade... ah, se já existisse internet... (Do OffColors)

  • A Stacking Nest Table de Florian Kräutli ia ser perfeita na minha casa! Eu sou meio "visualmente instável", ou seja, não me conformo com as coisas sempre iguais toda hora e acabo mudando de lugar. Imagina essa mesinha que pode me dar várias opções de móvel!!! (Do OffColors também)
Muito legal, não? Para ver as imagens maiores, clique nelas!

domingo, 11 de outubro de 2009

Frases para inspirar



Ambas do I can read.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Tudo que é sólido se desmancha no ar...

Essa frase de Marx e Engels, no Manifesto Comunista, do meio do século XIX* se tornou verdade absoluta para a contemporaneidade. Toda a estabilidade das tradições e relações antigas foram transformadas pelo novo mundo dos avanços tecnológicos efêmeros. Mas essa discussão é pra outra hora...
Na verdade, esse post é pra pensar nisso de forma gráfica. São inúmeras as possibilidades e resultados, mas eu trouxe a animação feita em parceria entre os estúdios Echolab (design de som) e Kultnation (Marco Vinicio Morales). A idéia torna-se monocromática e bem gráfica, descrita por eles assim:
No meio de uma violenta erupção de formas e estruturas, tudo flui na direção de uma constante evolução. "All that is solid melts into the air" é uma jornada poética influenciada pela arte, pelo design e pela fotografia.
Veja o vídeo:

Não lembra algumas investidas artísticas do russo Maliévitch?*parte histórica devidamente corrigida pela minha mãe.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Impressoras no ritmo

Se você pensa que sua impressora só serve para imprimir documentos ou outras coisinhas bonitinhas que você acha que sabe fazer no computador, reveja seus conceitos:

Os estudantes Matt Robinson e Tom Wrigglesworth da Universidade de Kingston na Inglaterra resolveram inovar em um concurso para promover os novos Workstations da HP com esse filme em stop motion. Muito legal.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Dia Mundial do Desenho Industrial... comemoremos?

Bom... então... hoje é Dia Mundial do Desenho Industrial de acordo com o Icsid (International Council of Societies of Industrial Design). "A data pretende reconhecer a profissão e seu impacto econômico, social e cultural na qualidade de vida do público em geral. Ao longo deste segundo semestre, as instituições participantes do Icsid irão desenvolver um programa detalhado de atividades baseadas nas necessidades de suas comunidades e que apóiem iniciativas de aumento da conscientização da importância do design".

Tá... muito bonito isso. Agora me explica uma coisa: como pode uma entidade internacional fazer um concurso de programação visual com o tema "Desenho Industrial: uma produção da criatividade humana" e dar como vencedor esse cartaz aí em cima? Não estou discutindo a beleza plástica ou funcional do cartaz, estou querendo dizer que ele é uma cópia escarrada das técnicas utilizadas pela designer russa Yulia Bordskaya que já postei aqui! PLÁGIO! CRIATIVIDADE ZERO! E no site ainda tem o nome da aluna chilena responsável com um textinho explicando! Ai... pois é... e vejam os outros cartazes... bem fracos com explicações insossas.

Instituições sem critério, sem força, sem projeção. Profissionais antigos não atualizados e sem vontade. Profissionais novos sem ética, sem base argumentativa e dependentes de tecnologia. Plágio. Pirataria. Como posso esperar algo de minha profissão que está cada vez mais sem referências? Será que dá pra comemorar o dia de hoje?

sexta-feira, 13 de março de 2009

Her morning elegance

Vejam esse incrível clip do artista israelense Oren Lavie. Feito em stop motion, ele dá uma aula de como é possível ser criativo mesmo com uma técnica não-original e orçamento muito baixo. Oren utilizou o YouTube e o MySpace para divulgar seu trabalho e deu muito certo. O resultado final é muito agradável e a música em sitonia acaba sendo boa de ouvir também.

É uma bela noite de sonhos.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A filosofia da caixa preta

Adoraria falar sobre o filósofo Vilém Flusser nesse post, autor do livro "A filosofia da caixa preta". Mas não sou capaz porque ainda não o li. No entanto, estive numa palestra sobre a obra do filósofo no programa de pós-graduação que faço parte. No evento, entendi (ou acho que entendi) que, ao estudar fotografia, Flusser se questiona sobre o funcionamento dos aparelhos que usamos e o quanto ficamos dependentes de coisas que não sabemos como funciona. E é verdade... ou alguém sabe (ou se importa) como a novela chega na TV? Me lembro até do famoso Mac transparente... bonitinho, mas pra quê?

Mas esse post não é tão reflexivo assim. Na verdade, eu queria mostrar aqui os anúncios de uma agência de empregos alemã. Seu lema é "a vida é muito curta para se perder tempo com o emprego errado". Aliás, esse lema poderia dar um outro post reflexivo no qual eu poderia escrever páginas e páginas (hehehe). Criatividade pura! E fica a questão: queremos realmente saber como funcionam as coisas? Direto do FreakShowBusiness.

::
BLACK BOX PHYLOSOPHY
I would love to talk about Vilém Flusser's book. But I can't. I didn't read it. I heard that he questions how things work and if we care about this function that we are dependants. I'm not that reflexive today... I just wanna show you the advertisement of a German job agency. Very creative.