MCU é o Universo Cinematográfico Marvel, ou seja, o que a
Marvel está fazendo com seus personagens no cinema: uma série de filmes individuais sobre os super-heróis da editora que se interligam. Capitão América, Homem de Ferro e Thor foram os responsáveis pela Primeira Fase do MCU e é disso que vou escrever até chegarmos à atual Fase Três, que irá culminar numa
Guerra Infinita.
FASE 1
- Homem de Ferro (2008)
- Incrível Hulk (2008)
- Homem de Ferro 2 (2010)
- Thor (2011)
- Capitão América: O primeiro vingador (2011)
- Os Vingadores (2012)
Dos seis primeiros filmes, somente os dois primeiros não fiz uma resenha por aqui. Então, farei uma bem breve, enquanto as outras estão com links para leitura posterior.
HOMEM DE FERRO
É o filme que estabeleceu um novo padrão no cinema de super-heróis porque foi feito pela própria editora e não por uma produtora de filmes que não se preocupa com os personagens, mas em como fazer dinheiro. Então, tudo que os fãs pediram estava presente, mesmo com as adaptações necessárias. Robert Downey Jr. se tornou Tony Stark (pena que perdeu a mão no filmes posteriores) em um filme redondo na ação e no humor. A esperança estava reestabelecida e melhor... numa cena pós-crédito, a Marvel avisou que os Vingadores estavam sendo planejados.
INCRÍVEL HULK
Bom... nem me atrevo a falar do primeiro filme do Hulk. Talvez em outro momento, mas esse filme é muito interessante. Ele faz homenagem a antiga série de TV com Lou Ferrigno e traz vários elementos dos quadrinhos já ligados à "Iniciativa Vingadores", mesmo sendo um acordo entre a produtora e a editora. Edward Norton é um excelente ator e faz um Banner perfeito, mas parece que ele tentou mandar na Marvel e aí... vocês já sabem, porque outro Banner/Hulk foi contratado (Maek Ruffalo). O filme ainda tem ótimos personagens, como Betty Ross (Liv Tyler), General Ross (William Hurt), um Abominável interessante (Tim Roth) e uma promessa de Líder (Tim Blake Nelson). Infelizmente não se pode dar sequência (questões contratuais) porque o caminho era bom. Hulk se tornou um coadjuvante de luxo que acabou perdido no terceiro filme do Thor.
RESUMÃO
Mina de ouro. Uma mudança geral não só nos filmes de super-herói que se seguiram (de qualquer editora ou produtora), mas do cinema blockbuster em si. O tom de humor, de ação, de envolvimento tinham agora um padrão a seguir: o Padrão Marvel (que a DC não conseguia, até contratar o responsável pelos Vingadores para refazer a Liga da Justiça e chegar perto).
Sem poder cinematográfico sobre o Homem-Aranha, os X-Men e o Quarteto Fantástico era preciso achar um farol. Com dois filmes do Homem de Ferro, fica bem claro quem a Marvel escolheu. E não é por menos, porque, mesmo fora do tom, Robert Downey Jr. virou o jogo da sua vida e da editora.
Chris Evans calou críticos ao entregar um personagem crível em um filme muito bom. Um líder nato. Aliás, vale a pena ver TODA a trilogia do Capitão porque é só filme bom.
Já o filme do Thor não teve boas críticas. Nem o primeiro ou o segundo porque tinham uma "veia séria", apoiada em ciência e mitologia, com bem menos "humor Marvel" do que os fãs esperavam. Loki acabou com muito mais força do que todo o resto e Tom Hiddelston atingiu o estrelato. Mas me ouçam... São filmes interessantes. O que fizeram no terceiro filme do deus do trovão é só um GRANDE ERRO cheio de ERROS, e ainda envolveu o Hulk. Talvez o maior de toda o MCU até agora (isso porque não estou considerando o primeiro filme do Hulk e os filmes do Demolidor, da Elektra e do Motoqueiro Fantasma no MCU).
Steve, Stark e Thor se tornaram, então, a trindade dos heróis no cinema, com as adições da incrível Viúva Negra, o Gavião Arqueiro, o Máquina de Combate e Fury. A partir deles continuou-se (e ampliou-se) o MCU indo até a TV com a ótima série
Agents of S.H.I.E.L.D que trouxe o querido Phil Coulson (antes um ótimo coadjuvante dos filmes e curtas) de volta à vida.
A primeira fase do MCU é o orgulho de todo geek como eu. Mesmo que já tivéssemos aranhas e mutantes há algum tempo, sabíamos que a Marvel trataria seus personagens como nós gostaríamos. O que veio a seguir foi só melhorando.