
Agora venham com todos os preconceitos sobre ele! Mas, se você tiver a minha idade, homem ou mulher, já deve ter assisitido (ou pelo menos ouvido falar) mais de um filme dele: Grande Dragão Branco (Bloodsport, 1988)? Soldado Universal (Universal soldier, 1992)? Retroceder nunca, render-se jamais (No retreat, no surrender, 1985)? Cyborg - O dragão do Futuro, Timecop, O alvo, Street Fighter, Leão branco, Morte súbita, Legionário, Duplo impacto, Vencer ou morrer, A colônia... O cara faz praticamente de dois a três filmes por ano! Desde 1988! São mais de 20 anos sem parar!
Canastraço, mestre em espacate (abrir as pernas em 180°), Van Damme já veio ao Rio e foi entrevistado pelo Jô duas vezes, onde mostrou ser aqueles caras meio babaquinhas, metido a engraçados, comedores, mas uns bobalhões...
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Em um certo momento metalingüístico do filme, Van Damme é alçado e começa a conversar com a câmera sobre sua vida. Esse é o tal momento autobiográfico e que realmente impressiona. Todo mundo espera um chute que vai acabar com o vilão, mas isso só acontece na mente dele. Na vida real, é bem diferente. Ao resumir em poucos minutos sua carreira, os preconceitos caem. Claro que isso não significa que você irá ver os quase 40 filmes dele numa maratona cinematográfica suicida. Mas fica aquela impressão de que ele é mal aproveitado e, além disso, canastrão ou não, ele ainda é humano.
Se você quiser escolher um filme dele que não seja de ação para ver, você só tem essa opção. E é bem interessante.
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