sexta-feira, 16 de abril de 2010

Como usar bem a gestalt

Quem anda acompanhando os posts sobre cartazes que tenho feito, já deve ter percebido o quanto eu gosto do simples, do minimalista. É por isso que falo hoje sobre o ilustrador isralense Noma Bar (da Dutch Uncle Agency de Londres), que faz uma brincadeira gestaltiana de figura e fundo e consegue resultados pra lá de bons e significativos. Formas simples e cores fortes são o instrumento para Noma dissertar sobre causas sociais, políticas e religiosas com interesse e humor.

Grande parte destes trabalhos fizeram parte de uma exposição em Londres e estão no seu livro "Negative space". Tem uma entrevista dele em inglês aqui.

4 comentários:

Graça disse...

Já não é a primeira vez que em suas postagens você usa o termo "gestalt".
Como leiga, o máximo que sei do assunto é que é uma teoria sobre a forma como os seres humanos percebem as coisas. É isso? É possível explicar melhor até porque fui a uma defesa de tese de Doutorado, na Escola Nacional de Música, e a expressão apareceu o tempo todo? Confesso que saí boiando.

fichagas disse...

basicamente, superficialmente... figura e fundo, ou seja, reveja as imagens considerando esses dois pontos de vista. tem a clássica imagem dos dois perfis humanos que também foram um vaso: http://oqueodesignpodefazer.wordpress.com/2009/12/01/teoria-da-gestalt/

Graça disse...

Até aí tudo bem, mas acontece que era o gestaltismo aplicado à música e quem defendia era uma pianista. Voei!
Você consegue fazer alguma correlação?

Anônimo disse...

Parte do princípio de que o objeto sensível não é apenas um pacote de sensações para o ser humano, pois a percepção está além dos elementos fornecidos pelos orgãos sensoriais. Fundamentam-se nas afirmações de Kant de que os elementos por nós percebidos são organizados de forma a fazerem sentido e não apenas através de associações com o que conhecemos anteriormente.