Na última Copa do Mundo de Futebol na África do Sul (em 2010), a Sky TV lançou dois comerciais maravilhosos com a lindíssima Gisele Bündchen comentando dois lances cruciais das carreiras dos craques Romário e Pelé. Divirtam-se:
Bom demais, entende?
sábado, 18 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Entre trópicos
A incrível estante "Fear", de Ivan Capote. |
A curadoria (da cubana Íbis Hernández Abascal e da brasileira Marisa Flórido Cesar) queria estabelecer pontos de contato entre artistas contemporâneos dos dois países (11 de cada) e somos presenteados com expressões de altíssima qualidade. São obras que se relacionam em diversos suportes e nos oferecem olhares distintos e interessantes sobre seus discursos, como o Hino dos Vencedores, de Cadu, e o Mundo Interpretado IV, de Glenda León. Gastem tempo na excelente parede de Lázaro Saavedra.
Tenho pouco a escrever porque acho que todos deveriam ter essa experiência. Fica até 25 de março.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Modigliani e os outros
Fui ver a exposição Modigliani - Imagens de uma vida no Museu Nacional de Belas Artes, que está sendo descrito como um dos mais importantes eventos do calendário oficial do Momento Itália-Brasil em 2012. São 54 pinturas, 5 esculturas não-originais, 55 desenhos, 2 livros e 1 litografia, além de documentos, fotos, diários e manuscritos de Modigliani e de importantes artistas da sua época, num total de 230 peças para o público ter acesso a um rico panorama da vida artística parisiense e italiana do século XX.
E é com isso em mente que você deve ir à exposição. Não vá esperando ver inúmeras obras de Modigliani. Elas estão lá no centro das salas, mas as paredes estão lotadas de outros artistas que contextualizam o pintor. Essa estratégia só se mostra válida na última sala, onde vemos a pintura da jovem Céline Howard (abaixo) feita por ele e por outro pintor. A modelo posou para os dois, mas as visões são completamente diferentes. Veja primeiro a de Modigliani e tente imaginar como seria a modelo. Depois veja a do outro pintor, que é mais anatomista e, portanto, se aproxima um pouco mais da realidade.
É interessante ver a cronologia da vida do artista que liga sua deterioração física ao seu amadurecimento artístico. Toda sala tem um bom panorama explicativo. Mas são poucas as legendas que explicam as tais fotos, diários e manuscritos. Dá vontade de saber mais. Dá vontade de entender melhor o processo que o levou conhecer e trabalhar com esculturas, pois é visível o quanto isso influenciou sua pintura.
Boa, mas me deu a impressão que poderia ter sido melhor. Tinha potencial para isso. Me deu até vontade de me fazer a la Modigliani...
Autorretrato digital a partir do retrato de Raymond Radiguet, pintado por Amedeo Modigliani |
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
As mulheres que não amavam os homens
Já vi o filme faz mais de uma semana. Demorei pra escrever para poder digeri-lo. Antes de mais nada digo o seguinte: não li o livro. Portanto, não me importa se o livro é melhor do que o filme. Também não vi a versão sueca. O que quero dizer é que vou falar exclusivamente das impressões que tive da versão hollywodiana de Millennium - Os homens que não amavam as mulheres (The girl with the dragon tattoo, 2011).
Resumindo (muito) a história que eu vi: Mikael Blomkvist (Daniel Craig) é um jornalista que perde a credibilidade por não ter provas para desmascarar um esquema de corrupção. Ele aceita o trabalho de investigar a morte da jovem herdeira de um império industrial há mais de 40 anos. Para isso ele conta com a ajuda da desajustada Lisbeth Salander (Rooney Mara), uma hacker fora de série que enfrenta suas próprias dificuldades sociais.
Cara... a melhor coisa que fiz foi ter iso ver esse filme sem qualquer premissa, preconceito ou expectativa. O impacto foi gigante! Eu costumo desenvolver teorias na minha cabeça em filmes com algum tipo de mistério e sempre tenho um suspeito, mas dessa vez não deu. Até cheguei a aventar o que acontece no fim, mas a trama me prendeu. Lisbeth me prendeu.
Pelo que entendi, o diretor David Fincher queria isso mesmo: ver a história através de Lisbeth. Então, ponto pra ele e pra interpretação de Mara (que foi obviamente indicada ao Oscar e outros vários prêmios). Eu não curti muito a edição picotada do filme. Antes das histórias de Mikael e Lisbeth finalmente se encontrarem, vemos pedacinhos curtos de ambos e ficamos ansiosos por mais e mais. Até porque os dramas de Lisbeth são terríveis. Uma porrada! E as reações delas são ainda mais terríveis. São várias porradas! A agressividade de suas respostas parece desenterrar algo de dentro da gente. Por isso, inverti o título neste post.
Apesar do intrigante mistério com vários bons atores (como Christopher Plummer, Stellan Skarsgard, Robin Wright, Joely Richardson etc), o que a gente quer saber mesmo é se Lisbeth vai ter um final feliz no meio da aridez gélida da Suécia. Em uma parte do filme, Lisbeth parece querer se tornar um homem para assumir a responsabilidade e o poder de si mesmo. Mas queremos enxergar a doce menina por trás das esquisitices da sofrida cyber punk e dos frios relacionamentos que vemos por todos os lados.
E aí temos o fim do filme. O choque. Um filme sem final feliz. Aquele que mantém a integridade da excelente personagem. Corações despedaçados na telona e nas poltronas.
Gostei muito do filme. A cena do estupro vai ficar gravada na minha cabeça. A resposta de Lisbeth também.
Resumindo (muito) a história que eu vi: Mikael Blomkvist (Daniel Craig) é um jornalista que perde a credibilidade por não ter provas para desmascarar um esquema de corrupção. Ele aceita o trabalho de investigar a morte da jovem herdeira de um império industrial há mais de 40 anos. Para isso ele conta com a ajuda da desajustada Lisbeth Salander (Rooney Mara), uma hacker fora de série que enfrenta suas próprias dificuldades sociais.
Cara... a melhor coisa que fiz foi ter iso ver esse filme sem qualquer premissa, preconceito ou expectativa. O impacto foi gigante! Eu costumo desenvolver teorias na minha cabeça em filmes com algum tipo de mistério e sempre tenho um suspeito, mas dessa vez não deu. Até cheguei a aventar o que acontece no fim, mas a trama me prendeu. Lisbeth me prendeu.
Pelo que entendi, o diretor David Fincher queria isso mesmo: ver a história através de Lisbeth. Então, ponto pra ele e pra interpretação de Mara (que foi obviamente indicada ao Oscar e outros vários prêmios). Eu não curti muito a edição picotada do filme. Antes das histórias de Mikael e Lisbeth finalmente se encontrarem, vemos pedacinhos curtos de ambos e ficamos ansiosos por mais e mais. Até porque os dramas de Lisbeth são terríveis. Uma porrada! E as reações delas são ainda mais terríveis. São várias porradas! A agressividade de suas respostas parece desenterrar algo de dentro da gente. Por isso, inverti o título neste post.
Apesar do intrigante mistério com vários bons atores (como Christopher Plummer, Stellan Skarsgard, Robin Wright, Joely Richardson etc), o que a gente quer saber mesmo é se Lisbeth vai ter um final feliz no meio da aridez gélida da Suécia. Em uma parte do filme, Lisbeth parece querer se tornar um homem para assumir a responsabilidade e o poder de si mesmo. Mas queremos enxergar a doce menina por trás das esquisitices da sofrida cyber punk e dos frios relacionamentos que vemos por todos os lados.
E aí temos o fim do filme. O choque. Um filme sem final feliz. Aquele que mantém a integridade da excelente personagem. Corações despedaçados na telona e nas poltronas.
Gostei muito do filme. A cena do estupro vai ficar gravada na minha cabeça. A resposta de Lisbeth também.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
O que é um churrasco afinal?
Na minha pelada, churrasco é chamado de "coice de porco" (nome dado pelo Chicão graças a quantidade diminuta de carnes). Mas como funciona um churrasco afinal...
Escrito por uma mulher
O churrasco é a única coisa que um homem sabe cozinhar, e quando um homem se propõe a realizá-lo, ocorre a seguinte cadeia de acontecimentos:
- A mulher vai ao supermercado comprar o que é necessário.
- A mulher prepara a salada, arroz, farofa, vinagrete e a sobremesa.
- A mulher tempera a carne e a coloca numa bandeja com os talheres necessários, enquanto o homem está deitado próximo à churrasqueira, bebendo uma cerveja.
- O homem coloca a carne no fogo.
- A mulher vai para dentro de casa para preparar a mesa e verificar o cozimento dos legumes.
- A mulher diz ao marido que a carne está queimando.
- O homem tira a carne do fogo.
- A mulher arranja os pratos e os põe na mesa.
- Após a refeição, a mulher traz a sobremesa e lava a louça.
- O homem pergunta à mulher se ela apreciou não ter que cozinhar e, diante do ar aborrecido da mulher, conclui que elas nunca estão satisfeitas...
Direito de resposta masculino
- Nenhum churrasqueiro, em sã consciência, iria pedir à mulher para fazer as compras para um churrasco, pois ela iria trazer cerveja Kaiser, um monte de bifes, asas de frango e uma peça de picanha de 4,8 Kg que o açougueiro disse ser "ótima", pois não conseguiu empurrar para nenhum homem.
- Salada, arroz, farofa, vinagrete e a sobremesa, ela prepara só para as mulheres comerem. Homem só come carne e toma cerveja.
- Bandeja com talheres? Só se for para elas. Homem que é homem come churrasco como tira-gosto e belisca com a mão, oras!
- Colocar a carne no fogo??? Tá louca??? A carne tem que ir para grelha ou para um espeto que, a propósito, tem que ser virado a toda hora.
- Legumes??? Como eu já disse, só as mulheres comem isso num churrasco.
- Carne queimando??? O homem só deixa a carne queimar quando a mulherada reclama: "não gosto de carne sangrando"; "isto está muito cru"; "tá viva?". Após a décima vez que você oferece o mesmo pedaço que estava ao ponto uma hora antes, elas acabam comendo a carne tão macia quanto o espeto e tão suculenta quanto um pedaço de carvão.
- Pratos? Só se for para elas mesmas!
- Sobremesa? Só se for mais uma Skol.
- Lavar louça? Só usei meus dedos!!! (e limpei na bermuda).
Realmente, as mulheres nunca vão entender o que é um churrasco...
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