segunda-feira, 5 de março de 2018
Força estranha
O filme segue a fórmula Marvel e mantém a origem do personagem bem próxima dos quadrinhos. A arrogância de Stephen Strange é perfeitamente desenvolvida, até o acidente que o leva a uma jornada tanto mística quanto interior. É possível até perceber (para aqueles que acompanham todos os filmes) que Stephen começa como um Tony Stark e termina como um Steve Rogers, pensando em se sacrificar pelo bem maior sem desistir.
Os efeitos especiais desse filme são absolutamente incríveis. Sim... eles se inspiraram (bastante) no filme A Origem (Inception, 2010), mas foram além com o Multiverso dimensional criado. A cena ao avesso é de tirar o fôlego. O visual da magia – que traz mandalas hindus – também é lindo e o Manto da Levitação ganhou uma personalidade até divertida, porém, paradoxal já que parece não funcionar quando deveria (por exemplo, na incrível Dimensão do Espelho).
O elenco do filme é estelar, mostrando o quanto a Marvel continua atraindo os grandes nomes (seja pela quantidade absurda de dinheiro ou pelos desafios cinematográficos). A atuação de Benedict Cumberbatch foi muito elogiada e realmente está muito boa, porém, em vários momentos ele parece a pessoa errada para o papel, meio over. Isso respingou em Chiwetel Ejiofor, o (ainda não Barão) Mordo. Ele parece ser a razão, a consciência sobre o preço que se paga ao usar a magia indevidamente e até concordamos com ele ao longo do filme, entendendo sua motivação errada no final, o que lhe dá uma nuance de "vilão que não é exatamente vilão". Pena que é exatamente nessa transformação que o vemos ficar over.
Isso acaba sendo um contraponto com dois personagens: a Anciã e Kaelicius, protagonizados por Tilda Swinton e Mads Mikklsen. Ambos transmitem uma calma em suas atuações mesmo em suas cenas grandiosas de atuação, o que nos faz pensar que talvez o over de Estranho e Mordo sejam propositais. O caso de Tilda é a parte, já que o personagem nos quadrinhos é o estereótipo do ancião oriental careca de barbicha que domina todo o conhecimento. Ao ser escalada gerou dúvidas, mas ela dá um show, é claro.
Rachel McAdams como Christine Palmer está perfeita em toda cena que aparece, e Benedict Wong, o... Wong (!) também dá conta do recado mesmo sendo um retrato levemente diferente dos quadrinhos.
No fim, temos um bom filme de origem da Marvel que introduz vários novos elementos não só para a terceira fase, mas abre inúmeras possibilidades para o que virá depois da Guerra Infinita.
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
Intolerância do Tempo
ser "Advogado do Diabo" nos ensina a pensar fora da caixa e questionar as "fórmulas", até mesmo aquelas criadas pela gente mesmo. no entanto, é um processo difícil que atrai animosidades em uma época onde uma nova intolerância se encorpa: a INTOLERÂNCIA DO TEMPO, aquela q cerra os ouvidos e encerra conversas, q não permite a fermentação e a mudança, q cria novas caixas e novas fórmulas cada vez mais indecifráveis, q aumenta distanciamentos e seleciona somente a exclusão.
mudar de opinião e admitir o erro é agora tratado com descaso, agressividade e mais exclusão ao invés de um possível sinal de amadurecimento, de crescimento, de inteligência emocional.
fico feliz de saber q a Arte e o cotidiano como professor me colocam à prova, tornando-me alguém capaz de, pelo menos, ouvir o outro e entender a força do tempo.
amigos, o mundo q gira é o mesmo em q um homem não entra no mesmo rio duas vezes.
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018
MCU - 10 anos
Dez anos depois, ela irá concluir sua terceira fase com uma megassaga em dois filmes que colocará todos os seus heróis contra Thanos, o grande vilão galáctico!
Já fiz a resenha do terceiro filme do Capitão América, Guerra Civil, porque a Marvel decidiu que – estando consolidada – estava na hora de lançar novos heróis. Doutor Estranho, seu próprio Homem-Aranha (porque os anteriores eram da Sony), Pantera Negra, Vespa e Capitã Marvel teriam sua vez, enquanto os Guardiões da Galáxia teriam uma continuação e Thor encerraria sua trilogia.
Então, começarei as resenhas até culminar na Guerra Infinita dos Vingadores, no fim de abril, que ainda não é o fim dessa fase. O terceiro filme terá uma continuação em 2019 que (aí sim) irá encerrar a fase e abrir um novo horizonte ainda sem rumo, provavelmente com as sequências de Homem-Aranha, Pantera Negra, Doutor Estranho e o fim da trilogia dos Guardiões da Galáxia. Aguardemos até lá!
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
O ziriguidum ao lado
"Ô abre-alas que eu quero passar..."
sábado, 3 de fevereiro de 2018
MCU - Fase 2
FASE 2
- Homem de Ferro 3 (2013)
- Thor: O mundo sombrio (2013)
- Capitão América: O soldado invernal (2014)
- Guardiões da Galáxia (2014)
- Vingadores: Era de Ultron (2015)
- Homem-Formiga (2015)
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
MCU - Fase 1
FASE 1
- Homem de Ferro (2008)
- Incrível Hulk (2008)
- Homem de Ferro 2 (2010)
- Thor (2011)
- Capitão América: O primeiro vingador (2011)
- Os Vingadores (2012)
Dos seis primeiros filmes, somente os dois primeiros não fiz uma resenha por aqui. Então, farei uma bem breve, enquanto as outras estão com links para leitura posterior.
HOMEM DE FERRO
É o filme que estabeleceu um novo padrão no cinema de super-heróis porque foi feito pela própria editora e não por uma produtora de filmes que não se preocupa com os personagens, mas em como fazer dinheiro. Então, tudo que os fãs pediram estava presente, mesmo com as adaptações necessárias. Robert Downey Jr. se tornou Tony Stark (pena que perdeu a mão no filmes posteriores) em um filme redondo na ação e no humor. A esperança estava reestabelecida e melhor... numa cena pós-crédito, a Marvel avisou que os Vingadores estavam sendo planejados.
INCRÍVEL HULK
Bom... nem me atrevo a falar do primeiro filme do Hulk. Talvez em outro momento, mas esse filme é muito interessante. Ele faz homenagem a antiga série de TV com Lou Ferrigno e traz vários elementos dos quadrinhos já ligados à "Iniciativa Vingadores", mesmo sendo um acordo entre a produtora e a editora. Edward Norton é um excelente ator e faz um Banner perfeito, mas parece que ele tentou mandar na Marvel e aí... vocês já sabem, porque outro Banner/Hulk foi contratado (Maek Ruffalo). O filme ainda tem ótimos personagens, como Betty Ross (Liv Tyler), General Ross (William Hurt), um Abominável interessante (Tim Roth) e uma promessa de Líder (Tim Blake Nelson). Infelizmente não se pode dar sequência (questões contratuais) porque o caminho era bom. Hulk se tornou um coadjuvante de luxo que acabou perdido no terceiro filme do Thor.
RESUMÃO
Mina de ouro. Uma mudança geral não só nos filmes de super-herói que se seguiram (de qualquer editora ou produtora), mas do cinema blockbuster em si. O tom de humor, de ação, de envolvimento tinham agora um padrão a seguir: o Padrão Marvel (que a DC não conseguia, até contratar o responsável pelos Vingadores para refazer a Liga da Justiça e chegar perto).
Sem poder cinematográfico sobre o Homem-Aranha, os X-Men e o Quarteto Fantástico era preciso achar um farol. Com dois filmes do Homem de Ferro, fica bem claro quem a Marvel escolheu. E não é por menos, porque, mesmo fora do tom, Robert Downey Jr. virou o jogo da sua vida e da editora.
Chris Evans calou críticos ao entregar um personagem crível em um filme muito bom. Um líder nato. Aliás, vale a pena ver TODA a trilogia do Capitão porque é só filme bom.
Já o filme do Thor não teve boas críticas. Nem o primeiro ou o segundo porque tinham uma "veia séria", apoiada em ciência e mitologia, com bem menos "humor Marvel" do que os fãs esperavam. Loki acabou com muito mais força do que todo o resto e Tom Hiddelston atingiu o estrelato. Mas me ouçam... São filmes interessantes. O que fizeram no terceiro filme do deus do trovão é só um GRANDE ERRO cheio de ERROS, e ainda envolveu o Hulk. Talvez o maior de toda o MCU até agora (isso porque não estou considerando o primeiro filme do Hulk e os filmes do Demolidor, da Elektra e do Motoqueiro Fantasma no MCU).
Steve, Stark e Thor se tornaram, então, a trindade dos heróis no cinema, com as adições da incrível Viúva Negra, o Gavião Arqueiro, o Máquina de Combate e Fury. A partir deles continuou-se (e ampliou-se) o MCU indo até a TV com a ótima série Agents of S.H.I.E.L.D que trouxe o querido Phil Coulson (antes um ótimo coadjuvante dos filmes e curtas) de volta à vida.
A primeira fase do MCU é o orgulho de todo geek como eu. Mesmo que já tivéssemos aranhas e mutantes há algum tempo, sabíamos que a Marvel trataria seus personagens como nós gostaríamos. O que veio a seguir foi só melhorando.
segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
Olhe além.
Na postagem do ano passado, ficamos sabendo que entramos em um Ciclo de Saturno que durará 36 anos! E o interessante é que Saturno é também Cronos, deus do tempo... tempo esse que eu não tive esse ano, tempo esse que eu decidi recuperar. Nem escrevi minha postagem de aniversário... e olha que eu tinha bastante a falar, porque esse ano fiz 39 anos e tudo está com uma cara de final, como se realmente as coisas estivessem chegando ao seu fim para o início da segunda metade da minha vida. Decisões foram tomadas e agora é hora de ver no que vai dar.
Por isso, minha mensagem é "Olhe além", porque quero que todos vão além, sejam além. Busquem o melhor de vocês, o melhor para vocês. Não deixem que os estereótipos te enjaulem ou que as expectativas sociais te prendam em um lugar onde você é/está infeliz. Não há fórmula para felicidade ou mapa para achá-la, mas comece olhando além.
O olho grego foi adicionado porque todo mundo precisa de proteção contra a inveja – principalmente quando você está em busca de sua felicidade e as pessoas à sua volta estão presas, desejando que você esteja preso junto à elas. Saiba mais sobre o olho grego, AQUI. |
Mas olhe mesmo, porque 2018 será reinado por Júpiter, aquele que destronou Saturno (mas o ciclo ainda é do titã até 2052 e Júpiter só entra em março!). Um ano regido pelo maior planeta do sistema solar é de conquistas e mudanças em vários setores, tendo impactos maiores nos negócios, esportes, leis, política e religião, com período de prosperidade para assuntos ligados às artes (AMÉM SENHOR!). Júpiter acena com expansão, crescimento e desenvolvimento intelectual para novos projetos, novos empreendimentos (TOMARA!) e novas leis estão no caminho deste ano. Nem tudo são flores: em ano de Júpiter elevam-se os fanatismos (isso já está, né?) e os relacionamentos se abalam se não houver respeito mútuo.
A numerologia é positiva, pois o ano é regido tanto pelo número 2 quanto pelo poderoso número 11, que trazem um forte magnetismo, influenciando a intuição, a sensibilidade, a espiritualidade, a energia da cooperação e a facilidade de adaptação a novas situações. É um ano que favorece aqueles que tem um mesmo ideal. É tempo de união, conciliação e diplomacia.
O ano chinês será do Cão de Terra com início em 16 de fevereiro. É um ano de lealdade, fidelidade e honestidade, mas também de teimosia e conservadorismo. Parece que Júpiter e o Cão da Terra tem bastante coisa em comum, pois também indica prosperidade na medicina e nas artes (DE NOVO AMÉN!).
A Pantone disse que a cor do ano é o Ultraviolet, mas Júpiter e o Cão da Terra pedem tons terrosos e mais escuros (A Coral deu um cinza rosado que nem vale a pena considerar). No entanto, o legal da cor Pantone é que ela corrobora com o meu desejo de ir além. A empresa diz que a cor Ultraviolet é complexa e contemplativa, sugerindo "os mistérios do Cosmos e nos intrigando por aquilo que ainda está por vir e as descobertas que estão além do lugar onde nos encontramos agora". Está ligada às artes e "simboliza a experimentação e o não conformismo, levando os indivíduos a conhecer a sua marca única no mundo e expandir as fronteiras através de soluções criativas".
Então é isso mesmo: Olhe além. Vá além. Seja além.