quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Jardim Cor


Aproveitei um horário vago que surgiu repentinamente na minha tarde de quarta-feira para apreciar mais um Casa Cor (meu sexto ano consecutivo!).

Primeiro, vamos começar pelo local. Sempre tive vontade de ver o Palacete Modesto Leal de Laranjeiras direito que ficava com grades fechadas, mas tinha no ar uma aura de tempos gloriosos da elite carioca. E valeu a pena... é muito bonito! Os tetos originais do início do século XX são uma experiência a parte que fazem você olhar pra cima e deixar o queixo cair.

Agora os jardins... sério... são de chorar! É de uma beleza contemplativa que só a natureza poderia nos ofertar mesmo, com direito a Mata Atlântica preservada! O cheiro, a tranquilidade, o frescor... você rapidamente se esquece de estar numa área urbana, na beira da insuportável Rua das Laranjeiras. Se você planeja ir ao evento, verá que o passeio pelo palacete é até esquecível diante do exterior maravilhoso gigantesco desse terreno (cerca de 50 mil m² de área verde para quase 4 mil m² de área construída!).



Aliás, gigantesco é uma boa palavra para as decorações. Tudo era meio nababesco! Até demais... confesso que me frustrei com os excessos e - principalmente - com a falta de coisas realmente aplicáveis no dia-a-dia. Por isso, concordo com Vivanne Pontes, do blog de(coeur)ação, e também acho que o Casa Cor tem deixado de ser um evento criativo para ser um evento somente belo (já tinha comentado isso do evento em 2008 e 2009).


O Quarto das Crianças de Mariana Índio da Costa é muito bom. Talvez por ter um toque de design. Entrem no site Cognikids e vocês verão que os ambientes criados por ela tem um quê a mais. A construção externa onde fica a Champanheria também é incrível. Também achei bem legal a parede de molduras (que ainda vou fazer na minha casa!) e o home office que tem um nicho muito interessante com uma mesa oval e um tapete circular.


Já a sala de jantar de Jairo Sender dói a vista... só resta a clarabóia lindíssima! Não entendi nada! Portanto, entrem nesse cômodo de cabeça erguida e saiam da mesma forma. Os cômodos de serviço deixaram a desejar, como a lavanderia (que tem uma proposta cabalística interessante, mas elevador pra máquina de lavar é demais, né?), a rouparia (hã?) e o quarto da governanta (que se sujar o chão ou a cabeceira da cama vai viver num chiqueiro!).


Me chamou a atenção que papéis de parede texturizados estão em todos os cantos da casa (até onde você não espera), espelhos são truque batido, móveis laqueados são quase onipresentes e que tapetes são a "nova" tendência (principalmente os tapetes "colcha-de-retalhos" que foram usados por diferentes arquitetos em cômodos diferentes, inclusive, usaram da mesma cor!). Então, você pode procurar que possivelmente você vai achar algum deles (ou todos!) pelos ambientes. Vale o destaque à simpatia de todos os recepcionistas.

Concluindo, vá passear nos jardins do Casa Cor que já vale o ingresso. De dia ou de noite!

(Fotos de divulgação)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Amigos Designers News!

Meus amigos Fabio Lopez e Erick Grigorovski continuam naquela vida bem sucedida. Fabio foi entrevistado por Miya Choi, do portal de notícias sul coreano design.db:


Aliás... vale a pena a gente pensar no já clássico War in Rio e nas UPPs do governo do estado atual. Conquista e ocupação territorial! Lembram do que o Beltrame falou?

Além disso, foi convidado pelos curadores Rico Lins e André Stolarski a participar da 3ª Bienal Brasileira de Design em Curitiba na mostra de cartazes "Sustentabilidade, e eu com isso?" com o trabalho Papo furado incorporated, que ele descreve da seguinte forma:
sustentabilidadesustentabilidadesustentabilidade... Repita até não significar mais nada. Temos agora uma palavra sem conteúdo, pronta para ser usada como enchimento e moldura em campanhas publicitárias pouco criativas. Utilize-a para catequizar os corações apavorados pelo risco de destruir a civilização com sacos plásticos e emissões involuntárias de carbono. O cartaz apresenta uma esfinge-manequim-pinóquio-flutuante conduzindo consumidores-marionetes pelo jardim do papo furado. A mentira está na intenção, mas o disfarce não oferece perigo – afinal, importante é salvar as consciências sem averiguar se a preservação da sociedade fará mal para a espécie. Recicla-me ou devoro-te.

Muito bom, né?

E Erick continua angariando prêmios com a animação Entre Nós. Inclusive, competiu na 10ª Mostra Internacional de Filmes de Montanha. Sua personagem Luísa acabou de sortear uma mochila pelo Facebook e sua história está cada vez mais engraçada com complicações amorosas, dificuldades escolares e muita trilha e escalada!



E lembrem-se: outubro é o lançamento! Luísa vai escalar!!!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Um horror de papelaria

O canal holandês 13th Street resolveu fazer da sua papelaria uma demonstração de papelaria criativa. Como se autodenomina o "canal do crime e do suspense", contrataram a agência alemã Jung von Matt para colocar zumbis em envelopes, memorandos e pastas. Vejam só:


Achei sensacional! Meu lado psicopata agradece! (risos)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Polí-tiriri-ca

Outro dia me vi discutindo sobre política com um amigo. Sabe quando eu fiz isso antes? NUNCA! Nem me lembrava que já tinha me manifestado sobre o assunto aqui no blog antes! Algo aconteceu comigo nesta eleição: estou com uma preocupação maior. Na maioria das vezes fui voto contra ou voto nulo. Sempre achei um absurdo viver no meio de um discurso de "Democracia Brasileira", mas ser obrigado a votar!!! Aliás... continuo achando isso um absurdo, mas dessa vez, eu quero votar.

Aí é que está o problema...

A discussão sobre as próximas eleições está obviamente muito carregada sobre os candidatos a presidência da República. O povo tem argumentos de sobra para definir sua opção. Mas o que fazer com os deputados e senadores? Até mesmo os governadores tem um espaço menor na mídia.

Para presidente, por exemplo, eu tenho minhas convicções e sei em quem votar. Quero um presidente com opinião própria e articulado. Chega de pessoas criadas e montadas para serem fantoches de partidos / quadrilhas. Mesmo assim eu pergunto: será que em quatro anos de planejamento de campanha, não é possível incluir um cursinho de português e inglês para os candidatos? Ou algum de vocês consegue imaginar nossos protótipos de presidentes conversando com Obama (EUA) ou Merckel (Alemanha) sem a ajuda de um tradutor? Acho também que deveria ser obrigatório um cursinho na Socila...

Os desafios do próximo governador são muitos. Tenho o clássico medo de arriscar meu voto em um novo candidato. Mas esse medo só existe porque as trocas de governos sempre são problemáticas, com governantes querendo desfazer tudo o que foi feito em mandatos anteriores, mesmo que seja bom. Tomara que meu candidato seja capaz de enxergar o positivo para retomar o orgulho de ser carioca perante o Brasil e o mundo.

Agora... senadores e deputados será complicado. É cada nome, cada figura! Temo muito pelos próximos quatro anos! Vou acabar anulando meu voto ou votando em partido. Sinceramente, não sei... principalmente quando vejo isso:



Aí eu pergunto... pode? Sei que a lei deve dar direitos a esse tipo de coisa, mas como nós ficamos depois? Será que ninguém vê isso? As gracinhas do Tiririca já estão colocando-o como eleito para deputado federal! As pessoas vão votar nele!

Sabe... me dá vontade de votar também... afinal... vote em Tiririca, pior do que tá não fica!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Lento...

Eu sei que o blog anda meio devagar... mas agora eu tenho que me entender com alguns aborrecentes e minha vida está virada do avesso. É muito complicado ser metódico quando você precisa dar aulas, e essa faixa etária ainda piora... tudo muda quando menos se espera! Minha cabeça tá fervilhando e o tempo é cada vez mais curto. Prometo agitar mais isso aqui.