terça-feira, 16 de março de 2010

Tudo o que você sempre quis saber sobre sexo e as BIC resolveram responder

Tá com dúvidas? Quer explicar pra crianças sem ser vulgar? Então... use canetas BIC e seus derivados!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Besourinhos cantantes


Na semana passada, fui assistir ao musical Beatles num céu de diamantes, no novo teatro do Rio Sul. Sem diálogos ou recurso cênico, o objetivo é você realmente curtir as músicas incríveis que esse quarteto londrino fez na década de 60 através das vozes de 11 atores/cantores.


Algumas vozes são ótimas! Destaco o dueto entre Sabrina Korgut (a mesma do incrível Avenida Q) e Pedro Sol que misturam Let it be e Yesterday. Ah... e destaco também o ator-cantor-percussionista-dançarino-bombril Jonas Hammar... o cara faz de um tudo (pana que na foto lá em cima ele ficou atrás de todo mundo...)!


Falou em musical, falou em? Isso mesmo... é de Charles Möeller e Claudio Botelho. Existe um fio condutor bem tênue com Alice no País das Maravilhas, mas só fica visível quando se lê no cartaz de entrada que existe isso. E - pra falar a verdade - as músicas são o que valem, ou seja, dá pra comprar uma boa coletânea dos Beatles e curtir em casa até furar o CD. No geral, sem cenário, sem figurino, sem texto... só podia ficar um show mais ou menos (porque não dá pra ser um teatro, né?).

Turismo planetário em cartaz

O que vocês acham de conhecer alguns dos famosos planetas da saga Star Wars? Se depender desses cartazes "turísticos" minimalistas criados pelo designer gráfico e ilustrador americano Justin Van Genderen, eu vou!

Foram inspirados nos cartazes para o Ano Internacional da Astronomia (2009).

sexta-feira, 12 de março de 2010

Caras vetorizadas

A indústria cinematográfica é uma das que mais utiliza a mídia cartaz para divulgação (talvez seja a que mais usa, afinal, tem até prêmio sobre isso). Mas, se a gente olhar bem, a criatividade tem ficado para cartazes teasers que vão apresentando o filme, pois os cartazes principais precisam ter os protagonistas que chamam atenção (e dinheiro) para o filme.

Mas será que precisa ser sempre aquela fotinho com a cara de atores e atrizes? Por que não uma ilustração vetorial? É isso que o designer e ilustrador polonês Gabz (ou Grzegorz Domaradzki, mas é melhor o apelido, né?) resolveu fazer com alguns cartazes famosos. Vejam:

Beleza Americana

Melhor impossível

Franco atirador

Desconstruindo Harry

Buffalo 66

Legal, né? Ainda prefiro os minimalistas (como aqueles do Tarantino), mas esses dão um banho nos photoshopados de hoje.

Por um mundo com mais design

Todos aqui estão familiarizados com os clássicos lambe-lambes, certo? Eles são basicamente cartazes de fino papel colado com cola (de polvilho ou de farinha!), geralmente em muros e postes. Há séculos já é usado para a publicidade, divulgação e comunicação (quem nunca viu um lambe-lambe de algum ladrão sendo procurado em filmes de faroeste?) e já está no inconsciente coletivo. No Brasil, são comumente utilizados para divulgação de shows e outros eventos. Mas o lambe-lambe também pode ser considerado uma forma artística de intervenção urbana.

Com design? O nova-iorquino Cardon Webb acha que sim.

Em seu projeto Cardon Copy, ele "sequestra" panfletos e cartazes comuns das ruas - cachorrinhos perdidos, oferta de serviços, apartamento pra dividir etc. - e refaz seu design. Depois de re-pensado, com forte apelo visual e certa criatividade, o cartaz é devolvido pro seu exato lugar de origem. Clique para aumentar:


As maiores críticas são sobre legibilidade. Muita gente acha que os cartazes perdem o lado funcional / informacional para dar um enfoque puramente estético. Em alguns casos, eu até concordo, mas eu bem que adoraria ver isso pelas nossas ruas... (Do Follow the Colours)

Aliás... bem que alguém podia fazer isso com aqueles cartazinhos de "trago seu amor em 3 dias"... hehehehe... mmmmmm... boa idéia, né?

quarta-feira, 10 de março de 2010

S.O.S. Lost!

Esse título de post é por duas razões. Em primeiro, porque acho que a temporada final de Lost ainda está devendo um pouco. Melhorou com algumas tentativas de explicar os números e com o retorno de Claire, mas tá meio arrastado.

A segunda razão é melhor: S.O.S. Malibu (Baywatch) era um seriado norte-americano da década 90 que se tornou a segunda série televisiva mais vista de todos os tempos. A premissa básica: o trabalho de uma equipe de salva-vidas e suas relações interpessoais, com situações normalmente centradas sobre os perigos relacionados com a praia e outras atividades pertinentes para as praias da Califórnia (mais tarde Havaí). A série nos presenteou com inúmeras atrizes peitudas que desfilavam correndo (Pamela Anderson, Carmen Electra, Shauni McClain etc.) e deu a David Hasselhoff o papel de sua vida, o capitão Mitch Buchannon. E aí... depois da abertura retrô, alguém (Sophie) teve a idéia de fazer uma abertura para Lost seguindo a clássica(!) abertura com a clássica(!) música de S.O.S. Malibu. Vejam:


Essa música do Jim Jamison - I'm always here - é show!

terça-feira, 9 de março de 2010

Ê coisa boa...


Pior é que é assim mesmo, né? hehehehe
(Do blog da Ligia Fascioni que viu no Xinelão!)

segunda-feira, 8 de março de 2010

Um aviso bem grande

Terremotos catastróficos no Haiti e no Chile. Tremor fatal na Turquia. Tsunamis constantes pelo Pacífico. Nevascas mortais no Hemifério Norte. Calor infernal no Rio seguido de chuvas alagadoras que já vinham arrasando São Paulo e o Sul do Brasil. Furacões, vulcões, secas...

No filme Jurassic Park, os cientistas se dão conta que alguns dinossauros clonados se tornaram hermafroditas para perpetuarem suas espécies. Sabe qual é a mensagem? A Terra sempre dá um jeito e não pergunta pra gente. Nem se quer considera a gente. Ela só quer saber de equilíbrio e vida.

Já em Matrix, Agente Smith - o vilão - faz um discurso sobre como nós, humanos, somos vírus para a Natureza. Mas, sinceramente? Nós somos piores... afinal, o objetivo do vírus é se reproduzir, é manter sua espécie mesmo que prejudicando outra espécie. Isso está dentro das regras da "Mãe Natureza". É uma relação interespecífica desarmônica, mas o planeta sabe disso, convive com isso e dá conta disso. A morte na Natureza faz parte do um ciclo. E nós? Nós sequestramos crianças no meio de uma crise. Nós queimamos florestas. Nós mentimos pra chegar no poder. Nós inventamos dados para ganhar dinheiro em cima do medo. Nós criamos medo. Nós criamos lixo. Nós criamos vírus. Matamos por nada.

Nós achamos que entendemos e controlamos o mundo, a natureza. Mas é ele/ela quem manda. O aviso está sendo dado.

Para elas

Não só uma, mas logo um campo inteiro das flores mais alegres e energizantes que eu conheço.

sexta-feira, 5 de março de 2010

"Depoimento de um usuário", por Fabio Lopez

(...)
Eu comecei a usar ainda na faculdade, por que todo mundo tava usando e era legal. No início era só um degradê de leve, uma sombrinha... mas aí eu descobri os tutoriais de volume e os efeitos de distorção. Nossa! Na época eu fiquei encantado. Me achava o máximo e sonhava que um dia seria o próprio Hans Donner. Ter o plugin que quisesse no meu PC, essas coisas... mas aí com o passar do tempo, algo estranho aconteceu. Vi meus amigos mudando pro Illustrator, um por um... eles passaram a se vestir de maneira diferente e falavam de um jeito engraçado também: place, pdf, layer... Eu fiquei curioso e cheguei a tentar esse programa, algumas vezes. Mas não conseguia mais viver sem os efeitos de perspectiva - e não achava isso fácil por lá, sabe? percebia que o Corel estava afetando meu trabalho, que estava me fazendo mal... mas não conseguia parar. :( E aí cometi um erro: senti que precisava de novidades mais pesadas, pois os templates já não faziam mais efeito na minha retina. Comecei a misturar distorções com transparência, esticava letras e fazia sombras com formas de pincelada. Isso me fez muito bem por um tempo: sentia que podia fazer um abadá de olhos fechados! mas não durou muito... Logo em seguida, quando passei a aplicar o texto em curva, meus amigos começaram a se afastar de mim. Até os professores me discriminavam na faculdade, por que eu não usava Adobe. Fodam-se, invejosos recalcados! Procurei novos amigos, mas eles também só se aproximavam para converter arquivos. Sabia que por trás todos riam de mim... entrei em depressão. Fiquei mal e parei até mesmo de comprar versões atualizadas do programa. Meus arquivos começaram a não abrir e bateu o desespero. Perdi os meus cliparts favoritos e conheci o fundo do poço. Nessa época meus pais tentaram me ajudar, e me internaram numa pós-graduação em design... Escutei um monte de histórias da Bauhaus e do modernismo - mas porra! Esses viados só usavam cores chapadas e texto alinhado! O professor falava de grid, gestalt, tipografia... mas eu fugi. Renegado pela sociedade, perambulei na sarjeta do design por meses. Trocava logomarca por dinheiro e me humilhava por uma filipeta qualquer. Arrumei alguns empregos, mas não ficava por muito tempo. Senti que precisava de ajuda, ou acabaria numa gráfica rápida. Um dia, enquanto colava algum trabalho no poste, vi um anúncio da Coréu Anônimos... era bonito, com letras em 3 dimensões. Anotei o endereço e fui no mesmo dia. Que lugar incrível! Havia mensagens positivas por toda parede, como se eu estivesse dentro de um arquivo de Power Point. Eles usavam letras que eram felizes que nem eu, e cores, cores e mais cores - toda a magia do arco-íris. Eu me senti em casa... Um sujeito gordinho de jeans e camiseta preta se aproximou - Marlon, era seu nome. Fui apresentado ao grupo e ouvi histórias de gente como eu: usuários de Corel Draw em recuperação. Aos poucos estou me reintegrando a sociedade do design, e um dia terei um computador branco - eu sei. Por enquanto estou aprendendo a me virar sem os efeitos. Estou limpo há 25 dias, 8 horas e 45 minutos.

Muito obrigado.
Fabio Lopez

Bom, né? Original AQUI.

Mas lamento informar que, apesar de não sofrer esse vício intenso, sou daqueles que acreditam que a droga do Corel tem "utilidades medicinais"! Meu nome é Filipe Chagas, e eu uso Corel há 18 anos! HAHAHAHA

quarta-feira, 3 de março de 2010

A(À) sombra da(dá) arte

Kumi Yamashita é uma artista japonesa que escolheu uma plataforma de expressão bem interessante: a sombra de composições imprevisíveis. Com letras, blocos, metais, papéis colocados na parede e - principalmente - a iluminação correta, Kumi cria silhuetas inacreditáveis. Apreciem.

PS.: O título deste post é uma brincadeira. Entre parênteses estão possibilidades de troca que mudam sua leitura.

100 dias para a Copa em dia rubro-negro

Meu fanatismo por futebol não iria me deixar passar em branco essa contagem regressiva para o maior evento de futebol do planeta! Mas, além disso, hoje é aniversário do ídolo Zico, que, mesmo sem ter sido campeão mundial com a camisa do Brasil, o Galinho foi chamado de “gênio da seleção e rei do Mengão” em entrevista publicada no site da Fifa. Cliquem AQUI para entender o que é a emoção de um fã ao lado desse ídolo máximo do futebol.

Quem tiver tempo, dá uma olhada nesse vídeo pra entender a "instituição" Zico:


Parabéns, Zico! Que 2010 seja um ano excelente e que você possa comemorar o Tetra do Mengão no Carioca, o Hepta no Brasileiro (Bi direto), o Bi do Mengão na Liberta e no Mundial. Esse é o desejo sincero de todos os torcedores do Flamengo (e de alguns outros enrustidos).

terça-feira, 2 de março de 2010

Lost retrô

Com toda essa onda de viagem no tempo de Lost, achei muito legal essa brincadeira de pensar um teaser para o seriado como se ele estivesse sendo feito em 1967!



Legal! Veio do Vida Ordinária. E hoje tem mais um episódio... espero que melhore.

Sinta-me para me curar!

Olha que interessante esse cartaz: para seu projeto Save the Amazon, a estudante inglesa de design Kimberley Chan utilizou tinta termosensível! Com o slogan Feel me to heal me, ou seja, "Sinta-me para me curar", é preciso passar a mão para poder ver o verde!


Incrível! Não só o projeto, mas a mensagem também!
(Do Follow the Colours)