Após ver a Terra quase sem reservas naturais e a humanidade morrendo de fome e de uma praga respiratória, um grupo de astronautas recebe a missão de verificar possíveis planetas para receberem a população mundial, possibilitando a continuação da espécie. Cooper (Matthew McConaughey) é chamado para liderar o grupo e aceita a longeva missão sabendo que provavelmente nunca mais verá sua filha Murph (Mackenzie Foy e Jessica Chastain). Ao lado de Brand (Anne Hathaway), Jenkins (Marlon Sanders) e Doyle (Wes Bentley), ele seguirá em busca de uma nova casa. Com o passar dos anos, sua filha investirá numa própria jornada para também tentar salvar a população do planeta.
Essa é a premissa de Interestelar (Interstellar, 2014), filme de Christopher Nolan, diretor considerado visionário depois de A Origem e da reformulação do Batman. Somos arrebatados por interessantíssimas questões sobre a ação da gravidade sobre o tempo. Temos buracos negros, novos planetas e muito a se pensar sobre o universo e nosso lugar aqui. Mas fica algo no ar... como se não soubéssemos aonde o filme quer chegar. Mas Nolan nos dá um fim. Um final tão interessante e questionador que muito compararam o filme a obra-prima de Kubrick, 2001: Um odisseia no espaço (2001: A space odyssey, 1968).
Só que Nolan que responder as perguntas. Ele não conseguir deixar pontas soltas para que nós meros mortais pensássemos. E aí... sua explicação é ruim. Muito ruim. Usar o tempo como desculpa para uma humanidade evoluída que consegue viver em outras dimensões fez sentido no filme, mas não na realidade. Concorre a vários Oscars técnicos (Direção de Arte, Trilha Sonora, Edição de Som, Mixagem de Som e Efeitos Visuais) e deve levar alguns, mas tirou da gente a liberdade de pensar, filosofar e imaginar, nos dando uma resposta tosca e fraca. Pena. Ficou atrás até de Gravidade, inclusive no design de cartazes.
Um comentário:
e levou os Efeitos Especiais, superando o favorito Planeta dos Macacos: O confronto.
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