Ontem, grafite. Hoje, areia.
Este vídeo do programa Ukraine Got Talent já está rolando na internet há algum tempo. Ele apresenta a jovem ucraniana Kseniya Simonova, de 24 anos, desenhando uma série de imagens com areia em uma mesa de luz. Ela mostra sua interpretação da Grande Guerra Patriótica (como é chamada na Ucrânia, a invasão alemã na Segunda Guerra Mundial), que resultou na morte de ¼ da população... 8 a 11 milhões de mortos em uma população de 42 milhões de pessoas... Ganhe oito minutos na sua vida:
Fascinante! As imagens foram projetadas em uma grande tela que levaram o auditório às lágrimas. Ela ganhou o primeiro prêmio (cerca de 75 mil libras).
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
Grafite é arte
Não... não estou falando de graffiti que vemos em muros de grandes cidades por aí. Estou falando de grafite mesmo! Aqueles que usamos pra escrever. Vejam o que um marceneiro (e professor de vôlei) anda fazendo com pontas de lápis em Connecticut (EUA):
Essas incríveis miniaturas são feitas pelo brasileiro Dalton Ghetti com agulha, lâmina de barbear, coifa, mão firme e muita... mas muita paciência! E sem lupa ou qualquer lente de aumento!
Dalton diz que começou com isso a partir de gravações dos nomes de amigos da escola na superfície de lápis como presente. Com o tempo, foi se desfiando a fazer mínimos detalhes e gravações cada vez menores. Chegou a experimentar esculturas em carvão, mas voltou às origens do grafite. No início, ficou muito frustrado com sua mão pesada e os inúmeros grafites quebrados (que até se tornaram arte depois). Mas resolveu seguir uma filosofia que é válida para um reflexão individual: já que o erro vai acontecer, ele decidiu se preocupar em melhorar cada vez mais, desafiando-se a chegar cada vez mais perto de um resultado satisfatório. Com o tempo e com a percepção da inevitabilidade do erro, acho que podemos dizer que ele alcançou a perfeição.
Seus trabalhos levam meses e até anos (caso dos dois lápis unidos por uma corrente aí em cima) para serem concluídos. Em entrevista para o NY Times, Dalton diz que isso impressiona as pessoas: "Tudo hoje em dia tem quer rápido, rápido, rápido".
Ele continua dando de presente essas obras. Nunca vendeu (até agora...).
Essas incríveis miniaturas são feitas pelo brasileiro Dalton Ghetti com agulha, lâmina de barbear, coifa, mão firme e muita... mas muita paciência! E sem lupa ou qualquer lente de aumento!
Dalton diz que começou com isso a partir de gravações dos nomes de amigos da escola na superfície de lápis como presente. Com o tempo, foi se desfiando a fazer mínimos detalhes e gravações cada vez menores. Chegou a experimentar esculturas em carvão, mas voltou às origens do grafite. No início, ficou muito frustrado com sua mão pesada e os inúmeros grafites quebrados (que até se tornaram arte depois). Mas resolveu seguir uma filosofia que é válida para um reflexão individual: já que o erro vai acontecer, ele decidiu se preocupar em melhorar cada vez mais, desafiando-se a chegar cada vez mais perto de um resultado satisfatório. Com o tempo e com a percepção da inevitabilidade do erro, acho que podemos dizer que ele alcançou a perfeição.
Seus trabalhos levam meses e até anos (caso dos dois lápis unidos por uma corrente aí em cima) para serem concluídos. Em entrevista para o NY Times, Dalton diz que isso impressiona as pessoas: "Tudo hoje em dia tem quer rápido, rápido, rápido".
Ele continua dando de presente essas obras. Nunca vendeu (até agora...).
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Toys é Nóis!
Depois da surpresa com a exposição do Ziraldo no CCBB, fui na vernissage de Toys é Nóis, de Claudia Hersz, nesta última quarta-feira. Minha amiga Isabel Sanson Portella é a curadora dessa exposição que me deixou com a impressão de que o lúdico é a tendência atual. As obras de Claudia são cheias de questionamentos que levam o espectador a auto-reflexões e resgates mnemônicos incríveis! Não guardei o nome das obras, mas destaco o avestruz (eese aí ao lado que me fez viajar), o rei leão (que eu quero!), o bobo da corte e a incrível moldura que todo mundo ficava boquiaberto e perguntava como era feita! A expoisção tem um tamanho ótimo, pois é pequena, mas permite que você perca o devido tempo refletindo sobre cada obra.
E na sala ao lado está a exposição do artista plástico Paulo Santos com as telas de técnicas mistas meio surrealistas meio pop tupiniquim. Destaco a releitura do clássico "Nascimento de Vênus" de Botticelli, colocando um índia sobre vitórias régias em uma nova paisagem brasileira, e as ilusões gráficas da obra "Morro" (que me lembraram o chão da faculdade onde estudei!).
As exposições estão no Centro Cultural da Justiça Federal no Centro do Rio, até o dia 10 de outubro. São gratuitas, gente!
E na sala ao lado está a exposição do artista plástico Paulo Santos com as telas de técnicas mistas meio surrealistas meio pop tupiniquim. Destaco a releitura do clássico "Nascimento de Vênus" de Botticelli, colocando um índia sobre vitórias régias em uma nova paisagem brasileira, e as ilusões gráficas da obra "Morro" (que me lembraram o chão da faculdade onde estudei!).
As exposições estão no Centro Cultural da Justiça Federal no Centro do Rio, até o dia 10 de outubro. São gratuitas, gente!
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Acontecendo!
Ano passado, meu lema era deixar fluir... seguir o rumo das coisas do jeito que elas são, sem sofrer demais, me angustiar demais. Uma nova fase da minha vida estava começando e eu não queria boicotá-lo com bobagens. No fim do ano, eu prometi que esse ano seria o ano de acontecer, de dar um jeitinho das coisas fluirem a meu favor. Lembram da vontade de fazer xixi?
Mas o ano começou brabo. O primeiro semestre foi um mega inferno astral, ratificando minha idéia da minha prematuridade com esse malefício astrológico. Sorte a minha que ainda estava no mode Let it flow... Foi difícil? PACAS (como diria Fernanda Young)! Tantas coisas novas e sem explicação... e a maioria não tão positiva! Mas como sou um craque de bola, dei um drible bonito e segui a jogada.
Aí hoje eu recebi um torpedo de celular dizendo que o sol voltou a brilhar no nosso gélido Rio de Janeiro por minha causa. Claro que não tenho a pretensão de acreditar nisso, mas fico feliz de pensar que a partir de agora o tempo vai estar melhor pra mim.
Mas o ano começou brabo. O primeiro semestre foi um mega inferno astral, ratificando minha idéia da minha prematuridade com esse malefício astrológico. Sorte a minha que ainda estava no mode Let it flow... Foi difícil? PACAS (como diria Fernanda Young)! Tantas coisas novas e sem explicação... e a maioria não tão positiva! Mas como sou um craque de bola, dei um drible bonito e segui a jogada.
Aí hoje eu recebi um torpedo de celular dizendo que o sol voltou a brilhar no nosso gélido Rio de Janeiro por minha causa. Claro que não tenho a pretensão de acreditar nisso, mas fico feliz de pensar que a partir de agora o tempo vai estar melhor pra mim.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Aquecido pela arte!
Neste último final de semana gélido, resolvi sair debaixo das cobertas para ver algumas exposições no Centro da Cidade do Rio de Janeiro... que boa pedida (gratuita)!!! Fui ao CCBB, ao Centro Cultural dos Correios e ao Caixa Cultural, e fiquei maravilhado! Só senti falta de mais... MUITO MAIS divulgação...
O CCBB está se tornando meu ponto preferido. Eles estão com três exposições de tirar o fôlego: Anita Malfatti: 120 anos de nascimento, Expedição Langsdorff e Zeróis: Ziraldo na tela grande! Todas obrigatórias!
Em seguida fui para o Centro Cultural dos Correios que sempre abriga várias exposições interessantes. Dessa vez só vi Goeldi - O encantador de sombras, cerca de 120 obras, entre xilogravuras, ilustrações, livros e desenhos, para homenagear o cinquentenário de morte desse grande artista. Confesso que é meio excessiva, beirando o cansativo, mas é um excelente registro. Fica até 5 de setembro.
Fechei meu domingo no Caixa Cultural com uma ótima exposição Sérgio Rodrigues: um designer dos trópicos, com inúmeros móveis desse grande designer e artista brasileiro. Fiquei feliz em ver que fui usuário de alguns dos móveis que ele fez e me orgulhei ao ter idéia da importância desse brasileiro no cenário do design mundial. Ponto pra nós!
Como o título deste post já entrega, cheguei em casa aquecido.
O CCBB está se tornando meu ponto preferido. Eles estão com três exposições de tirar o fôlego: Anita Malfatti: 120 anos de nascimento, Expedição Langsdorff e Zeróis: Ziraldo na tela grande! Todas obrigatórias!
ANITA MALFATTI: 120 obras, entre pinturas, gravuras e desenhos com algumas inéditas. O homem amarelo, A boba (imagem), Retrato de Mário de Andrade, A estudante... ainda preciso escrever mais? Uma beleza de passagem pela obra dessa artista moderna brasileira que afirma: "procurei por todas as técnicas, até me achar na simplicidade". Fica até 26 de setembro.
EXPEDIÇÃO LANGSDORFF: Na continuação da Anita, a gente já cai nessa interessante e educativa exposição. Ela é bem grande, mas a qualidade do material de Rugendas, Taunay e Hercule Florence vale a passada. São centenas de desenhos belíssimos de uma técnica apuradíssima que retratam a natureza e os tipos brasileiros encontrados pelos caminhos. Até os inacabados são lindos! Fiquei de queixo caído em alguns momentos! Fica até 26 de setembro.
ZERÓIS: IMPERDÍVEL! Sério! Sempre achei o trabalho do Ziraldo ótimo, mas fiquei meio preso com O Menino Maluquinho e os eternos cartazes da Feira da Providência. De repente, me deparo com 44 quadros incríveis, de humor perfeito e técnica admirável (ainda não sei como ele consegue fazer degradés!). Pra quem é fã de quadrinhos de super-heróis e arte, é um show! Suas releituras de obras famosas são educativas! E seus estudos, inspiradores! Fica até 19 de setembro!
Em seguida fui para o Centro Cultural dos Correios que sempre abriga várias exposições interessantes. Dessa vez só vi Goeldi - O encantador de sombras, cerca de 120 obras, entre xilogravuras, ilustrações, livros e desenhos, para homenagear o cinquentenário de morte desse grande artista. Confesso que é meio excessiva, beirando o cansativo, mas é um excelente registro. Fica até 5 de setembro.
Fechei meu domingo no Caixa Cultural com uma ótima exposição Sérgio Rodrigues: um designer dos trópicos, com inúmeros móveis desse grande designer e artista brasileiro. Fiquei feliz em ver que fui usuário de alguns dos móveis que ele fez e me orgulhei ao ter idéia da importância desse brasileiro no cenário do design mundial. Ponto pra nós!
Como o título deste post já entrega, cheguei em casa aquecido.
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