Isso mesmo... EU FUI NO SHOW DA MADONNA! Vou descrever em itens:
- Foram duas horas de fila. Mas foi tranquilo. É bom ver a fauna humana passar! E se juntar numa multidão de capinhas de chuva embaçadas de suor!
- O DJ Paul Oakenfold abriu muito bem o show. Deu uma bela esquentada na galera com "The world is mine" (David Guetta), "Sweet dreams" (Eurythmics), "The zephyr song" (Red Hot Chilli Peppers), "Seven nation army" (White Stripes) e "Sexy Back" (Justin Timberlake).
- Ver a Madonna de perto não tem preço (na verdade, tem e é caro). Mas ficar sequinho e com lugar pra sentar a hora que for preciso não tem preço MESMO! Salvem as novas arquibancadas do Maracanã!
- O Maracanã vibrou com o som assim que a rainha do pop entrou.
- As coxas de Madonna em roupas curtíssimas são incríveis e puderam ser vistas de qualquer lugar do maior estádio do mundo!
- O púbico espera que Madonna seja pornográfica. Qualquer simulação sexual (como usar a guitarra como pênis, cavalgar um bailarino ou o beijo na sua bailarina) são motivo de empolgação para a galera.
- O tombo de Madonna durante "She's not me" na chuva (que começou quando o show começou e... é claro... acabou quando o show acabou). A equipe ficava passando rodinho e paninho à toa.
- O show de cenário virtual com imagens sensacionais e participação de artistas como Britney Spears, Justin Timberlake, Kayne West, Timbaland e Pharell. Destaque para a tela/cortina redonda que descia na extensão do palco e permitia que a cantora ficasse no meio dela.
- Os intervalos foram criativos: ao invés de algo instrumental, os telões apresentavam clipes. "Die another day" teve uma luta de boxe coreografada! "Get stupid" teve um vídeo com Obama e Oprah entre Kennedy, Madre Teresa, Martin Luther King e Gandhi.
- A galera foi ao delírio em "4 minutes", com Justin Timberlake e Timbaland dançando pelos telões.
- A surpresa espetacular da música "Like a prayer" que levou os mais de 70 mil fãs ao delírio.
- Aliás... quem disse que Madonna é roqueira? Bom... ela acha.
- Nada como ouvir os clássicos "La isla bonita" (com violino, ciganos, flamenco e muito mais!), "Human Nature" (com uma louca Britney Spears no vídeo), "Borderline" (desafinando na guitarra), "Vogue" (show!), "Express yourself" (a capela!), "Into the groove" (pulando corda) e "Ray of light" (com show de laser)!
- Em um certo momento, o público resolveu gritar "MENGOOOOO" em coro e em maioria. Resposta de Madonna: "foda-se esse nome, ele tem que ir embora"! Eu sou flamenguista, mas concordei com ela. E ela acabou puxando um coro "fuck this name, it has to go" durante um bom tempo! (PS: algumas pessoas acharam que ela falou "fuck the rain", ou seja, foda-se a chuva... então, é possível que minha irritação com o Flamengo em 2008 tenha falado mais alto!)
- E ainda teve "Hung up", "You must love me", "Heart Beat", "Devil wouldn't recognize you", "Miles away", "Spanish lesson" e "Beat goes on".
- Finalizou com "Give it 2 me", a música que está bombando no momento. E depois do game over nos telões, por que não um "Holiday" pra galera ir se dissipando? Muito bom!
- Por mais incrível que pareça, entrei rápido, arrumei lugar rápido e saí rápido. Problemas? ZERO!
Duas horas de fila. Duas horas de espera (com Oakenfold no meio). Duas horas de show. Tudo redondinho, bem cabala. E o resultado foi excelente!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Estantes
Eu confesso que costumo achar móveis muito óbvios e sacais. Mas a internet tem me mostrado coisas diferentes bem interessantes. Vejam essas estantes: redução de espaço, simplicidade, design. Bom para mudanças e pessoas que passam por fatalidades (como a de Santa Catarina). Ambas as estantes encontradas no blog da Lígia Fascioni.
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BOOKCASES
Simplicity, space thinking, design. Look that bookcases!
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BOOKCASES
Simplicity, space thinking, design. Look that bookcases!
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
99 balões
É em inglês, mas acho válido o esforço de tentar entender. Vi no programa da Oprah e resgatei para o meu blog.
O vídeo é um tributo a Elliot, um bebê que nasceu com a doença chamada trissomia 18. Pelo que eu entendi, é uma doença genética que atinge o cromossomo 18 e causa má formação do bebê. Normalmente, os bebês não nascem ou nascem mortos. Mas Elliot viveu. Viveu 99 dias para ser mais preciso. Seus pais, Matt e Ginny resolveram aproveitar cada dia que Elliot viveu, celebrando aniversários. Fizeram um videoblog para ele e documentaram tudo com fotografia.
É comovente. É uma lição para pensarmos em como devemos enfrentar os obstáculos de nossas vidas. Mesmo com os dias contados e um diagnóstico fatal, o casal decidiu aproveitar e agradecer. Confesso que não sei se teria a estrutura emocional que eles tiveram, mas os admiro como a todos os pais que possuem forças para ter filhos hoje. Como admiro minha eterna amiga e cumadre Fernanda e seu ex-marido que enfrentaram uma barra pesadíssima quando sua filha mais nova (e minha afilhada linda que já tem quatro anos) passou por maus bocados aos nove meses.
Como admiro meus pais.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Coisinhas de design
Pra começar o mês de dezembro com coisinhas de design:
1- Pensando em conscientizar a população sobre o consumo de energia, o designer inglês Carl Smith criou a Wilting Flower, uma flor eletrônica que mede o desperdício dentro de sua casa e ajuda a reduzir a sua conta de luz. A Wilting Flower muda de cor (azul até roxo) até apagar, na medida em que o consumo da sua casa aumenta! Ainda é um protótipo, mas é legal. Mais em DigitalDrops.2- E essa luminária que brinca com a transparência do material para mostrar o que acontece no apartamento alheio? Enquanto apagada, é um "edifício" com janelas e moradores em atividades corriqueiras. Mas basta acendê-la para ver que nem tudo é o que parece. Os bonequinhos estão em situações totalmente inusitadas que só aparecem com a luz! Ótimo! Do Bem Legaus.3- Nós já sabemos que o Band-aid é uma marca que ganhou tanta força que virou o nome do produto: bandagens curativas adesivas. E já vimos vários desenhos infantis para divertir as crianças. Mas eu adoraria ter um desses. Até porque os meninos não gostam de Garotas Superpoderosas. O do CSI, eu quero! Do Freakshowbusiness.
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DESIGN STUFF
Good design stuff to start the month: the Witling Flower, the "Rear Window" lamp and the great adhesive bandages.
1- Pensando em conscientizar a população sobre o consumo de energia, o designer inglês Carl Smith criou a Wilting Flower, uma flor eletrônica que mede o desperdício dentro de sua casa e ajuda a reduzir a sua conta de luz. A Wilting Flower muda de cor (azul até roxo) até apagar, na medida em que o consumo da sua casa aumenta! Ainda é um protótipo, mas é legal. Mais em DigitalDrops.2- E essa luminária que brinca com a transparência do material para mostrar o que acontece no apartamento alheio? Enquanto apagada, é um "edifício" com janelas e moradores em atividades corriqueiras. Mas basta acendê-la para ver que nem tudo é o que parece. Os bonequinhos estão em situações totalmente inusitadas que só aparecem com a luz! Ótimo! Do Bem Legaus.3- Nós já sabemos que o Band-aid é uma marca que ganhou tanta força que virou o nome do produto: bandagens curativas adesivas. E já vimos vários desenhos infantis para divertir as crianças. Mas eu adoraria ter um desses. Até porque os meninos não gostam de Garotas Superpoderosas. O do CSI, eu quero! Do Freakshowbusiness.
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DESIGN STUFF
Good design stuff to start the month: the Witling Flower, the "Rear Window" lamp and the great adhesive bandages.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Museus paulistas
No feriado da Consciência Negra (dia 20 de novembro), estive em São Paulo, visitando museus como inspiração para um projeto que fui convidado a participar pela mestre em museologia Thelma Palha. Apesar de cansativa (ida e volta de ônibus para ver 4 museus em um dia), a viagem foi muito boa.
Por chegar muito cedo, primeiro fomos tomar um café da manhã no Mercado Municipal, com seus pastéis, barracas de frutas estranhas (inclusive a do Tony Ramos na novela "Próxima Vítima") e temperos do mundo todo.
Nossa primeira parada cultural foi a Pinacoteca do Estado. O prédio é belíssimo, tanto por dentro, quanto por fora.... ao ponto de ser mais válido ver o prédio do que as exposições. Brincadeiras a parte, o prédio é um labirinto com pouca sinalização, mas muito bem estruturado para exposições. Tive a oportunidade de ver uma exposição sobre Eliseu Visconti e uma mostra de arte abstrata/construtivista brasileira.
Bem na frente, o tão falado Museu da Língua Portuguesa. É legal? É. Mas não é nada disso que todo mundo fala. Tavlez por minha experiência, talvez pelo meu gênio excessivamente crítico. Mas acho que o excesso de expectativa que se coloca estraga as surpresas. O museu é muito tecnológico: muitos vídeos porjetados, computadores, áudios e por aí vai. Mas a parte analógica precisa ser revista: vitrines com luz queimada, cronologia muito extensa... mas o museu é ótimo! As exposições temporárias concentram o foco do lugar. Vi a exposição (bem cenográfica) de Machado de Assis e achei bem interessante. O "Largo do Machado" estava ótimo.
Depois do almoço e um passeio de ônibus, chegamos ao estádio de futebol do Corínthians, o Pacaembu, onde está localizado o Museu do Futebol. É um museu pra quem é fã do esporte. Ou seja, eu adorei! E nesse museu a tecnologia é utilizada da forma correta... VEJAM O VÍDEO! Foi feita uma área debaixo das arquibancadas com projeção de torcidas que é de arrepiar! Essa é a forma correta de se pensar em tecnologia. A parte educativa também é muito boa com a tomada de uma partido visual ótimo. Ainda tem o final interativo, com jogos virtuais e filmes 3D. Vale a pena pra quem gosta muito (e acho que pra quem não gosta tanto também).
E por fim... a 28ª Bienal. Não tenho o que comentar. Sabe por quê? Porque resolveram dizer que iam fazer uma reflexão sobre o vazio e deixaram um andar INTEIRO vazio! E isso porque a organização do evento tem dois anos pra fazer tudo. Achei péssimo. E quando tinha alguma coisa no terceiro andar, eles fizeram estruturas aparentes de papelão e compensado dizendo que era outro partido do evento. Então, prefiro postar as fotos do lindíssimo prédio de Niemeyer e rever minhas vontades de visitar esse evento no futuro.
Tirei bastante proveito dessa viagem. Foi muito bom ver o que se faz por aí em exposições e museus.
Por chegar muito cedo, primeiro fomos tomar um café da manhã no Mercado Municipal, com seus pastéis, barracas de frutas estranhas (inclusive a do Tony Ramos na novela "Próxima Vítima") e temperos do mundo todo.
Nossa primeira parada cultural foi a Pinacoteca do Estado. O prédio é belíssimo, tanto por dentro, quanto por fora.... ao ponto de ser mais válido ver o prédio do que as exposições. Brincadeiras a parte, o prédio é um labirinto com pouca sinalização, mas muito bem estruturado para exposições. Tive a oportunidade de ver uma exposição sobre Eliseu Visconti e uma mostra de arte abstrata/construtivista brasileira.
Bem na frente, o tão falado Museu da Língua Portuguesa. É legal? É. Mas não é nada disso que todo mundo fala. Tavlez por minha experiência, talvez pelo meu gênio excessivamente crítico. Mas acho que o excesso de expectativa que se coloca estraga as surpresas. O museu é muito tecnológico: muitos vídeos porjetados, computadores, áudios e por aí vai. Mas a parte analógica precisa ser revista: vitrines com luz queimada, cronologia muito extensa... mas o museu é ótimo! As exposições temporárias concentram o foco do lugar. Vi a exposição (bem cenográfica) de Machado de Assis e achei bem interessante. O "Largo do Machado" estava ótimo.
Depois do almoço e um passeio de ônibus, chegamos ao estádio de futebol do Corínthians, o Pacaembu, onde está localizado o Museu do Futebol. É um museu pra quem é fã do esporte. Ou seja, eu adorei! E nesse museu a tecnologia é utilizada da forma correta... VEJAM O VÍDEO! Foi feita uma área debaixo das arquibancadas com projeção de torcidas que é de arrepiar! Essa é a forma correta de se pensar em tecnologia. A parte educativa também é muito boa com a tomada de uma partido visual ótimo. Ainda tem o final interativo, com jogos virtuais e filmes 3D. Vale a pena pra quem gosta muito (e acho que pra quem não gosta tanto também).
E por fim... a 28ª Bienal. Não tenho o que comentar. Sabe por quê? Porque resolveram dizer que iam fazer uma reflexão sobre o vazio e deixaram um andar INTEIRO vazio! E isso porque a organização do evento tem dois anos pra fazer tudo. Achei péssimo. E quando tinha alguma coisa no terceiro andar, eles fizeram estruturas aparentes de papelão e compensado dizendo que era outro partido do evento. Então, prefiro postar as fotos do lindíssimo prédio de Niemeyer e rever minhas vontades de visitar esse evento no futuro.
Tirei bastante proveito dessa viagem. Foi muito bom ver o que se faz por aí em exposições e museus.
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