quinta-feira, 20 de março de 2008

Páscoa

Feliz Páscoa... ou seja... COMAM CHOCOLATES!

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EASTER
Happy Easter... or... EAT CHOCOLATES!

quarta-feira, 19 de março de 2008

"Felicidade não se compra, mas se herda"

Esse foi o título de uma matéria que saiu no jornal O Globo (16/3). Vou colocar aqui alguns tópicos pra refletirmos sobre a "infeliz" tentativa de "concretizar" o abstrato:


  • Em entrevista, uma pesquisadora americana diz que a felicidade é mensurável. Na mesma entrevista ela diz que a noção de felicidade é diferente para cada um, mas que a busca pela felicidade é universal. Tá... então como se mede uma coisa que é diferente pra cada um? Sei...
  • Bom... o maior objetivo da matéria é apresentar os fatos científicos que provam que a felicidade é genética, ou seja, existem genes que determinam em até 50% o grau de felicidade em cada um de nós (10% seriam os desejos realizados e 40% as posturas tomadas).
  • Diz que dinheiro, carreira e casamento não garantem felicidade, mas momentos passageiros de alegria... ou seja... falaram o óbvio.
  • Completa dizendo que pessoas mais sociáveis, ativas, estáveis, trabalhadoras e consciensiosas tendem a ser mais felizes... DÃÃÃÃÃÃÃÃ!
  • Aí vieram com um papo de "adaptação hedonística" que nada mais é do que a insatisfação intrínseca do ser humano que faz ele se satisfazer rápido e desejar outra coisa assim que realiza uma conquista. Mais obviedade... aliás... ainda bem que somos "hedonisticamente adaptados" ou seríamos um bando de conformados com o que temos e não sairíamos em busca de mais nada.
  • O estudo foi feito em gêmeos univitelinos e bivitelinos... Eu não sou gêmeo. Como é que fica?
É muito válido lembrar que uma dessas pesquisas recebeu 1 milhão de dólares para chegar a essas conclusões. E ainda vai receber mais dinheiro para tentar entender porque os tais momentos passageiros de alegria tem durações diferenciadas.

Será que alguém entende realmente de biologia e leu os estudos evolucionistas? Aqueles que dizem que por sermos diferentes temos mais chances de sobreviver? Isso é o básico. Se formos complicar com as variáveis de constituição social e cultural que a humanidade possui, acho que vou preferir comprar a felicidade ao invés de medi-la através dos genes que divido com meu doppelgänger...

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YOU CAN'T BUY HAPINNESS, BUT YOU CAN HERD IT
That was the title of an article. Here the highlights to reflect:
  • An interview with an American researcher says that we can measure hapiness. For her, the awareness of hapiness is different for each one of us, but the search for hapiness is universal. Ok... so... how can we measure something that is different for each one of us? I see...
  • Then... the article aims to use scientific facts to proves that some gens are responsible for 50% of our hapiness (10% would be realized dreams and 40% would be taken attitude).
  • It says that money, career and marriage not garantee hapiness, but short moments of joy... mmmm... obvious, right?
  • The it says that sociable, active, stable, working conscient people have a tendeny to be happy... DÃÃÃÃÃÃÃÃÃ!
  • The study was made in twins. I am not a twin. Then what?
And I have to say that the study received 1 million dollars to get those conclusions. It will receive more to discover why short moments of joy are short... Does anyone there really understand a little o biology or read and evolucionary study? The basic usually says that humanity has more chance to survive because it has lots of differences among its individuals. And the social and cultural variables? Well... I prefer to BUY hapinees than measure it with my doppelgänger's gens...

terça-feira, 18 de março de 2008

Antes de partir, viva!

Vou reproduzir aqui trechos da coluna escrita por Martha Medeiros na Revista de domingo do jornal O Globo (16/03). Vale a pena ler e refletir:

"Um filme cujos protagonistas são Jack Nicholson e Morgan Freeman, com diálogos bem construídos e um humor inteligente, já entra em cartaz com vantagem, mesmo que o roteiro não seja um primor de originalidade."

"(...) Ficamos sempre correndo atrás de fórmulas novas, efeitos mirabolantes e impactos que nos desestabilizem, quando deveríamos nos dedicar mais a reforçar certas verdades. E a verdade do filme, se pudesse ser resumida numa frase seria: aproveite o tempo que lhe resta. (...)"

"Você, eu e cerca de bilhões de homens e mulheres também estamos com a sentença decretada, só não sabemos o dia e a hora. Está certo que é morbidez pensar sobre isso quando se é muito moço, mas alcançando uma certa maturidade, já dá para parar de se iludir com vida eterna, amén. Com dinheiro ou sem dinheiro, faça valer a sua passagem por aqui. Não sei se você percebeu, mas viver é nossa única opção real. Antes de nascermos, era o nada. Depois, virá mais uma infinidade de nada. Essa merrequinha de tempo entre dois nadas é um presentaço. Não seja maluco de desperdiçar."

"Reconheçamos o básico: uma vida sem amigos é uma vida vazia. O mundo é muito maior que a sala e a cozinha do nosso apartamento. A arte proporciona um sem-número de viagens essenciais para o espírito. E amar é disparado a coisa mais importante que existe."

"Que mais? Demediocrize a sua vida. Procure seus 'desaparecidos', regate seus afetos. Aprenda com quem tiver algo a ensinar, e ensine algo àqueles que estão engessados em suas teses de certo e errado. Troque experiências, troque risadas, troque carícias. Não guarde tantos segredos e tantos rancores. Faça um inventário do que vale a pena preservar e do que vale a pena desvencilhar-se. E desvencilhe-se mesmo."

Muito bom. Principalmente a parte de reavaliar sua vida. Pra quem gosta de fazer listas obssessivas como eu, é um prato cheio! Ainda bem que já comecei a fazer algumas dessas coisas há algum tempo... há quase 5 anos...

segunda-feira, 17 de março de 2008

Super-heróis da TV

Esta é a capa feita pelo incrível artista Alex Ross para o livro "Age of TV heroes" (Era dos heróis da TV). Na imagem aparecem George Reeves como Super-Homem, Adam West como Batman, Jackson Bostwick como Capitão Marvel e Lynda Carter como Mulher-Maravilha.

Tirando a série do Super-Homem, eu acompanhei as reprises dessas séries antes de me tornar um viciado em quadrinhos de super-heróis. As interpretações dos quatro atores em suas respectivas séries de TV foram tão marcantes que é difícil olhar para eles sem lembrar dos personagens. Acho que posso considerá-los responsáveis, junto com os desenhos animados, pela minha entrada neste mundo de fantasia e cultura.

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TV SUPERHEROES
This the cover made by the incredible Alex Ross for the book "Age of TV heroes". The image has George Reeves as Superman, Adam West as Batman, Jackson Bostwick as Captain Marvel and Lynda Carter as Wonder Woman. These actors were so great that it's imposible to look at them and do not remember the characters. I didn't see the Superman series, but the others are responsible for my "comics addiction".

domingo, 16 de março de 2008

"Prioridades de primeiro mundo"

Vou reproduzir aqui trechos da coluna escrita pela apresentadora Maria Paula na Revista de domingo do jornal O Globo (16/03). Salvas as devidas proporções e excluídas as claras generalizações, vale a pena ler e refletir:

"O que você considera prioridade? No Brasil, de forma geral, a família está acima de tudo. Mas por quê/ Seria por nossa herança cristã? Ou talvez por nosso jeitinho afetuoso, ou por nosso estilo de vida paternalista? O fato é que a família é a maior instituição do país e por isso achamos muito normal que os filhos vivam na casa dos pais até uma idade avançada, sendo, inclusive, sustentados por eles sem nenhum problema. Consideramos mais do que o normal os pais darem o primeiro carro para os filhos quando esses completam 18 anos, por exemplo. Assim como achamos natural que arquem com todas as despesas da formação intelectual de sua prole, e por aí vai..."

"Talvez por isso também as mulheres grávidas, as crianças e os idosos tenham reservados para si um tratamento tão diferenciado, que inclui desde direitos legalmente estabelecidos, como o de não ter que enfrentar filas, até uma deferência especial da sociedade, como ser atendido com mais respeito, simpatia etc. Quanto mais inserido no contexto familiar, mais mordomias lhes são reservadas."

"Já nos Estados Unidos, os dólares servem como referência na hora de estabelecer prioridades. Lá (...) os que têm muito dinheiro são sempre os primeiros. Os que têm mais ou menos vêm depois e, por último, literalmente no fim da fila, ficam os menos abastados. Não importa, por exemplo, que uma mulher grávida esteja com uma outra criança no colo no aeroporto, diante de um portão de embarque lotado, e nem que, ao lado dela esteja uma senhora numa cadeira de rodas. Em situações assim, grávidas e idosos com dificuldade de locomoção não são considerados prioridade nos países do chamado primeiro mundo. (...) Lá a prioridade é a grana."

"Enquanto isso, no nosso querido país tropical de terceiro mundo, uma mulher barriguda é alvo de todo tipo de gentilezas, olhares carinhosos no meio da rua, comentários amáveis. (...) Todo mundo quer proteger, cuidar, ajudar uma grávida. Fico feliz por ser brasileira nessas horas. É muito mais civilizado tentar preservar uma mulher grávida do que uma perua milionária. (...)"

Eu sempre digo que o Brasil não tem furacões, vulcões, maremotos, terremotos e outros grandes desastres naturais, no entanto, tem um povo de dar dó. Mas lendo esse texto, penso que realmente a esperança deve ser a última que morre.