sexta-feira, 12 de março de 2010

Por um mundo com mais design

Todos aqui estão familiarizados com os clássicos lambe-lambes, certo? Eles são basicamente cartazes de fino papel colado com cola (de polvilho ou de farinha!), geralmente em muros e postes. Há séculos já é usado para a publicidade, divulgação e comunicação (quem nunca viu um lambe-lambe de algum ladrão sendo procurado em filmes de faroeste?) e já está no inconsciente coletivo. No Brasil, são comumente utilizados para divulgação de shows e outros eventos. Mas o lambe-lambe também pode ser considerado uma forma artística de intervenção urbana.

Com design? O nova-iorquino Cardon Webb acha que sim.

Em seu projeto Cardon Copy, ele "sequestra" panfletos e cartazes comuns das ruas - cachorrinhos perdidos, oferta de serviços, apartamento pra dividir etc. - e refaz seu design. Depois de re-pensado, com forte apelo visual e certa criatividade, o cartaz é devolvido pro seu exato lugar de origem. Clique para aumentar:


As maiores críticas são sobre legibilidade. Muita gente acha que os cartazes perdem o lado funcional / informacional para dar um enfoque puramente estético. Em alguns casos, eu até concordo, mas eu bem que adoraria ver isso pelas nossas ruas... (Do Follow the Colours)

Aliás... bem que alguém podia fazer isso com aqueles cartazinhos de "trago seu amor em 3 dias"... hehehehe... mmmmmm... boa idéia, né?

quarta-feira, 10 de março de 2010

S.O.S. Lost!

Esse título de post é por duas razões. Em primeiro, porque acho que a temporada final de Lost ainda está devendo um pouco. Melhorou com algumas tentativas de explicar os números e com o retorno de Claire, mas tá meio arrastado.

A segunda razão é melhor: S.O.S. Malibu (Baywatch) era um seriado norte-americano da década 90 que se tornou a segunda série televisiva mais vista de todos os tempos. A premissa básica: o trabalho de uma equipe de salva-vidas e suas relações interpessoais, com situações normalmente centradas sobre os perigos relacionados com a praia e outras atividades pertinentes para as praias da Califórnia (mais tarde Havaí). A série nos presenteou com inúmeras atrizes peitudas que desfilavam correndo (Pamela Anderson, Carmen Electra, Shauni McClain etc.) e deu a David Hasselhoff o papel de sua vida, o capitão Mitch Buchannon. E aí... depois da abertura retrô, alguém (Sophie) teve a idéia de fazer uma abertura para Lost seguindo a clássica(!) abertura com a clássica(!) música de S.O.S. Malibu. Vejam:


Essa música do Jim Jamison - I'm always here - é show!

terça-feira, 9 de março de 2010

Ê coisa boa...


Pior é que é assim mesmo, né? hehehehe
(Do blog da Ligia Fascioni que viu no Xinelão!)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Um aviso bem grande

Terremotos catastróficos no Haiti e no Chile. Tremor fatal na Turquia. Tsunamis constantes pelo Pacífico. Nevascas mortais no Hemifério Norte. Calor infernal no Rio seguido de chuvas alagadoras que já vinham arrasando São Paulo e o Sul do Brasil. Furacões, vulcões, secas...

No filme Jurassic Park, os cientistas se dão conta que alguns dinossauros clonados se tornaram hermafroditas para perpetuarem suas espécies. Sabe qual é a mensagem? A Terra sempre dá um jeito e não pergunta pra gente. Nem se quer considera a gente. Ela só quer saber de equilíbrio e vida.

Já em Matrix, Agente Smith - o vilão - faz um discurso sobre como nós, humanos, somos vírus para a Natureza. Mas, sinceramente? Nós somos piores... afinal, o objetivo do vírus é se reproduzir, é manter sua espécie mesmo que prejudicando outra espécie. Isso está dentro das regras da "Mãe Natureza". É uma relação interespecífica desarmônica, mas o planeta sabe disso, convive com isso e dá conta disso. A morte na Natureza faz parte do um ciclo. E nós? Nós sequestramos crianças no meio de uma crise. Nós queimamos florestas. Nós mentimos pra chegar no poder. Nós inventamos dados para ganhar dinheiro em cima do medo. Nós criamos medo. Nós criamos lixo. Nós criamos vírus. Matamos por nada.

Nós achamos que entendemos e controlamos o mundo, a natureza. Mas é ele/ela quem manda. O aviso está sendo dado.

Para elas

Não só uma, mas logo um campo inteiro das flores mais alegres e energizantes que eu conheço.