terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Dossiê Filipe de Noronha - parte IV

No meu quarto dia de viagem, eu já estava me considerando realmente um "Filipe de Noronha", um nativo, um residente! Mas a ilha ainda tinha belezas incríveis para me surpreender...

O planejamento do dia era conhecer a Praia da Atalaia no Mar de Fora (fora = lado da África... aliás, por essa razão, a música Mama África não me saiu da cabeça... se quiser ouvir, clique AQUI). Na noite anterior, fiquei sabendo que existe a trilha curta (que vai até a piscina natural e volta) e a trilha longa (que depois segue até o Buraco da Raquel). Apesar de cansativa, todos diziam que a trilha longa era imperdível. Eu tinha agendado a trilha curta, mas pude mudar na hora... e não me arrependi!
DICA 4: A Trilha do Atalaia é um passeio OBRIGATÓRIO, porém complicado. Por ser uma área protegida, é preciso agendar o passeio com alguma antecedência. Portanto, assim que você chegar na ilha, já o marque. O guia precisa avisar ao IBAMA, que irá marcar a hora com ele dependendo da Tábua das Marés. Esse passeio só pode ser feito pela manhã e cada guia só entra com um grupo de seis pessoas no máximo. É proibido ficar em pé na piscina por causa dos corais, então, é imprescindível o uso de colete. Repito: programe-se! Não deixe para fazer de um dia para o outro, porque você pode ficar sem passeio (e isso aconteceu com alguns hóspedes do hotel). E eu estou falando da trilha curta, hein?
O que falar da Atalaia? Nada... vejam as imagens a seguir. A cidade maravilhosa do Rio de Janeiro tem um Dedo de Deus na área serrana. Tenho certeza que a Ilha do Frade na Atalaia é a outra mão de Deus (ou seria da deusa?).


Infelizmente só podemos ficar 30 minutos mergulhando. Mas tudo bem... ainda tínhamos bons quilômetros para andar. Dei a sorte de ir sozinho com o guia do hotel (grande Tubarão!) e fiz a caminhada no meu tempo... digo isso porque é uma caminhada tensa. O início é tranquilo com paisagens de cair o queixo no Mirante da Pedra Alta e no Mirante da Pontinha. Cada parada é um flash! Mas depois chegamos na Enseada das Caieras... e aí... a coisa encrencou!

DICA 5: Vai fazer a Trilha Longa? Então vá de tênis! E tem mais: faça aulas de equilíbrio ou de Pilates antes da viagem. É sério! Ficar andando por quilômetros de pedras vulcânicas soltas é angustiante. A chance de uma torção ou queda sérias é de uns 80%. Em grupos grandes, fica ainda mais complicado. Sugiro paradas no caminho para apreciar a beleza do local e desanuviar a tensão. Ah... e protetor... MUITO protetor!!! Sugiro novamente um boné virado pra trás.
Sorte que o lugar é absolutamente lindo e ainda temos a oportunidade de ver outras piscinas naturais sem regulamentação ambiental, ou seja, podemos mergulhar a vontade. Aliás, numa delas nadei com uma tartaruguinha (!!!):




Paramos para ver a Caverna do Capitão Kid. Pra quem não sabe, a ilha de Fernando de Noronha já foi uma penitenciária! Dizem que nessa caverna existe uma grande jaula com um grande cadeado que só pode ser acessada em marés muito baixas e que os prisioneiros que ali ficavam sempre morriam na maré alta. Eu fiquei mais intrigado com os platôs vulcânicos que esguichavam água pelo mesmo sistema do Rugido do Leão (água entra por baixo e expele o ar por cima):



O árduo e cansativo caminho termina no Buraco da Raquel / Museu dos Tubarões, que já conhecia. Ainda bem que o guia era do hotel e o transfer de lá vinha nos buscar! Cheguei no quarto do hotel e apaguei! Foi a primeira tarde que dormi! Feliz demais, diga-se de passagem...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Dossiê Filipe de Noronha - parte III


Depois de mais uma bela noite de sono, embalada por sonhos de pura beleza noronhense, me dei conta que havia conseguido me desconectar do mundo real/virtual. Já não ficava procurando meu celular, muito menos me preocupando se minha caixa de e-mails iria estar cheia ou meu Facebook explodindo. Melhor impossível!

E aí, peguei meu material de mergulho (só colete e máscara) e fui para o Porto de Santo Antônio fazer o passeio de barco (que também recomendo fazer logo no início). Esse passeio consiste em conhecer as praias do Mar de Dentro (lembram? Dentro = mar voltado pro Brasil.) e as Ilhas Secundárias, garantindo 98% de chances de ver golfinhos rotadores pelo caminho. Leia esse post ao som de Bob Marley, que tocou ininterruptamente no passeio, mas eu juro que não rolou maconha e - dessa vez - eu não viajei (tanto):



O barco começa indo ao norte da ilha, para as sete Ilhas Secundárias: Viuvinha (cheia de fezes de aves, ou guano), Cuscuz (por causa da vegetação), São José (que tem o maior número de aves), Rasa, Sela Gineta (que tem um formato de sela de cavalo), do Meio e Rata (que tem um farol e um monte de rato mesmo). As ilhas Rasa e do Meio são calcárias e é possível ver que o mar está erodindo-as, ou seja, essas duas ilhas irão sumir um dia. As outras são vulcânicas.

Ilhas Viuvinha, São José, Sela Gineta, Rasa e Cuscuz.

Viramos e começamos a nos encaminhar para a parte sul, quando fui surpreendido por um ponto turístico natural que nunca ninguém falou (e nem fala), mas que achei interessantíssimo. No Morro do Forte dos Remédios, existe o chamado Rugido do Leão. Veja o vídeo com direito ao guia pedindo para o "leão" rugir:



O ar entra nas fendas do morro e fica preso por lá. Quando a água bate, ela pressiona o ar, que sai por cima fazendo esse barulhão! Por que ninguém fala sobre isso??? Achei incrível!!!

Bom... as praias vistas são: do Porto, Biboca, Cachorro, do Meio, Conceição, Boldró, do Americano, Bode, Quixabinha, Cacimba do Padre, Baía dos Porcos, Sancho e Baía dos Golfinhos. Falando em golfinhos... quando estávamos na Praia do Meio, fomos alcançados por um grupo de rotadores que acompanhou o movimento do barco! Vi três deles pularem na parte trás e também vi uma mãe com um filhote indo numa direção oposta. Só fui entender esses comportamentos depois, em uma palestra do Projeto Tamar...


O ponto de retorno do passeio é a Ponta da Sapata, a ponta sul da ilha. De longe, diz-se que parece um múmia... meio forçada, é claro. O grande barato desse local - proibido para banho por causa dos golfinhos - é a fenda na falésia chamada de Portão que, em determinados ângulos, parece o mapa da África ou o do Brasil. Eu acho que captei o "ângulo" da África, o mais interessante, afinal, o mar que se vê através é o Mar de Fora, ou seja, o mar da África!


No retorno, uma paradinha para mergulho no Sancho. E mais golfinhos! Tudo isso em uma manhã apenas!

Então... terminado o passeio, pedi para o transfer me deixar na Vila dos Remédios, de onde eu iria para a Praia do Cachorro. Engraçado foi ter visto um cachorro mesmo na escada para a praia, mas não pude ficar porque a praia tem pouca areia e a maré estava subindo. Decidi, então, pegar a trilha para a Praia do Meio e a Praia da Conceição, pois tem um bar que fica exatamente no meio das duas e se chama - óbvio - Bar do Meio.


Passei a tarde sentado no bar, comendo quitutes e curtindo tranquilamente a praia. Na ponta contrária, desta praia fica uma pedra com a imagem de uma santa. Do barco, eu vi e achei que era uma Nossa Senhora da Conceição, já que o nome da praia é esse... mas é, na verdade, uma Iemanjá! Não sei se o sincretismo está correto, mas o que eu sei é que a Rainha do Mar deve estar muito feliz de ficar por ali. Eu sei que eu estava...


PS.: Aqui cabe um detalhe de designer... na volta da Conceição, fui por uma trilha onde passei por trás da tal Pousada Zé Maria que tem um festival gastronômico caríssimo às quartas e sábados. A marca da pousada me lembrou o ator pornô Ron Jeremy... ruim, não?

sábado, 25 de dezembro de 2010

Dossiê Filipe de Noronha - parte II

Depois de uma noite tranquila de sono (muito necessária), comecei o dia mais cansativo e lindo da viagem: o Ilha Tour. Esse é o programa fundamental da ilha e deve ser a primeira coisa a ser feita em Noronha, porque você conhece as principais praias e pontos turísticos do Mar de Dentro e fica sabendo onde voltar depois. Leva o dia inteiro (8h às 18h) e o almoço é incluso. Mas sugiro um café da manhã reforçado, mas não pesado. Evite leites e gorduras, porque você vai chacoalhar bastante no carro.
DICA 2: Vá de tênis! No máximo, uma daquelas sandálias de trekking. E utilize meia também, mas saiba que esse meia que você usar será jogada no lixo após o passeio. Escolha uma meia que não seja branca e você terá alguma chance de salvá-la no fim.
Meu guia era o engraçadíssimo Bodinho (Eliélson), cheio de frases de efeito! Aliás... todos os guias na ilha se apresentam com o nome e logo depois o apelido. O primeiro passo do grupo foi alugar equipamentos de mergulho no Lula. Achei bem baratinho, viu? E ainda tinha um lugar do lado que vendia água por $1,50, enquanto, toda ilha vende a $3,50 ou mais! (Pra quem for: é na rua da Xica da Silva)

PRIMEIRA PARADA: PRAIA DO SANCHO
O grupo chega de carro num mirante que separa as trilhas para a Baía do Sancho e para o Mirante dos Golfinhos. O caminho para o Sancho é através de uma fenda em uma pedra! Loucura! Mas, antes dessa aventura, Bodinho nos leva ao que ele chama de "Mirante Aiquelindu", porque todo mundo chega lá é diz "Ai que lindo"! E é realmente um espetáculo! Talvez por ser a primeira visão que temos das águas azuis e cristalinas de Noronha com os Morros Dois Irmãos em destaque!

A praia é realmente linda com suas escarpas, mas a vegetação fica muita seca nesta época do ano, dando ares de caatinga. É considerada uma das 10 praias mais lindas do mundo, mas talvez seja no inverno quando três cachoeiras se formam e chegam ao mar. Aí sim deve ser de matar! Me lembre muito de Santorini... ai ai...

Na saída, parecia que a terra estava parindo gente! Bodinho ficava brincando, dizendo que a fenda fechava de 5 em 5 minutos pra ver se a galera acelerava o passo

Preciso dizer que foi aqui que conheci a Mabuya, que são os pequeninos lagartos que infestam Noronha. Infestam MESMO! Pra onde você olha, tem mabuya! Aparentemente são dóceis e espantáveis, mas não deixe doces e comidas à vista, porque eles são capazes até de entrar em bolsas para comer e sair sorrateiramente. Também somos apresentados a inúmeras espécies de aves, como o Atobá, a Viuvinha, o Rabo-de-Junco e a Fragata.

DICA 3: Besunte-se de protetor solar. Ao sair de um delicioso mergulho salgado, besunte-se novamente. E leve chapéu! De preferência, um boné, porque ele pode ser virado para trás e sua nuca fica protegida. Vi gente utilizando um toalhinha presa no chapéu para proteger a nuca.

SEGUNDA PARADA: CACIMBA DO PADRE E BAÍA DOS PORCOS
Ainda em êxtase pelo Sancho, somos levados de carro a Praia da Cacimba do Padre - que tem esse por causa de um fosso de água no caminho para a praia. É lá onde ocorrem os campeonatos mundiais de surfe e a Globo anda fazendo um reality show esportivo. Acho que é a maior extensão de praia pois ela se conecta as Praias da Quixabinha e do Bode sem muita dificuldade. É também a única praia onde se vê cadeiras e guarda-sóis na areia... e mesmo assim, só três, colocados pelos dois restaurantes que ficam lá. Se a maré estiver baixa você pode se aproximar bastante de um dos Morros Dois Irmãos.

Sinceramente a Cacimba é só uma praia... porque, ao lado, fica a incrível Baía dos Porcos. Esse nome é por causa de alguma coisa relacionada a EUA e Cuba que não me lembro, até porque não tem nenhum porco e a limpeza da água é protegida por leis ambientais. Não se pode mergulhar nas piscinas naturais, só aproveitar o mar que traz a fauna marinha pra bem perto da gente.

Aqui, eu já comecei a ficar enebriado por Noronha. A Baía dos Porcos é de uma beleza ímpar e ela ainda reservou um mistério pra mim alguns dias depois... Almoçamos um charéu (peixe) na folha de bananeira, que deve ser um prato típico da ilha. Dá pra dividir pra duas pessoas e o preço fica razoável.

TERCEIRA PARADA: BOLDRÓ
Essa foi uma parada rápida, pois só eu não conhecia ainda a bela Praia do Boldró. Boa extensão de areia e um pouco de vegetação ainda viva faziam essa praia ter um ar tão aconchegante que eu voltei depois. Adorei os coqueiros sombreando e um riozinho de água potável que desembocava do mar salgado.


QUARTA PARADA: BURACO DA RAQUEL
Em seguida fomos ao Buraco da Raquel, que é um buraco numa pedra vulcânica que possui inúmeras lendas sobre uma tal Raquel - poderia ser tanto uma residente autista que só se acalmava por lá, ou a filha safadinha de um militar que ia pra lá "namorar". O lugar é bem bonito e do mirante é possível ver a Pedra do Porta-Aviões, a Enseada das Caieras e o Alagado dos Tubarões.

Nesse mirante também fica o Museu dos Tubarões, onde somos informados sobre essas criaturinhas violentas e comemos o famoso tubalhau (bolinho de tubarão ao invés de bacalhau que tem gosto de bacalhau mesmo, ou seja, se botaram bacalhau no meu, eu comi achando que era tubarão).


QUINTA PARADA: PONTA DA AIR FRANCE
O nome Air France não tem nada a ver com o recente acidente aéreo na região. O local serviu de base aérea para esta companhia estrangeira nos anos 1920. Numa das três construções da época que restaram, fica instalada atualmente a Associação de Artesãos de Fernando de Noronha, onde também funciona um curso de educação artística para crianças da Ilha.

Essa é a ponta superior da Ilha, onde podemos ver pela primeira vez o encontro do Mar de Dentro com o Mar de Fora - que, na verdade, é o mesmo Oceano Atlântico, mas tem o lado da Ilha voltado para o Brasil (dentro) e o lado voltado para a África (fora). É também onde somos apresentados a algumas ilhas secundárias: Viuvinha, Rasa e Sela Gineta.

Antes do Air France, ainda conhecemos a pequenina Capela de São Pedro dos Pescadores.

SEXTA PARADA: BAÍA DO SUESTE
Fomos, então, para nossa primeira praia do Mar de Fora: a incrível Praia do Sueste, onde podíamos fazer snorkeling! Eu nunca tinha feito, mas peguei minha máscara, meu respirador, meu colete e minhas nadadeiras para não perder nada! E minha primeira vez foi incrível (ui!)! Nadei com tartarugas, fugi de tubarão, passei no meio de cardumes... nada mais a declarar!

SÉTIMA PARADA: PRAIA DO LEÃO
Essa também foi bem rápida, porque ficamos apenas no mirante. A Praia do Leão tem esse nome por causa de uma pedra em sua enseada que deveria parecer um leão marinho, mas Bodinho achava mais parecido com um hipopótamo e eu fiquei achando que parecia um cachorro. Mas não importa, o sol já estava descendo e a vista ficando incrível!


OITAVA PARADA: MIRANTE DO FORTINHO DO BOLDRÓ
Pra finalizar, que tal um pôr-do-sol no Mirante do Fortinho do Boldró? Bodinho disse que seria um "eclipse nuvial" porque estava meio nublado. Mas eu não podia pedir mais nada! Me lembrei novamente de Santorini, da curtição de ver o sol se pondo no Mediterrâneo... ai ai... E foi aqui que todo o êxtase pelas belezas que eu tinha visto resultou na maior viagem ácida sem ácido que eu já tive:
Não é o sol que está se pondo, é a terra que está girando.

Não viajei? Foi pior do que as nuvens do post anterior, não? Pois é... isso tudo deu uma mexida nas minhas perspectivas a partir dessa viagem. Agora eu digo que minha vida é AN e DN - antes e depois de Noronha. E olha que esse ainda foi o segundo dia de viagem...

Natal do século XXI

Nem o nascimento de Jesus escapa...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Dossiê Filipe de Noronha - parte I


Voltei... infelizmente, mas voltei! Na verdade, corpo e mente voltaram, mas o espírito ficou. Pode parecer literal demais, mas viajei nessa viagem! Vou fazer um dossiê diário por aqui com dicas e acontecimentos dessa minha experiência única.

Comece ouvindo O Sol, do Jota Quest, porque pra onde tenha sol, é pra lá que você vai sem dor ou medo! Deixe tocando enquanto você lê:


Minha "viagem" começou no vôo mesmo. Comecei a curtir os céus pela janelinha do avião e me deparei com a loucura que são as nuvens. Você já parou para prestar atenção nas nuvens? Num conjuntinho de fumacinha que anda pra todos os lados na direção do vento, mudando constantemente de forma? Passei toda a viagem reparando nisso...
DICA 1: Se puder escolher os assentos de seu vôo para Noronha, escolha do lado esquerdo do avião, pois a rota aérea mostra toda a ilha desse lado! No caso da Gol, a poltrona A é da janela esquerda!
O pequeno aeroporto estava em obras, mas - ainda bem - foi tudo bem rápido mesmo com a quantidade gigante de papel que tem que apresentar (taxas ambientais, comprovante de hospedagem etc etc etc...). O transfer me levou para o hotel e já se via o Morro do Pico, que é avistado de praticamente todo ponto da ilha. E aí eu pergunto: "Morro do Pico"... todo morro não tem um pico? Qual o sentido desse nome? Esqueci de perguntar, mas acho que não teria explicação, não... a não ser... que seja uma explicação erótica...

No Hotel Dolphin, fui SUPER-ULTRA-HIPER-VULCAN-MEGA-POWER bem recebido! Recomendo a todos que forem para lá! Obrigado Selma, Bárbara, Aline, Rildo (Tubarão), Eneida, Gardênia, César, Fabio e todos os outros que trabalham no hotel. Fiquei num quarto ótimo bem reservado e com vista para o Morro do Pico, é claro.


Me instalei rapidamente e já fui pra rua reconhecer o terreno. Para um lado, tinha Praia da Conceição, Projeto Tamar e Praia do Boldró. Para o outro, o Centro Histórico da ilha que foi minha opção. No caminho, dou de cara com a frase "Pernambuco com Design" em uma parede, o que me fez procurá-lo por todos os lados...


E que tal o bar Ousadia que botou uma "perigosa" ponte para você chegar até ele?


Bom... o Centro Histórico fica na Vila dos Remédios. Lá conheci o Palácio São Miguel, a Igreja Nossa Senhora dos Remédios e o Reduto de Sant'anna. Passei também pelo famoso Bar do Cachorro (onde tem o forró - que não fui porque optei por uma viagem diurna e não noturna), que possui um mirante para a Praia do Cachorro e a Praia do Meio. Voltando já no fim da tarde, lanchei uma tapioca numa lanchonete simpática chamada Empório São Miguel. Achei a marca tão bem feitinha que fotografei e achei que Noronha iria reforçar a idéia do "Pernambuco com Design".


Voltei ao hotel para terminar de me instalar e organizar meus próximos dias com passeios e afins. Jantei no bom restaurante Acqua Marine do hotel, onde comecei minha "dieta mediterrânea": só comi peixe (e camarão!) no paraíso.

No primeiro dia, ainda não é possível se desconcetar do mundo real/virtual. Mesmo sem computador e com o celular desligado, fiquei pensando na hora, nos e-mails, nos malditos spams, no Facebook e por aí vai. Mas é claro que isso mudou ao longo dos dias que contarei por aqui.

PS.: Nunca consumi psicotrópicos na minha vida. Viajei MESMO!