Recentemente falei sobre esta horrível e polêmica marca da Copa 2014. E acho que tenho muito pouco a acrescentar do que já falei, principalmente depois dela ter sido oficiaizada. Mas acho necessário corrigir que não foi uma agência francesa que criou a marca e sim a agência África, que teria concorrido com outras 25 agências brasileiras.
Isso mesmo... uma agência de publicidade criou uma marca que foi aprovada por Ivete Sangalo e Gisele Bündchen! Parece que a marca se chamaria "Inspiração". Eu já acho que faltou muita...
Bom... e já que ninguém me lê ou me ouve mesmo, será que alguém lê e ouve Alexandre Wollner? Um dos maiores designers ainda na ativa desse país, responsável pelo fortalecimento do design brasileiro? Afinal... ele disse que marca é uma porcaria e ainda falou o mesmo que eu, quando disse que o problema não é parecer o Chico Xavier, mas sim um rosto envergonhado! Leiam AQUI a entrevista. E de sobra ainda fiquei sabendo que a falta de ética não está somente na escolha dos jurados, mas também na exclusão da ADG (Associação de Designers Gráficos) da coordenação de escolha da marca. Quem fez isso? A Fifa...
Sinceramente... preciso dizer alguma coisa mais sobre a minha profissão?
sexta-feira, 9 de julho de 2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
JCVD
JCVD significa Jean-Claude Van Damme e é também o nome de um filme dele (2008).
Agora venham com todos os preconceitos sobre ele! Mas, se você tiver a minha idade, homem ou mulher, já deve ter assisitido (ou pelo menos ouvido falar) mais de um filme dele: Grande Dragão Branco (Bloodsport, 1988)? Soldado Universal (Universal soldier, 1992)? Retroceder nunca, render-se jamais (No retreat, no surrender, 1985)? Cyborg - O dragão do Futuro, Timecop, O alvo, Street Fighter, Leão branco, Morte súbita, Legionário, Duplo impacto, Vencer ou morrer, A colônia... O cara faz praticamente de dois a três filmes por ano! Desde 1988! São mais de 20 anos sem parar!
Canastraço, mestre em espacate (abrir as pernas em 180°), Van Damme já veio ao Rio e foi entrevistado pelo Jô duas vezes, onde mostrou ser aqueles caras meio babaquinhas, metido a engraçados, comedores, mas uns bobalhões...
Depois disso tudo, acabei vendo o tal JCVD e me surpreendi. Claro que não é um filme maravilhoso, mas exatamente por causa de todos esses preconceito citados anteriormente, eu jamais esperava ver o Van Damme atuando desse jeito. Dito como autobiográfico (com adaptações) e até sarcástico (vide cartaz ao lado), Van Damme volta para a Bélgica para enfrentar sua maré de azar: decadência hollywoodiana, perda da guarda da filha e sem dinheiro. No entanto, na sua terra natal, ele é um ídolo. A trama se desenvolve a partir de um assalto ao correio e, de início, não se sabe se Van Damme é o não é o mandante do crime. Até a cidade fica na dúvida se vai contra ou se fica do lado de seu ídolo.
Em um certo momento metalingüístico do filme, Van Damme é alçado e começa a conversar com a câmera sobre sua vida. Esse é o tal momento autobiográfico e que realmente impressiona. Todo mundo espera um chute que vai acabar com o vilão, mas isso só acontece na mente dele. Na vida real, é bem diferente. Ao resumir em poucos minutos sua carreira, os preconceitos caem. Claro que isso não significa que você irá ver os quase 40 filmes dele numa maratona cinematográfica suicida. Mas fica aquela impressão de que ele é mal aproveitado e, além disso, canastrão ou não, ele ainda é humano.
Se você quiser escolher um filme dele que não seja de ação para ver, você só tem essa opção. E é bem interessante.
Agora venham com todos os preconceitos sobre ele! Mas, se você tiver a minha idade, homem ou mulher, já deve ter assisitido (ou pelo menos ouvido falar) mais de um filme dele: Grande Dragão Branco (Bloodsport, 1988)? Soldado Universal (Universal soldier, 1992)? Retroceder nunca, render-se jamais (No retreat, no surrender, 1985)? Cyborg - O dragão do Futuro, Timecop, O alvo, Street Fighter, Leão branco, Morte súbita, Legionário, Duplo impacto, Vencer ou morrer, A colônia... O cara faz praticamente de dois a três filmes por ano! Desde 1988! São mais de 20 anos sem parar!
Canastraço, mestre em espacate (abrir as pernas em 180°), Van Damme já veio ao Rio e foi entrevistado pelo Jô duas vezes, onde mostrou ser aqueles caras meio babaquinhas, metido a engraçados, comedores, mas uns bobalhões...
Depois disso tudo, acabei vendo o tal JCVD e me surpreendi. Claro que não é um filme maravilhoso, mas exatamente por causa de todos esses preconceito citados anteriormente, eu jamais esperava ver o Van Damme atuando desse jeito. Dito como autobiográfico (com adaptações) e até sarcástico (vide cartaz ao lado), Van Damme volta para a Bélgica para enfrentar sua maré de azar: decadência hollywoodiana, perda da guarda da filha e sem dinheiro. No entanto, na sua terra natal, ele é um ídolo. A trama se desenvolve a partir de um assalto ao correio e, de início, não se sabe se Van Damme é o não é o mandante do crime. Até a cidade fica na dúvida se vai contra ou se fica do lado de seu ídolo.
Em um certo momento metalingüístico do filme, Van Damme é alçado e começa a conversar com a câmera sobre sua vida. Esse é o tal momento autobiográfico e que realmente impressiona. Todo mundo espera um chute que vai acabar com o vilão, mas isso só acontece na mente dele. Na vida real, é bem diferente. Ao resumir em poucos minutos sua carreira, os preconceitos caem. Claro que isso não significa que você irá ver os quase 40 filmes dele numa maratona cinematográfica suicida. Mas fica aquela impressão de que ele é mal aproveitado e, além disso, canastrão ou não, ele ainda é humano.
Se você quiser escolher um filme dele que não seja de ação para ver, você só tem essa opção. E é bem interessante.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Surpresa - pra mim - na outra semi!
Afinal... o polvo acertou né?
O resultado é surpreendente pela trajetória dos dois times: a Alemanha massacrou Inglaterra e Argentina, enquanto Espanha teve dificuldades pra passar de Portugal e Paraguai. Mas o que mais me surpreendeu foi o jogo como um todo. Talvez porque pela primeira vez eu tenha entendido como funcionavam as duas equipes.
A toda poderosa Alemanha mostrou pra mim que é igual a todas as equipes que jogam contra o Brasil: fica fechadinha atrás, esperando a oportunidade para o contra-ataque rápido. E isso me decepcionou bastante! Fiquei rapidamente repensando os outros jogos e vi que a potência alemã se dava muito mais na fragilidade defensiva dos adversários e - é claro - na velocidade de seus craques. Mas nesse jogo de semi-final todos craques estavam presos na função de marcação e não conseguiam espaços para criar e contra-atacar.
A Espanha vinha me frustrando pela espectativa de um futebol bonito que parecia sem objetividade, que ficava pra lá e pra cá até achar uma brecha. E as brechas apareciam (menos contra a Suíça). Uma delas apareceu nesse jogo, na cabeça do mediano zagueiro Puyol, que soube fazer sua função perfeitamente (ao invés de ficar subindo na hora errada, como certos zagueiros). Os espanhóis funcionam como aqueles predadores que ficam brincando com a comida até a hora de devorá-la.
Com isso, acho que o Uruguai vai pegar uma Alemanha deprimida, que acreditava no título e sairá de mãos vazias. A Celeste não tinha nada a perder e já fez muito. Tudo é lucro e já avisaram que vão pra cima porque querem ganhar esse terceiro lugar. E é exatamente isso que a Alemanha gosta: um time fraco que se abre para o ataque. Gostaria de uma vitória uruguaia, mas acho que os alemães vão levar.
E a final se define com duas seleções européias que disputam um título inédito.. ou seja... será SENSACIONAL! As laranjas invictas contra a fúria campeã da Europa! Em algum momento do jogo, a vontade das seleções deve ultrapassar táticas e habilidades e, isso, não se mensura (só o polvo!). Tentando prever algo, me dei conta que a Holanda joga bem parecido com a Alemanha, confiando nas habilidades de Robben e Sneijder mas sem a mesma velocidade. Por isso, antevejo um jogo parecido com o de hoje: Espanha no ataque e Holanda na defesa, aguardando a oportunidade de um contra-ataque mortal. Os espanhóis só precisam rever o jogo contra o Brasil pra ver o que NÃO fazer contra os holandeses. No entanto, continuo achando imprevisível o resultado. Mas aposto numa diferença de gols pequena, um placar baixo... tipo 1 a 0 ou 2 a 1. Só não sei pra quem (o polvo sabe!).
O resultado é surpreendente pela trajetória dos dois times: a Alemanha massacrou Inglaterra e Argentina, enquanto Espanha teve dificuldades pra passar de Portugal e Paraguai. Mas o que mais me surpreendeu foi o jogo como um todo. Talvez porque pela primeira vez eu tenha entendido como funcionavam as duas equipes.
A toda poderosa Alemanha mostrou pra mim que é igual a todas as equipes que jogam contra o Brasil: fica fechadinha atrás, esperando a oportunidade para o contra-ataque rápido. E isso me decepcionou bastante! Fiquei rapidamente repensando os outros jogos e vi que a potência alemã se dava muito mais na fragilidade defensiva dos adversários e - é claro - na velocidade de seus craques. Mas nesse jogo de semi-final todos craques estavam presos na função de marcação e não conseguiam espaços para criar e contra-atacar.
A Espanha vinha me frustrando pela espectativa de um futebol bonito que parecia sem objetividade, que ficava pra lá e pra cá até achar uma brecha. E as brechas apareciam (menos contra a Suíça). Uma delas apareceu nesse jogo, na cabeça do mediano zagueiro Puyol, que soube fazer sua função perfeitamente (ao invés de ficar subindo na hora errada, como certos zagueiros). Os espanhóis funcionam como aqueles predadores que ficam brincando com a comida até a hora de devorá-la.
Com isso, acho que o Uruguai vai pegar uma Alemanha deprimida, que acreditava no título e sairá de mãos vazias. A Celeste não tinha nada a perder e já fez muito. Tudo é lucro e já avisaram que vão pra cima porque querem ganhar esse terceiro lugar. E é exatamente isso que a Alemanha gosta: um time fraco que se abre para o ataque. Gostaria de uma vitória uruguaia, mas acho que os alemães vão levar.
E a final se define com duas seleções européias que disputam um título inédito.. ou seja... será SENSACIONAL! As laranjas invictas contra a fúria campeã da Europa! Em algum momento do jogo, a vontade das seleções deve ultrapassar táticas e habilidades e, isso, não se mensura (só o polvo!). Tentando prever algo, me dei conta que a Holanda joga bem parecido com a Alemanha, confiando nas habilidades de Robben e Sneijder mas sem a mesma velocidade. Por isso, antevejo um jogo parecido com o de hoje: Espanha no ataque e Holanda na defesa, aguardando a oportunidade de um contra-ataque mortal. Os espanhóis só precisam rever o jogo contra o Brasil pra ver o que NÃO fazer contra os holandeses. No entanto, continuo achando imprevisível o resultado. Mas aposto numa diferença de gols pequena, um placar baixo... tipo 1 a 0 ou 2 a 1. Só não sei pra quem (o polvo sabe!).
terça-feira, 6 de julho de 2010
Excelente equilíbrio na primeira semi-final!
Eu juro que eu estava torcendo para o Uruguai. Preferia me vingar da recente desclassificação ao invés do Maracanazo. Sou sulamericano, pô! Mas, desde o início, eu estava com o mesmo sentimento que tinha no jogo do Brasil: nao vai dar pra passar da Holanda, a não ser que seja o dia iluminado da celeste. Não havia sido o do Brasil e também não foi o do Uruguai.
O primeiro tempo veio com uma Holanda mostrando que ia levar, mas jogando um futebol mediano, contra um Uruguai que tinha todas as estatísticas negativas e muita vontade. Só que um petardo do meio campo de Van Bronckhorst pegou todo mundo de surpresa. Um golaço pra abrir o placar! Mas, quem tem Forlán, também sabe chutar de fora da área. E o cara parece conhecer todos os efeitos da Jabulani. Mais um petardo, mais um golaço e o empate.
No segundo tempo, o jogo ficou ainda melhor. Lá e cá! Um Uruguai mais perigoso por causa de uma modificação errada do técnico holandês e os goleiros trabalhando bastante para manter o empate. Mas aí vem o Sneijder... isso... aquele mesmo que detonou o Brasil... e desta vez acabou com o sonho celeste. Acabou mesmo, porque desestruturou todo o time uruguaio e deu espaço para o terceiro gol laranja. A Holanda veio pra cima querendo o quarto e o quinto gol, mas o time uruguai se recuperou do baque e mostrou que garra não ia faltar. No abafa dos acréscimos finais, um gol celeste pra botar fogo no jogo. Não foi o suficiente, só para mostrar que o jogo foi equilibrado e muito bom.
Uruguai chegará para a disputa do terceiro lugar com muitas chances, creio eu. Forlán merece. Muito.
Se a Holanda jogar o futebol de hoje e do primeiro tempo contra o Brasil, vai ter que esperar mais quatro anos pra tentar de novo. Sei que os laranjas estão invictos desde 2008, mas, se pegarem a Alemanha, acho que teremos um novo tetracampeão mundial e a quebra dessa invencibilidade. Se pegar a Espanha, fica imprevisível... os dois andam jogando um futebol muito irregular. Serão os invictos contra os campeões da Eurocopa. Ou seja... só jogão!
Ah... e, pela primeira vez, uma seleção européia irá ganhar a Copa do Mundo fora de seu continente. Só o Brasil fez isso! HA!
O primeiro tempo veio com uma Holanda mostrando que ia levar, mas jogando um futebol mediano, contra um Uruguai que tinha todas as estatísticas negativas e muita vontade. Só que um petardo do meio campo de Van Bronckhorst pegou todo mundo de surpresa. Um golaço pra abrir o placar! Mas, quem tem Forlán, também sabe chutar de fora da área. E o cara parece conhecer todos os efeitos da Jabulani. Mais um petardo, mais um golaço e o empate.
No segundo tempo, o jogo ficou ainda melhor. Lá e cá! Um Uruguai mais perigoso por causa de uma modificação errada do técnico holandês e os goleiros trabalhando bastante para manter o empate. Mas aí vem o Sneijder... isso... aquele mesmo que detonou o Brasil... e desta vez acabou com o sonho celeste. Acabou mesmo, porque desestruturou todo o time uruguaio e deu espaço para o terceiro gol laranja. A Holanda veio pra cima querendo o quarto e o quinto gol, mas o time uruguai se recuperou do baque e mostrou que garra não ia faltar. No abafa dos acréscimos finais, um gol celeste pra botar fogo no jogo. Não foi o suficiente, só para mostrar que o jogo foi equilibrado e muito bom.
Uruguai chegará para a disputa do terceiro lugar com muitas chances, creio eu. Forlán merece. Muito.
Se a Holanda jogar o futebol de hoje e do primeiro tempo contra o Brasil, vai ter que esperar mais quatro anos pra tentar de novo. Sei que os laranjas estão invictos desde 2008, mas, se pegarem a Alemanha, acho que teremos um novo tetracampeão mundial e a quebra dessa invencibilidade. Se pegar a Espanha, fica imprevisível... os dois andam jogando um futebol muito irregular. Serão os invictos contra os campeões da Eurocopa. Ou seja... só jogão!
Ah... e, pela primeira vez, uma seleção européia irá ganhar a Copa do Mundo fora de seu continente. Só o Brasil fez isso! HA!
Espontâneo
Já disse algumas vezes aqui que tenho muito o que aprender sobre arte... principalmente sobre o abstracionismo geométrico que tanta me intriga quanto fascina. E tem outras duas linguagens artísticas que também me intrigam: a performance e a videoinstalação (ou seria vídeo-arte?). Da primeira, já consigo vislumbrar algum entendimento na minha cabeça, sendo capaz até de realizar uma cópia de um ato performático para explicar essa linguagem para alunos do Ensino Médio.
Mas da vídeoinstalação, ainda me encontro perdido, dividido entre curtas experimentais e videoclipes, como se estivesse assistindo a comerciais da MTV. O próprio termo "videoinstalação" - que é utilizado nos press releases do evento - já me deixa confuso, pois da palavra "instalação" eu espero ambientação. Espero que o ambiente/obra me afete e leve para a intenção do artista. Projetar vídeos em salas escuras é "instalação"? Então, o AnimaMundi é uma grande instalação?
Dessa forma, me dei a oportunidade de ir à vernissage da exposição Vide-Espontâneo, com curadoria da doce Isabel Portella. Dez artistas apresentam trabalhos bem curtos, divididos em duas projeções na sala (por isso acho "vídeo-arte" um termo mais apropriado aqui), onde refletem sobre a espontaneidade e transitoriedade do cotidiano. Em momentos, você pode ficar parado se perguntando o porquê de estar assistindo um ônibus lotar ou espiando pelo olho mágico. Em outros você, é surprendido pelos grafismos de um ensaio fotográfico em movimento ou por um balão prateado.
No meu parco conhecimento, destaco Ensaio: 2 torres (a gravação da edição aúdio-visual em computador de Simone Michelin) e Teaser drum (o registro de uma performance de Franklin Cassaro com seu "abrigo bioconcreto"). Essa exposição fica até 25 deste mês no OiFuturo Flamengo, junto com a videoinstalação iCandomblé, de João Velho (nem aqui a palavra "instalação" me convence muito, mas entendo melhor).
Acho válido conhecer, pelo menos para tentar se inteirar dessa nova linguagem artística. Eu repito: tenho muito o que aprender.
Mas da vídeoinstalação, ainda me encontro perdido, dividido entre curtas experimentais e videoclipes, como se estivesse assistindo a comerciais da MTV. O próprio termo "videoinstalação" - que é utilizado nos press releases do evento - já me deixa confuso, pois da palavra "instalação" eu espero ambientação. Espero que o ambiente/obra me afete e leve para a intenção do artista. Projetar vídeos em salas escuras é "instalação"? Então, o AnimaMundi é uma grande instalação?
Dessa forma, me dei a oportunidade de ir à vernissage da exposição Vide-Espontâneo, com curadoria da doce Isabel Portella. Dez artistas apresentam trabalhos bem curtos, divididos em duas projeções na sala (por isso acho "vídeo-arte" um termo mais apropriado aqui), onde refletem sobre a espontaneidade e transitoriedade do cotidiano. Em momentos, você pode ficar parado se perguntando o porquê de estar assistindo um ônibus lotar ou espiando pelo olho mágico. Em outros você, é surprendido pelos grafismos de um ensaio fotográfico em movimento ou por um balão prateado.
No meu parco conhecimento, destaco Ensaio: 2 torres (a gravação da edição aúdio-visual em computador de Simone Michelin) e Teaser drum (o registro de uma performance de Franklin Cassaro com seu "abrigo bioconcreto"). Essa exposição fica até 25 deste mês no OiFuturo Flamengo, junto com a videoinstalação iCandomblé, de João Velho (nem aqui a palavra "instalação" me convence muito, mas entendo melhor).
Acho válido conhecer, pelo menos para tentar se inteirar dessa nova linguagem artística. Eu repito: tenho muito o que aprender.
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