sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Dossiê Filipe de Noronha - parte final

E o último dia - infelizmente - chegou...

Mas as aventuras não haviam terminado! A pranchinha submarina FINALMENTE foi confirmada! Explicando: basicamente, é uma prancha de acrílico que você segura enquanto é puxado pelo barco durante 50/60 minutos. Você pode mergulhar, fazer piruetas e curtir o fundo do mar de uma maneira bem diferente. Pelo o que eu entendi, esse passeio originalmente se chamava Plana Sub. Até que começaram a copiar - é claro - e veio o Aqua Sub e - o nome mais simples - pranchinha submarina. No Museu dos Tubarões, você encontra indicações para o Plana Sub original.

Saímos do Porto de Santo Antônio e o barco fica por ali mesmo, da Praia da Biboca até o Morro do Forte de Santo Antônio, próximo ao Rugido do Leão (que tive o prazer de ver novamente). Em determinado momento, somos avisados que vamos passar sobre o navio grego Eleani Stathatos, que naufragou em 1929, impedindo até hoje a chegada de navios maiores a Praia da Biboca.



Mas não pensem que é fácil fotografar ou filmar durante esse passeio. Vejam o que aconteceu comigo:



Eu tava todo me sentindo, quando a câmera escapou da minha mão! Ainda bem que deixei ela presa no meu pulso. Qualquer problema que se tenha durante essa aventura, é só levantar a mão que você é puxado de volta, mesmo que seja só para ajeitar a máscara.
DICA 9: Esteja bem preparado para a pranchinha! De todos os jeitos: amarre bem a sunga ou o biquini, arrume uma boa máscara e malhe os braços, porque você vai precisar MUITO deles! Principalmente, se você for querer filmar/fotografar como eu, já que você precisará se sustentar com apenas um dos braços! Outra coisa: nas fotos acima, você deve ter visto que eu estava usando respirador. Então... se você ficar só na superfície, o respirador é excelente. Mas se você ficar mergulhando, esqueça o respirador e fique só na apnéia. Eu perdi o meu com a força de empuxo do barco e temo que algum golfinho vá comê-lo... E tem mais: a pressão submarina é forte! Seus ouvidos irão doer um pouco quando você mergulhar. Inclusive isso poderá destruir sua câmera mesmo que ela seja à prova d'água... como aconteceu comigo... Também não sei se aconselho fazer esse passeio no mesmo dia que você irá pegar um avião. São duas mudanças de pressão num mesmo dia e sua cabeça vai doer no fim.
Fim de passeio e consegui concluir os principais eventos da ilha. Faltou o forró do Bar do Cachorro (lembram que falei que ia ser uma viagem diurna?) e o Mirante dos Golfinhos. Sobre esse mirante, é preciso acordar BEM cedo, tipo 4h30 da manhã, porque os golfinhos entram na Baía dos Golfinhos a partir das 5h da manhã. Você fica mais de 50 mestros de altura com um binóculo avistando golfinhos... uma média de 500 a 800! Deve ser bem legal... mas acordar tão cedo para ver golfinhos de binóculo? Preferi ver os do barco que estavam BEM perto, mesmo sabendo que os golfinhos que se aproximam do barco são machos adultos que estão desviando a atenção dos turistas para o resto do grupo que está indo para outro lado (isso foi dito pelo especialista na palestra).

Voltei para o hotel, almocei e me preparei pra voltar para a dura realidade. E só uma música vinha a cabeça:


Valeu a pena, ê ê! Valeu a pena, ê ê!

Finalizo dizendo que é um passeio único na vida de uma pessoa. É caro? Sim, mas nem tanto quanto é dito pelo o que você recebe em troca. AN e DN. Viva 2011!


quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Dossiê Filipe de Noronha - parte VI

Foi tanta natureza, tanta tranquilidade até aqui, que acabei tendo uma noite de catarse. Foram sonhos reveladores, abrindo a mente pra muita coisa na minha vida. Surreal. Papo de despertar! AN e DN!

E o dia foi surreal também... mas não por boas razões. Um cruzeiro aportou na ilha e aí... azar dos turistas que não fazem parte do navio! A ilha toda se volta para aqueles que só irão ficar um dia e querem fazer tudo ao mesmo tempo, cheios de grana no bolso. Não há taxi. Passeios ficam com reservas. Restaurantes lotados. Péssimo... mas lembre-se sempre que você está em Noronha.

Bom... eu resolvi passar a manhã na Cacimba do Padre, onde poderia aproveitar a Baía dos Porcos novamente e ainda andar pelas Praias da Quixabinha e do Bode. Pedi para o transfer do hotel me deixar lá e - como não havia taxis - me buscar às 13h. A maré estava baixa e consegui ficar bem perto de um dos Morros Dois Irmãos (talvez o barco tenha passado mais perto, mas a sensação de proximidade é ótima!).

Lembra que eu disse que a Baía dos Porcos, ainda tinha reservado um mistério pra mim? Pois é... o mar estava batido (o tal do swell...), mas a maré baixa me fez ver que tinha um ponto diferente: uma piscina natural protegida por leis ambientais... um grande aquário! ÍMPAR!

Fiquei tonto com isso aí em cima e perdi o maior tempão na Baía dos Porcos. Nem deu pra andar até a Praia do Bode por causa da maré. Acabei ficando nas barraquinhas da Cacimba, aguardando meu retorno... e aguardando... e aguardando... ainda bem que estava aguardando em Fernando de Noronha!

O transfer só me buscou às 15h30! Isso mesmo... 2h30 depois do combinado! E ainda me trouxe uma "excelente" notícia: o passeio de barco vespertino havia sido cancelado novamente! Eu ia ficar sem a pranchinha!!! Não... não... pedi pra marcarem a pranchinha na minha última manhã porque eu não ia sair da ilha sem fazer o passeio que todo mundo recomendou!

Faminto e frustrado, voltei ao hotel e resolvi almoçar no restaurante do porto, o Mergulhão. E foi a melhor coisa que eu poderia fazer! Um pôr-do-sol esplêndido, pra você lembrar onde você está e esquecer completamente qualquer problema que possa ter acontecido. E ainda estava cheio de gente bonita (como eu, é claro!)! Nota 10!

O fim da minha última noite foi mais social, com um drink no Flamboyant e um japonesinho no Arte & Sabor. Mas uma chuvinha apareceu pra lembrar que aquele dia tinha tido seus percalços. Tá... sem problemas... eu estava em Noronha!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Dossiê Filipe de Noronha - parte V

Cheguei no quinto dia de viagem sem uma mordida de mosquito e sem ardência solar... perfeito! E foi um dia ótimo, de descanso mesmo. Fui para a Praia do Boldró e lá curti a manhã toda com as minhas viagens, as minhas leituras e Djavan tocando sempre! Aliás... leia esse post ouvindo Passou:



Vi um coitado de um pescador penando pra ajeitar a rede, enquanto era molestado por aves de vários tipos. Sempre que ele ia ao mar jogar a rede, as aves atacavam suas iscas.
DICA 6: Cuidado, aves adoram um brilho! Se você for tirar fotos de aves, tome algum cuidado com sua máquina (e com seus dedos). O sol reflete nas câmeras prateadas e as aves acham que é o brilho das escamas de uma sardinha ou de alguma isca. Passei por um perrengue quando fui tirar foto delas e olhei pra cima... tinha uma MEGA-GIGA-POWER fragata em cima de mim, prontinha pra levar minha câmera e meus dedos!
Nada mais tranquilizante e belo do que encontrar uma nascente de água doce bem próxima ao mar...



O Boldró ficava relativamente perto do hotel, então, fui e voltei caminhando tranquilamente. O Projeto Golfinho Rotador e o Projeto Tamar são no caminho. Aproveitei para conhecer o local e saber qual seriam as palestras dos próximos dias. Eu não sabia se iria ver palestra nessa noite, porque tinha agendado um passeio de barco vespertino para ver o pôr-do-sol no mar e fazer pranchinha submarina (explico essa aventura depois). Esse passeio era pra ter ocorrido no dia anterior, mas foi cancelado porque estava rolando um swell, ou seja, uma ondulação oceânica que estava agitando o mar. Bom para os surfistas, péssimo para os turistas.
DICA 7: Programe os passeios com antecedência! Se você chegou até aqui e também leu o post anterior, já sabe porque estou falando isso. Mas estou repetindo por outra razão. As pessoas precisam se lembrar que 90% dos passeios em Noronha dependem das condições climáticas e - principalmente - marítimas. Qualquer coisinha no mar, e seu passeio é cancelado num estalo.
Adivinhem, então, o que aconteceu? Cheguei no hotel e meu passeio foi cancelado novamente! Pedi para continuarem tentando e fui descansar um pouco, para poder a proveitar a palestra no Tamar - que era sobre os golfinhos rotadores que vivem na ilha.
DICA 8: Palestra é point! Sério! Parece até que a vida noturna da ilha só começa após as palestras! Você encontra todo mundo que você se acostumou a esbarrar nas praias! A partir das 20h, rola um vídeo sobre o tema da palestra. Às 21h, começa a palestra que dura entre 1h e 1h30.
E foi incrível! Tanto o vídeo quanto a palestra foram com o chefão do Projeto, José Martins. Aprendi muito sobre os golfinhos rotadores e sobre o projeto que existe em Noronha para preservar e estudar esse animal. Você sabia que:
  1. Golfinhos teriam esse nome porque sua respiração parece uma golfada?
  2. Golfinhos já foram chamados de "suínos do mar"?
  3. Fernando de Noronha já foi chamada de Isle de Dauphine?
  4. Golfinhos possuem o melhor sistema de sonar do mundo (ecolocalização)?
  5. Golfinhos são os animais mais velozes do reino marinho?
  6. Golfinhos não dormem, entretanto, entram num estado de letargia braquicárdica, onde dependem somente da visão e ficam subindo e descendo em bando a cada 3 minutos para respirar?
  7. Golfinhos machos possuem um calombo genital e as fêmeas possuem fendas mamárias?
  8. Golfinhos fazem sexo por 10 ou 15 segundos, mas a fêmea copula com vários machos numa mesma vez?
  9. Por essa razão, a sociedade dos golfinhos é matriarcal - sem figura paterna - e todos os machos adultos protegem os filhotes do grupo como se fossem seus próprios filhos?
  10. Golfinhos rotadores são a espécie mais comprida e de focinho mais alongado?
  11. Golfinhos rotadores saltam até 3 metros fora d'água, dando 7 voltas em torno de seu eixo?

Descobri também que a tartaruga verde chega ao meu tamanho quando adulta!

A natureza é foda! Noronha é foda!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Dossiê Filipe de Noronha - parte IV

No meu quarto dia de viagem, eu já estava me considerando realmente um "Filipe de Noronha", um nativo, um residente! Mas a ilha ainda tinha belezas incríveis para me surpreender...

O planejamento do dia era conhecer a Praia da Atalaia no Mar de Fora (fora = lado da África... aliás, por essa razão, a música Mama África não me saiu da cabeça... se quiser ouvir, clique AQUI). Na noite anterior, fiquei sabendo que existe a trilha curta (que vai até a piscina natural e volta) e a trilha longa (que depois segue até o Buraco da Raquel). Apesar de cansativa, todos diziam que a trilha longa era imperdível. Eu tinha agendado a trilha curta, mas pude mudar na hora... e não me arrependi!
DICA 4: A Trilha do Atalaia é um passeio OBRIGATÓRIO, porém complicado. Por ser uma área protegida, é preciso agendar o passeio com alguma antecedência. Portanto, assim que você chegar na ilha, já o marque. O guia precisa avisar ao IBAMA, que irá marcar a hora com ele dependendo da Tábua das Marés. Esse passeio só pode ser feito pela manhã e cada guia só entra com um grupo de seis pessoas no máximo. É proibido ficar em pé na piscina por causa dos corais, então, é imprescindível o uso de colete. Repito: programe-se! Não deixe para fazer de um dia para o outro, porque você pode ficar sem passeio (e isso aconteceu com alguns hóspedes do hotel). E eu estou falando da trilha curta, hein?
O que falar da Atalaia? Nada... vejam as imagens a seguir. A cidade maravilhosa do Rio de Janeiro tem um Dedo de Deus na área serrana. Tenho certeza que a Ilha do Frade na Atalaia é a outra mão de Deus (ou seria da deusa?).


Infelizmente só podemos ficar 30 minutos mergulhando. Mas tudo bem... ainda tínhamos bons quilômetros para andar. Dei a sorte de ir sozinho com o guia do hotel (grande Tubarão!) e fiz a caminhada no meu tempo... digo isso porque é uma caminhada tensa. O início é tranquilo com paisagens de cair o queixo no Mirante da Pedra Alta e no Mirante da Pontinha. Cada parada é um flash! Mas depois chegamos na Enseada das Caieras... e aí... a coisa encrencou!

DICA 5: Vai fazer a Trilha Longa? Então vá de tênis! E tem mais: faça aulas de equilíbrio ou de Pilates antes da viagem. É sério! Ficar andando por quilômetros de pedras vulcânicas soltas é angustiante. A chance de uma torção ou queda sérias é de uns 80%. Em grupos grandes, fica ainda mais complicado. Sugiro paradas no caminho para apreciar a beleza do local e desanuviar a tensão. Ah... e protetor... MUITO protetor!!! Sugiro novamente um boné virado pra trás.
Sorte que o lugar é absolutamente lindo e ainda temos a oportunidade de ver outras piscinas naturais sem regulamentação ambiental, ou seja, podemos mergulhar a vontade. Aliás, numa delas nadei com uma tartaruguinha (!!!):




Paramos para ver a Caverna do Capitão Kid. Pra quem não sabe, a ilha de Fernando de Noronha já foi uma penitenciária! Dizem que nessa caverna existe uma grande jaula com um grande cadeado que só pode ser acessada em marés muito baixas e que os prisioneiros que ali ficavam sempre morriam na maré alta. Eu fiquei mais intrigado com os platôs vulcânicos que esguichavam água pelo mesmo sistema do Rugido do Leão (água entra por baixo e expele o ar por cima):



O árduo e cansativo caminho termina no Buraco da Raquel / Museu dos Tubarões, que já conhecia. Ainda bem que o guia era do hotel e o transfer de lá vinha nos buscar! Cheguei no quarto do hotel e apaguei! Foi a primeira tarde que dormi! Feliz demais, diga-se de passagem...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Dossiê Filipe de Noronha - parte III


Depois de mais uma bela noite de sono, embalada por sonhos de pura beleza noronhense, me dei conta que havia conseguido me desconectar do mundo real/virtual. Já não ficava procurando meu celular, muito menos me preocupando se minha caixa de e-mails iria estar cheia ou meu Facebook explodindo. Melhor impossível!

E aí, peguei meu material de mergulho (só colete e máscara) e fui para o Porto de Santo Antônio fazer o passeio de barco (que também recomendo fazer logo no início). Esse passeio consiste em conhecer as praias do Mar de Dentro (lembram? Dentro = mar voltado pro Brasil.) e as Ilhas Secundárias, garantindo 98% de chances de ver golfinhos rotadores pelo caminho. Leia esse post ao som de Bob Marley, que tocou ininterruptamente no passeio, mas eu juro que não rolou maconha e - dessa vez - eu não viajei (tanto):



O barco começa indo ao norte da ilha, para as sete Ilhas Secundárias: Viuvinha (cheia de fezes de aves, ou guano), Cuscuz (por causa da vegetação), São José (que tem o maior número de aves), Rasa, Sela Gineta (que tem um formato de sela de cavalo), do Meio e Rata (que tem um farol e um monte de rato mesmo). As ilhas Rasa e do Meio são calcárias e é possível ver que o mar está erodindo-as, ou seja, essas duas ilhas irão sumir um dia. As outras são vulcânicas.

Ilhas Viuvinha, São José, Sela Gineta, Rasa e Cuscuz.

Viramos e começamos a nos encaminhar para a parte sul, quando fui surpreendido por um ponto turístico natural que nunca ninguém falou (e nem fala), mas que achei interessantíssimo. No Morro do Forte dos Remédios, existe o chamado Rugido do Leão. Veja o vídeo com direito ao guia pedindo para o "leão" rugir:



O ar entra nas fendas do morro e fica preso por lá. Quando a água bate, ela pressiona o ar, que sai por cima fazendo esse barulhão! Por que ninguém fala sobre isso??? Achei incrível!!!

Bom... as praias vistas são: do Porto, Biboca, Cachorro, do Meio, Conceição, Boldró, do Americano, Bode, Quixabinha, Cacimba do Padre, Baía dos Porcos, Sancho e Baía dos Golfinhos. Falando em golfinhos... quando estávamos na Praia do Meio, fomos alcançados por um grupo de rotadores que acompanhou o movimento do barco! Vi três deles pularem na parte trás e também vi uma mãe com um filhote indo numa direção oposta. Só fui entender esses comportamentos depois, em uma palestra do Projeto Tamar...


O ponto de retorno do passeio é a Ponta da Sapata, a ponta sul da ilha. De longe, diz-se que parece um múmia... meio forçada, é claro. O grande barato desse local - proibido para banho por causa dos golfinhos - é a fenda na falésia chamada de Portão que, em determinados ângulos, parece o mapa da África ou o do Brasil. Eu acho que captei o "ângulo" da África, o mais interessante, afinal, o mar que se vê através é o Mar de Fora, ou seja, o mar da África!


No retorno, uma paradinha para mergulho no Sancho. E mais golfinhos! Tudo isso em uma manhã apenas!

Então... terminado o passeio, pedi para o transfer me deixar na Vila dos Remédios, de onde eu iria para a Praia do Cachorro. Engraçado foi ter visto um cachorro mesmo na escada para a praia, mas não pude ficar porque a praia tem pouca areia e a maré estava subindo. Decidi, então, pegar a trilha para a Praia do Meio e a Praia da Conceição, pois tem um bar que fica exatamente no meio das duas e se chama - óbvio - Bar do Meio.


Passei a tarde sentado no bar, comendo quitutes e curtindo tranquilamente a praia. Na ponta contrária, desta praia fica uma pedra com a imagem de uma santa. Do barco, eu vi e achei que era uma Nossa Senhora da Conceição, já que o nome da praia é esse... mas é, na verdade, uma Iemanjá! Não sei se o sincretismo está correto, mas o que eu sei é que a Rainha do Mar deve estar muito feliz de ficar por ali. Eu sei que eu estava...


PS.: Aqui cabe um detalhe de designer... na volta da Conceição, fui por uma trilha onde passei por trás da tal Pousada Zé Maria que tem um festival gastronômico caríssimo às quartas e sábados. A marca da pousada me lembrou o ator pornô Ron Jeremy... ruim, não?