Hoje eu tô numa onda de propaganda. Mas agora de uma propaganda de forte cunho social: sobre violência doméstica. Ao longo dos anos, diversas ações foram tomadas para impedir - ou ao menos diminuir - esses atos. Os cartazes premiados a seguir são pra fazer refletir... pra chocar mesmo.
O mais importante é que a gente entenda e reconheça que a violência doméstica pode acontecer a qualquer um, independentemente de idade, sexo, raça, sexualidade, riqueza ou geografia. Esse problema é muitas vezes "esquecido", negado. E as mulheres são as que mais sofrem: 25% das mulheres em todo o mundo sofrem / sofreram abusos de pessoas próximas. Lembrem-se também que violência e abuso podem ser verbais.
Cara... eu gosto muito da Whoopi Goldberg, ou Caryn Elaine Johnson, nascida em Nova York em 1955. Desde o Salve-me quem puder! (Jumpin' Jack Flash, 1986), fiquei arrebatado pelas expressões cômicas da artista. Depois que vi A cor púrpura (The color purple, 1985), então, tive certeza de seu talento: é disparado um dos melhores filmes que já vi na vida. E ainda veio o Oscar por Ghost (1990) e os incríveis musicais de Mudança de Hábito (Sister act, 1992 e 1993).
Mas agora quero mostrar sua versatilidade através de propagandas para incontinência urinária! Isso mesmo... ela é a estrela de anúncios para xixi nas calças! Com muito bom humor, Whoopi revela que uma em cada três mulheres sofre ou vai sofrer de incontinência urinária. A campanha 1 in 3 Like Me, da Kimberly-Clark, promove o absorvente íntimo Poise. Por enquanto, os filmes publicitários, dirigidos por Timothy White, estão rodando somente na web, com Whoopi interpretando versões cômicas – e molhadas – de mulheres históricas!
Por favor... atenção às expressões faciais... aos sotaques... às perucas loiras e figurinos... e às onomatopéias que ela cria para o ato em si! HILÁRIO!
MONALISA:
Whoopi revela que o risinho da Mona Lisa se deve às palhaçadas que Leonardo DaVinci fazia enquanto ela posava! De tanto prender o riso, a Gioconda acabou se urinando toda! E assim teria permanecido, por preguiça de trocar de roupa... afinal, as mulheres usavam camadas e mais camadas de saias na época!
LADY GODIVA:
Whoopi confessa: Lady Godiva cavalgava nua para se secar! Mas com tanto cabelo loiro que botaram nela dava até pra pensar em outro método, não?
HELENA DE TRÓIA:
Frotas de navios atrás de Helena de Tróia? Whoopi diz que é por causa de seu probleminha aquoso.
EVA:
Ao lado de um tímido Adão há 6 dias no Paraíso, Whoopi conta que Eva se assustou com a cobra e acabou se molhando toda! E sem outras mulheres para ajudá-la, como ela iria conseguir ajuda?
ESTÁTUA DA LIBERDADE:
Como a modelo francesa da Estátua da Liberdade americana, Whoopi diz que não sabia que ia ter que ficar posando por tanto tempo e acaba fazendo um "pipi in my pants"! Então vocês acham que a cara da estátua é de liberdade? Não, não!
JOANA D'ARC:
Se vocês acham que foi fácil queimar Joana D'Arc, vocês estão redondamente enganados! Cada vez que o fogo se aproximava dela, ela pfffffffff! Tudo pela honra da França!
CLEÓPATRA:
Cansada de se molhar nas festas por anos seguidos, Whoopi finalmente revela que com Poise ela pode namorar Marco Antônio, caminhar ao redor das pirâmides...
Como é possível temê-los ou odiá-los? Impossível! Melhor uso de tecnologia ever!
Com música de Joey Serlin (do The Watchmen), esse comercial da Pedigree foi feito pela TBWA canadense (produção da Imported Artists Film Company) em slow motion com uma câmera Phanton de alta definição que dispara 1000 fotogramas por segundo! O movimento dos pêlos fica absolutamente impressionante! E olhar daquele boxer? E as expressões de satisfação? Uau!
Depois do incrível filme Ilha do Medo que falei ontem, descobri que, em uma entrevista a Revista GQ, o diretor Martin Scorcese disse que cartazes fazem mais do que empurrar bilhetes; eles também possuem um nível mais profundo de concepção que vende romance, mistério...
Para mim, e para qualquer um que tenha crescido antes de uma certa época — alguma coisa em torno dos anos 1980, eu diria — os cartazes eram uma peça-chave da experiência de ir ao cinema. Você andava pelo lobby, olhava o cartaz, normalmente acompanhados de cartões, e frequentemente de stills e linguagem promocional, do filme que você estava para ver e de outro que entraria em cartaz em seguida. Você guarda e absorve a imagem no olho da sua mente. Parte da excitação, naquela época, era assistir ao tal filme e compará-lo com o filme imaginário que você criou durante os poucos segundos que olhou para o cartaz".
Gênio, não? Em um livro, ele selecionou seus 10 cartazes preferidos da clássica Hollywood, quando o cartaz era representativo de uma época. Vejam:
Private Detective 62 (1933), Perseguição implacável (1942), Maridos cegos (1919) e Levada da breca (1938)
Assim caminha a humanidade (1956) e Órfãs da tempestade (1922)
Daphne and the pirate (1916), Gilda (1946), Diário de uma pecadora (1929) e Paixão dos fortes (1946)
Há muito tempo eu não ia ao cinema e saía com dor no pescoço por uma boa causa... era sempre porque o filme era longo e chato demais ou a cadeira era péssima. Ilha do Medo (Shutter Island) foi a razão da dor.
Caraca... o filme é até longo... mas é longo de tensão pura! Até o final ficava a dúvida do que realmente estava acontecendo. Excelente! E o medo do título não é por criaturas estranhas ou situações sobrenaturais... é um thriller psicológico de dar dor no pescoço MESMO! São muitas reviravoltas... uma hora você acha uma coisa, depois você acha que descobriu o fim do filme e aí você fica na dúvida... incrível. Só a natureza humana é capaz de fazer isso e dar uma realidade a história.
Não sou fã de Leonardo DiCaprio e não acho que sua atuação foi memorável. Aliás... nenhuma atuação chama a atenção. Ele faz um policial federal que investiga uma ilha onde funciona um presídio especial para criminosos com graves problemas psiquiátricos, e fica desconfiado de que ali os prisioneiros são submetidos a experiências científicas semelhantes aos horrores cometidos pelos nazistas nos campos de concentração. Mas quem leva tudo mesmo é Martin Scorcese e sua equipe. Direção, edição, roteiro, fotografia... tudo de alto nível. E parece que a idéia era homenagear os clássicos filmes B do gênero... mas foi um B+, bem maiúsculo! Como disse meu colega Otávio, do blog Hollywoodiano:
A trama, sinceramente, é o que menos importa em Ilha do Medo. O desfecho, menos ainda. É a viagem que vale cada centavo do ingresso. (...) Quando Ilha do Medo acaba, não temos referência suficiente para julgar com certeza a sua conclusão, que pode ou não ser verdadeira. É desconcertante.
E fica a frase instigante do final: é melhor viver como um monstro ou morrer como um homem bom?
Como diz Adriana Calcanhoto: "Cariocas não gostam de dias nublados". O verão começou infernal e acabou choroso. Realmente foram "as águas de março fechando o verão". Só espero que a frase continue e que venham "promessas de vida" no coração de todos! Amén!
Gandhi (Gandhi), O retorno da Pantera Cor-de-rosa (The return of Pink Panther) e Gremlins (Gremlins)
Operação Dragão (Enter the Dragon), Flipper (Flipper - 1985) e Atração Fatal (Fatal Attraction)
Touro indomável (Raging Bull), Willow - Na terra da magia (Willow), Crocodilo Dundee 2 (Crocodilo Dundee II) e A história sem fim (The neverending story)
De olhos bem fechados (Eyes wide shut), O Império contra-atraca (The Empire strikes back) e Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark)
Alien - O oitavo passageiro (Alien), O bebê de Rosemary (Rosemary's baby) e A mosca (The fly)
A brief history of pretty much everything é uma animação feita em um caderno com algumas canetas bic e muito... mas MUITO tempo!
Jamie Bell usou 3 semanas de trabalho para desenhar em mais de 2100 folhas de caderno para esse projeto final de seu curso de artes! A música é o cancan francês de Jacques Offenbach, e tá fazendo tanto sucesso que já virou até camisa! Ele ainda promete mais loucuras como essa, pois "fundou" o Displeased Eskimo, um bureau de ilustração.
A NASA adora tirar fotos lindíssimas que mostram a nossa insignificância, né? Fiquei impressionado com duas recentes que saíram por aí...
No início de março, conseguiram o primeiro registro da Nebulosa do Caranguejo, resultado de uma explosão estelar, de uma supernova! Em seu centro existe uma pulsar, uma estrela de nêutrons com massa semelhante a do Sol, mas com o tamanho de uma cidade pequena!
E ontem, o telescópio Splitzer capturou a imagem de um "jovem" buraco negro (na verdade, deve ter aproximadamente 1 bilhão de anos!). Parece fotomontagem! Não é a toa que esses fenômenos cósmicos são cheios de mitos!