sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Ao Oscar com: INTERESTELAR

Após ver a Terra quase sem reservas naturais e a humanidade morrendo de fome e de uma praga respiratória, um grupo de astronautas recebe a missão de verificar possíveis planetas para receberem a população mundial, possibilitando a continuação da espécie. Cooper (Matthew McConaughey) é chamado para liderar o grupo e aceita a longeva missão sabendo que provavelmente nunca mais verá sua filha Murph (Mackenzie Foy e Jessica Chastain). Ao lado de Brand (Anne Hathaway), Jenkins (Marlon Sanders) e Doyle (Wes Bentley), ele seguirá em busca de uma nova casa. Com o passar dos anos, sua filha investirá numa própria jornada para também tentar salvar a população do planeta.

Essa é a premissa de Interestelar (Interstellar, 2014), filme de Christopher Nolan, diretor considerado visionário depois de A Origem e da reformulação do Batman. Somos arrebatados por interessantíssimas questões sobre a ação da gravidade sobre o tempo. Temos buracos negros, novos planetas e muito a se pensar sobre o universo e nosso lugar aqui. Mas fica algo no ar... como se não soubéssemos aonde o filme quer chegar. Mas Nolan nos dá um fim. Um final tão interessante e questionador que muito compararam o filme a obra-prima de Kubrick, 2001: Um odisseia no espaço (2001: A space odyssey, 1968).

Só que Nolan que responder as perguntas. Ele não conseguir deixar pontas soltas para que nós meros mortais pensássemos. E aí... sua explicação é ruim. Muito ruim. Usar o tempo como desculpa para uma humanidade evoluída que consegue viver em outras dimensões fez sentido no filme, mas não na realidade. Concorre a vários Oscars técnicos (Direção de Arte, Trilha Sonora, Edição de Som, Mixagem de Som e Efeitos Visuais) e deve levar alguns, mas tirou da gente a liberdade de pensar, filosofar e imaginar, nos dando uma resposta tosca e fraca. Pena. Ficou atrás até de Gravidade, inclusive no design de cartazes.

Ao Oscar com: GAROTA EXEMPLAR

Já vi Garota Exemplar (Gone girl, 2014) há séculos, mas realmente não achei digno de comentar. É MUITO RUIM! Foi tanta crítica positiva por causa do Ben Affleck e do diretor David Fincher que minhas expectativas se elevaram.

O primeiro terço do filme, onde se constrói o thriller, é interessante e intrigante. Faz a gente prestar atenção em todos os detalhes pra tentar determinar o que aconteceu. Só que aí... a gente fica sabendo tudo! E tudo é sem pé nem cabeça! Num mundo que já vivenciou 15 temporadas de CSI não dá pra ser tão complicado identificar digitais e DNAs. Fora isso... que homem idiota é esse? O papel de Affleck é irreal. O mundo do filme é surreal. Se ele existe, eu tô fora dele.

Rosamund Pike recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz, mas é impossível ganhar. Até acho que ela evoluiu bastante, mas Julianne Moore deve levar fácil fácil a estatueta.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Ao Oscar com: CAMINHOS DA FLORESTA

A indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pela bruxa de Caminhos da Floresta (Into the woods, 2014) é a DÉCIMA NONA de Meryl Streep, que continua sendo a intérprete mais indicada da história, tanto entre atrizes quanto atores. Isso somado ao fato de eu ser fã dessa mulher e ao elenco estrelado (Johnny Depp, Chris Pine e Emily Blunt) me levaram para ver essa adaptação do musical de 1987 da Broadway na telona. E que arrependimento! Ruim demais!

Estou até agora me perguntando o que levou Streep a fazer isso. O fato de ter sido indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante coloca em cheque a qualidade das atuações no ano. Se ela ganhar, colocará em cheque a credibilidade do prêmio. E o que fez Depp aceitar um papel mínimo e ridículo como o Lobo? Fico achando que a tentativa era de alavancar Anna Kendricks e colocar Daniel Huttlestone (o João-Pé-de-Feijão, que esteve em Os Miseráveis) e Lilla Crawford (a chatérrima Chapeuzinho Vermelho) como expoentes do cinema musical. A canastrice forçada (ou não) de Chris Pine rende o melhor momento do filme: na cachoeira com seu irmão sem nome, disputando o posto de brega sofredor.

Os contos de fadas que conhecemos já são uma releitura romântica dos reais escritos pelos irmãos Grimm. Agora existe uma onda de "desconstrução para o século 21" que não sei se está dando certo. Tipo... você sabia que existe um movimento virtual contra o filma da Bela Adormecida e da Branca de Neve porque elas aceitam ser beijadas por um desconhecido enquanto dormem e isso se caracteriza como abuso? Não sabia? Pois é... Aqui no caso é contar um pouco do pós-"Felizes Para Sempre" e mostrar que a vida não é bem um conto de fadas. Pra quê, gente? Tirar a magia? E esse filme ainda tenta juntar vários contos num só (Cinderela, João e o Pé-de-Feijão, Chapeuzinho Vermelho e Rapunzel) com ajuda de um outro sem graça ou razão... ou você gostou da fraca história do padeiro e sua esposa?


Fora isso, temos praticamente só um cenário (porque ficamos na floresta em 98% do filme) e uma música (veja de novo e ouça que a expressão into the woods é repetida exaustivamente em quase todas as canções). Além de Streep, o filme concorre nas categoria de Direção de Arte e Figurino. Pode levar o de figurino, pois, além de bom e relevante, é a DÉCIMA PRIMEIRA indicação de Colleen Atwood, um recorde da categoria. São mutos recordes para um filme tão medíocre em sua tentativa de ser original e atual.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Ao Oscar com: O JOGO DA IMITAÇÃO

E quando você é um herói mas ninguém pode saber? Pra mim, essa é a verdadeira premissa d'O Jogo da Imitação (The imitation game, 2014), filme que conta a história do gênio matemático Alan Turing.

E quem é ele afinal? Poderíamos reduzi-lo ao epíteto de "Pai da Computação Moderna" e adicionar a isso o fato dele ter se suicidado por ser gay. No entanto, precisamos colocar acima disso que Turing foi um dos responsáveis pelo fim da Segunda Guerra Mundial ao conseguir quebrar o código das mensagens nazistas. É claro que uma biografia cinematográfica precisaria abordar a questão sexual, até porque segredos são parte da trama. Mas será que o fato de ter salvado milhões de vidas não deveria ser mais importante do que o que ele fazia na cama? Quantos gays não foram impedidos de viver suas vidas e até mesmo de salvarem outras vidas ou realizarem grandes feitos para toda a humanidade porque alguns são incapazes de aceitar um amor e um desejo diferentes do considerado normal? Guardadas as devidas proporções, qual a diferença da castração química que Turing sofreu no fim da vida com as atrocidades feitas pelos nazistas contra os homossexuais nos campos de concentração?

Um herói.
No fim do filme, sabemos que Turing se suicidou por não aguentar o tratamento hormonal, mas é possível que toda sua condição psíquica tenha contribuído pra isso. Ficamos sabendo também que a Inglaterra continuou incriminando gays por muito tempo e que a Rainha Elizabeth concedeu o perdão real a Turing... sério... perdoar o quê? Ele ter ajudado a vencer a guerra? A rainha deveria ter pedido perdão! Isso sim! (Em pesquisa, fiquei sabendo que, em 2009, o primeiro-ministro inglês pediu perdão formal pelo tratamento dado a Turing. Preferi não apagar o texto que escrevi porque acho que isso deveria ter sido dito no filme e ficou parecendo que ele deveria ser perdoado)

Bom... sobre o filme em si... não gostei da edição do filme. Temos três tramas cronológicas que fazem um vai e vem desnecessário. A história deveria ter seu curso da guerra em diante. Sua infância deveria ter sido um flashback curto, no início da construção de sua máquina para explicar o nome que ele deu. Sua homossexualidade seria sim falada durante o filme, mas só abordada melhor na sequência final para que as questões que levantei no parágrafo anterior ficassem mais claras. Portanto, não entendi sua indicação ao Oscar de Melhor Edição.

Também está na disputa de Melhor Filme, Diretor, Ator, Atriz Coadjuvante, Roteiro Adaptado, Trilha Sonora e Direção de Arte. Para os que veem a série The Big Bang Theory, é impossível não ver o Sheldon no início (ainda mais sabendo que Jim Parsons é gay) da atuação de Benedict Cumberbatch. A fragilidade e o lado antissocial do personagem lhe renderam a indicação, mas seus concorrentes... O resto do elenco está bem, só não gosto mesmo da Keira Knightley... nem indicada. Então acho que só a direção de arte pode disputar algo.


Acho que o filme deveria ser utilizado em escolas para abrir uma série de debates. Digo isso não pela sua qualidade, mas por sua importância histórica e social.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Ao Oscar com: A TEORIA DE TUDO

Eu sou fã da Física que tenta explicar nosso universo, então, achei A teoria de tudo (The theory of everything, 2014) um filme bem interessante. Na verdade, o lado genial do físico (ainda vivo) Stephen Hawking é quase deixado de lado (um documentário funcionaria melhor nesse caso): o filme é baseado no livro escrito por Jane Wilde Hawking (Travelling to Infinity: My Life with Stephen), ex-esposa de Stephen, interpretada muito bem (mas não para um indicação) por Felicity Jones. Ficamos em torno de como a doença (esclerose lateral amiotrófica) o afetou e - principalmente - afetou a todos a sua volta. É emocionante demais! Doloroso, difícil, forte. Força essa que vemos não só no cérebro tanto genial quanto falho de Hawking, mas no amor sacrificante de Jane. Não tem como você não questionar a sua própria vida o tempo (que tanto persegue o gênio) inteiro.

Quando um filme conta uma história real, normalmente procuramos duas coisas: particularidades interessantes que não vieram a público (aqui é "tudo o que você queria saber sobre sexo mas tinha medo de perguntar") e atores que se aproximam dos personagens reais e dão veracidade aos fatos na telona. Meryl Streep fez isso na Dama de Ferro. E Eddie Remayne encarnou fisicamente o gênio. Para quem conhece o físico, são vários os momentos que o espectador se perde: Remayne se torna Hawking. A disputa do Oscar de Melhor Ator fica forte.


Também disputa Filme, Atriz, Roteiro Adaptado e Trilha Sonora no Oscar. Tenho a impressão que vai sair de mãos abanando, o que não invalida sua intensa qualidade. Quero até encarar a leitura do livro de Hawking!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Ao Oscar com: BIRDMAN

Quase metalinguístico. Quase biográfico. Foram as duas coisas que pensei ao sair de Birdman (ou a Inesperada Virtude da Ignorância) [Birdman (or the Unexpected Virtue of Ignorance, 2014). O diretor Alejandro Gonzáles Iñarritu realiza um exercício cinematográfico de tomada única, ou seja, a câmera não pára, fica o tempo inteiro presente como se fosse um personagem do filme, como se fosse o espectador. O cenário é a coxia de um teatro da Broadway e seu entorno somente. Ficamos confinados nesse espaço e imersos nas relações.

O filme conta a história de Riggan Thompson, um ator que no passado foi famoso por interpretar um super-herói (o Birdman) tentando retomar seu prestígio e sua carreira ao escrever, dirigir e estrelar uma peça na Broadway em meio ao novo mundo das subcelebridades e redes sociais. Não à toa, o ator chamado para estrelar esse filme foi Michael Keaton, o eterno Batman. E é por essa razão que vários momentos parece um filme feito para ele. Até as frases são perfeitas para o filme e - talvez - para a carreira de Keaton! Acho que ele se reposicionou como ator e nós o redescobrimos. Pode vir um Oscar.


Edward Norton surpreende com um papel irritante e diferente do que estou acostumado a vê-lo (mesmo sabendo que ele fez algo bem parecido com ele mesmo na vida real), enquanto Naomi Harris está chatíssima e apagada. Já Emma Stone se fixa como uma atriz MUITO talentosa. Até Zach Galifianakis, que dificilmente seria pensado como um ator “sério” dá um show interpretando o agente de Riggan.

Apesar de ter encantado a Academia por seu lado metalinguístico, ser indicado para nove prêmios (Filme, Direção, Ator, Ator Coadjuvante, Atriz Coadjuvante, Roteiro Original, Edição de Som, Mixagem de Som e Fotografia) e ter vencido os SAG Awards de Melhor Elenco e Melhor Filme, só deve concorrer com força em dois ou três Oscars, mas perderá para Boyhood, o favorito absoluto.

É um filme diferente do usual que pode não agradar a todos. Questiona o mundo do teatro/cinema/celebridade e te leva por dentro dos personagens de uma forma sofisticada. [SPOILER] Confesso que não sei se precisava do super-herói em si. A voz e a simulação dos poderes já sustentava. Claro que ver Keaton vestido de Birdman aumenta o lado biográfico, mas o voar, as explosões... fiquei na dúvida da necessidade, mesmo com o final metafórico.

Ao Oscar com: WHIPLASH

Um dos filmes mais viscerais que já vi nos últimos tempos. Whiplash - Em busca da perfeição (Whiplash, 2014) é daqueles que te afetam fisicamente e emocionalmente.

O longa conta história de Andrew Neyman, um estudante de música que se esforça para se superar na bateria e conseguir enfim entrar na banda do rígido (e abusivo) professor Fletcher. Passamos, então, a acompanhar uma história sobre insistência que beira a obsessão: tanto Neyman que larga sua vida pessoal para se tornar um dos melhores bateristas que o mundo do jazz já viu quanto Fletcher que passa dos limites para encontrar um novo gênio da música.

Está tudo na atuação da dupla principal: o jovem Miles Teller, que se tornou o novo queridinho de Hollywood, e do espetacular J.K. Simmons. Já vi vários trabalhos de J.K., mas o que ele faz nesse filme... não vi todos os outros concorrentes ao Oscar de Ator Coadjuvante, mas acho difícil tirar dele. Ele está demais!


Ainda disputa Filme, Roteiro Adaptado, Mixagem de Som e Edição. Acho que só no Som pode disputar alguma coisa, mesmo tendo sido filmado em - impressionantes - 19 dias! Filme forte pacas.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Jabá

Já falei dos meus blogs e agora é hora de falar do meu trabalho mesmo.

www.filipechagas.com
"Casa de ferreiro, espeto de pau" é o que sempre se ouve de designers que nunca tem tempo de fazer seus portfolios ou sites da maneira correta. E eu não fujo à regra... porém, dessa vez, vou tentar manter mais atualizado tanto com as novidades que aparecerem, quanto com trabalhos antigos que já tem seu espaço mas pouca explicação. Esse layout de quadradinhos é a base (e quase minha assinatura) e está em constante mudança de tamanhos de acordo com o enfoque que quero dar ou o trabalho que está sendo realizado no momento.

No site também estão as minhas "artes" (na imagem é onde está o Mude! Muda? Mudo.) e os meus textos, que incluem alguns artigos e até mesmo minha dissertação de mestrado (na imagem é o caderno azul no canto superior direito).

Bom... e pra quem ainda não sabe... sou designer de formação. Como fiz ESDI, sou tanto designer gráfico quanto designer de produto, mas segui a linha gráfica. Tenho experiência com projetos editoriais e identidade visual de eventos, mas adoro uma construção de identidade (não à toa esse foi o tema do meu Mestrado). Minhas atividades como designer se baseiam em freelancers, pois segui a carreira acadêmica e hoje sou Coordenador do curso técnico em Comunicação Social do Instituto de Tecnologia ORT. Além de coordenar o curso, orientar os projetos finais e ensinar alguns softwares gráficos, dou aula de Artes para o Ensino Fundamental II.

É isso. :)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Curiosidades médicas

Pâté é o apelido de Paul Paterman, um designer inglês que fez interessantes peças gráficas para o Centro Médico dos escritórios da Discovery Channel no Reino Unido.

Seus olhos possuem a resolução de 576 megapixels.
Seu cérebro pode ligar uma lâmpada.
Seu espirro viaja até 160 km/h.
Seu pé pode produzir um litro de suor por dia.
As batidas do seu coração segue a música que você estiver ouvindo.

Além das imagens ótimas, essa informação do coração é sensacional!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Um triste fim

Demorei pra escrever sobre o terceiro e último filme da trilogia Hobbit porque não quis perder meu tempo. É sério... O Hobbit: A batalha dos cinco exércitos (The Hobbit: The battle of five armies, 2014) é RUIM DEMAIS! Atuações péssimas, cenas clichês, invencionices... lamentável o que fizeram com a Terra Média e já venho falando isso desde o primeiro filme. Nem os momentos bacanas (como os magos brancos enfrentando Sauron) serviram pra melhorar alguma coisa.

E tem mais:
  • O dragão morre antes do título do filme aparecer!!! Que porra é essa??? Não dava pra morrer no filme anterior ao invés de deixar o gancho escroto? Sério... horrível!
  • Que vermes são aqueles? Quem inventou isso? Pra quê se tem um livro pra seguir? Horrível!
  • Desde o último filme do Senhor dos Anéis (O retorno do rei) eu falo isso e vou continuar falando: por que não chamaram as drogas das águias desde o inicio pra acabar tudo rápido em um filme ao invés de três bombas? Horrível!

Revejo milhões de vezes a primeira trilogia, mas nunca mais quero rever o Hobbit. Nada mais a declarar.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Mitologias de todo o mundo!

A mitologia faz parte da minha vida desde a minha infância graças aos meus pais que sempre me levaram a esses mundos de histórias fantásticas e alimentaram minha curiosidade e minha cultura através de livros e viagens. A paixão pelo assunto só cresceu com um tempo, ao ponto de minha monografia de graduação em design ser sobre o assunto (um dia coloco aqui).

Das fases da lua às origens do ser humano, da formação dos cânions ao brilho das estrelas, os mitos da criação do mundo contam como o universo surgiu e porque tomou essa forma. E são essas e muitas outras histórias que apresento no meu outro blog: o Mito+Graphos.


Tem deuses gregos? Tem. Africanos? Tem. Eslavos? Tem também. Até me arrisco na mitologia vietnamita e transporto as religiões para esse universo. Sempre - é claro - com muito respeito e tolerância por todas as vertentes e formas de enxergar o mundo.

Assim como meu blog de relógios, que falei outro dia, o Mito+Graphos também está no Facebook compartilhando postagens sobre o assunto tanto do blog quanto de outros lugares. Curta lá!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Relógios e mais relógios!

Você sabia que além deste blog autoral, eu tenho um blog para falar de relógios? Isso mesmo: relógios! É o H+Min+Sec.


Pra quem não entendeu o nome complicado, é nada mais nada menos do que hora (H), minuto (Min) e segundo (Sec) com o símbolo de adição entre eles. E este blog, na verdade, começou aqui no Philos+Hippos, com minhas descobertas de incríveis medidores de tempo cheio de bossa e design. Foram tantos que, em abril de 2010, comecei o H+Min+Sec.

E o blog também tem uma página no Facebook que, além de apresentar as postagens mais recentes, compartilha as últimas novidades da relojoaria mundial através de marcas como Rolex, Ulysse Nardin, Piaget, Timex, Swatch, Bulova e muitas e muitas outras. Curta lá!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A sete chaves

No século XIII, em Portugal, havia um método de arquivamento de jóias e outros objetos valiosos: eram colocados em um baú com quatro fechaduras; cada chave era concedida a um alto funcionário do reino. Hoje em dia, usamos a expressão “guardado a sete chaves” para designar algo muito bem guardado ou oculto. O número sete foi incorporado à expressão devido o seu valor místico, algo presente nas religiões primitivas babilônicas e egípcias. Um exemplo dessa simbologia do número é a quantidade de selos com os quais os testamentos romanos eram lacrados na Idade Média.

Calma... esse aqui não é o meu blog de mitologia, o Mito+Graphos. É que parece que este blog (e os outros) está guardado a sete chaves pela falta de postagens. Mas o número sete é também o número de anos que estou com esse blog no ar. Inacreditável! Entre altos e baixos continuo aqui. O foco já mudou várias vezes, mas o lema é deixar fluir, então... que flua!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

DC em capas cinematográficas

A DC ainda não consegui chegar aos pés do universo cinematográfico da concorrente Marvel. OK... os novos Batmen são bons, mas o último filme do Superman não é bom e o do Lanterna Verde não dá pra falar muito. Pelo menos, o investimento para os próximos 5 anos está muito forte (e não estou falando do universo televisivo, onde ela vai mais longe).

Porém, enquanto não sai dos roteiros e boatos confusos, a editora resolveu ligar o cinema aos seus heróis de maneira que sabe: em capas de quadrinhos. E ficaram bem legais! Vejam (e cliquem se quiserem aumentar):

ACTION COMICS #40 inspirada em Bill & Ted – Uma Aventura Fantástica, por Joe Quinones.
AQUAMAN #40, inspirada em Free Willy, por Richard Horie.
BATGIRL #40, inspirada em Purple Rain, por Cliff Chiang.
BATMAN #40, inspirada em O máscara, por Dave Johnson.
BATMAN AND ROBIN #40, inspirada em Harry Potter e a pedra filosofal, por Tommy Lee Edwards.
BATMAN/SUPERMAN #20, inspirada em O fugitivo, por Tony Harris.
CATWOMAN #40, inspirada em Bullitt, por Dave Johnson.
DETECTIVE COMICS #40, inspirada em Matrix, por Brian Stelfreeze.
FLASH #40, inspirada em Intriga internacional, por Bill Sienkiewicz.
GRAYSON #8, inspirada em Operação Dragão, por. Bill Sienkiewicz.
GREEN LANTERN #40, inspirada em 2001: Uma odisseia no espaço, por Tony Harris.
GREEN LANTERN CORPS #40, inspirada em O planeta proibido, por Tony Harris.
HARLEY QUINN #16, inspirada em, por O prisioneiro do rock, por Dave Johnson.
JUSTICE LEAGUE #40, inspirada em Magic Mike, por Emanuela Lupacchino.
JUSTICE LEAGUE DARK #40, inspirada em Os fantasmas se divertem, por Joe Quinones.
JUSTICE LEAGUE UNITED #10, inspirada em Marte ataca!, por Marco D'Alphonso.
SINESTRO #11, inspirada em Westworld - Onde ninguém tem alma, por Dave Johnson.
SUPERGIRL #40, inspirada em O mágico de Oz, por Marco D'Alphonso.
SUPERMAN #40, inspirada em Super Fly, por Dave Johnson.
SUPERMAN/WONDERWOMAN #17, inspirada em E o vento levou..., por Gene Ha.
TEEN TITANS #8, inspirada em Garotos Perdidos, por Alex Garner.
WONDER WOMAN #40, inspirada em 300, por Bill Sienkiewicz.

Ficou MUITO BOM! As capas saem em março.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Viva!

Olha... não sei vocês... mas não dava pra ficar fazendo videozinho no Facebook pra dizer que o ano foi maravilhoso. E isso porque 2013 já tinha sido punk! Esperava um ano pra mim... afinal, era o Ano Chinês do Cavalo... mas não foi pra mim, não. Mas não dá pra focar no ruim, até porque, além de me manter saudável, esse foi um ano de esclarecimentos. Muitas coisas ficaram bem mais claras e definidas para o que vem por aí, e, assim, é mais fácil de lidar.

A partir de 19 de fevereiro de 2015, entraremos no Ano do Carneiro de Madeira, praticamente uma contraposição chinesa de 2014. Tende a ser um ano de paz, coexistência harmoniosa e tranquilidade. Conflitos mundiais serão apaziguados (tomara, gente!) e famílias se unirão. É um ano que a razão positiva precisa imperar sobre a emoção desenfreada para que a prosperidade aconteça. E isso deve ser feito com muita criatividade e humor, mas também com responsabilidade e sensibilidade.

Em compensação, é ano de Marte, o planeta vermelho que leva o nome romano do deus da guerra! De energia masculina, o planeta favorece o ano com ações empreendedoras, ousadas e desprendidas e isso tende a beneficiar atletas e possibilitar transformações mundiais. Porém, instiga a luta pelos ideais o que pode amplificar conflitos e até mesmo acidentes naturais (ou não). É um ano do desejo em todos os seus sentidos, da impulsividade e das atitudes destemperadas. Os orixás também dizem o mesmo: será ano de Ogum, o guerreiro. Portanto, teremos conflitos sim, mas os que trabalharem com afinco conquistarão seus objetivos... ou seja, o Carneiro Chinês avisou: pra ser um bom ano, é razão sobre emoção!

A Pantone definiu a cor Marsala (nº 18-1438, da cidade siciliana e do vinho) e a Coral escolhe o Sombra de Cedro, um laranja acobreado, aparentemente corroborando para o ano avermelhado e quente das emoções.


A numerologia diz que 2015 é um ano 8, um ano de colher o que foi plantado. Parece manter a coerência com as previsões de razão sobre desejo, pois precisamos ter responsabilidade sobre nossas decisões e suas consequências. É o ano que temos que engolir nossas constantes vontades de "dar uma voadora" e partir para algo mais diplomático. É o ano que temos que evitar autoritarismos e partir para algo mais coletivo.

Bom... já não sei o que esperar de 2015, quando números, mitologias e astros são extremamente vagos, abrangentes e, muitas vezes, paradoxais. Cada indivíduo faz o seu próprio presente e, assim, muda as regras do jogo. Por isso, meu conselho é simples: VIVA!