Mudo a cor do site em nome da paz.
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segunda-feira, 17 de junho de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Um raio cai no mesmo lugar 1,2 milhões de vezes!
Quem disse que não cai? Veja o caso do Lago Maracaibo na Venezuela.
A região testemunha há pelo menos cinco séculos um fenômeno atmosférico que cria uma "tempestade eterna"! O primeiro a registrar (em texto) o fenômeno foi Sir Francis Drake, no século XVI, quando ele empreendeu um forte ataque à colônia espanhola.
Todo ano, são produzidos na localidade cerca de 1,2 milhão de raios, que podem ser avistados a uma distância de mais de 400 quilômetros (por isso, o fenômeno é também chamado de Farol de Maracaibo), entre 140 e 160 noites a cada ano.
As nuvens se formam de maneira vertical praticamente no mesmo ponto, próximo à foz do Rio Catatumbo (e, por isso, o fenômeno é comumente conhecido como Relâmpagos de Catatumbo). As tempestades duram até 10 horas com 280 clarões por hora, criando belos e assustadores espetáculos da natureza.
Outra curiosidade: os clarões normalmente não são acompanhados de nenhum som (ou seja, do trovão), pois as descargas acontecem entre as nuvens, a quilômetros de altura.
E o mais interessante é que não é um fenômeno gratuito - aliás, nada na natureza o é. Esses relâmpagos são os principais geradores de ozônio (senão o único!) que formam a camada protetora do planeta (cerca de 10% do total)! Incrível!
A região testemunha há pelo menos cinco séculos um fenômeno atmosférico que cria uma "tempestade eterna"! O primeiro a registrar (em texto) o fenômeno foi Sir Francis Drake, no século XVI, quando ele empreendeu um forte ataque à colônia espanhola.
Todo ano, são produzidos na localidade cerca de 1,2 milhão de raios, que podem ser avistados a uma distância de mais de 400 quilômetros (por isso, o fenômeno é também chamado de Farol de Maracaibo), entre 140 e 160 noites a cada ano.
As nuvens se formam de maneira vertical praticamente no mesmo ponto, próximo à foz do Rio Catatumbo (e, por isso, o fenômeno é comumente conhecido como Relâmpagos de Catatumbo). As tempestades duram até 10 horas com 280 clarões por hora, criando belos e assustadores espetáculos da natureza.
Outra curiosidade: os clarões normalmente não são acompanhados de nenhum som (ou seja, do trovão), pois as descargas acontecem entre as nuvens, a quilômetros de altura.
E o mais interessante é que não é um fenômeno gratuito - aliás, nada na natureza o é. Esses relâmpagos são os principais geradores de ozônio (senão o único!) que formam a camada protetora do planeta (cerca de 10% do total)! Incrível!
(fotos de Alan Highton via Page not Found e Você realmente sabia?)
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Em cartaz
O Festival de Cannes de 2013 acabou recentemente. São muitos anos de cinema, contados por seus cartazes com artes incríveis. Vejam (e cliquem para aumentar):
Internacional desde o princípio, a primeira edição exibiu filmes de mais de 16 países e teve um eclético júri. Depois de ser cancelado em 1948 e em 1950 por problemas de orçamento, o festival transferiu suas comemorações para a primavera para evitar o conflito de datas com o Festival de Veneza.
O grande prêmio era então distribuído entre diversos filmes, não definindo apenas um vencedor. A Palma de Ouro - o mais cobiçado e prestigiado troféu do festival - foi criada apenas em 1955, nas comemorações dos 60 anos do cinema (da primeira exibição pública de filmes realizada pelos irmãos Lumiére). O primeiro vencedor foi Marty, que no ano seguinte levaria quatro Oscars.
A segunda metade dos anos 1950 é feita de contornos mais sóbrios, focando a tipografia. Negativos de filme e bandeiras começam a aparecer com mais frequência.
A primeira metade dos anos 1960 são marcados por ricas ilustrações assinadas por diversos artistas frances. Gaivotas, flores e estrelas passam a fazer parte do conjunto de imagens características do evento. A figura feminina das grandes damas e divas também passou a ser referência.
Depois há um retorno aos trabalhos tipográficos e geométricos, até que a fotografia aparece como experimento no início dos anos 1970.
A partir de 1974, o surrealismo torna-se destaque corrente nos cartazes com Georges Lacroix, Wojciech Siudmak e Jean-Michel Folon.
Entre 1980 e 1990, marca-se o início da tradição do festival de celebrar em suas artes promocionais a história do cinema, aqueles que trabalham na sétima arte o próprio evento em si.
Em 1992, outra tradição no design de cartazes: o uso de fotografia para homenagear personalidades do cinema. Neste ano, Michel Landi utilizou um retrato de Marlene Dietrich - que havia falecido semanas antes do evento - feito por Don English. No ano seguinte, Landi utilizou uma foto de Cary Grant e Ingrid Bergman do filme Interlúdio (Notorius, 1496)
Depois de dois anos com cartazes de cineastas, a agência DDB Les Arts assumiu por quatro anos, passando pela 50ª edição com um cartaz minimalista para o prêmio principal.
Pela passagem do milênio, os cartazes foram seguindo as mesmas referências visuais do início: ilustrações incríveis e estudos tipográficos.
A partir de 2006, um retorno à fotografia, com peças belíssimas nos últimos três anos.
Ainda falta muita informação sobre algumas peças, principalmente o significado delas, mas é um acervo absolutamente incrível. Espero que isso desculpe minha ausência na última semana...
Internacional desde o princípio, a primeira edição exibiu filmes de mais de 16 países e teve um eclético júri. Depois de ser cancelado em 1948 e em 1950 por problemas de orçamento, o festival transferiu suas comemorações para a primavera para evitar o conflito de datas com o Festival de Veneza.
Cartazes de 1947 (Jean-Luc), 1949 (G. C. Chavane) e 1951 (de A. M. Rodicq com ilustração do Palais Croisette). |
Cartazes de 1952 (Jean Don), 1953 (Jean-Luc) e 1954 (Piva). |
O grande prêmio era então distribuído entre diversos filmes, não definindo apenas um vencedor. A Palma de Ouro - o mais cobiçado e prestigiado troféu do festival - foi criada apenas em 1955, nas comemorações dos 60 anos do cinema (da primeira exibição pública de filmes realizada pelos irmãos Lumiére). O primeiro vencedor foi Marty, que no ano seguinte levaria quatro Oscars.
Cartaz de 1955 por Marcel Huet. |
A segunda metade dos anos 1950 é feita de contornos mais sóbrios, focando a tipografia. Negativos de filme e bandeiras começam a aparecer com mais frequência.
Cartazes de 1956 (Marcel Huet), 1957, 1958 (Pon't) e 1959 (Jouineau Bourduge) |
A primeira metade dos anos 1960 são marcados por ricas ilustrações assinadas por diversos artistas frances. Gaivotas, flores e estrelas passam a fazer parte do conjunto de imagens características do evento. A figura feminina das grandes damas e divas também passou a ser referência.
Cartazes de 1960 (Jean-Denis Maillart), 1961 e 1962 (ambos de A. M. Rodicq) |
Cartazes de 1963 (Jean-Denis Maillart), 1964 (Jean-Claude Moreau) e 1965. |
Depois há um retorno aos trabalhos tipográficos e geométricos, até que a fotografia aparece como experimento no início dos anos 1970.
Cartazes de 1966, 1967 (ambos por René Ferracci), 1968 (Beaugendre) e 1969. |
Cartazes de 1970, 1971 (ambos de René Ferracci), 1972 e 1973. |
A partir de 1974, o surrealismo torna-se destaque corrente nos cartazes com Georges Lacroix, Wojciech Siudmak e Jean-Michel Folon.
O olho alado de Lacroix. |
O tríptico de Siudmak. |
O minimalismo surreal do belga Folon. |
Entre 1980 e 1990, marca-se o início da tradição do festival de celebrar em suas artes promocionais a história do cinema, aqueles que trabalham na sétima arte o próprio evento em si.
As Marilyns iluminadas de Michel Landi (1980 e 1981). |
Ilustrações dos diretores Federico Fellini (1982) e Akira Kurosawa (1983) e do cenógrafo Alexandre Trauner (1984). |
Cartazes feitos pela agência Information & Strategie como tributos a Eadweard Muybridge, fotógrafo inglês famoso por seus experimentos em captura de movimento (1985 e 1986). |
Cartazes de 1987 (Cueco), 1988 (Tibor Timar) e 1989 (Ludovic). |
Cartazes de 1990 (Castella Traquandi) e 1991 (Philippe e Pascal Lemoine). |
Em 1992, outra tradição no design de cartazes: o uso de fotografia para homenagear personalidades do cinema. Neste ano, Michel Landi utilizou um retrato de Marlene Dietrich - que havia falecido semanas antes do evento - feito por Don English. No ano seguinte, Landi utilizou uma foto de Cary Grant e Ingrid Bergman do filme Interlúdio (Notorius, 1496)
Cartazes de 1992 e 1993. |
Depois de dois anos com cartazes de cineastas, a agência DDB Les Arts assumiu por quatro anos, passando pela 50ª edição com um cartaz minimalista para o prêmio principal.
Cartazes de 1994 (Federico Fellini) e 1995 (Ryszard Horowitz). |
Cartazes de 1996, 1997, 1998 e 1999 pela DDB. |
Pela passagem do milênio, os cartazes foram seguindo as mesmas referências visuais do início: ilustrações incríveis e estudos tipográficos.
Cartazes de 2000 (Lorenzo Mattoti), 2001 (Granger) e 2002 (Guillaume Lebigre). |
Cartazes de 2003 (Jenny Holzer), 2004 (agência Alerte Orange) e 2005 (Frédéric Menant e Tim Garcia, da agência It'suptoyou). |
A partir de 2006, um retorno à fotografia, com peças belíssimas nos últimos três anos.
Cartazes de 2010 (Annick Durban, a partir de foto de Juliette Binoche feita por Brigitte Lacombe), 2011 (Agência H5, a partir de foto de Faye Dunaway feita por Jerry Schatzberg) e 2012 (Agência Bronx, a partir de famosa foto de Marilyn Monroe tirada por Otto L. Bettmann). |
Cartaz deste ano feito novamente pela agência Bronx, utilizando o beijo de Joanne Woodward e Paul Newman em Amor daquele jeito (1963). |
Ainda falta muita informação sobre algumas peças, principalmente o significado delas, mas é um acervo absolutamente incrível. Espero que isso desculpe minha ausência na última semana...
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Tá na cara que estragou!
O filme! |
A mudança de cor! |
Além de ser resistente e proporcionar selagem térmica (características já comprovadas em laboratório), o filme pode ser confeccionada em forma de bolsa. Mas ainda faltam alguns testes para ser produzido em escala industrial.
O que de melhor enxergo nisso tudo é o homem conseguindo encontrar na natureza soluções para seu cotidiano consumidor que reduzem o impacto sobre a própria natureza.
(via Agencia USP)
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